Notícias em Geral

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #675 em: Abril 12, 2012, 07:22:06 pm »
Governo norte-americano indemniza 41 tribos índias com mil milhões de dólares


O governo norte-americano vai pagar cerca de mil milhões de dólares a 41 tribos indígenas. Trata-se de uma espécie de indemnização por serem 'despejados' os índios das suas terras ancestrais. O acordo foi anunciado em conjunto pelo departamento de Justiça e o departamento do Interior dos EUA e significa, em primeiro lugar, o reconhecimento por parte do governo federal de as terras da América já tinham dono antes de serem colonizadas.

«Este acordo procura uma forma justa e honrosa de resolver queixas históricas sobre a contabilidade e gestão dos arrendamentos das terras tribais e de outros recursos não monetários que, durante muito tempo, têm sido uma fonte de conflito entre tribos indígenas e os Estados Unidos» disse o procurador de justiça Eric Holde à AP.

Segundo Gary Hayes, chefe da tribo Ute, cuja reserva ocupa o Sudeste do Colorado, o Sudeste de Utah e o norte do Novo México, o acordo vai fazer com que as tribos afectadas possam melhorar as suas infra-estruturas, o seu sistema de saúde e a sua segurança.

«As sementes que plantamos hoje vão beneficiar-nos no futuro e continuar para as gerações seguintes» disse Hayes.

SOL
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #676 em: Abril 17, 2012, 06:55:38 pm »
Aldeia austríaca reúne-se para mudar nome que atrai gozo de turistas




Os habitantes de uma aldeia austríaca vão hoje reunir-se para decidir sobre uma eventual alteração ao nome da localidade. O motivo é a constante ridicularização e gozo visados ao nome do conglomerado, que remota aos tempos da Segunda Guerra Mundial. E o seu nome dá a justificação: Fucking.
Os 104 habitantes da pequena aldeia vivem com o tom jocoso de turistas e curiosos visitantes desde o maior conflito armado à escala mundial.

Durante a Segunda Guerra Mundial, como conta o Daily Telegraph, um pelotão de soldados norte-americanos e britânicos ergueu durante algum tempo uma base perto da localidade, e aí começou um motivo de gozo que, desde então, foi atraindo turistas à aldeia, situada a cerca de 30 quilómetros de Salsburgo.

Tudo porque, na língua inglesa, a palavra ‘fucking’ é um termo jargão que se refere ao relacionamento sexual. Do ponto de vista do português, trata-se de um equivalente a o que por cá se denomina como um palavrão.

A coincidência com o termo inglês fez com que 13 placas rodoviárias com o nome da aldeia tenham já sido roubadas, cada uma com um valor a rondar os 300 euros. Todos os anos, os habitantes deparam-se com várias turistas e mulheres «semi-nuas» a serem fotografadas ao lado das placas onde o nome da aldeia está inscrito.

Para os austríacos, o termo advém alegadamente do apelido Focko, proveniente de um homem nobre oriundo da Bavária, região do Sul da Alemanha, e que já remonta ao século VI.

Agora, os 104 habitantes querem mudar a nome da aldeia para Fogging, denominação que foi extinta no século XVI.

SOL
 

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nelson38899

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Re: Notícias em Geral
« Responder #677 em: Abril 20, 2012, 10:05:05 am »
quando fui à alemanha também encontrei um hotel com um nome parecido ao dessa vila


"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #678 em: Abril 24, 2012, 12:35:41 am »
ONU: criminalidade representa 7% da economia mundial


A criminalidade gera cerca de 2,1 biliões (milhão de milhões) de dólares [1,6 biliões de euros] por ano, equivalente a sete por cento da economia mundial, disse hoje o director da agência anti-crime da ONU, noticia a AP. Aquela importância torna o crime comparável a uma das 20 maiores economias mundiais, adiantou Yury Fedotov, o russo que dirige a Agência das Nações Unidas para o Crime e as Drogas (UNODC, na sigla em Inglês).

Com o crime global, e particularmente o crime organizado, a ameaçar as economias emergentes e a fomentar a instabilidade internacional, os apelos a uma acção concertada de combate à tendência sucedem-se.

«Precisamos de reconhecer que o problema requer uma solução global», afirmou Fedotov a jornalistas, por ocasião de uma conferência internacional sobre a prevenção da exploração dos imigrantes ilegais e outros crimes ligados ao tráfico de pessoas.

«Nenhum país pode resolver sozinho este problema», frisou.

Durante a sua intervenção na abertura da conferência, afirmou que pelo menos 2,4 milhões de pessoas podem ser vítimas do tráfico humano à escala mundial, o que considerou «um crime vergonhoso de escravatura nos dias de hoje».

A corrupção é outra das preocupações do encontro, com Fedotov a estimar, no seu discurso, que o dinheiro perdido pelos países em desenvolvimento atinge os 40 mil milhões de dólares por ano.

O dirigente da UNODC também alertou que os esforços para concretizar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio também estão a ser prejudicados pelas ameaças internacionais.

O delegado dos Estados Unidos, Brian A. Nichols, disse que as mudanças no crime organizado tornam a acusação mais difícil do que no passado.

«Hoje, muitas das organizações criminosas não têm parecenças com os grupos familiares hierarquizados do crime organizado do passado», afirmou aos conferencistas.

«Em vez disso, consistem em redes informais e leves que convergem quando lhes convém e realizam actividades criminosas diversificadas, incluindo o tráfico de bens falsificados, armas de fogo, drogas, vida selvagem e até pessoas, para conseguirem os seus ganhos ilícitos», acrescentou.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #679 em: Abril 26, 2012, 11:36:20 am »
Fim da pena de morte em mais um estado norte-americano


O estado norte-americano de Connecticut anunciou ontem a abolição da pena de morte enquanto pena máxima prevista na lei, substituindo-a pela prisão perpétua «sem possibilidade de libertação». O anúncio foi feito através de um comunicado divulgado na página oficial do governador Dannel Malloy. Apesar de classificar o momento como «histórico», o governador lembra que não é motivo de «celebração». É sim de «reflexão» por os EUA estarem a juntar-se gradualmente ao «resto do mundo industrializado» que não permite a pena de morte.

Dannel Malloy, que admitiu ter sido um apoiante desta forma de penalização legal, afirmou que aprendeu ao longo da sua experiência profissional nos tribunais que o sistema de justiça norte-americano é «muito imperfeito» e que, como tal, abolir a pena de morte é «a única forma de garantir que não seja injustamente aplicada».

Outro factor que o governador explica tê-lo levado a tomar esta decisão é o uso quem tem sido dado à pena capital ao longo dos anos no estado do Connecticut. O facto é que, nos últimos 52 anos, apenas duas pessoas foram condenadas à morte, e apenas aconteceu porque, tanto uma como a outra, se voluntariaram.

Na prática, explica o governador, o que costuma acontecer com a lei vigente é os condenados recorrerem a «apelo atrás de apelo», o que lhes dá um mediatismo e uma atenção que não merecem.

Nos últimos anos, os EUA têm caminhado no sentido dos restantes países do mundo desenvolvido e industrializado de abolir a pena de morte. A lei já foi alterada nos estados de Nova Iorque, Nova Jersey, Novo México e Illinois e, ainda este ano, também a Califórnia se prepara para questionar o povo sobre este tema através da realização de um referendo.

Connecticut torna-se assim o 17º estado norte-americano a pôr fim à pena de morte.

SOL
 

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miguelbud

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Re: Notícias em Geral
« Responder #680 em: Abril 27, 2012, 01:09:29 pm »
Mais um grande achado arqueológico. Será desta que se cria um museu dedicado aos descobrimentos?

Pedaços de antigo navio escondidos há séculos encontrados debaixo da Praça D. Luís em Lisboa

Partes de um navio que se supõe ser do século XVI ou XVII foram descobertas pelos arqueólogos que estão a trabalhar nas escavações para a construção de um parque de estacionamento subterrâneo na Praça D. Luís, em Lisboa.

"São vestígios fabulosamente importantes", observa Francisco Alves, especialista em arqueologia náutica e subaquática. A subdirectora do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), Catarina de Sousa, também visitou ontem as escavações. Situada junto ao mercado da Ribeira, zona por excelência da construção e da reparação naval ao longo de séculos, a escavação está a revelar-se um manancial de achados arqueológicos. Aqui foram descobertas as fornalhas da Fundição do Arsenal Real, unidade industrial da segunda metade do séc. XIX; mas também vestígios do cais da Casa da Moeda, onde se cunhava o metal usado nas transacções; e ainda uma escadaria e um paredão do Forte de S. Paulo, baluarte da artilharia costeira construído no âmbito das lutas da Restauração, no séc. XVII.

Mas o que está a deslumbrar os arqueólogos é uma enorme estrutura de 300 metros quadrados, composta por barrotes de madeira sobrepostos em camadas, que se encontra totalmente preservada e que tudo indica ter servido de estaleiro de reparação naval ou de rampa de lançamento de embarcações para a água. Conservou-se enterrada no lodo durante séculos. A mais recente surpresa é que se percebeu que a camada mais funda da estrutura de madeira é composta por peças de navio reaproveitadas.

"Nunca encontrámos nada de semelhante em Portugal, e mesmo no resto do mundo não é um achado muito comum desta época", sublinha António Bettencourt, do Centro de História de Além-Mar da Universidade Nova de Lisboa. O arqueólogo foi chamado pela empresa Era, para acompanhar os trabalhos. Prepara-se já um projecto de investigação para estudar os achados do subsolo da Praça D. Luís, que, aliás, poderão não ficar por aqui. Haverá ainda outro tipo de vestígios debaixo dos pedaços de barco? Ninguém sabe.

Para já, os barrotes - de pinho, sobreiro e carvalho - vão ser analisados um a um, de forma minuciosa. Uns serão depois depositados outra vez em lodo, mas na margem Sul do Tejo, enquanto outros serão conservados nos serviços do Igespar. O Laboratório de Dendrocronologia do Instituto Superior de Agronomia foi chamado para ajudar na sua datação. A tarefa não será fácil, avisa uma investigadora do laboratório, Sofia Pereira Leal: ao contrário de outros países, ainda não foi criado em Portugal um padrão de crescimento das árvores com base nos anéis do tronco.

Que barco seria este e por que razão foi reciclado? Seria uma nau, uma caravela, um galeão? As questões sem resposta avolumam-se à medida que as escavações prosseguem. Se se confirmar tratar-se de uma embarcação do séc. XVII, estamos a falar de uma época em que o desenvolvimento acelerado da construção naval começava a ter nefastas consequências nas florestas, tanto em Portugal como noutras regiões europeias. "O abate das espécies mais procuradas fazia-se a um ritmo superior ao tempo necessário à recuperação da mancha florestal (...)", descreve-se na História de Portugal, de José Mattoso. A par da pirataria, a escassez de madeira ajuda a explicar a progressiva decadência das rotas da navegação comercial nas quais se baseava a economia portuguesa. "O tempo das caravelas aproximava-se do fim", explica a mesma obra.

As descobertas da Praça D. Luís serão alvo de uma palestra a 17 de Maio no Museu da Cidade, a que se seguirá outra no Padrão dos Descobrimentos a 2 de Junho.

Era uma vez um cachimbo otomano

Entre o espólio encontrado no lodo em que está imerso o estrado de madeira encontrado debaixo da Praça D. Luís surgiram vários pedaços de cachimbo. A maior parte deles são simples hastes, já sem o recipiente para o tabaco ou outras substâncias, o chamado fornilho.

Mas um dos pequenos achados mais acarinhados pelos arqueólogos é um minúsculo cachimbo trabalhado como os artefactos otomanos do mesmo género, e não à europeia: em vez de ser liso tem a superfície enfeitada com nervuras. "Pode ter sido produzido na Europa para satisfazer determinado tipo de procura", alvitra o arqueólogo António Bettencourt. A boquilha, essa perdeu-se - mas havia de ser bem comprida, como era hábito na altura.

http://www.publico.pt/Local/pedacos-de- ... 3786?all=1
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #681 em: Maio 14, 2012, 06:58:44 pm »
Kodak abrigou reactor nuclear durante 30 anos em Nova Iorque


A empresa de produtos fotográficos Kodak abrigou durante 30 anos um reactor nuclear do tamanho de um refrigerador na sua sede central de Rochester, em Nova Iorque, utilizada para experimentar técnicas de revelação, sem que as autoridades locais soubessem.

O reactor estava numa câmara subterrânea, sob um dos edifícios de Kodak, e abrigava mais de um quilo de urânio altamente enriquecido. O material, usado para elaborar armas nucleares, foi retirado de depósitos de máxima segurança em 2007, informou esta segunda-feira o jornal local Democrat and Chronicle.
 
A existência do reactor nuclear aparecia em vários documentos federais, mas não era especificada a sua localização exacta. Por isso, nem as autoridades de Rochester nem os vizinhos sabiam do reactor, enterrado num bunker atrás de paredes de cimento de 60 centímetros.
 
Um porta-voz de Kodak, Christopher Veronda, afirmou que não encontrou nenhum documento ou registo de algum anúncio público por parte da companhia sobre a existência do reactor.
 
«Era um facto conhecido, mas não foi bem divulgado», sublinhou Albert Filo, um antigo cientista de Kodak que trabalhou durante 20 anos com o aparelho na investigação dos neutrões, partículas subatómicas que podem extrair imagem de um material sem danificá-lo.
 
O cientista citado pelo jornal de Rochester garantiu que o reactor não representava «nenhum risco» para o público nem para os empregados e destacou que a radiação emitida nas operações não era detectada fora das instalações.
 
Um investigador do Centro para a não proliferação de Armas Nucleares, Miles Pomper, assegurou que este é um caso «estranho, porque as empresas privadas não têm este tipo de materiais». Desde os atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001, a informação sobre centrais nucleares é restrita nos Estados Unidos.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #682 em: Maio 18, 2012, 06:37:00 pm »
Apelido do novo PM francês faz corar o mundo árabe


A nomeação do primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, acabou por ser um autêntico quebra-cabeças para a imprensa de língua árabe. Tudo porque o apelido do novo líder do governo gaulês se pronuncia 'Ayru', que em árabe significa 'pénis'. O problema pôs-se durante algumas horas desde que o nome escolhido para encabeçar o governo francês chegou aos ouvidos das redacções arábicas. Como contornar tamanho problema de pronúncia?

De acordo com a publicação France Soir, alguns transcreveram o apelido como 'Aro', outros acrescentaram um 'H' aspirado no início do nome, outros optaram simplesmente por omitir o apelido traiçoeiro, referindo-se ao recém-nomeado primeiro-ministro apenas como Jean-Marc.

Para desfazer todos os mal-entendidos, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros enviou à imprensa uma nota oficial, onde manteve a opção de transcrever todas as letras do nome como se fossem pronunciadas – e não mudas, como de facto são na língua francesa.

Aqui incluem-se as letras finais 'L' e 'T', que, pronunciadas com clareza, fazem com que a palavra perca a sonoridade 'Ayru', que lembra ao mundo árabe o órgão genital masculino.

SOL
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #683 em: Maio 24, 2012, 12:55:12 pm »
Médicos alemães pedem perdão a vítimas dos nazis


Os médicos alemães pediram ontem perdão às vítimas dos crimes que perpretaram ou com os quais colaboraram profissionais de saúde durante o regime nazi. O pedido de desculpas foi feito durante o seu congresso anual.

"Lamentamos profundamente que médicos tenham sido culpados de numerosas violações de direitos humanos, contrariando aquele que é o seu dever de prestar cuidados de saúde, pensamos nas vítimas ainda vivas e em todas as que morreram e pedimos perdão", escrevem os médicos num texto adotado no 11.º congresso de profissionais do setor, que foi citado pela AFP.

A reunião teve lugar em Nuremberga, cidade cuja história está muito ligada ao regime nacional-socialista, ascenção e queda, uma vez que foi aí que decorreram os julgamentos de altos responsáveis nazis no pós-II Guerra Mundial.

"Estes crimes não foram atos médicos isolados, mas foram cometidos com a participação de personalidades eminentes da ordem dos médicos", precisa ainda o comunicado. "Reconhecemos que os médicos têm uma parte da responsabilidade nos crimes da medicina nazi e desajamos que tais acontecimentos sirvam de lição para o presente e para futuro", acrescenta.

Os médicos alemães, diz ainda a AFP, comprometem-se ainda a apoiar as investigações históricas, tanto com apoio institucional como com contribuições financeiras.

DN
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #684 em: Maio 29, 2012, 08:27:37 pm »
BBC troca logótipo das Nações Unidas por imagem do videojogo «Halo»



A BBC cometeu uma gaffe ao incluir num telejornal o logótipo da UNSC (Comando Espacial das Nações Unidas) do videojogo «Halo», quando pretendia obter uma imagem para ilustrar um assunto do Conselho de Segurança das Nações Unidas (com a mesma sigla UNSC, em inglês). Tratou-se de um erro de pesquisa por imagens no Google.

A notícia abordava o envolvimento do Conselho de Segurança da Nações Unidas no conflito na Síria. Os redactores terão pesquisado no Google, por imagens, a sigla UNSC e acabaram por descarregar o logótipo errado, que era de um popular videojogo.
 
Note-se que o UNSC não usa um logótipo próprio, sendo representado pelo logótipo geral do globo das Nações Unidas, o que terá confundido os profissionais da estação britânica.
 
Mais tarde, um porta-voz da BBC pediu desculpa ao público.
 
«A BBC News faz um esforço para garantir o rigor de todas as imagens divulgadas. No entanto, em raras vezes, os erros acontecem», sublinha a BBC.
 
«Infelizmente um logótipo errado foi usado durante um segmento do boletim News at One na semana passada e pedimos desculpa aos nossos espectadores pelo erro. A imagem não foi divulgada nos boletins emitidos desde então», sublinha a estação.

Lusa
 

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sergio21699

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Re: Notícias em Geral
« Responder #685 em: Junho 06, 2012, 08:21:51 pm »
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Bispo das Forças Armadas tentado a chamar o povo à rua

Dom Januário Torgal Ferreira reagiu com palavras fortes às palavras elogiosas do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho perante atitude dos portugueses num tempo com um desemprego de números nunca vistos. Em declarações à TSF, o Bispo das Forças Armadas manifestou-se “profundamente chocado” pelo que diz serem palavras que tomam os portugueses como “um povo dócil e tão bem amestrado”. A um discurso que o remete para “a União Nacional de má memória”, o prelado confessa ter ficado tentado a chamar o povo para a rua.

“O povo português tem sido extremamente exigente e, ao mesmo tempo, extremamente paciente (…) Uma sociedade que atingiu o nível de desemprego que nós atingimos, a que nunca estivemos habituados, nem nos tempos de intensa emigração, só pode ser uma sociedade que está apostada em vencer as dificuldades e em resgatar o futuro do país”, afirmava a noite passada Pedro Passos Coelho a partir de um hotel da capital, onde o PSD assinalava o primeiro ano desde a vitória eleitoral que levou o partido à chefia do Governo.

Foi perante este retrato de um país “paciente” que D. Januário Torgal Ferreira explodiria aos microfones da TSF: “Portugal não tem Governo, neste momento, e vão uns certos senhores dar uma passeata em certo dia, fazer propaganda tipo União Nacional, de não saudosa memória, pelo país fora, a dizer que somos os melhores do mundo e ao fim ainda aparece um senhor, que pelos vistos ocupa as funções de primeiro-ministro, dizendo obrigado à profunda resignação de um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico”.

“Parecia-me estar a ouvir o discurso também de uma certa pessoa há 50 anos atrás”, acrescentou D. Januário, aludindo à figura do Professor Oliveira Salazar, dizendo-se profundamente chocado com a atitude do primeiro-ministro, Passos Coelho.

Em conclusão, o capelão máximo das Forças Armadas confessou o desejo, neste momento, de dizer aos portugueses: “Vamos para a rua, não vamos fazer tumultos, vamos fazer a democracia”.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=560437&tm=6&layout=121&visual=49
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

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« Responder #686 em: Junho 25, 2012, 08:23:19 pm »
Guterres e Durão Barroso na calha para liderar a ONU


O próximo secretário-geral da ONU pode vir a ser um ex-primeiro-ministro português. Quer António Guterres quer Durão Barroso são hipóteses para o lugar ocupado actualmente pelo sul-coreano Ban Ki-Moon, cujo mandato termina no final de 2016. No Ministério dos Negócios Estrangeiros e em meios diplomáticos, Durão e Guterres são nomes falados com crescente insistência.

Tudo aponta para que o próximo secretário-geral da ONU seja um nome do eixo europeu e o ex-primeiro-ministro socialista tem algumas vantagens. Com o pelouro de Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), cujo segundo mandato termina em Junho de 2015, Guterres é, de facto, a segunda figura na hierarquia das Nações Unidas – embora formalmente exista um vice-secretário-geral. «Adora o que está a fazer e tem muitos apoios, nomeadamente o do Partido Democrata nos EUA», diz um amigo e ex-companheiro da política, referindo contactos que vêm do tempo de Bill Clinton, coincidindo com o Governo de Guterres, em Portugal.

Mas também Durão Barroso, cujo mandato em Bruxelas termina no final de 2014, tem fortes probabilidades e já terá manifestado interesse em ‘entrar na corrida’ junto de alguns dos seus colaboradores mais próximos. Tanto mais que sondagens de popularidade em Portugal a que Durão Barroso tem recorrido regularmente, continuam a dar-lhe valores muito baixos, que parecem desaconselhar a tão falada candidatura a Belém em 2016. O actual presidente da CE estará já consciente de que o seu futuro deverá passar mais por um novo cargo internacional do que pelo regresso à política nacional, nomeadamente pela candidatura presidencial do centro-direita à sucessão de Cavaco Silva.

Quanto a Guterres, também apontado como potencial candidato do centro-esquerda a Belém, o_facto de estar a desempenhar «reconhecidamente, um óptimo lugar no ACNUR, o seu perfil de conciliador nato» e os apoios, dentro da ONU, ajudam à candidatura, diz um dirigente do PS. Tanto mais que, após a saída de Ki-Moon, se espera que «volte a ser um europeu a ocupar o cargo», acrescenta um ex-colaborador próximo de Guterres.

Portas preparado para apoiar campanha à ONU

A última vez que um político da Europa ocupou a cadeira de secretário-geral das Nações Unidas foi com o austríaco Kurt Waldheim, que saiu em 1981. Seguiram-se um sul-americano (Perez de Cuellar) e os africanos Boutros Ghali e Koffi Annan.

Ao Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) já vão chegando vários sinais do interesse de Durão e de Guterres pela secretaria-geral da ONU. E Paulo Portas está preparado para fazer uma intensa acção diplomática para ajudar um deles a chegar a líder da_ONU. Nas Necessidades, porém, sustenta-se que «o assunto ainda não está na agenda» e que a prioridade do ministro dos Negócios Estrangeiros se centra agora na campanha, já em marcha, para conseguir a eleição de Portugal para o Conselho dos Direitos Humanos, daqui a dois anos.

Mas nos círculos diplomáticos os lóbis movimentam-se. _E o ex-primeiro-ministro socialista, que foi personalidade em foco na celebração do Dia Mundial do Refugiado, tem participado em diversas reuniões da cimeira do ONU Rio+20 e contactado com vários estadistas mundiais. Internamente, visto como um óptimo candidato a Presidente da República, a vontade do próprio não vai nesse sentido. «Continuará durante muitos anos a ocupar cargos em organizações internacionais. É o que o deixa realizado. Não lhe passa pela cabeça a candidatura a Belém», assegura um ex-ministro ao SOL.

SOL
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #687 em: Julho 02, 2012, 07:35:03 pm »
Nova expedição parte à procura de Amelia Earhart


75 anos após o desaparecimento da piloto norte-americana enquanto sobrevoava o oceano Pacífico, uma nova expedição irá tentar encontrar os restos do avião na remota ilha de Nikumaroro. A teoria é que Amelia Earhart despenhou-se aqui a 2 de Julho de 1937, tendo sobrevivido durante vários dias.

A primeira mulher a atravessar o Atlântico num avião, Amelia Earhart tinha 39 anos e estava na fase final de uma ambiciosa viagem em redor do mundo, juntamente com o navegador Fred Noonan, quando desapareceu a bordo do seu Lockheed Electra.

O avião tinha levantado voo da Nova Guiné e deveria ter reabastecido na ilha de Howland, última etapa da viagem até à Califórnia. Contudo, na sua última mensagem rádio, Earthart disse que não estava a conseguir encontrar Howland e que estava a ficar sem combustível.

O avião nunca foi encontrado, apesar das inúmeras operações de busca realizadas nos últimos 75 anos.

Agora, o Grupo Internacional para a Recuperação de Aviões Históricos vai tentar novamente, apostando em Nikumaroro. A ilha, menos de 500 quilómetros a sudeste de Howland, não era habitada na altura do desaparecimento de Earhart. Cerca de 20 cientistas vão até à ilha para explorar durante três semanas os recifes na zona sul.

"Desta vez, vamos procurar os restos do avião", afirmou o presidente do grupo, Richard Gillespie. Os cientistas vão munidos de sonares e também de veículos controlados à distância, semelhantes ao que encontrou as caixas negras do avião da Air France que se despenhou no Atlântico na sua viagem entre o Rio de Janeiro e Paris, em 2009. A expedição custa mais de dois milhões de dólares.

Para apoiar a tese de que Earhart terá vivido na ilha, está um conjunto de objetos dos anos 1930 descobertos em Nikumaroro, como um boião de creme para o rosto, o salto de um sapato de mulher e um pouco de plexiglas (material acrílico transparente de grande resistência), que aparentemente terão pertencido a Earhart e ao avião. Vários esqueletos de aves que terão sido aparentemente cozinhadas numa fogueira também foram encontrados.

DN
 

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« Responder #688 em: Julho 03, 2012, 11:11:58 pm »
Yasser Arafat terá sido envenenado com polónio


O líder palestiniano Yasser Arafat, morto em 2004, terá sido envenenado com polónio, uma substância radioativa, referem os resultados de análises realizadas num laboratório suíço, citados num documentário hoje difundido pela televisão Al-Jazeera.

As análises foram efetuadas após a recolha de vestígios biológicos em objetos pessoais do dirigente palestiniano e que foram entregues à sua viúva Souha pelo hospital militar de Percy, sul de Paris, onde Arafat faleceu, referiu François Bochud, diretor do Instituto para Radiações Físicas de Lausanne.

"A conclusão é que detetámos [um nível] significativo de polónio nesses pertences", acrescentou no documentário, realizado nove meses após o inquérito, de acordo com a cadeia televisiva árabe Al-Jazeera.

O polónio foi a substância que envenenou o ex-espião russo Alexandre Litvinenko, morto em 2006 em Londres.

Yasser Arafat, que adoeceu no quartel-general em Ramallah, na Cisjordânia, cercado pelo exército israelita, morreu em 11 de novembro de 2004 em Percy.

A sua morte permaneceu um enigma após a rápida deterioração do seu estado de saúde, mas os palestinianos acusaram Israel de terem envenenado o seu líder.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #689 em: Julho 11, 2012, 11:22:19 pm »