Espaço

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Lusitano89

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Re: Espaço
« Responder #315 em: Fevereiro 03, 2013, 03:25:43 pm »
'Curiosity' vai perfurar o solo de Marte nos próximos dias


A sonda 'Curiosity', da NASA, usou o sistema de perfuração pela primeira vez e deverá furar o solo de Marte nos próximos dias, disse à agência Lusa a gestora da missão, Jennifer Trosper.

Em entrevista telefónica, a responsável disse que na quinta-feira o 'rover' experimentou pela primeira vez "fazer uns toques, com um pouco de percussão, para perceber as propriedades da rocha".

Apesar de sondas anteriores terem já raspado a superfície de Marte, a 'Curiosity' é a primeira com capacidade de perfurar o solo e recolher um pedaço do interior da rocha, o que deverá fornecer uma amostra livre de qualquer alteração provocada pelo clima ou pela radiação.

A equipa da agência espacial norte-americana que controla a 'Curiosity' tem estado a preparar-se para a sua primeira perfuração e, depois da primeira utilização do equipamento, haverá "mais algumas atividades de caracterização" para garantir que tanto a rocha como a broca se comportam como esperado.

"Dentro de dois ou três dias vamos perfurar", disse a especialista em astronáutica, explicando que a amostra recolhida na perfuração entra para um compartimento na broca que a processa e depois a entrega aos instrumentos de análise química e orgânica.

"Com sorte conseguimos recolher seis porções para entregar aos instrumentos de análise. É aí que achamos que vamos recolher uma série de dados interessantes sobre a composição da rocha", disse a cientista.

Desde que aterrou na enorme cratera Gale, no solo de Marte, a 6 de agosto, a 'Curiosity' já percorreu cerca de 700 metros e encontra-se agora numa pequena depressão chamada Yellowknife Bay.

Esta zona, disse Trosper, "foi afetada por água, tem componentes geológicos distintos" e por isso foi escolhida para a primeira perfuração.

O local escolhido para o primeiro furo - ao qual a equipa deu o nome de John Klein em homenagem a um recém-falecido engenheiro da NASA que trabalhou no projeto - é uma rocha sedimentar de grão muito fino, que apresenta veios do que parece ser sulfato de cálcio.

Estes veios, disse Trosper, indicam a presença de água no passado.

A missão da 'Curiosity' é tentar determinar se a cratera de Gale terá tido alguma vez ambientes capazes de suportar vida bacteriana e perceber a composição da rocha é crítico para essa investigação, já que os depósitos na cratera terão em si o registo geoquímico das condições em que se formaram.

Lusa
 

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HSMW

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Re: Espaço
« Responder #316 em: Fevereiro 03, 2013, 05:47:10 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Lusitano89

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Re: Espaço
« Responder #317 em: Fevereiro 04, 2013, 01:20:59 pm »
"Curiosity" perfurou pela primeira vez solo de Marte


O Curiosity, sonda da NASA que pretende descobrir se poderá existir vida em Marte, usou pela primeira vez o seu sistema de perfuração. A ferramenta martelou no solo do planeta vermelho, numa laje lisa de rocha e no local conhecido por ter sido a sua primeira casa marciana, a cratera Gale.

Apesar de alguns robôs anteriores terem conseguido limpar a superfície das rochas, o Curiosity é o primeiro a ter capacidade de perfurá-las. De acordo com a BBC, os engenheiros da NASA primaram por uma abordagem "passo-a-passo" do processo, verificando a todo o tempo que tanto a broca como a rocha estão a "comportar-se" como esperado.

"Tudo está a correr bem até agora e estamos a fazer ótimos progressos nos primeiros passos", disse um dos cientistas responsáveis pela sonda, o professor John Grotzinger. "A rocha parece macia, o que é encorajador", acrescentou ainda o cientista, em declarações à BBC News.

A missão da sonda é tentar determinar se a cratera de Gale já teve, no passado, um ambiente capaz de suportar vida bacteriana. Os detalhes da composição de rochas são críticos para a investigação já que os depósitos da cratera podem conter um registo geoquímico das condições sobre os quais se formaram.

A BBC têm ainda disponível um slideshow interativo onde é possível "explorar o Planeta Vermelho com o robôt da NASA".

DN
 

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Re: Espaço
« Responder #318 em: Fevereiro 04, 2013, 05:00:36 pm »
Ahmadinejad quer ser o "primeiro iraniano no espaço"


O presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad disse hoje estar pronto para "ser o primeiro homem iraniano enviado ao espaço" aos estudiosos do ambicioso programa espacial do seu país, que pretende realizar um voo espacial com tripulação humana em 2020.

"A nossa juventude está determinada porque nos próximos quatro ou cinco anos enviaremos um homem ao espaço e tenho certeza que isso vai acontecer. Estou pronto para ser o primeiro iraniano a ser sacrificado pelos cientistas do meu país e a ir para o espaço, embora eu saiba que há um grande número de candidatos", brincou durante uma cerimónia hoje, em Teerão, em que foi divulgada a fabricação de dois novos satélites iranianos, segundo a agência de notícias IRNA.

O Irão, que no final de janeiro disse ter realizado um voo sub-orbital de uma cápsula contendo um pequeno macaco, quer enviar um homem ao espaço em 2020. No evento de hoje, Ahmadinejad participou da apresentação de dois pequenos satélites, 'Nahid' e 'Zohreh'.

'Nahid', um satélite de observação por câmaras equipado com painéis solares, deve ser colocado em órbita a entre 250 e 370 quilómetros de altitude, algo já feito pelos iranianos três vezes antes de 2009. Já o 'Zohreh' é um satélite geoestacionário de comunicações que deve ser colocado a uma altitude de 36 mil quilómetros, algo que o Irão ainda não tinha realizado. Nenhuma data de lançamento ainda foi revelada.

As grandes potências ocidentais e Israel estão preocupados com o programa espacial iraniano, suspeito de ter como objetivo desenvolver mísseis capazes de transportar uma potencial arma nuclear.

O Irão sempre afirmou que o seu programa espacial é pacífico e também que não tem a intenção de adquirir armas nucleares, o que também levanta suspeitas da comunidade internacional.

DN
 

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Lusitano89

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Re: Espaço
« Responder #319 em: Fevereiro 08, 2013, 10:57:11 am »
Experiência no espaço desvenda segredos do sistema imunitário


A comparação entre células do sistema imunitário – umas sujeitas a gravidade e outras expostas apenas a microgravidade – permitiu perceber por que razão os astronautas, em missão, estão mais sujeitos a infecções do que as pessoas saudáveis a viver na Terra. A vida no espaço enfraquece o sistema imunitário dos astronautas, mas esta descoberta pode fornecer pistas sobre a forma de detectar doenças na Terra, ainda antes dos sintomas surgirem.
 
Em 2006, o astronauta da Agência Espacial Europeia (ESA) Thomas Reiter fez uma experiência no incubador espacial Kubik, a bordo da Estação Espacial Internacional. Uma amostra de células imunitárias humanas andou a vaguear em microgravidade e outra amostra foi mantida na centrifugadora para simular a gravidade. As células foram preservadas de forma a serem analisadas depois na Terra. E verificou-se que as que foram centrifugadas se mantiveram de boa saúde, o que não acontecia às que passavam pela experiência da microgravidade.
 
Comparando as amostras, os investigadores perceberam que um transmissor específico das células imunitárias, a via Rel/NF, deixa de funcionar em ausência de gravidade.
 
“Normalmente, quando o nosso corpo sente uma invasão, ocorre uma cascata de reacções que são controladas pela informação dos nossos genes, numa espécie de livro de instruções”, explica Isabelle Walther, investigadora sedeada em Zurique, na Suíça. “Descobrir a função de cada gene é como procurar a chave certa para o buraco da fechadura, sem ter encontrado ainda o buraco da fechadura”, continuou.
 
Estudar as células que voaram na ISS está a permitir aos investigadores descobrir a forma como o nosso sistema imunitário funciona. A comparação das amostras está a mostrar-lhes onde procurar para descobrir que genes controlam as nossas células imunitárias e a reacção destas às doenças.
 
Um melhor controlo da doença
 
Esta linha de investigação ajudou a perceber que travar os genes que activam o nosso sistema imunitário poderia aliviar os sintomas em pessoas que sofrem de doenças auto-imunes como a artrite reumatóide. A indústria farmacêutica poderia encontrar os genes que necessitam de ser activados para combater doenças específicas e desenvolver anticorpos à medida.
 
Segundo Millie Hughes-Fulford, astronauta da NASA e investigador, “se imaginarmos o nosso sistema imunitário a responder às doenças como uma queda de água, até agora temos estado a lutar a doença no fim da queda de água. No futuro poderemos actuar ao nível das gotas de chuva ainda antes de estas atingirem a queda de água. Vivemos tempos muito excitantes”.
 
Ciência Hoje
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Espaço
« Responder #320 em: Fevereiro 15, 2013, 02:49:02 pm »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Espaço
« Responder #321 em: Fevereiro 15, 2013, 03:00:13 pm »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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TOMSK

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Re: Espaço
« Responder #322 em: Fevereiro 15, 2013, 04:28:39 pm »
O estrondo que se ouve é de facto o sonic boom ou é ele a embater com a terra?
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Espaço
« Responder #323 em: Fevereiro 15, 2013, 05:20:55 pm »
Explosão aérea, no principio do séc. 20 aconteceu algo muito semelhante no mesmo país.

 :shock:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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chaimites

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Re: Espaço
« Responder #324 em: Fevereiro 15, 2013, 09:17:43 pm »
Basicamente o objecto ao entrar na atmosfera terreste sofre uma desacelaração brusca! a energia é tanta que ele explode e parte-se em bocados mais pequenos! (ainda bem) :roll:
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Espaço
« Responder #325 em: Fevereiro 16, 2013, 06:32:19 pm »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Lusitano89

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Re: Espaço
« Responder #326 em: Fevereiro 17, 2013, 07:27:53 pm »
Meteorito que caiu na Rússia era 30 vezes mais potente que a bomba de Hiroshima


O meteorito que anteontem caiu nos Montes Urais, na Rússia, tinha 17 metros de largura, pesava dez mil toneladas e libertou mais energia que a bomba de Hiroshima, segundo cálculos da NASA.
 
Na altura em que entrou na atmosfera, e explodiu, libertou cerca de 500 quilotoneladas, trinta vezes mais que a bomba atómica de lançada sobre Hiroshima em 1945.
 
"Um evento desta magnitude acontece em média uma vez por século", disse Paul Chodas, cientista da agência espacial americana.
 
A comunidade científica está também a tentar calcular quanto tempo terá levado para o meteorito explodir. O cientista Peter Brown, da Universidade de Western Ontario, no Canadá, afirma que tudo terá acontecido em 32,5 segundos.

Expresso
 

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Re: Espaço
« Responder #327 em: Fevereiro 18, 2013, 01:30:43 pm »
Cientistas descobrem fragmentos do meteorito nos Urais




Cientistas russos informaram hoje terem descoberto fragmentos do meteorito que se desintegrou junto à localidade de Tcheliabinsk, causando uma onda de choque que provocou mais de mil feridos na sexta-feira nos Urais.

O Governo russo indicou no domingo ter terminado as buscas, depois de mergulhadores terem procurado durante todo o dia um dos fragmentos do meteorito num lago da região, Tchebarkoul, onde aquele alegadamente caiu.

Cientistas da Universidade dos Urais, enviados ao local, alegaram terem descoberto cerca de 50 fragmentos perto do lago.

Em comunicado da Universidade, o líder da expedição, Viktor Grokhovski, explica que o fragmento pertence a um meteorito condrito e é formado por 10 % de ferro, salientando que o meteorito deverá ser batizado como "meteorito de Tcherbakoul".

"O facto de termos encontrado estes fragmentos significa que o principal fragmento está no lago", disse Grokhovski, citado pela Interfax.

Um meteorito, que os cientistas russos acreditam que pesava dezenas de toneladas, desintegrou-se na sexta-feira nas imediações da localidade de Tcheliabinsk, com mais de um milhão de habitantes.

Os fragmentos caíram na Terra sob a forma de bolas de fogo seguidas por colunas de fumo, acompanhadas por violentas explosões e uma luz ofuscante, causando o pânico entre a população.

Cerca de mil pessoas ficaram feridas, a maioria de forma ligeira.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #328 em: Fevereiro 18, 2013, 08:55:33 pm »
NASA quer desenvolver sistemas de alerta de corpos celestes mais eficazes


A NASA, universidades e grupos privados norte-americanos estão a mobilizar meios para desenvolver sistemas de alerta capazes de detetar com antecedência o avanço de corpos celestes potencialmente devastadores, como o meteorito que caiu na Rússia.
 
“O programa da NASA [agência espacial norte-americana] está concentrado há vários anos na deteção de pequenos asteróides e têm sido feitos progressos”, afirmou Lindsey Johnson, responsável pelo programa "Near-Earth Object Program Office" (NEOO), citado pela agência francesa AFP.
 
Segundo o responsável, “há dez anos não era possível detetar o 2012 DA14”, o asteróide de 45 metros de diâmetro que, na sexta-feira passada, passou a apenas 27.860 quilómetros de distância da Terra.
 
Lindsey Johnson recordou que estes corpos são numerosos nas imediações do planeta Terra – cerca de 500.000, e difíceis de detetar devido às suas pequenas dimensões.
Sobre o meteorito que caiu, também na sexta-feira, na região dos montes Urais, na Rússia, outro responsável pelo programa NEOO, Paul Chodas, recordou que este tipo de fenómeno continua a ser raro.
 
“Um incidente desta magnitude ocorre em média uma vez em cada 100 anos”, sublinhou Chodas.
 
A NASA estima que antes de entrar na atmosfera sobre o território russo, o asteróide media 17 metros de diâmetro com uma massa de 10 toneladas.
 
O impacto dos fragmentos do meteorito, que acabaria por provocar mais de mil feridos, produziu uma explosão correspondente a cerca de 500.000 toneladas de TNT (trinitrotolueno).
 
Atualmente, o programa NEOO deteta e acompanha asteróides e cometas que circulam perto da Terra com a ajuda de telescópios terrestres e orbitais. Os cientistas calculam a massa destes corpos celestes e a respetiva órbita para determinar se representam um perigo.
 
O programa da agência espacial norte-americano conta com vários elementos, como por exemplo o rádio telescópico Arecibo, localizado no Porto Rico, que consegue através de uma antena de 305 metros de diâmetro detetar asteróides suficientemente grandes.
 
Apesar do contexto de contenção orçamental, a NASA quer desenvolver outros sistemas capazes de detetar especificamente pequenos corpos celestes.
 
A agência espacial norte-americana canalizou cinco milhões de dólares (3,7 milhões de euros) para um projeto da universidade do Hawai, intitulado Atlas (Asteroid Terrestrial-Impact Alert System), que vai conseguir detetar corpos celestes com 45 metros de diâmetro uma semana antes de um eventual impacto sobre a Terra.
 
Para asteróides com 150 metros de diâmetro, este sistema, que estará a funcionar em finais de 2015, conseguirá acionar um alerta com três semanas de antecedência.
 
Mas os esforços da NASA nesta área são considerados como insuficientes por vários cientistas e antigos astronautas da agência espacial norte-americana que lançaram, em 2012, um projeto que pretende financiar, construir e lançar o primeiro telescópio espacial privado para monitorizar asteróides e “proteger a humanidade”.
 
A fundação B612 pretende reunir cerca de 450 milhões de dólares para construir e ativar um telescópio espacial que estará em órbita em redor do Sol, a cerca de 273 milhões de quilómetros da Terra, para descobrir corpos celestes ainda não identificados.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #329 em: Fevereiro 19, 2013, 07:50:19 pm »
Curiosity da NASA prepara-se para «digerir» amostra de solo marciano


O robô Curiosity rover, da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), está a preparar-se para digerir uma amostra do solo de Marte a fim de proceder a uma análise científica. Este processo deverá ocorrer «muito em breve», segundo John Grotzinger, cientista chefe da missão.

A sonda, que está a investigar uma cratera profunda no «planeta vermelho», perfurou o que parece ser uma rocha sedimentar de textura fina (mudstone), segundo a BBC.
 
Uma porção dos pós cinzentos produzidos neste processo deverá já estar na haste na ferramenta, e vai ser movida para o laboratório de bordo para análises.
 
«Temos primeiro que confirmar que o pó subiu no sistema de perfuração», explicou Grotzinger.
 
«A partir daí, entrará numa parte chamada montagem de perfuração, que é mais ou menos do tamanho de um disco de hóquei. É aí que a amostra é doseada antes de passar por uma série de tubos que a levam um passador».
 
Partículas que medem não mais de 150 microns (um milionésimo de metro) serão transportadas para os dois laboratórios na «barriga» do rover, o «Chemin» e o «Sam».
 
O robô da NASA tem estado a procurar vestígios para apurar se o planeta já teve condições para suportar vida microscópica, há milhares de milhões de anos. Os laboratórios vão fazer uma análise mineralógica de composição do solo para tentar identificar alguns indícios de carbono.
 
De momento, o rover está a investigar uma série depósitos por camadas a cerca de meio quilómetro do seu ponto de aterragem, onde chegou em Agosto, no chão da Cratera equatorial «Gale».
 
Até agora, já descobriu numerosas espécies de rochas que estiveram depositadas em água, ou que sofreram alterações pela H2O.
 
Recorde-se que a água é um dos pré-requisitos para a vida tal como a conhecemos na Terra.

Lusa