Notícias em Geral

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #705 em: Setembro 25, 2012, 03:57:43 pm »
Portugal é o 19.º país com melhor reputação do mundo


O Canadá é o país com melhor reputação no mundo, indicam os resultados de um estudo hoje divulgado pelo Reputation Institute que determina os atributos que conduzem a opinião pública a apoiar mais um país do que outro. Portugal, aponta o trabalho, encontra-se no 19.º posto, igual posição que tinha no ano passado.
O estudo incorpora 50 países e integra a visão de um painel 'online' composto por 36 mil pessoas oriundas dos países do G8 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá).

Confiança, admiração, respeito, e afinidade são alguns dos critérios do estudo.

Austrália, Suíça e Suécia são outros dos países em destaque, nomeadamente «pela sua estabilidade, democracias fortes, PIB [Produto Interno Bruto] elevado e infra-estruturas sociais sólidas».

«Para além de manter a posição de liderança, o Canadá melhorou também a sua pontuação em três pontos. Este incremento não se observa na generalidade dos países que integram o Top 10 do 'ranking' [avaliação]», aponta Pedro Tavares, CEO da OnStrategy, que representa o Reputation Institute em Portugal.

Lusa
 

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miguelbud

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Re: Notícias em Geral
« Responder #706 em: Outubro 08, 2012, 01:24:30 pm »
In Público
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Serão caravelas? Galeões? Há velhos navios enterrados sob a Av. 24 de Julho

Vestígios de dois navios do séc. XVII foram descobertos pelos arqueólogos que estão a acompanhar as obras destinadas à construção da sede da EDP na Av. 24 de Julho, em Lisboa.

Serão caravelas experimentadas nas duras travessias rumo a terras longínquas? Galeões um dia envolvidos em batalhas e nos ataques dos corsários dos mares? Ou que ter-se-ão limitado a viajar em redor da costa portuguesa? Ainda é cedo para perceber por onde andaram até jazerem aqui enterrados no lodo e que segredos podem revelar-nos, porque a escavação não terminou. Daí que o seu destino permaneça incerto. Depende do estado de conservação das madeiras e também do valor que lhes for atribuído pela tutela governamental do património arqueológico.

Os arqueólogos que estão no terreno escusam-se por agora a pronunciar-se sobre a importância dos achados, que incluem vários cachimbos da época e ainda seis âncoras. "É muito cedo", alega Alexandre Sarrazola, da Era Arqueologia, empresa que conta nesta escavação com o acompanhamento do Centro de História de Além-Mar da Universidade Nova de Lisboa. "Primeiro temos de estudar as peças."

Não são os primeiros navios das épocas dos Descobrimentos e da Expansão marítima encontrados na frente ribeirinha de Lisboa. Há 17 anos, durante a abertura do túnel do metropolitano para o Cais do Sodré, foi localizado o casco de uma embarcação que os testes de radiocarbono determinaram ser da segunda metade do século XV ou de inícios do século XVI, embora alguns especialistas ponham a hipótese de ser de origem seiscentista. Outras obras do metropolitano haviam de revelar pouco tempo depois parte de um navio com seis séculos de história no Corpo Santo. Já este ano, um estrado de madeira de dimensões gigantescas encontrado ainda mais perto da obra da sede da EDP, a vizinha Praça D. Luís, veio comprovar, uma vez mais, aquilo que referem a iconografia e os testemunhos escritos chegados até aos dias de hoje: que toda a beira-rio entre o Campo das Cebolas e Alcântara foi uma zona privilegiada para a construção, reparação de navios e restante actividade portuária.

Neste momento ninguém se aventura a avançar se debaixo da antiga fábrica de gás que existia na Av. 24 de Julho, agora desmantelada para a obra da sede da EDP poder prosseguir, haverá ainda mais surpresas. Mais navios, por exemplo. "Seria insensato tecer considerações sobre a restante área não escavada", alega Alexandre Sarrazola, explicando que o uso de aparelhos de prospecção geofísica para determinar a existência de objectos no subsolo não é, neste caso, adequado: toda a área se situa no chamado Aterro da Boavista, um pedaço de terra ganha ao rio no séc. XIX que contém demasiados materiais para fornecer uma radiografia com legibilidade suficiente.

As duas embarcações foram encontradas no mês passado, mas só a primeira foi já escavada e não na sua totalidade. Do que já viram da quilha e do cavername, os arqueólogos pensam tratar-se de um navio no mínimo de médio porte - o que equivale a uma vintena de metros de comprimento - "com forte probabilidade de ser de tradição mediterrânica", por oposição às tipologias construídas nos países nórdicos. Apresenta um casco duplo, uma forma de reforçar a estrutura da embarcação e de a proteger.

Quanto à datação, os arqueólogos tiveram a preciosa ajuda dos pequenos cachimbos encontrados junto aos destroços: alguns deles apresentam como chancela uma marca com as letras HB encimadas por uma coroa, o que permite aos especialistas concluir que vieram de um grande centro produtor destes objectos na época - Gouda, na Holanda. Fabricados em materiais pouco resistentes e por isso mesmo em grandes quantidades, os cachimbos são dos achados que permitem aos arqueólogos datações com mais precisão, uma vez que os respectivos modelos eram frequentemente alterados. Pensa-se que os da Av. 24 de Julho remontem à última década do séc. XVII. Junto ao primeiro barco foi ainda encontrado cordame. Quanto à segunda embarcação, "é com toda a probabilidade posterior à primeira, porque foi lá detectado um cadernal [roldana]", instrumento de fabrico mais recente, assinala o mesmo responsável. Sobre as seis âncoras é que não há certezas: como não estavam perto de nenhum dos navios, podem simplesmente ter ido ali parar juntamente com o restante material que serviu para prolongar a margem rio dentro. "Uma é pequena e as restantes de médias dimensões", descreve Alexandre Sarrazola. Apesar da tradição do desenvolvimento de actividades portuárias nesta frente ribeirinha, o aparecimento dos barcos não significa necessariamente a existência de um estaleiro naval no local, equaciona: "Pode ter havido um naufrágio." "Ou então os navios podiam estar adornados na praia fluvial que aqui existia." A primeira embarcação está, de resto, assente numa língua de areia agora subterrânea que fazia parte da baía que aqui havia à época.

A subdirectora-geral do Património, a arqueóloga Ana Catarina Sousa, já esteve na escavação e explica que as zonas ribeirinhas funcionam como verdadeiras cápsulas do tempo, ao conservarem tanto os vestígios orgânicos como inorgânicos. No que diz respeito a uma eventual musealização das peças, "ainda é prematuro tomar uma decisão, uma vez que não se sabe se estão em condições para isso". Mas mesmo que esse seja o destino deste espólio, é quase certo que passará mais de uma década até que o público tenha oportunidade de olhar para elas. É que a sua conservação implica a imersão da madeira, durante vários anos, em tanques com soluções químicas que substituem as partículas da água existentes nos barcos até aqui enterrados no lodo. Doutra forma as madeiras deformam-se e correm o risco de se desfazerem. Depois dessa morosa operação, ainda há que proceder a uma secagem, antes de as peças estarem prontas para serem expostas. Passada mais de década e meia, nenhuma das embarcações encontradas na zona ribeirinha de Lisboa está musealizada, nem há data marcada para isso acontecer. Já os 380 toros da mega-rampa de lançamento de barcos da Praça D. Luís tiveram dois destinos distintos: grande parte voltaram a ser enterradas numa zona de lodos do Alfeite, na Margem Sul, enquanto as peças mais significativas da estrutura foram depositados em tanques de conservação na Cordoaria Nacional.

No caso das descobertas da sede da EDP, todos os encargos decorrentes não só da escavação mas também da conservação correm por conta da empresa, refere Ana Catarina Sousa, sublinhando que é isso que a lei determina. Voltar a enterrar os navios na Av. 24 de Julho está fora de questão, diz a subdirectora-geral do Património, uma vez que isso impediria a continuação da obra.

"Será feito o que for possível a nível patrimonial", promete o autor da nova sede da EDP, o arquitecto Manuel Aires Mateus. "Tudo está a ser tratado com o maior cuidado. É património, é bom."

Terrenos estão a ser descontaminados

700 toneladas de nafta foram retiradas do terreno da Av. 24 de Julho onde vai surgir a nova sede da EDP, e no qual funcionou, no séc. XIX, a fábrica de gás que iluminou a cidade antes do surgimento da electricidade. São informações dadas pelo director da obra, que explica que este produto se encontrava num depósito no subsolo, debaixo da antiga unidade fabril. Segundo a EDP, a descontaminação dos solos "está a ser feita no centro integrado de recuperação, valorização e eliminação de resíduos da Chamusca", para posterior deposição num aterro de resíduos perigosos, caso se justifique este procedimento. A nafta em estado sólido teve um destino semelhante, enquanto aquela em estado líquido "foi hidroaspirada e transportada para a José Maria Ferreira e Filhos", uma empresa de recolha de óleos usados.
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #707 em: Outubro 11, 2012, 06:08:02 pm »
Europa tem seis mil milhões de euros para prevenir inundações, incêndios e sismos


Até 2013, a Comissão Europeia dispõe de fundos no valor de seis mil milhões de euros para a prevenção de riscos, como inundações, incêndios e sismos, informou a eurodeputada Maria do Céu Patrão Neves, na XV Conferência Mundial de Engenharia Sísmica, que se realizou recentemente em Lisboa.
 
A eurodeputada adiantou que se prevê um reforço desta verba para o próximo Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020, sendo importante que Portugal reúna as condições necessárias para se candidatar a estes fundos, nomeadamente no que se refere à mitigação dos impactos de um eventual sismo de forte intensidade.
 
É unânime na comunidade científica que Portugal vai voltar a sofrer um sismo de grandes dimensões, com um impacto económico semelhante a um ano de PIB. A sua ocorrência é imprevisível, pode ser amanhã ou daqui a décadas. As projecções do simulador do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) alertam para a ocorrência de 17 mil a 27 mil mortos, quando esse evento se repetir.
 
A moderna engenharia sísmica dispõe de soluções para minorar significativamente os impactos de qualquer sismo, construindo edifícios e infraestruturas capazes de resistir aos sismos mais intensos. No entanto, em Portugal tem faltado a vontade política de aproveitar as capacidades técnicas actuais. Já em Itália, por exemplo, essa vontade materializou-se no Programa de redução do risco sísmico, financiado pelo Governo italiano com mil milhões de euros para os próximos sete anos.
 
Ciência Hoje
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #708 em: Outubro 17, 2012, 09:42:33 pm »
Prostituição do séc. XX na África colonial foi «determinante» na proliferação do HIV


A prostituição e a promiscuidade sexual, nos postos coloniais da África Equatorial, no princípio do século XX, foi factor determinante para o vírus do HIV se tornar uma pandemia mundial, revela um estudo científico.

O estudo, em que participaram investigadores de quatro universidades, incluindo a portuguesa Universidade Nova, muda a perspectiva que existia sobre a difusão da doença, e que atribuía um papel determinante ao uso de seringas não esterilizadas.
 
Segundo o investigador João Dinis de Sousa, da Universidade de Leuven, na Bélgica, «o mais provável é que o vírus tenha começado a proliferar por transmissão sexual entre pessoas, em sectores mais promíscuos».
 
Analisando artigos etnográficos, João Sousa descobriu que a caça ao chimpanzé, a partir da qual o vírus da imunodeficiência símia (SIV) passa para os humanos era especialmente intensa numa região do sudeste dos Camarões, à altura uma colónia alemã.
 
«O que leva as pessoas a contraírem [o vírus SIV] é o consumo da carne, mas sobretudo o contacto com o sangue, quer quando cortam a carne, quer durante a caça, em que os animais mordem, arranham e provocam feridas», disse o investigador português à agência Lusa.
 
O vírus terá passado por «milhares de seres humanos» ao longo da História, mas em algum ponto, «houve um que se adaptou ao organismo humano e teve hipótese de proliferar».
 
O estudo de João Sousa, Carolina Alvarez (Universidade de Cayetano Heredia, do Peru), Anne-Mieke VanDamme (Universidade Nova) e Viktor Müller (Universidade Eötvös Lórand, de Budapeste) contesta a ideia que existia de que as injecções com seringas não esterilizadas tenham sido a principal causa para a difusão do vírus no início.
 
João Sousa indicou que «o ritmo a que, nessa zona, nessa época, se davam essas injecções, não justificaria a difusão massiva» do HIV.
 
A região central de África era ocupada por várias potências europeias e os postos coloniais, onde se verificava, além de intenso tráfego de pessoas do meio urbano para o rural, e vice-versa, prostituição e um clima sexual promíscuo.
 
No princípio do século XX, o comércio da borracha era especialmente importante na zona, onde a matéria-prima era extraída para a emergente indústria automóvel, e, assim, pelos postos coloniais, passavam muitos comerciantes, além de tropas das potências dominantes.
 
Este fluxo de pessoas permitiu a instalação de doenças sexualmente transmissíveis de forma epidémica, o que também favoreceu a transmissão do vírus entre humanos, especialmente a sífilis, que provoca úlceras genitais que potenciam o contacto com sangue entre parceiros sexuais.
 
Foi assim, segundo a investigação, que o vírus da imunodeficiência humana (HIV) se terá espalhado pelo continente africano e pelo mundo.
 
O facto de ficar latente durante vários anos, fez com que a sua transformação em pandemia tivesse demorado décadas, embora João Sousa admita que, durante as primeiras décadas do século XX, tenha havido pessoas a morrer de sida, em África, com sintomas que eram no entanto diagnosticados como tuberculose ou outras doenças.
 
Só quando, nas décadas de 1970 e 1980, o vírus se espalhou nas comunidades homossexuais norte-americanas, a abordagem «muito científica» da medicina nos EUA descobriu a Sida.

Lusa
 

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Edu

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Re: Notícias em Geral
« Responder #709 em: Outubro 29, 2012, 07:01:45 pm »
PSD tem plano para 181 deputados

por Helena Pereira

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Passos Coelho tem nas mãos um estudo para reduzir os actuais 230 deputados a 181.

O trabalho encomendado a Manuel Meirinho, ex-deputado e especialista em sistemas eleitorais, a que o SOL teve acesso, prevê três cenários: 181 deputados, 191 e 201. E conjuga esta redução com a introdução do voto preferencial, promessa feita por Passos na moção com que se candidatou à liderança do PSD.

Em qualquer dos cenários de redução, os partidos mais pequenos saem penalizados.

Na simulação para 181 lugares, feita à luz dos resultados eleitorais de 2011, o BE passaria de oito para quatro deputados e a CDU de 16 para 10. O CDS seria menos prejudicado: dos actuais 24 mandatos conservaria 22. O vencedor (neste caso o PSD) fica a ganhar com a mudança. «O partido mais votado é ligeiramente beneficiado e o benefício cresce à medida que a percentagem de votos é maior», regista o estudo.

O método de Hondt usado para a distribuição de mandatos nos círculos é ainda substituído pela quota de Hare – em que se divide o número total de votos válidos pelo número de lugares em disputa no círculo eleitoral. Após essa distribuição pelas quotas inteiras, os lugares sobrantes são atribuídos de acordo com os maiores restos.

Ao reduzir-se o número de deputados, os círculos maiores (Lisboa, Porto, Braga e Setúbal) perdem, comparativamente, mais lugares.

Nomes em vez de partidos

Manuel Meirinho, presidente do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, introduz outra novidade: o voto preferencial opcional. Passos tinha feito esta promessa em nome da «personalização das escolhas» dos eleitores.

Segundo este modelo, no boletim de voto consta, por baixo de cada partido, o nome dos vários candidatos a deputados. O eleitor pode votar apenas no partido ou, então, escolher o nome que deseja ver na Assembleia da República (AR). Actualmente, é o partido que ordena os nomes nas listas. Com este método, entrarão os candidatos a deputados que obtiverem mais votos – ou seja, elementos do mesmo partido vão entrar em disputa entre si.

Para que isto funcione, cada círculo deve ter entre dois a dez mandatos. Logo, os maiores têm que ser desdobrados. E deve ser criado um círculo nacional de compensação, com 35 lugares.

BE e CDU mais atingidos

A razia nos pequenos partidos da esquerda ainda seria maior neste cenário de dupla alteração: redução de deputados com sistema de voto preferencial. Projectando os resultados de 2011, verifica-se que o BE passaria de oito para apenas dois lugares (e conseguidos graças ao círculo nacional), a CDU passaria de 16 para sete e o CDS de 24 para 16.

O estudo, contudo, salienta que «a dimensão do Parlamento não é o único factor que afecta o grau de proporcionalidade» dos partidos. Mais importante é o tamanho dos círculos eleitorais (quanto mais pequenos, maior será a desproporcionalidade) e o padrão de competição (quanto mais partidos houver, pelo contrário, menor será).

Na moção com que se candidatou à liderança do PSD, Passos escreveu que a reconfiguração do sistema eleitoral «pode e deve ser conjugada com uma redução do número de deputados que, sem pôr em causa a representação proporcional, facilite a eficácia da intervenção política e parlamentar dos deputados eleitos e promova a maior operacionalidade e eficácia do próprio Parlamento».

Segundo o estudo de Meirinho, Portugal tem um deputado para 43 mil habitantes, valor próximo da média dos países de igual dimensão (um deputado por 47 mil habitantes).

PSD e PS tentaram várias vezes, nos últimos anos, alterar a lei eleitoral para a AR, mas nunca chegaram a acordo. O CDS, coligado com o PSD no Governo, não quer ouvir falar no assunto. O PSD disponibiliza-se a debater o tema com os socialistas, mas não se compromete com a entrega de um projecto de lei.

helena.pereira@sol.pt


Eu propunha algo diferente:

Porque não cada concelho passar a eleger individualmente um deputado como se elege o presidente da câmara, e de preferência sem nenhum vunculo partidário?

Acabava-se com as votações em bloco, nas quais é a mesma coisa ter lá 150 deputados ou 1 com o poder de voto dos 150. Concelhos com um população inferior a 25000 habitantes podiam-se juntar ao concelho fronteiriço com menos habitantes na eleição do deputado. Mas num máximo de 2 concelhos por deputado. Talvez o número de deputados aumenta-se um pouco, não sei. Mas os mesmos deputados passavam a ser eleitos individualmente pelo que são e não escolhidos de entre as listas do partido.
 

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papatango

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Re: Notícias em Geral
« Responder #710 em: Outubro 31, 2012, 10:05:53 am »
Cada concelho um deputado ?

Então os 200 eleitores do Corvo e das Flores (se no máximo se juntam dois concelhos) elegiam um deputado e os 500.000 de Lisboa elegiam o mesmo deputado ?  :shock:


Um dos problemas da atual divisão administrativa é a existência de municipios grandes e de municipios minusculos que deviam ser freguesias.


O método de Hondt permite uma divisão minimamente proporcional. A possibilidade de haver listas abertas aparece como a mais adequada para dar aos portugueses o direito de decidir DENTRO DA LISTA DO PARTIDO quem são os deputados que escolhe.
Isso exige que os deputados trabalhem para ser eleitos, porque acabam por concorrer DENTRO DA LISTA pelo lugar e FORA DA LISTA contra os outros partidos.

Este sistema apresenta o problema brasileiro, com os chamados «puxadores de votos»
Para determinar quantos deputados um partido elege, somam-se os votos de todos os candidatos do partido. Isto faz com que numa lista com um só deputado muito votado, os outros, mesmo que recebendo poucos votos, são eleitos por arrastamento.

Gera-se uma situação de distorção secundária em que por exemplo, um deputado com 600 votos (dentro da lista do partido) é eleito (porque o deputado mais votado teve muitos votos) enquanto que noutro partido um deputado com 5.000 votos não consegue ser eleito, porque a soma de votos do partido não o permite.

Mas é uma distorção que é aceitável. É melhor que os sistema obsceno que presentemente está em vigor e que leva a crer que a tal nata da sociedade que escreveu a constituição de 1976 era constituida por imbecis e débeis mentais.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
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Re: Notícias em Geral
« Responder #711 em: Outubro 31, 2012, 10:38:23 am »
Citação de: "papatango"
Cada concelho um deputado ?

Então os 200 eleitores do Corvo e das Flores (se no máximo se juntam dois concelhos) elegiam um deputado e os 500.000 de Lisboa elegiam o mesmo deputado ?  :shock:


Um dos problemas da atual divisão administrativa é a existência de municipios grandes e de municipios minusculos que deviam ser freguesias.


O método de Hondt permite uma divisão minimamente proporcional. A possibilidade de haver listas abertas aparece como a mais adequada para dar aos portugueses o direito de decidir DENTRO DA LISTA DO PARTIDO quem são os deputados que escolhe.
Isso exige que os deputados trabalhem para ser eleitos, porque acabam por concorrer DENTRO DA LISTA pelo lugar e FORA DA LISTA contra os outros partidos.

Este sistema apresenta o problema brasileiro, com os chamados «puxadores de votos»
Para determinar quantos deputados um partido elege, somam-se os votos de todos os candidatos do partido. Isto faz com que numa lista com um só deputado muito votado, os outros, mesmo que recebendo poucos votos, são eleitos por arrastamento.

Gera-se uma situação de distorção secundária em que por exemplo, um deputado com 600 votos (dentro da lista do partido) é eleito (porque o deputado mais votado teve muitos votos) enquanto que noutro partido um deputado com 5.000 votos não consegue ser eleito, porque a soma de votos do partido não o permite.

Mas é uma distorção que é aceitável. É melhor que os sistema obsceno que presentemente está em vigor e que leva a crer que a tal nata da sociedade que escreveu a constituição de 1976 era constituida por imbecis e débeis mentais.

Mas lá está novamente a história dos partidos. Mas porque razão têm os deputados de se candidatar a partir de um partido politico, ou em bloco?
Os deputados deveriam se candidatar pela pessoa individual que são, se depois têm uma perferência ou afiliação partidária qualquer é lá com eles, mas cada deputados deveria fazer uma candidatura individual directamente dentro do concelho ou grupo de conselhos.

Relativamente ao facto de haver munipios gigantes e outros minusculos admito que seja um problema aquilo que eu propuz. Mas isso poderia ser afinado, eventualmente juntarem-se 3 múnicipios, eventualmente municipios com uma população superior a 200.000 terem dois deputados.

Pessoalmente não considero que o facto de populações mais pequenas terem uma maior representatividade um problema. Normalmente são estas mesmas regiões as mais esquecidas e mais prejudicadas pelo poder politico. Os habitantes de Lisboa, só pelo facto de estarem perto do poder politico já se fazem mais ouvir do que quaisquer habitantes de qualquer outra região.

Não é a concentração da população de Portugal nas grandes cidades um dos maiores problemas, que até tem levado à desertificação do interior. Bem talvez com um mapa politico assim a pessoas tivessem algum interesse extra em desenvolver as suas actividades económicas em regiões mais interiores e menos populosas do país.

Talvez a proposta que eu apresentei até tivesse como efeito secundário positivo o abrandamento do exodo que se verifica no interior do país.
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #712 em: Novembro 06, 2012, 11:52:48 am »
Rússia comprou antiga quinta de Lisboa para a sua nova embaixada


A Rússia comprou ao Estado português uma antiga quinta de Lisboa para a sua futura embaixada em Portugal, disse hoje à agência Lusa um empresário envolvido na transacção. «É um terreno com mais de dois hectares, perto do Palácio da Ajuda, com vista de rio», precisou João de Castro, presidente do grupo Real Folio, sediado no Estoril.

João de Castro escusou-se indicar o montante pago à Parpública, a sociedade gestora das participações do Estado em processos de privatização e do seu «património imobiliário excedentário», mas especialistas do sector estimam que o preço rondará os vinte milhões de euros.

Segundo adiantou, a Real Folio «foi mandata há cinco anos pelo Estado russo para encontrar um terreno para a nova embaixada do país e depois de avaliar vários locais, optou pela encosta da Ajuda».

«A escritura já está assinada», acrescentou o empresário.

João de Castro falava à agência Lusa em Pequim, onde participou numa ‘Exposição Internacional de Imobiliário de luxo’, com 60 empresas de 26 países, do Quénia aos Estados Unidos, e cuja oferta incluía quintas e castelos.

«Os novos-ricos chineses têm capacidade financeira e através dos seus investimentos imobiliários querem acima de tudo obter um visto de residência no estrangeiro», disse João de Castro.

No caso da Real Folio, a única empresa portuguesa representada no certame, sobressaiam os apartamentos e vivendas no Algarve e na zona Estoril-Cascais, mas «também apareceram pessoas interessadas em vinhas», referiu o responsável.

De acordo com uma recente alteração à lei portuguesa da imigração, qualquer cidadão estrangeiro que compre uma casa em Portugal no valor de mais de 500.000 euros adquiri também o direito de residência no país.

O número de milionários chineses - detentores de fortunas superiores a dez milhões de yuan (1,3 milhões de euros) - aumentou 6,3 por cento em relação a 2011, para 1,02 milhões.

Lusa
 

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Daniel

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Re: Notícias em Geral
« Responder #713 em: Novembro 06, 2012, 04:59:09 pm »
Portugal mais pobre e periférico

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Portugal é o único país fundador do euro onde mais de metade da população ainda vive em regiões ‘pobres’, dentro da Europa. Na última década, só os Açores se aproximaram da riqueza média da UE.
Quase 30 anos de União Europeia (UE), milhões de fundos comunitários e uma década dentro do euro, uma das moedas mais poderosas do Mundo, não impediram Portugal de ter hoje dois terços da população a viver em regiões consideradas ‘pobres’ na Europa.

O país vive mais perto do nível dos seus parceiros do Leste da Europa (que aderiram à Europa apenas em 2004) do que dos fundadores da UE e a actual crise irá agravar esta situação no futuro. Portugal já esteve na cauda da Europa a 12 membros, a 15, a 17 e arrisca-se, agora, a ficar também no fim da UE a 27.

Estas são algumas conclusões do mais recente estudo sobre as regiões europeias publicado pelo Eurostat – o gabinete de estatística da UE.

O retrato de Portugal não é famoso: o país está mais pobre e divergente da Europa em termos de nível de vida. Mas o documento desmonta também a situação de grandes potências como a Alemanha e o Reino Unido: são dois dos estados mais ricos, mas igualmente os que apresentam as maiores assimetrias dentro das suas fronteiras. Por exemplo, um habitante da região mais rica do Reino Unido (centro de Londres) ganha em média 10 vezes mais que um residente da região mais pobre do país (Wirral).

Mas voltando a Portugal, o país tem hoje 65% da sua população a viver em regiões onde o rendimento per capita é inferior a 75% da média da UE com 27 membros. Na Grécia apenas 22% dos seus habitantes vivem em regiões ‘pobres’ e em Espanha 2%. A par de Portugal, estão neste ‘clube’ de países com mais de metade da sua população residente em regiões ‘pobres’ a Polónia, Roménia, Bulgária, Eslováquia, Eslovénia e os países Bálticos.

Portugal não possui também qualquer região ‘rica’, ou seja uma zona com um rendimento per capita 25% superior à média da UE, ao contrário de Espanha (20% da população), Finlândia (50%) ou Luxemburgo (100%).

A região mais rica da Europa é o centro de Londres, onde o rendimento per capita é 4,3 vezes superior à média da UE. Segue-se o Luxemburgo (3,6 vezes), Bruxelas (3,2) e Hamburgo (2,8). No outro extremo está a região de Severozapaden, na Bulgária, onde o rendimento dos seus habitantes é apenas de 25% da média europeia, e 12 vezes menos do que o da região londrina.

Riqueza e desigualdade

Mas os dados do Eurostat mostram também a profunda desigualdade de rendimentos dentro das maiores economias europeias, onde a regra parece ser ‘quanto mais desenvolvidas mais divergentes são as suas regiões’. Reino Unido, Alemanha, França e Holanda são os países com as maiores discrepâncias entre regiões em toda a UE27.

Na Alemanha, por exemplo, existem regiões com um nível de pobreza semelhante às áreas mais desfavorecidas da Grécia e Polónia , apesar de Munique ser das zonas mais ricas de toda a Europa. Porém, os germânicos – que vivem na maior economia europeia – , têm outros dados curiosos.  A Alemanha é o único país da Zona Euro onde a região da capital é das mais pobres do país. Berlim e Lisboa são, aliás, as únicas capitais de países onde o rendimento médio dos seus habitantes é inferior à média da Zona Euro. Até as capitais búlgara (Sofia), polaca ( Varsóvia) e húngara (Budapeste) são mais ricas que Berlim ou Lisboa.

Durante quase três décadas, Portugal beneficiou de muitos milhões de euros de fundos comunitárias para reduzir as assimetrias face ao resto dos parceiros europeus. Porém, apenas a Madeira, Açores, Algarve e Lisboa são hoje regiões com um rendimento próximo da média da UE. Aliás, nos últimos dez anos (com a moeda única), Portugal apenas conseguiu que uma região – os Açores – conseguisse sair do clube das regiões pobres.


O que é que o Cavaquinho fez aos milhões! :roll:
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #714 em: Novembro 06, 2012, 11:55:22 pm »
Homem tenta agredir Relvas nos Açores
06.11.2012 - 22:52 Por PÚBLICO

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Um homem instalou-se no mesmo hotel em que Miguel Relvas está alojado, na cidade da Horta, nos Açores, e aproximou-se do quarto do ministro para o agredir, acabando detido.



 notícia foi avançada pelo "Expresso" e confirmada ao PÚBLICO por fonte do gabinete do ministro, que recusou fazer qualquer comentário, remetendo declarações para as forças de segurança.

O incidente ocorreu perto das 17h30 nos Açores (18h30 em Lisboa).

O homem, que se instalou no hotel um dia antes da chegada de Miguel Relvas, já tinha insultado e ameaçado o governante à saída do Parlamento regional, onde o ministro esteve, em representação de Passos Coelho, na cerimónia de tomada de posse do novo Governo regional dos Açores.

A detenção deu-se quando o homem tentava aproximar-se do quarto de Relvas e acabou por agredir um agente, refere o "Expresso".

Ao que o PÚBLICO apurou, o homem foi detido de imediato e às 23h ainda se encontrava sob custódia das autoridades.

Notícia em actualização

Há pois é, a coisa anda a ficar negra para os criminosos. Mais cedo ou mais tarde eles vão sentir na pele a austeridade que tentam impor ao povo.
 

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Edu

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Re: Notícias em Geral
« Responder #715 em: Novembro 07, 2012, 02:29:12 pm »
Jornalista nega tentativa de agressão a Relvas
07.11.2012 - 13:38 Por Cláudia Bancaleiro

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O jornalista Nuno Ferreira desmente que terá tentado agredir o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, ou um dos seus seguranças num hotel na Horta, nos Açores, na terça-feira.




Nuno Ferreira admite ter-se dirigido ao membro do Governo num restaurante e de lhe ter feito um comentário, mas nega que em algum momento tenha existido uma tentativa de agressão.

Na noite de terça-feira, o jornalista foi detido pela PSP num hotel da Horta depois de ter sido barrado por seguranças do ministro, quando terá feito comentários contra Miguel Relvas e tentado agredir o governante. A tentativa de agressão foi noticiada na noite de terça-feira pelo Expresso e confirmada ao PÚBLICO por fonte do gabinete do ministro, que recusou fazer qualquer comentário, remetendo declarações para as forças de segurança.

Num comunicado emitido na manhã desta quarta-feira, a PSP avança que Nuno Ferreira foi detido “por resistência e coacção sobre funcionário” daquela polícia, depois de pelas 17h30 de terça-feira ter tentado “aceder ao quarto onde se encontrava o senhor ministro”. Ainda de acordo com a polícia, “ao ser impedido por um elemento da PSP que se encontrava em missão de segurança, que se colocou à sua frente, reagiu de forma agressiva e tentou atingir o agente com o cotovelo, momento em que foi manietado e consumada a detenção”.

Os insultos, refere a polícia, começaram no final de um almoço no restaurante do hotel, na tarde de ontem, e depois junto à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, onde decorreu a cerimónia de tomada de posse do novo Governo Regional, na qual o ministro representou o Executivo. Junto à Assembleia Legislativa, Nuno Ferreira exibiu ainda um cartaz onde estava escrito “Bem-vindo Dr. Relvas. Angola gosta muito do Sr. Doutor”.

O almoço e o cartaz

Nuno Ferreira, que se encontra na Horta no âmbito do seu projecto “Açores a pé”, confirma o episódio no restaurante. “Só o vi [Miguel Relvas] quando ele se levantou da mesa. Levantei-me também e perguntei-lhe como é que não tinha vergonha de continuar a andar por aí. Disse-lhe que se devia demitir. Ele disse-me que não me conhecia de lado nenhum e virou costas”, contou à agência Lusa.

Depois deste incidente, o jornalista diz ter sido abordado por “três seguranças”. “Perguntei-lhes se me iam bater e o mais agressivo disse que, se fosse preciso, batia-me”. O incidente “acabou ali”, conclui.

Após o almoço, Nuno Ferreira dirigiu-se para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores. Aí, empunhou um cartaz onde se lia “Bem vindo sr. dr. Miguel Relvas, Angola gosta do senhor”. O repórter que admite que “não queria fazer um cartaz agressivo para não ter problemas”. Neste momento, não houve qualquer contacto com o ministro, apenas foi abordado por um “graduado da PSP da Horta” a quem mostrou o cartaz. “Não aconteceu nada”, sublinhou.

De regresso ao hotel, Nuno Ferreira afirma que tinha três homens à sua espera no corredor que dá acesso ao seu quarto. Segundo o jornalista, um dos homens era o que anteriormente o tinha ameaçado. “A partir daí foi o descalabro total, fui algemado, tratado como um cão e levado numa carrinha da PSP para a esquadra”.

Ao jornalista foram retirados todos os bens que tinha na sua posse. “Tiraram-me o telemóvel para que não pudesse falar com um amigo”, referiu.

Pelas 22h30 foi autorizado a abandonar à esquadra e a regressar ao hotel, onde pernoitou, tal como o ministro, nos mesmos quartos em que estavam já hospedados.

“Quando saí da esquadra, já corria a versão de que tinha tentado entrar no quarto do ministro, que vim atrás do ministro para a Horta, que tinha uma agenda igual à do ministro. Então, se era assim, porque me deixaram ficar neste quarto, com o ministro a dormir ao lado? Isso não faz sentido”, defendeu em declarações à Lusa.
Nuno Ferreira, que às 14h será presente ao Tribunal Judicial da Horta, desconhecia ao início da tarde as razões para a sua detenção. Ao PÚBLICO recusou-se a prestar declarações, afirmando que tinha sido aconselhado a não falar mais sobre o assunto. Sublinhou apenas que não tentou agredir ninguém.Notícia em actualização



Isto já se começa a tornar muito obscuro...
 

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Cabecinhas

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Re: Notícias em Geral
« Responder #716 em: Novembro 12, 2012, 02:45:14 pm »
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Segurança a Merkel causa mal-estar no Exército

Os militares encarregues da segurança do Forte de São Julião da Barra, em Oeiras, recusaram subordinar-se a um comissário da Polícia de Segurança Pública, não participando na operação de segurança montada para o edifício onde hoje o primeiro-ministro, Passos Coelho, almoça com a chanceler alemã, Angela Merkel.

O Expresso confirmou junto de fonte militar que houve a intenção de subordinar o efetivo que tem a missão de segurança em permanência, formado por guardas da Polícia do Exército, a um comissário da PSP, tendo o oficial do Exército que comanda esta força decidido excluir os seus homens dessa operação.

O porta-voz do Exército, tenente-coronel Jorge Pedro, confirmou ao Expresso que a segurança está a cargo da PSP, não contando com a participação dos militares, mas que esta situação ficou estabelecida nas reuniões preparatórias entre os Ministérios da Administração Interna e da Defesa. Mas o Expresso sabe que a possibilidade dos militares serem chefiados por um gradiado da PSP causou mal-estar junto da Polícia do Exército

Amanhã, os guardas da Polícia do Exército retomam a segurança do forte que serve de residência oficial ao ministro da Defesa Nacional, Aguiar Branco.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/seguranca-a-mer ... z2C1HrxjaR

http://expresso.sapo.pt/policia-do-exercito-nao-faz-seguranca-a-merkel=f766352
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Cabecinhas

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Re: Notícias em Geral
« Responder #717 em: Novembro 13, 2012, 05:29:43 pm »
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #718 em: Novembro 15, 2012, 07:27:49 pm »
Alemanha vai indemnizar vítimas do Holocausto


Berlim decidiu que vai indemnizar as vítimas do Holocausto nazi da ex-URSS.O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, disse, hoje, que a Alemanha iria pagar indemnizações às vítimas do Holocausto na Europa Oriental e ex-repúblicas soviéticas que até agora não receberam indemnização.

"Foram identificados mais alguns beneficiários que terão de recebem compensação. Até agora ainda não foi possível identificar todas as pessoas mortas" durante o Holocausto, disse o ministro.

Wolfgang Schäuble deve assinar durante o dia de hoje um acordo com a Jewish Claim Conference, a organização mundial responsável pela procura de sobreviventes ou descendentes de vítimas do Holocausto, para a compensação das vítimas da ex-URSS. Cerca de 80 mil sobreviventes do Holocausto devem receber indemnizações. Cada indemnização rondará os 2556 euros.

"Em alguns casos a ajuda representam 300 euros mensais", detalhou o ministro na rádio de Berlim Inforadio.

Esta será uma nova versão do acordo de Luxemburgo assinado entre a Alemanha e Israel a 10 de setembro de 1952, e que obrigava a Alemanha a ajudar financeiramente e na integração dos refugiados judeus em Israel.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #719 em: Novembro 23, 2012, 12:20:34 pm »
Bruxelas já gastou este ano 36 mil euros em bebidas alcoólicas


Instituições da União Europeia têm garrafeiras próprias com cerca de 42.700 garrafas de vinho. A garrafeira da Comissão Europeia está avaliada em 260 mil euros.

A Comissão Europeia e o Conselho da União Europeia destinam todos os anos uma parte do seu orçamento para adquirir vinhos e outras bebidas espirituosas para servir durante os vários compromissos oficiais das instituições, tendo garrafeiras próprias que contavam, em 2012, com um total de 42.700 garrafas de vinho e 1.970 garrafas de outros licores.

Segundo o jornal espanhol El Mundo, os números foram dados a conhecer pelas próprias instituições em resposta às perguntas, feitas pelo Parlamento Europeu, mais propriamente pelo eurodeputado austríaco Martin Ehrenhauser, do grupo dos independentes, que quis saber quanto dinheiro é gasto por ano para esse fim.

O vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pelos serviços de Administração, Maros Sefcovic, revelou na sua resposta ao eurodeputado que a garrafeira da Comissão Europeia conta atualmente com 15.566 garrafas de vinho e outras 935 de licores, com um valor total de 260 mil euros, cerca de 15 euros por garrafa.

No total, Bruxelas já gastou este ano 36 mil euros em vinhos e 2 300 euros em licores, segundo Sefcovi, que só revelou números relativos a este ano e advertiu que não iria investigar gastos de anos anteriores porque "há outras prioridades".

Por seu lado, o Conselho da União Europeia conta com uma garrafeira volumosa, com 27 233 garrafas de vinho e 1 035 garrafas de outras bebidas espirituosas, que foram sendo adquiridas desde a década de 70.

Como curiosidade, a mais cara garrafa de vinho existente na garrafeira do Conselho da União Europeia ascende a 38 euros e a mais barata a cerca de quatro euros. Em relação às restantes bebidas alcoólicas, a garrafa mais cara é de 25 euros e a mais barata tem o valor de cinco euros.

DN