Notícias em Geral

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #765 em: Maio 14, 2013, 04:55:02 pm »
Moedas de 1 e 2 cêntimos podem acabar


A Comissão Europeia propôs hoje quatro cenários para o futuro das moedas de 1 e 2 cêntimos, que incluem a possibilidade de terminar, rápida ou gradualmente, com a sua emissão, e avançará com uma proposta legislativa após uma ampla consulta. Numa nota divulgada em Bruxelas, o executivo comunitário indica que a comunicação hoje adoptada sobre “a futura emissão ou abandono das moedas de 1 e 2 cêntimos”, em resposta a um pedido nesse sentido formulado pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho (Estados-membros) em 2012, teve por base a relação entre custos e benefícios da produção e emissão das moedas, assim como a atitude do público em geral.

Após consultas com associações empresariais e de consumidores, bancos centrais, entre outros, a Comissão estruturou a sua análise em torno de quatro possíveis cenários, que discutirá agora com Estados-membros e partes interessadas, apontando que, se “emergir” uma clara preferência por uma das opções, avançará com uma proposta legislativa nesse sentido.

Os quatro possíveis cenários avançados por Bruxelas são o chamado “status quo” – ou seja, as moedas continuariam a ser emitidas tal como o são hoje -; a manutenção da sua emissão, mas com custos reduzidos; um abandono rápido, com a retirada das moedas em circulação; e, por fim, um abandono mais lento, apenas com o fim da produção de novas moedas.

O terceiro cenário, o de um “abandono rápido”, implicaria o fim da produção das moedas de 1 e 2 cêntimos e a sua retirada de circulação, num curto período de tempo preestabelecido, deixando as moedas de ter valor legal a partir do fim desse exercício.

A Comissão indica que pôde concluir, com base na análise já feita, que a produção das moedas de 1 e 2 cêntimos é claramente uma actividade que provoca perdas para a zona euro – face à diferença entre o valor facial das moedas em causa e o preço pago pelo Estado -, estimando que se registe desde 2002 uma perda acumulada total de 1,4 mil milhões de euros.

No entanto, assinala o executivo comunitário, a atitude da opinião pública é de certo modo contraditória, já que embora temam o risco de inflação se as moedas mais “pequenas” desaparecerem, encaram-nas como não tendo valor e não as fazem “circular” continuamente nos canais de pagamento, o que leva a uma necessidade de novas emissões destas moedas, que representam hoje quase metade das moedas em circulação.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #766 em: Maio 17, 2013, 04:30:29 pm »
Hackers pró-Assad atacam perfis do Financial Times na Internet


O site e o perfil do jornal britânico Financial Times (FT) no Twitter foram invadidos esta sexta-feira, aparentemente pelo «Exército Electrónico Sírio», um grupo de activistas online que afirma apoiar o presidente sírio, Bashar al-Assad.

O grupo publicou links para um vídeo no YouTube na página de actualizações do jornal no Twitter. O vídeo foi enviado na quarta-feira e mostra supostos membros do grupo rebelde sírio Frente Al-Nusra, ligado à Al Qaeda, a executar membros do Exército da Síria que estavam ajoelhados e vendados. O vídeo não pôde ser verificado de forma independente.

Ataques de hackers a contas no Twitter de organizações dos media provocaram apelos urgentes para o site de microblogs aumentar a segurança dos perfis, especialmente para agências de notícias.

«Vários blogs do FT e contas de media social foram comprometidos por hackers e estamos a trabalhar para resolver o problema o mais rápido possível», afirmou o jornal em comunicado. O jornal pertence ao grupo de media e educação britânico Pearson.

Reportagens no site do FT tiveram os seus títulos substituídos por «Hackeado pelo Exército Electrónico Sírio», e mensagens na página do jornal no Twitter diziam: «Quer saber a verdade sobre os rebeldes da Síria?», com um link para o vídeo no YouTube.

O grupo já havia direccionado ataques contra os perfis no Twitter do serviço de meteorologia da BBC, da Human Rights Watch e do serviço de notícias francês France 24.

No caso mais grave até agora, alguém assumiu controlo da página no Twitter da agência de notícias Associated Press no mês passado e enviou uma mensagem falsa sobre explosões na Casa Branca. As mensagens chegaram a causar quedas nos mercados financeiros.

Lusa
 

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HSMW

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Re: Notícias em Geral
« Responder #767 em: Maio 18, 2013, 04:18:20 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #768 em: Maio 24, 2013, 06:08:36 pm »
Vaticano proíbe padre francês de exercer por ser maçon


O padre de Megève, estância de esqui luxuosa nos Alpes franceses, foi afastado das funções pelo bispo de Annecy, Yves Boivineau, por ser um "membro ativo" de uma loja maçónica, anunciou hoje a diocese.
 
O padre Pascal Vesin, da paróquia de Santa-Ana de Arly-Montjoie, em Megève, continuará a ser padre "mas sem o direito de exercer", disse um porta-voz, acrescentando que vai manter a remuneração durante seis a 12 meses.

De acordo com um comunicado, esta decisão foi tomada "a pedido de Roma". O padre Vesin "pertence a uma loja do Grande Oriente de França desde 2001", sublinha o texto.

"Informado em 2010 através de fonte anónima, o bispo questionou o interessado, que negou. Em 2011, foi pedido a Vesin para deixar a maçonaria (...) o interessado escolheu a 'liberdade absoluta de consciência' - de acordo com a fórmula consagrada - e afirmou a intenção de manter a dupla escolha", explica o comunicado.

Em março, a Congregação para a Doutrina da Fé, responsável por estas questões na Cúria Romana, exigiu a saída do padre. Informado sobre esta posição, o padre Vesin reiterou a vontade de continuar a pertencer à maçonaria.

O bispo informou Vesin das consequências da escolha. "Nada é definitivo", sublinhou a diocese, acrescentando que "a pena, dita 'medicinal', pode ser levantada".

Na ausência do padre Vesin, cabe ao vigário-geral da diocese assegurar os serviços religiosos da paróquia. "Ele estará em Megève durante o fim de semana para explicar a decisão do bispo aos paroquianos", disse um porta-voz.

A agência noticiosa francesa AFP tentou, sem êxito, contactar o padre Vesin.

Lusa
 

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HSMW

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Re: Notícias em Geral
« Responder #769 em: Junho 10, 2013, 06:42:30 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Lightning

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Re: Notícias em Geral
« Responder #770 em: Junho 15, 2013, 12:07:59 pm »
Portugueses dizem que foram agredidos por organização chinesa ligada às Forças Armadas

Quatro portugueses dizem que foram vítimas de agressões físicas e psicológicas por parte de uma organização privada de segurança com ligações às Forças Armadas chinesas. Um deles é instrutor contra o terrorismo e ficou conhecido em Portugal pela participação no programa Big Brother. Marco Borges foi dos quatro o que garante ter sido mais agredido.

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/06 ... as-armadas


Fartaram-se de levar na tromba do Marco, agora vingaram-se :mrgreen: .
 

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Camuflage

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Re: Notícias em Geral
« Responder #771 em: Junho 15, 2013, 12:15:19 pm »
Violência Ex-'Big Brother' sequestrados e sovados por militares chineses - http://www.noticiasaominuto.com/pais/82 ... bxMTJy2bHQ
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #772 em: Junho 15, 2013, 07:46:24 pm »
Encontrado nos EUA diário do cérebro nazi do anti-semitismo


http://www.youtube.com/watch?v=IW5gb6wLtvw

Os cadernos pessoais de Alfred Rosenberg, criminoso de guerra nazi e consultor de Adolf Hitler encontrados nos Estados Unidos da América, revelam o essencial da "Solução Final", plano nazi para a exterminação dos judeus.

O diário do ideólogo nazi do anti-semitismo tinha desaparecido após o seu julgamento e execução no processo de Nuremberga, em 1946. Este tesouro para os historiadores foi apresentado numa conferência de imprensa na quinta-feira, em Wilmington, Delaware, local que foi o ponto de partida da investigação que levou à sua descoberta.

Em novembro passado, as autoridades desse Estado norte-americano receberam informações de um especialista em artes que trabalha com o Museu do Holocausto em Washington, que levaram à localização e apreensão pelo Tribunal de Delaware do documento com 400 páginas e notas manuscritas pelo próprio Rosenberg entre 1934 e 1944.

"Possuir textos que documentam atos criminosos e quais foram as suas vítimas é fundamental para ajudar os pesquisadores a perceber como e porquê aconteceu o Holocausto", afirmou Sara Bloomfield, diretora do Museu do Holocausto, que contém um dos maiores acervos históricos desse período negro da Segunda Guerra Mundial.

Os cadernos de Rosenberg foram encontrados numa "velha universidade" de Buffalo, onde teriam sido depositados por um assistente de Robert Kempner, um advogado judeu alemão que os levou para os Estados Unidos no final da guerra para processar criminosos nazis. Os cadernos, que passaram a ser propriedade do governo dos Estados Unidos, devem ser agora entregues ao Museu do Holocausto, onde ficarão disponíveis para ser consultados por historiadores e investigadores. Os cadernos proporcionam uma nova visão sobre as reuniões secretas e as discussões mantidas entre Alfred Rosenberg e outros nazis de alta patente como Hermann Goering, comandante da Força Aérea Alemã ou Heinrich Himmler, teórico da "Solução Final" e responsável máximo pela execução de cerca de seis milhões de pessoas, bem como detalhes sobre a ocupação nazi da União Soviética, incluindo planos para o extermínio em massa de judeus e outros europeus de Leste.

Segundo o jornal britânico The Huffington Post e de acordo com uma análise preliminar, o diário revela um número importante de assuntos relacionados com a política do III Reich e inclui vários detalhes acerca das tensões no alto comando alemão e, em particular, sobre a crise causada pelo voo de Rudolf Hess para a Grã Bretanha, em 1941.

Esta descoberta mostra, de acordo com Sara Bloomfield, "que ainda há muito para ser investigado" e que os cadernos "contradizem", até no próprio Museu do Holocausto, "muitas verdades adquiridas".

Rosenberg nasceu a 12 de janeiro de 1893 e foi enforcado a 16 de outubro de 1946 após o julgamento de Nuremberga. Foi o autor do livro "O Mito do Século XX" e o teórico da superioridade da raça ariana e do povo alemão que inspirou inúmeros discursos de Hitler. Dirigiu o Departamento de Relações Exteriores do Terceiro Reich e supervisionou o jornal do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (sigla em alemão NSDAP), o "Völkischer Beobachter".

O NSDAP foi a única força política na Alemanha nazi depois da queda da República de Weimar, em 1933, até o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, quando foi declarado ilegal e os seus líderes presos e julgados por crimes contra a humanidade em Nuremberga.

DN
 

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mafarrico

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Re: Notícias em Geral
« Responder #773 em: Junho 21, 2013, 12:45:23 am »
Men built X-ray gun to shoot Israel opponents – FBI

Industrial mechanic and engineer were caught in sting after tip-off from Ku Klux Klan, investigators say as duo are charged

 
    Associated Press in New York
    guardian.co.uk, Thursday 20 June 2013 05.42 BST   



Eric J Feight, one of two men charged with building an X-ray weapon to fire at opponents of Israel. Photograph: Skip Dickstein/AP/Albany Times Union

The FBI has charged two men with making a portable X-ray weapon that they intended to use to secretly sicken opponents of Israel.

An indictment charges 49-year-old Glendon Scott Crawford and 54-year-old Eric J Feight with conspiracy to provide support to terrorists with the weapon.

Investigators have said Crawford approached Jewish organisations in 2012 looking for funding and people to help him with technology that could be used to surreptitiously deliver damaging and even lethal doses of radiation against those he considered enemies of Israel. He and Feight assembled the mobile device, which was to be controlled remotely, but it was inoperable and nobody was hurt, authorities said.

"Crawford has specifically identified Muslims and several other individuals/groups as targets," investigator Geoffrey Kent said in a court affidavit. According to the indictment Crawford also travelled to North Carolina in October to solicit money for the weapon from a ranking member of the Ku Klux Klan, who informed the FBI. Crawford claimed to be a member.

The men appeared separately on Wednesday in federal court and were ordered detained until detention hearings Thursday. They could face up to 15 years in prison.

The damaging effects of the radiation would have appeared only days later, authorities said. The investigation by the FBI in Albany and police agencies began in April 2012 after authorities received information that Crawford had approached the Jewish organisations.

Crawford, an industrial mechanic for General Electric, met Feight, an outside GE contractor with mechanical and engineering skills, through work, authorities said. Feight designed, built and tested the remote control, which they planned to use to operate an industrial X-ray system mounted on a truck.

According to the indictment, the investigators had a confidential undercover source in place within weeks after learning of Crawford's attempts to solicit money and later an undercover investigator introduced by the source. They recorded meetings and conversations, and in December investigators got court authorisation to tap Crawford's phones, the indictment said.

In June 2012 the undercover investigator brought Crawford X-ray tubes to examine for possible use in the weapon, followed by their technical specifications a month later. At a November meeting with undercover investigators, Crawford brought Feight. Both said they were committed to building the device and named the group "the guild", the indictment said.

Investigators gave Feight $1,000 to build the control device and showed the men pictures of industrial X-ray machines they said they could obtain.

They planned to provide him access to an actual X-ray system to assembly with the remote control. According to court documents, the sealed indictment was filed the same day and both men were arrested.

A GE spokesman, Shaun Wiggins, said the company was informed on Tuesday of Crawford's arrest and he was suspended from his job. The company had no information that any employees' safety was compromised or that alleged illegal acts were committed at his workplace.
"All the world's a stage" William Shakespeare

 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #774 em: Junho 24, 2013, 02:42:46 pm »
Jorge Sampaio lança Plataforma para estudantes sírios


O ex-presidente da República Jorge Sampaio apresentou hoje aos milhares de rotários reunidos em Lisboa a sua iniciativa Plataforma Global para os Estudantes Sírios, que visa evitar a perda de uma geração de licenciados no país. Sampaio, que até este ano foi o alto representante da ONU para a Aliança das Civilizações, falava no segundo dia da 104.ª Convenção do Rotary Internacional, a decorrer em Lisboa até quarta-feira.

No seu discurso, o ex-presidente da República apelou aos participantes presentes que contribuam para um projecto que está a lançar, juntamente com parceiros como a Liga Árabe, o Alto Comissariado para os Refugiados e o Instituto norte-americano para a Educação Internacional.

Intitulada Plataforma Global para os Estudantes Sírios, a iniciativa resulta da ideia de Sampaio de minorar o "impacto tremendo" da guerra civil síria no ensino universitário do país.

Recordando que o clima geral de insegurança levou milhares de estudantes e académicos a refugiarem-se nos países vizinhos, Sampaio alertou que a Síria enfrenta hoje a perda de uma geração de licenciados e considerou urgente a necessidade de "responder a esta emergência académica".

"As emergências nunca toleram atrasos", sublinhou o ex-presidente perante os milhares de rotários reunidos no Pavilhão Atlântico.

A ideia da Plataforma agora apresentada por Sampaio é acolher os estudantes sírios nas universidades dos países onde estão refugiados ou em outros países do mundo, pelo que o apoio dos cidadãos a quem o ex-presidente se dirigiu pode passar por acolhê-los em casa ou por donativos que permitam pagar os seus estudos.

No entanto, sublinhou, o objectivo "não é só dar-lhes dinheiro para estudarem e já está". A iniciativa passa por prepará-los para serem "cidadãos activos e forças condutoras da reconstrução de uma cidade inclusiva baseada na confiança, no diálogo e no pluralismo".

Para isso, todos os participantes do programa terão um curso de formação em diálogo, pluralismo, gestão e resolução de conflitos, mas também prevenção de conflitos e reconciliação, explicou.

Em declarações aos jornalistas no final do discurso, Sampaio explicou que a iniciativa, que tem já o apoio de vários países e universidades, incluindo as portuguesas, será publicamente apresentado em breve.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #775 em: Junho 24, 2013, 05:07:19 pm »
Suíça adopta voto pela Internet para driblar preguiça dos jovens


Na Suíça, onde os cidadãos são convocados às urnas cerca de seis vezes por ano, o voto pela Internet - disponível por enquanto para 10% dos eleitores - é visto como um modo de aliviar o «cansaço» eleitoral e de tornar interessante aos jovens o exercício deste direito.

Com tais esperanças, o governo suíço começou há mais de uma década um projecto pioneiro de digitalização dos direitos políticos, tornando-se um dos poucos países do mundo -juntamente com a Estónia e a Holanda - que oferecem uma via eleitoral alternativa à urna ou ao correio.

Os suíços não só podem participar a cada ano em eleições federais e locais, como estão entre os eleitorados que participam no maior número de referendos convocados por iniciativas populares.

Entre 1789 e 2012 foram realizados na Suíça 577 referendos, enquanto no resto da Europa foram efetuados 397; na América, 172; em África, 156; na Ásia, 106; e na região do Médio Oriente, 101.

As primeiras experiências com o voto pela Internet foram feitas há dez anos nos cantões de Zurique, Genebra e Neuchâtel e agora 13 cantões oferecem a 30% dos seus eleitores esta possibilidade nas eleições federais.

Com o sistema pela Internet pretende-se incentivar os cidadãos a não faltar às eleições, especialmente os «jovens nativos tecnológicos», embora votar desta forma também não seja tão simples como fazer um «clique» com o rato de um computador.

O primeiro requisito para votar pela Internet é que o cidadão esteja registado previamente num site oficial.

«Não podemos facilitar excessivamente o acto de votar. Os cidadãos devem ter consciência da responsabilidade que isto implica», comentou a chefe da secção de Direitos Políticos da Chancelaria Federal da Suíça, Barbara Perriard, num encontro com jornalistas estrangeiros.

Além de lutar contra os baixos números de participação (pouco mais de 50%), esta modalidade de votação tem múltiplas vantagens, como facilitar a votação dos suíços residentes no exterior ou dos cegos.

Também torna possível que o eleitor «acompanhe» o processo de votação para evitar erros, permitindo a rápida elaboração de estatísticas e eliminando a possibilidade do voto nulo.

Os cidadãos suíços que vivem no exterior serão os primeiros a votar via Internet em 2015. Desta forma, oferecer esta possibilidade aos cidadãos suíços no exterior permite resolver problemas do actual sistema de votação suíço como atrasos do serviço de correios.

Sobre o voto nulo, Perriard explicou que no país parte-se do princípio que não é propositado, mas consequência de um erro do eleitor. Para todos aqueles que queiram emitir um voto de protesto, a opção do voto em branco estará disponível na Internet.

De maneira geral, a participação através da Internet está limitada actualmente a 10% da população a nível nacional e a 30% dos cidadãos nos 13 cantões que desde o ano de 2011 fazem parte do projecto do voto electrónico.

Embora o processo para a sua implementação seja relativamente rápido, os cantões do interior da Suíça terão que aguardar pelo menos até 2017 para serem incorporados ao sistema.

Lusa
 

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mafarrico

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Re: Notícias em Geral
« Responder #776 em: Junho 25, 2013, 07:47:25 pm »
http://www.independent.co.uk/news/uk/cr ... 71514.html

MI5 officer harassed fellow spy after 'passionate and volatile' relationship ended as they watched Andy Murray lose at Wimbledon, court told

Mark Barton denies harassment, sexual assault and common assault against female colleague

Cahal Milmo Author Biography Chief Reporter  Monday 24 June 2013


A MI5 officer sexually assaulted a fellow spy during a four-month campaign of alleged harassment and violence after their "passionate and volatile" relationship was ended as the pair watched Andy Murray lose at Wimbledon, a court heard today.

In a rare glimpse of the private lives of Security Service employees, a jury was told that the 28-year-old officer, known by the pseudonym of Mark Barton, had begun a romance in 2010 with a female colleague while they worked in the same section of the spying agency at its imposing headquarters on the banks of the Thames.

Southwark Crown Court heard testimony from Mr Barton's former lover, identified only by her MI5 personnel number of 2363, that at the start of the relationship the male agent had been "vivacious and dominating". But it fell apart after he had become prone to mood swings and outbursts which left her feeling "worthless".

Mr Barton, who denies four charges against him, is accused of resorting to what prosecutors said was a campaign of intimidation once the relationship broke down in the summer of 2011, and " behaved in a manner that was obsessive, intimidating, violent at times and frightening". His alleged actions included following and manhandling his former lover on public transport, visiting her mother unannounced and sending persistent emails, phone calls and texts.

At one point the agent is claimed to have forcibly kissed and sexually touched 2363 at her London flat and on another occasion threw her against the door of the large detached house after following her home from a Tube station.

The trial, which is being conducted in a screened courtroom to protect the identity of Mr Barton and other MI5 witnesses after a judge ruled that details such as their appearance and the precise nature of their work were "highly sensitive", was told by 2363 that their relationship was "intense and passionate, but it was also volatile".

In order to maintain the secrecy of the life of MI5 employees, jurors have been provided with maps showing locations including pubs close to its Thames House headquarters where the two officers went for drinks with colleagues. The pubs, along with other locations such as tube stations, can only be referred to in open court by letters of the alphabet.

The romance began to deteriorate from March 2011 after a holiday in which Mr Barton revealed he was still in contact with a former girlfriend. It concluded in a painfully public fashion while the pair were watching Murray lose in four sets against Rafa Nadal in the semi-final of Wimbledon on 1 July while sat in front of a large screen in Chelsea's Sloane Street.

Alison Morgan, prosecuting, told the court: "On this occasion the defendant's behaviour was particularly peculiar. He became angry as Murray began to play badly and he took that anger out on 2363, behaving in a way that she described as 'obnoxious'.

"For example, he suggested that she was lucky to be with him and that anybody would want to be with him... She walked away from the defendant and he shouted after her that if she did not come back the relationship would be over. She continued to walk away."

Giving testimony from behind a screen, the woman, said that Mr Barton had become angry after staff switched off the screen at 8pm while play was still ongoing then turned on her. She said: "I just started walking away. I said I had had enough. He said 'Do you know who you are and where you are?', meaning I was not good enough for him or to be in a nice part of London... I felt pretty worthless."

Despite the female agent's decision that the romance was over, it took another four months before the love affair turned completely sour, during which time they slept together on one more occasion and Mr Barton's behaviour allegedly became erratic, bombarding his former girlfriend with emails following a succession of rows and claimed public confrontations.

In one email, the agent, who described conducting "lonely trips" for his work and one occasion followed 2363 to work before trying to kiss her in a lift at Thames House, said: "As I said this morning (boring repetition, sorry) I'm desperately in love with you. I just can't turn that off or 'move on' however much I try. I have never felt this sad in my life... I know who the love of my life is even if she doesn't want to know - not ideal!"

In a reply to a separate email, in which Mr Barton revealed his father was suffering from cancer, 2363 replied: "I will be here as a friend for you, but I'm still really sorry in saying I'm not getting back into any form of relationship with you. We had an awesome time. I don't want to destroy those times with grief and anger... You don't have to play the big man your whole life. It's much more endearing if you are human."

The court heard that the woman approached her managers on two occasions about Mr Barton's behaviour towards her, which it is claimed was witnessed by colleagues, including her flatmate. Separately, Mr Barton drove to Northampton on an August bank holiday to introduce himself unannounced to 2363's mother and telling her during a two-hour conversation that he and her daughter "would be married within two years".

The court heard that matters came to a head after an alleged assault in December 2011 and police were called in by MI5. When interviewed, Mr Barton claimed 2363's allegations were "vexatious" and arose from her suspicion that he was still seeing his ex-girlfriend. The MI5 agent added: "I guess this is a woman scorned and [she] has decided to take retribution in the most painful way she knows... through costing me my job potentially."

Mr Barton denies charges of harassment, a single sexual assault and two counts of common assault between August and December 2011.

The case continues.
"All the world's a stage" William Shakespeare

 

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mafarrico

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Re: Notícias em Geral
« Responder #777 em: Junho 29, 2013, 11:31:28 pm »
http://www.lemonde.fr/sport/article/201 ... _3242.html

Lance Armstrong : "Le Tour de France ? Impossible de gagner sans dopage"

LE MONDE SPORT ET FORME | 28.06.2013 à 04h00 • Mis à jour le 28.06.2013 à 16h41 | Propos recueillis par Stéphane Mandard




Lance Armstrong n'a pas encore "raconté toute l'histoire". Depuis ses aveux hypermédiatisés de janvier avec la "prêtresse" du talk-show américain, Oprah Winfrey, l'ancien septuple vainqueur du Tour de France se terre dans le silence. Tout juste lâche-t-il, de temps à autre, quelques tweets à ses près de quatre millions de suiveurs.

A la veille du départ de la 100e édition d'un Tour de France qui cherche à oublier celui qu'il avait fait roi, Lance Armstrong a accepté de répondre aux questions du Monde. Armstrong qui parle au Monde, cela ne va pas de soi. La dernière – et seule – fois que le "Boss" avait daigné nous accorder un entretien, c'était en 2003, avant un Tour du centenaire qui allait faire entrer le Texan au panthéon des quintuples vainqueurs. Depuis, Le Monde avait définitivement été rangé dans "le camp de la merde", coupable de ne pas croire à la trop belle histoire du miraculé du cancer qui triomphe à la seule force de son coup de pédale.

Alors, lorsqu'on lui a proposé, il y a trois mois, de "raconter son histoire" dans ces colonnes, il a, de son propre aveu, d'abord pensé à nous répondre "fuck off". Avant de concéder que c'était "une putain de bonne idée". Le projet : lui faire raconter son histoire, avec le Tour et le dopage, dans une chronique quotidienne pendant les trois semaines de course. Mais, entre-temps, Armstrong a dû vendre sa belle demeure à Austin pour payer les honoraires de ses avocats. Et lesdits avocats ont fini par convaincre leur client que cette opération vérité était trop dangereuse dans le contexte des poursuites lancées à son encontre par le département de la justice après le rapport accablant de l'Agence américaine antidopage (Usada).

A un mois du départ de la Grande Boucle, Armstrong nous fait savoir qu'il préfère renoncer au projet. Quelques dizaines d'échanges d'e-mails et de textos plus tard, l'Américain accepte finalement de se prêter au jeu des questions-réponses. En transit entre Austin, Hawaï et le Colorado, impossible de caler un rendez-vous. L'entretien se fera à distance. Lance Armstrong ne raconte pas – encore – toute l'histoire, mais son entretien constitue une étape importante dans le long chemin vers la vérité.

La 100e édition du Tour de France s'élance samedi 29 juin. Est-ce que vous la suivrez ?

J'essaierai de regarder la course à la télévision de temps en temps. Je vous mentirais si je vous disais que j'organiserai mes journées afin de pouvoir suivre les étapes, mais c'est assez simple dans la mesure où les retransmissions sont le matin ici, au Colorado, où nous passons l'été avec ma famille. Maintenant, si j'ai la possibilité de sortir de chez moi pour aller rouler, courir, faire une partie de golf ou jouer avec mes enfants, c'est ce que je privilégierai.

Vous continuez à faire du vélo malgré tous les ennuis que vous a apporté la pratique de ce sport ?

Absolument, je continue à faire du vélo et à m'entraîner. Faire du vélo a toujours été une thérapie pour moi. Et ce qui était vrai lorsque je m'entraînais pour le Tour l'est toujours aujourd'hui. Une bonne grosse sortie de trois ou quatre heures vous vide la tête comme rien d'autre.

Tous les vainqueurs encore vivants devraient être présents pour cet anniversaire. Auriez-vous souhaité en faire partie ?

Non. Même si j'avais été invité, j'aurais préféré rester chez moi. Avec ma famille.

Que représente pour vous, aujourd'hui, le Tour de France ?

Le Tour est un grand événement. C'est dur, c'est long, c'est intense. Je continue à aimer le Tour et tout ce que cela représente.

Vous considérez-vous toujours comme le recordman de victoires ?

Absolument.

Avez-vous gardé vos sept maillots jaunes ou les avez-vous brûlés ?

Ah, ah ! Hors de question. J'ai travaillé dur pour ces maillots et je les aime pour ce qu'ils sont et tous les souvenirs qu'ils représentent.

Comprenez-vous que l'Union cycliste internationale (UCI) et les organisateurs du Tour vous aient rayé du palmarès ?

Oui et non. C'est bien d'effacer mon nom, mais le Tour a bien eu lieu entre 1999 et 2005, n'est-ce pas ? Il doit donc y avoir un vainqueur. Qui est-il donc ? Je laisse le soin aux autres de débattre à l'infini qui était le vrai vainqueur de ces Tours. Mais personne ne s'est manifesté pour réclamer mes maillots.

A l'instar de Jan Ullrich, cette semaine, d'autres vainqueurs du Tour, comme Bjarne Riis, ont reconnu s'être dopés ou ont été impliqués dans des affaires de dopage (Marco Pantani, Alberto Contador), mais vous êtes le seul à avoir été effacé des tablettes. Comment l'expliquez-vous ?

C'est simple. Amaury Sport Organisation a suivi l'Union cycliste internationale qui a elle-même suivi l'Agence américaine antidopage.

Avez-vous été surpris par les aveux de l'Allemand Jan Ullrich, et vous attendez-vous à ce que d'autres anciens vainqueurs de la Grande Boucle l'imitent ?

Oui, j'ai été surpris que Jan se confesse précisément maintenant. Je l'apprécie vraiment, c'est quelqu'un dont je me soucie et contre lequel j'ai adoré me battre sur un vélo. En ce qui concerne les autres, je ne m'attends à rien car la procédure normale est de ne rien dire.

Dans son rapport, l'Usada vous accuse d'avoir bénéficié du "programme de dopage le plus perfectionné, le plus professionnel et le plus efficace de l'histoire du sport"...

Tout ça, ce ne sont que des conneries. On a vu que l'affaire Puerto était cent fois plus sophistiquée. Notre système était très simple, très conservateur, et pas maléfique comme je l'ai entendu dans la bouche de l'Agence mondiale antidopage, entre autres. Il y a plein de preuves de ce que je dis et l'histoire montrera que tout ça n'était qu'une simple posture de l'Usada pour faire du buzz. Par ailleurs, sur combien d'autres équipes l'Usada a-t-elle enquêté ? Si la réponse est aucune, alors comment peut-elle clamer que notre système était si sophistiqué ? C'est totalement irrationnel.

Le président de l'UCI, Pat McQuaid, ne vous a pas simplement retiré vos sept titres et suspendu à vie, il a aussi demandé à ce que vous n'ayez plus de place dans le cyclisme...

Je pense simplement que Pat McQuaid a essayé de faire une déclaration politique pour prétendre qu'il était sur une ligne dure contre le dopage. Mais, évidemment, il n'a aucun crédit en la matière. McQuaid peut dire et penser ce qu'il veut. Il a des problèmes beaucoup plus importants qui devraient l'inquiéter.

A quel type de problèmes faites-vous référence ?

Je ne connais pas exactement le système qui régit les élections à la tête de la fédération, mais McQuaid semble, pour le moins, être sur la sellette. Apparemment, la candidature de Brian Cookson représente une alternative rafraîchissante. Nous verrons bien. Au-delà des questions de personnes, je pense que le cyclisme a besoin d'un nouveau leadership pour essayer de regagner en crédibilité. Les choses ne pourront tout simplement pas changer si McQuaid reste au pouvoir. Et je le lui ai dit.

Vous êtes donc prêt à soutenir la candidature de l'Anglais Brian Cookson ?

Je ne connais pas suffisamment bien Cookson pour lui apporter mon soutien.

Pat McQuaid vous a invité à venir tout lui raconter. Pourquoi ne le faites-vous pas ?

Ce n'est pas vrai. McQuaid fait tout pour éviter le sujet de la commission "vérité et réconciliation".

Lors de votre interview télévisée de janvier, vous aviez laissé entendre que vous seriez le premier à collaborer à une commission de type "vérité et réconciliation". L'Usada et l'Agence mondiale antidopage avaient proposé à l'UCI la mise en place d'une telle commission. Mais la fédération s'y oppose. Pourquoi, selon-vous ?

L'UCI refuse la mise en place d'une commission "vérité et réconciliation" parce que le témoignage que le monde voudrait entendre ferait plonger McQuaid, Verbruggen et toute l'institution.

Pourquoi êtes-vous prêt à parler devant une commission "vérité et réconciliation" et que voulez-vous dire ?

Toute l'histoire n'a pas encore été racontée. La "décision motivée" de l'Usada n'a pas dressé le portrait fidèle du cyclisme de la fin des années 1980 à nos jours. Elle a parfaitement réussi à détruire la vie d'un homme, mais n'a pas du tout bénéficié au cyclisme. Qu'est-ce que je dirais devant la commission ? Je comparaîtrais, je m'assoirais, j'écouterais et je répondrais honnêtement aux questions.

Une des questions pourrait être : quand vous courriez, était-il possible de faire des performances sans se doper ?

Cela dépend des courses que tu voulais gagner. Le Tour de France ? Non. Impossible de gagner sans dopage. Car le Tour est une épreuve d'endurance où l'oxygène est déterminant. Pour ne prendre qu'un exemple, l'EPO ne va pas aider un sprinteur à remporter un 100 m, mais elle sera déterminante pour un coureur de 10 000 m. C'est évident.

Comment tombe-t-on dans le dopage ?

La nature humaine...

Pouvez-vous témoigner de votre propre expérience ?

Non.

Comment en finir avec la culture du dopage dans le vélo ?

A bien des égards, ça ne finira jamais. Je n'ai pas inventé le dopage. Désolé Travis ! Et il ne s'est pas non plus arrêté avec moi. J'ai simplement participé à ce système. Je suis un être humain. Le dopage existe depuis l'Antiquité et existera sans doute toujours. Je sais que ce n'est pas une réponse très populaire, mais c'est malheureusement la réalité.

Devant la commission d'enquête sénatoriale sur le dopage, votre ancien rival, Laurent Jalabert, dont on a retrouvé de l'EPO dans les urines prélevées lors du Tour 1998, a déclaré : "Armstrong était un tortionnaire." Il a aussi juré qu'il ne s'était jamais volontairement dopé, et que son médecin, à la ONCE, était surnommé le "Docteur Citroën", par opposition à votre médecin, Michele Ferrari...

Ah, "Jaja", avec tout le respect que je lui dois, il est en train de mentir. Il aurait mieux fait d'éviter de parler de Ferrari et de Citroën, car il sait très bien que Michele était le médecin de la ONCE au milieu des années 1990.

Comprenez-vous la déception, et la colère pour certains, de ceux qui ont cru en votre histoire ?

Je comprends parfaitement, et j'en suis profondément désolé. A bien des égards, je ne parviendrai jamais à réparer ça, mais je passerai ma vie à essayer.

Comprenez-vous également que votre ancien sponsor, l'US Postal, se soit joint à la plainte de Floyd Landis et du département de la justice pour vous réclamer aujourd'hui près de 100 millions de dollars ?

Pas de commentaire.

Avez-vous peur d'aller en prison ?

Non.

Avez-vous peur de finir ruiné ?

Non.

Avez-vous eu peur pour votre santé durant votre carrière ?

Seulement dans le sens où le cyclisme est un sport dangereux, avec des chutes, des collisions...

Et à cause du dopage ?

Jamais.

Avez-vous eu peur de vous faire contrôler positif et de voir votre carrière s'arrêter ?

Peur des contrôles antidopage ? Non, jamais. Notre système était assez basique et sans risques. J'avais beaucoup plus peur de la douane et de la police.

Devant la commission d'enquête sénatoriale, Pat McQuaid a déclaré sous serment que l'UCI ne vous avait jamais protégé. Pourtant, en 1999, lors de votre premier Tour de France victorieux, "Le Monde" avait révélé un contrôle positif aux corticoïdes, et l'UCI avait accepté un certificat antidaté pour vous blanchir. C'est exact ?

Je n'ai pas vu ce qu'a déclaré Pat McQuaid sous serment, mais c'est exact que l'UCI avait accepté un certificat antidaté en 1999.

Vous avez versé 100 000 dollars à l'UCI en 2002. Ça vous paraît normal qu'une fédération internationale accepte de l'argent d'un de ses champions ?

Ce n'est pas exact. J'ai fait ce don après ma retraite en 2005. C'est facile à dire maintenant que c'était une attitude intolérable. C'était il y a huit ans. Les temps ont changé. Aujourd'hui, ce serait considéré comme inacceptable, je suppose. Nous avons perdu tout le contexte de l'époque. Je continue à me demander pourquoi nous discutons et débattons de ce qui s'est passé il y a tant d'années. Ça me paraît absurde à bien des égards.

L'UCI, ASO, l'US Postal... Tous ceux qui vous ont lâché ont tiré profit pendant des années de l'effet Armstrong ?

Bien sûr. C'est une réaction classique de la mentalité de troupeau. C'est populaire de parler, de penser, d'agir dans ce sens aujourd'hui. Pour le reste, je ne peux pas faire de commentaires sur ceux qui ont tiré des bénéfices économiques de mon succès. Je suis certain que ces chiffres sont facilement accessibles en ligne.

Aujourd'hui, éprouvez-vous des remords ?

J'ai été trop dur avec les gens. Pas dans le sens où mon vieil ami "Jaja" me décrit (un "tortionnaire") mais dans la mesure où je me suis trop comporté comme un "battant". Se battre sur son vélo, c'est parfait. Se battre en dehors, ça ne l'est pas. Je n'ai pas pu, je n'ai pas su séparer les deux.

En 1999, vous aviez conseillé au Français Christophe Bassons, qui dénonçait le dopage, de dégager du Tour. Si vous le croisiez, aujourd'hui, que lui diriez-vous ?

Ce n'est pas ce que je lui ai dit à l'époque. J'ai dit : "Eh mec, si tu es si malheureux alors pourquoi tu continues ?" Malheureusement, mes propos ont été déformés dans la traduction. J'aurais mieux fait de la fermer et de ne rien dire.

Que vous inspire le dénouement de l'affaire Puerto, où la juge a ordonné la destruction des poches de sang qui auraient pu permettre d'identifier les autres clients non cyclistes du docteur Fuentes ?

Je suis sûr que certains grands clubs de football ont eu de l'influence sur ce jugement. En tout cas, c'est encore le cyclisme qui a été tenu pour le seul responsable.

Vous avez le sentiment que le cyclisme est le bouc émissaire du sport professionnel ?

Absolument.

Et vous avez le sentiment de payer pour tout le monde ?

Je laisserai les autres décider.

Mais quel est votre sentiment personnel ?

Mes sentiments personnels sont mes sentiments personnels. Pas les vôtres, pas ceux des lecteurs, ni de personne. Je laisserai le temps dicter ce récit.

Nicolas Sarkozy était l'un de vos grands supporteurs. Vous a-t-il adressé un message après la perte de vos titres ?

Pas à ma connaissance.

Et lui avez-vous adressé un message après sa défaite à l'élection présidentielle ?

Non. Mais j'apprécie vraiment "Sarko" en tant qu'homme. Quand je dis cela, ça n'a rien d'une déclaration politique, c'est seulement une opinion personnelle. Il a toujours été cool avec moi.

Sarkozy a très envie de revenir en 2017 pour la présidentielle. Pourquoi avez-vous fait un come-back en 2009 ?

C'est une bonne question. Cette décision a été la plus grosse erreur de ma vie. Je ferais n'importe quoi pour l'effacer, mais ce qui est fait est fait. J'aurais dû écouter Jean-Marie Leblanc lorsqu'il m'écrivit une lettre ouverte à l'automne 2008 pour me conseiller de ne pas revenir. Il avait raison.

Quand vous étiez au sommet de votre gloire, que "Sport Ilustrated" vous consacrait sportif de l'année, vous vous rêviez en gouverneur du Texas de votre ami George Bush après le vélo. A quoi rêvez-vous aujourd'hui ?

Pour être honnête, ce n'était que des spéculations. Et je n'ai pas vraiment cherché à les démentir avec un ferme non. J'ai toujours dit : "Il ne faut jamais dire jamais." Tout ce qui compte pour moi, aujourd'hui, c'est mes amis et ma famille. J'ai cinq enfants et c'est assez à gouverner !

J. J. Abrams, le créateur de la série "Lost", a annoncé qu'il préparait un film sur vous. Cela vous inquiète ou vous épate ?

Ni l'un ni l'autre. Et jusqu'à maintenant, il ne m'a pas contacté.

A quoi ressemble aujourd'hui la vie de Lance Armstrong ?

Ma journée ? Je me lève, je bois mon café, je lis le journal (le New York Times), je prends mon petit déjeuner, je pars rouler, courir, m'entraîner. Je reviens, je déjeune avec mes enfants, puis je passe le reste de la journée en réunion, à jouer au golf ou au parc avec mes enfants. Et vers 17 heures, je m'ouvre une bière bien fraîche et je réfléchis.

Propos recueillis par Stéphane Mandard
"All the world's a stage" William Shakespeare

 

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Camuflage

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« Responder #778 em: Junho 30, 2013, 01:39:07 pm »
Berlim expressa insatisfação pela suposta espionagem dos EUA - http://noticias.terra.com.br/mundo/esta ... aRCRD.html

Portugal tem que tomar medidas e proteger-se da espionagem e deste programa, bem como os restantes países da UE ou iremos estar sempre a perder competitividade. Este programa nada tem a ver com terrorismo ou prevenção do mesmo, essa foi sempre a fachada, isto é um programa de espionagem industrial e politica a nível global com vista a servir a hegemonia americana.
 

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« Responder #779 em: Junho 30, 2013, 03:42:35 pm »
Citação de: "Camuflage"
Berlim expressa insatisfação pela suposta espionagem dos EUA - http://noticias.terra.com.br/mundo/esta ... aRCRD.html

Portugal tem que tomar medidas e proteger-se da espionagem e deste programa, bem como os restantes países da UE ou iremos estar sempre a perder competitividade. Este programa nada tem a ver com terrorismo ou prevenção do mesmo, essa foi sempre a fachada, isto é um programa de espionagem industrial e politica a nível global com vista a servir a hegemonia americana.
:lol: Os sistemas informáticos em Portugal têm métodos para serem acedidos pelos EUA ou por "amigos" das empresas que os fornecem ou têm simplesmente falhas de segurança que permitem quem conhecer bem o sistema que o aceda. As coisas que já me contaram sobre a segurança da ligação wireless e dos computadores do parlamento... Além de mais, é mesmo de duvidar que neste país exista umas centenas de dezenas de boys e girls que passem informação para agências estrangeiras porque são pagos para o fazer ou porque são chantageados?

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque: