Notícias em Geral

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FoxTroop

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Re: Notícias em Geral
« Responder #660 em: Fevereiro 26, 2012, 08:20:12 pm »
As FA's/FS's são o espelho de uma Nação. Que mais se pode esperar?...
 

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Camuflage

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Re: Notícias em Geral
« Responder #661 em: Fevereiro 26, 2012, 10:45:29 pm »
Quanto ao Valentão: "Afastado da vida militar, entre 1967 e 1980, foi reintegrado em 1980, passando à situação de reserva, com a patente de major." Alguém assim o quis.
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #662 em: Março 08, 2012, 09:47:55 pm »
Estado português vai criar uma «Torre do Tombo» da cinematografia


O secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, disse hoje que o Estado português vai criar uma espécie de Torre do Tombo da cinematografia para guardar o património da Tobis, classificado como Tesouro Nacional.Francisco José Viegas adiantou à Lusa que todo o património fílmico vai ser transferido para o ANIM, Arquivo Nacional de Imagens em Movimento, da Cinemateca Portuguesa, para onde, de resto, já foi transferido algum material.

"Tal como existe uma Torre do Tombo para documentos escritos, existe neste momento também, na Cinemateca, no ANIM, uma espécie de Torre do Tombo para a cinematografia", comparou.

O arquivo da Tobis ganhou o estatuto de "tesouro nacional", uma classificação aprovada quarta-feira, pelo Governo português em Conselho de Ministros.

O secretário de Estado da Cultura explicou hoje, em Macedo de Cavaleiros, à margem de uma palestra sobre leitura, que, com esta classificação, o Estado português garante que "não pode sair de Portugal nem pode ser cedido sem autorização, aquilo que são os negativos ou a cópia síncrona de grande qualidade desses arquivos".

A Tobis, que era detida maioritariamente pelo Estado, é a mais antiga produtora cinematográfica em Portugal e foi vendida, a 23 de fevereiro, à Filmdrehtsich Unipessoal Lda, uma empresa de capitais maioritariamente angolanos, por um preço "na ordem dos quatro milhões de euros".

O secretário de Estado explicitou hoje que a venda da Tobis implicou "fundamentalmente a venda do laboratório" digital, concretamente "as operações relacionadas com o laboratório e transcrição de filmes", ficando nas mãos do Estado o edifício da empresa e um património fílmico.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #663 em: Março 14, 2012, 12:27:07 pm »
Santa Comba Dão lança «marca Salazar» para vender produtos locais


Salazar vai ser marca registada para potenciar a economia do concelho que viu nascer o antigo Presidente do Conselho, Santa Comba Dão, e um dos primeiros produtos com esse cunho será o vinho "Memórias de Salazar".António de Oliveira Salazar nasceu no Vimieiro, a 28 de abril de 1889, onde está também sepultado, mas a ideia de recorrer à "marca Salazar" para o desenvolvimento do concelho, como explicou à agência Lusa o presidente da autarquia, João Lourenço, "não pretende alicerçar-se no saudosismo nem nas romarias da saudade" em relação ao antigo ditador.

"A nossa é sempre uma perspetiva objetiva e histórica, porque os juízos de valor não têm de ser feitos pela autarquia, têm de ser as pessoas, os historiadores, os investigadores [a fazê-los]. Nós temos apenas de demonstrar a nossa convicção de que o que estamos a fazer é útil para o concelho e para a região. E se temos um vinho "Memórias de Salazar" é porque sentimos que as pessoas procuram essa ligação quando nos visitam", disse o autarca.

O objetivo da autarquia - que criou já a Associação de Desenvolvimento Local (ADL) de Santa Comba Dão - é "ligar um nome conhecido em todo o mundo aos produtos da terra", como é o caso do vinho, criar condições para historiadores e investigadores poderem estudar o Estado Novo e fornecer aos visitantes um espaço que lhes permita contactar com o passado de Oliveira Salazar na sua terra".

A ideia é dar agora um "novo fôlego" ao projeto, criar uma "marca Salazar" e, através da ADL, "procurar investidores que permitam o desenvolvimento integral da ideia, que passa pela recuperação da área urbana do Vimieiro ligada ao património que pertenceu a Salazar e espaço envolvente".

Toda a parte de recuperação patrimonial pode custar, segundo o autarca, dez milhões de euros, dinheiro esse que terá de vir da iniciativa privada, "mas também de entidades públicas" que tenham como missão o desenvolvimento local, sendo que este "é um dos 'projetos âncora' para o desenvolvimento da região Dão-Lafões".

Segundo João Lourenço, "o tempo dos grandes investimentos acabou para as autarquias. Os municípios têm tudo feito, das redes de saneamento aos espaços culturais e desportivos, e, obrigatoriamente, o papel dos municípios terá de ser redirecionado, o desenvolvimento tem de partir de ideias locais".

Em cima da mesa há, todavia, questões por resolver, como o património ainda na posse dos dois herdeiros - Rui Salazar, que vive no Vimieiro e com quem a autarquia "tem tudo bem encaminhado", e António Salazar, o outro sobrinho-neto do ditador, "com quem decorrem conversações com muitos pormenores por acertar".

Se o projeto "entrar agora em definitivo nos carris", apesar dos "passos seguros" que já foram dados, este poderá estar concluído, de acordo com João Lourenço, "num espaço de cinco, seis anos". Na opinião do autarca, "para a população, quase a 100 por cento, ainda é muito tempo perdido".

Assim pensa Maria Natália, de 78 anos, que nasceu na casa ao lado daquela que viu nascer Oliveira Salazar, e para quem, como contou a própria à agência Lusa, "é uma necessidade não deixar morrer a memória de Salazar".

Em declarações à agência Lusa, Maria Natália lamentou, enquanto apontava para as águas furtadas "onde Salazar nasceu", que as ruínas "comecem a tomar conta de tudo", nomeadamente a parte mais frágil, como acontece com a casa feita em estuque e materiais menos nobres, cujas portas estão abertas e onde abundam grafites nas paredes interiores.

Na memória que Maria Natália tem do antigo Presidente do Conselho, estão as suas estadias na quinta, quando fugia aos guardas para ir "falar e cumprimentar as pessoas" e "dar uns doces com a forma de cães e gatos" aos miúdos, onde a própria se incluía, "ainda não tinha 10 anos".

Antifascistas prometem oposição "firme ao reescrever da história" do Estado Novo

O projeto de criar uma "marca Salazar" para potenciar o desenvolvimento de Santa Comba Dão, terra natal do antigo Presidente do Conselho, "vai contar com a firme oposição" da União dos Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP).

António Vilarigues, dirigente do núcleo local da URAP, lamentou à agência Lusa que a Câmara de Santa Comba Dão prossiga na ideia de recorrer à "realidade trágica" do Estado Novo, "que conduziu à detenção de milhares de portugueses e à morte de centenas", para alicerçar o desenvolvimento do concelho.

"Estamos perante a mesma questão de sempre, a tentativa de reescrever a história daquilo que foi o regime fascista em Portugal", apontou Vilarigues, sublinhando que "este revisionismo histórico é uma ofensa a milhares de portugueses que sofreram às mãos de Salazar".

A URAP, adiantou o dirigente do núcleo da união em Viseu e Santa Comba Dão, "nada tem contra a investigação e o estudo daquilo que foi o estado Novo", mas frisou que "toda a documentação importante está na Torre do Tombo" e, por isso, "aquilo que se pretende para Santa Comba Dão nada adianta".

Opinião contrária tem o presidente da Câmara de Santa Comba Dão, João Lourenço, que, em declarações à Lusa, defendeu que "os juízos de valor não são da responsabilidade da autarquia mas sim das pessoas que visitarem o concelho, dos investigadores e dos historiadores".

Sobre os protestos, o autarca admitiu que está à espera que aconteçam, mas notou que "a ideia não é alimentar eventuais romarias saudosistas", garantindo que estas "não vão ter lugar no projeto" pensado para o Vimieiro e que passa por um investimento de dez milhões de euros na recuperação de imóveis, nomeadamente no espaço envolvente à casa onde Oliveira Salazar nasceu a 28 de abril de 1889.

Uma das ideias que merece "a clara oposição" da URAP, frisou António Vilarigues, é a que enforma uma das maiores apostas da Associação de Desenvolvimento Local que a autarquia de Santa Comba Dão criou para gerir o projeto: a ligação da "marca Salazar" aos produtos do concelho, nomeadamente a já registada marca de vinhos "Memórias de Salazar".

António Vilarigues contestou a ideia de ligação das memórias de Salazar ao desenvolvimento quando "é sobejamente conhecido que o Estado Novo produziu subdesenvolvimento, obrigou milhões de portugueses a emigrarem para fugir à miséria e conduziu milhares à morte e às prisões e a 13 anos de uma guerra colonial geradora de imenso sofrimento".

Segundo Vilarigues, "todos os dados estão aí para desaconselhar esta ideia. A 24 de abril de 1974, Portugal era um país subdesenvolvido e com uma pobreza onde todos os índices de desenvolvimento humano o colocavam na cauda da Europa".

Para a autarquia, como sublinhou o presidente da Câmara, João Lourenço, "o que interessa é que estamos convictos de que este projeto é útil para o concelho e é importante também para o desenvolvimento da região".

Este projeto, que se iniciou há mais de uma década com a ideia de criar um museu do Estado Novo na casa onde Salazar nasceu, no Vimieiro, é alvo de vincados protestos pelos ativistas da URAP desde o início, embora obtenha a aprovação da maioria da população do concelho de Santa Comba Dão.

Lusa
 

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miguelbud

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Re: Notícias em Geral
« Responder #664 em: Março 19, 2012, 08:48:15 am »
Bastante interessante.

No Cais do Sodré há mais do que uma praia escondida debaixo do asfalto

Enorme rampa de lançamento de barcos do séc. XVI foi descoberta debaixo da Praça D. Luís, juntamente com vestígios de estruturas de séculos posteriores.


A descoberta tem menos de um mês. Os arqueólogos encontraram uma enorme rampa de lançamento de barcos do séc. XVI junto ao mercado da Ribeira, em Lisboa. Feita com troncos de madeira sobrepostos, a estrutura ocupa 300 metros quadrados e data de uma época em que a cidade sofria os efeitos de sucessivos surtos de peste e epidemias, graças aos contactos com outras gentes proporcionados pelos Descobrimentos.

Para continuar a trazer de além-mar o ouro, a pimenta e o marfim que lhe permitiam pagar as contas, o reino investia na construção naval, e a zona ribeirinha da cidade foi designada como espaço privilegiado de estaleiros. Os relatos da altura dão conta de uma cidade cheia de escravos vindos de além-mar, mas também de mendigos fugidos do resto do país para escapar à fome.

Os arqueólogos nem queriam acreditar na sua sorte quando depararam com a rampa enterrada no lodo debaixo da Praça D. Luís, a seis metros de profundidade, e muito provavelmente associada a um estaleiro naval que ali deverá ter existido. "É impressionante: é muito difícil encontrar estruturas de madeira em tão bom estado", explica uma das responsáveis da escavação, Marta Macedo, da empresa de arqueologia Era.

No Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico o achado também tem sido motivo de conversa, até porque os técnicos desta entidade foram chamados a acompanhar os trabalhos, que estão a ser feitos no âmbito da construção de um parque de estacionamento subterrâneo. A subdirectora do instituto, Catarina de Sousa, diz que esta e outras estruturas encontradas são, apesar de muito interessantes, perecíveis, pelo que a sua conservação e musealização na Praça D. Luís é "praticamente inviável". Como a escavação ainda não terminou, os arqueólogos acalentam a esperança de ainda serem brindados, em níveis mais profundos, com algum barco submerso no lodo, como já sucedeu ali perto, tanto no Cais do Sodré como no Largo do Corpo Santo e na Praça do Município. "É possível isso acontecer", admite Catarina de Sousa.

Musealização em estudo

No séc. XVI toda a zona entre o mercado da Ribeira e Santos era de praias fluviais. Mas não era para lazer que serviam os areais banhados pelo Tejo. Na História de Portugal coordenada por José Mattoso, Romero Magalhães conta como, poucos anos após a primeira viagem de Vasco da Gama à India, "a zona ribeirinha da cidade é devassada pelos empreendimentos do monarca [D. Manuel I] e dos grandes armadores".

Depressa surgem conflitos com a Câmara de Lisboa, ao ponto de o rei ter, em 1515, retirado ao município a liberdade de dispor das áreas ribeirinhas para outros fins que não os relacionados com o apetrecho e reparação das naus, descreve o mesmo autor. São as chamadas tercenas, locais dedicados à função naval e representados em vários mapas da época. Mais tarde a mesma designação passa a abranger também o lugar onde se produziam e acondicionavam materiais de artilharia.

O espólio encontrado pelos arqueólogos inclui uma bala de canhão, um pequeno cachimbo, um pião, sapatos ainda com salto - na altura os homens também os usavam -, restos de cerâmica e uma âncora com cerca de quatro metros de comprimento, além de cordame de barco. Também há uma casca de coco perfeitamente conservada, vinda certamente de paragens exóticas para as quais os portugueses navegavam.

Um relatório preliminar dos trabalhos arqueológicos em curso explica como a zona da freguesia de S. Paulo se transformou de um aglomerado de pescadores, fora dos limites da cidade de Lisboa, num espaço importante para a diáspora: "A expansão ultramarina contribuiu para uma reestruturação do espaço urbano de Lisboa, que se organiza desde então a partir de um novo centro: a Ribeira". Em redor do Paço Real reúnem-se os edifícios administrativos. "É na zona ocidental da Ribeira que a partir das doações de D. Manuel se irão instalar os grandes mercadores e a nobreza ligada aos altos funcionários de Estado, que irão auxiliar o rei (...) na expansão ultramarina e na centralização do poder", pode ler-se no mesmo relatório. A escavação detectou ainda restos de outras estruturas mais recentes. É o caso de uma escadaria e de um paredão do Forte de S. Paulo, um baluarte da artilharia costeira construído no âmbito das lutas da Restauração, no séc. XVII. E também do vestígios do cais da Casa da Moeda, local onde se cunhava o metal usado nas transacções. Por fim, foram descobertas fornalhas da Fundição do Arsenal Real, uma unidade industrial da segunda metade do séc. XIX.

"Esta escavação vai permitir conhecer três séculos de história portuária", sublinha outro responsável pela escavação, Alexandre Sarrazola. Embora esteja ciente de que a maioria dos vestígios terá ser destruída depois de devidamente registada em fotografia e desenho, o arqueólogo diz que algumas das peças encontradas poderão vir a ser salvaguardadas e mesmo integradas no projecto do estacionamento, como já sucedeu com os vestígios do parque de estacionamento subterrâneo do Largo do Camões - ou então transportadas para um museu.

"Face ao desconhecimento do que ainda pode vir a ser encontrado por baixo da estrutura de madeira do séc. XVI está tudo em aberto", salienta, acrescentando que a decisão final caberá ao Instituto do Património Arquitectónico e Arqueológico.

http://www.publico.pt/Local/no-cais-do- ... 8418?all=1
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #665 em: Março 19, 2012, 10:30:44 pm »
Iraquiano condenado pelo regime de Saddam Hussein viveu 22 anos escondido em buraco



Durante 22 anos, o iraquiano Jawad al-Shammari viveu escondido num buraco, após ter sido condenado pelo regime de Saddam Hussein. Os seus bens eram um tapete, um rádio, uma cópia do Corão e pratos.Condenado pelo regime de Saddam Hussein, em 1979, por pertencer a um partido islâmico de oposição, al-Shammari passou um ano em fuga, antes de se esconder no buraco que ele mesmo cavou, ao lado da casa da família.

Foi do buraco, escutando a BBC, que o iraquiano ficou sabendo da guerra com o Irão, do massacre dos curdos e da invasão ao Kuwait.

Mesmo quando o seu irmão foi condenado à morte e executado, al-Shammari não saiu do seu esconderijo para participar dos funerais, pois tinha medo de ser preso.

Para comer, o iraquiano contava com a ajuda da mãe, que levava comida e água.

Por causa das péssimas condições do seu esconderijo, al-Shammari ficou muito doente e perdeu todos os dentes.

O iraquiano só saiu do buraco em 2003, após a invasão americana que levou à queda do regime de Saddam Hussein.

«Nunca imaginei que fosse sair daquele lugar para ter uma vida normal. Às vezes, sentia-me morto. Tudo era negro», contou. «A única coisa que me deixava feliz era rezar, ler Corão e escutar notícias no rádio», completou.

Agora, livre, al-Shammari tem outra dificuldade. Não consegue arranjar emprego e não tem direito ao benefício do governo aos prisioneiros políticos. «Para receber ajuda preciso de provar que fui preso. Mas somente a minha mãe conhece a minha história e a minha prisão doméstica», explicou.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #666 em: Março 20, 2012, 07:28:03 pm »
Extinção da Ordem dos Templários assinalada em Tomar


A Associação Portuguesa de Cister e o Instituto Politécnico de Tomar promovem, na próxima quinta-feira, um colóquio sobre os '700 anos da extinção da Ordem do Templo', decretada em 22 de Março de 1312 pelo Papa Clemente V. Para a organização, esta é «a data idónea para juntar no Convento de Cristo, sede da Ordem do Templo em Portugal, os investigadores e estudiosos de ordens militares - e as pessoas interessadas na História dos Templários - num colóquio dedicado a esta ordem religiosa militar».

O colóquio conta com quatro conferências, uma sobre os Templários – 'A Ordem do Templo no Ocidente e em Portugal' -, por Kristjan Toomaspoeg, da Universidade de Lecce (Itália), outra sobre a historiografia à volta da extinção da Ordem – 'O processo dos Templários: estado e prospectiva da investigação' – por Francesco Tommasi, da Universidade de Perugia (Itália).

Os professores da Universidade Nova de Lisboa Mário Farelo e Nuno Villamariz Oliveira falarão sobre 'As relações entre a coroa portuguesa e o papa Clemente V à luz do processo dos Templários' e 'Reflexão sobre arquitectura e exegese na espiritualidade templária do século XII em Portugal', respectivamente.

A iniciativa, que vai decorrer no Convento de Cristo, inclui uma visita guiada e comentada ao Castelo dos Templários e à Charola e a apresentação das atas do I Colóquio Internacional 'Cister, os Templários e a Ordem de Cristo', que se realizou em Setembro último, em Tomar.

José Carreiras, presidente da Associação Portuguesa de Cister (APOC) e docente do Instituto Politécnico de Tomar, disse à agência Lusa que, além de assinalar os 700 anos da bula Vox in Excelso de Clemente V, a iniciativa visa incentivar a investigação sobre esta temática.

Segundo disse José Carreiras, há uma grande dificuldade em encontrar especialistas, sobretudo na Ordem do Templo, havendo necessidade de mais estudos e mais investigadores nesta área.

José Carreiras adiantou que a APOC se prepara para criar um Centro de Estudos vocacionado para as ordens militares de matriz cisterciense, que deverá ser apresentado no Congresso Internacional sobre 'Mosteiros Cistercienses, passado, presente e futuro', que vai decorrer de 14 a 17 de Junho em Alcobaça.

Lusa
 

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Vicente de Lisboa

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Re: Notícias em Geral
« Responder #667 em: Março 26, 2012, 10:15:06 am »
O realizador dos filmes “Titanic” e “Avatar”, James Cameron, regressou hoje, são e salvo, de uma viagem à fossa das Marianas, o ponto mais profundo do oceano a 11 quilómetros, no âmbito da expedição Deep Sea Challenge.

Cameron, explorador da National Geographic, tornou-se no primeiro homem a viajar sozinho a uma zona tão profunda dos oceanos, ao vale Challenger Deep na Fossa das Marianas, no Oceano Pacífico.

A bordo de um submersível especialmente concebido para o efeito, Cameron desceu 11 quilómetros - para recolher dados científicos e espécimes e captar imagens do fundo do mar -, numa viagem que demorou 2h36. A viagem de regresso à superfície demorou 70 minutos.

Depois de anos de preparação, a equipa de Cameron - composta por engenheiros e investigadores - conseguiu começar a explorar parte da Fossa das Marianas, com 2400 quilómetros de extensão no fundo do Oceano Pacífico. A expedição continua o trabalho de Don Walsh e Jacques Piccard, os primeiros homens a descer até esta região nos anos 60 do século passado. Mas o batiscafo "Trieste" utilizado nessa altura não permitia a captação de imagens nem de amostras.

Cameron manobrou o submersível por regiões inexploradas para captar imagens para um documentário que terá como principal objectivo promover a exploração e a descoberta científica dos oceanos. “Existe valor científico nas imagens captadas na Fossa das Marianas”, contou Cameron à National Geographic pouco antes do mergulho.

“Será algo totalmente diferente daquilo que já alguma vez vimos, a bordo de outros submarinos ou veículos operados remotamente”, comentou Doug Bartlett, biólogo marinho no Instituto Scripps de Oceanografia em San Diego, na Califórnia.

O submersível utilizado estava equipado com várias câmaras e um braço robotizado para recolher rochas e animais. O material recolhido poderá ajudar a compreender melhor os sismos que causam tsunamis devastadores e conhecer a fauna que sobrevive naquelas regiões inóspitas.

Para Cameron, chegar ao ponto mais profundo do planeta tem sido um desejo de há muito tempo. "A imaginação alimenta a exploração", comentou. "Temos de imaginar que é possível antes de partirmos e conseguirmos lá chegar."

A revista National Geographic vai publicar os resultados desta expedição, depois de analisadas as amostras e os espécimes recolhidos, informa a instituição em comunicado.

-- link

Vêm aí umas imagens interessantes...  :shock:
 

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HSMW

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Re: Notícias em Geral
« Responder #668 em: Março 26, 2012, 01:25:08 pm »
Fascinante!  :shock:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Lusitano89

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« Responder #669 em: Março 26, 2012, 09:40:31 pm »
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #670 em: Março 28, 2012, 07:10:01 pm »
Crianças de Fukushima de férias em Portugal


Mais de 250 anos depois do seu próprio terramoto, Lisboa poderá agora ajudar a fazer renascer a esperança nos 24 jovens de Fukushima que hoje chegaram a Portugal para uma visita de oito dias. «Eles sabem que Lisboa passou por um terramoto e um tsunami e recuperou. Ao ver essa recuperação, podem sonhar e ter esperança», disse à Lusa a professora Akemi Idogawa, acabada de chegar ao Cristo Rei, onde o grupo teve a sua primeira vista da cidade.

A visita, organizada por uma japonesa que vive há 30 anos em Portugal, envolve jovens de 12 a 15 anos que viveram de perto o sismo, o tsunami e o acidente nuclear de há um ano no nordeste do Japão. A maioria perdeu familiares e vive hoje em casas temporárias cedidas pelo governo após a evacuação forçada pelo desastre na central nuclear de Fukushima.

«Estas crianças foram muito afectadas, muitas perderam os pais, não podem regressar a casa e têm muito medo da contaminação nuclear», disse a professora.

O silêncio de Sana Fukushima quando recorda o dia do sismo, a 11 de Março de 2011, confirma as palavras da professora. A jovem de 15 anos diz pouco sobre a tragédia: «Custou-lhe muito ver a família e os amigos a sofrer, ela também sofreu muito», conta Keiko Umeda, que por ter vivido em Portugal há 30 anos acompanhou os jovens e serve de intérprete.

Sana, para quem abandonar a sua cidade natal está fora de questão, lamenta sobretudo que o perigo de contaminação a impeça de brincar ao ar livre com as irmãs, como fazia antes do acidente. Fora isso, diz que a vida não mudou assim tanto: «A vista no caminho para a escola é que está muito diferente».

Sobre Lisboa, onde aterrou hoje de manhã, aprendeu ainda antes de partir que a cidade renasceu de um sismo seguido de tsunami com características semelhantes ao de Fukushima e isso dá-lhe «esperança».

«Impressionada com beleza» da cidade vista do outro lado do rio, a jovem Marina Horiuchi, também de 15 anos, espera acima de tudo conhecer a moda portuguesa, já que o seu sonho é ser ‘designer’.

Aprecia a «oportunidade de experimentar algo que nunca experimentou» numa cidade tão diferente da sua, mas, tal como a maioria dos jovens inquiridos num estudo publicado este mês no jornal Japan Times, não tenciona refugiar-se longe de Fukushima.

A sua prioridade, depois de perder o pai e os avós na tragédia do ano passado, é «ser forte e ajudar a mãe», mas admite que a perspectiva de estudar num liceu próximo da central acidentada, o que deverá acontecer já no próximo ano lectivo, a deixa preocupada com o risco de contaminação.

O perigo associado ao nuclear é também referido pela organizadora da visita, Shihoko Yamasuga, ao distinguir Lisboa e Fukushima: «Lisboa recuperou e eles também têm de recuperar o mais depressa possível, mas há o problema da contaminação. O sismo e o tsunami podem ver-se, mas a radiação não».

A visita dos 24 jovens e dos professores que os acompanham decorre até 4 de Abril e inclui museus, monumentos e até ao estádio de Alvalade. Inclui ainda uma recepção na embaixada, onde deverão «almoçar e dançar» com jovens portugueses, e uma cortesia ao Presidente da República, em Belém.

Questionada sobre as primeiras impressões após a chegada dos jovens cuja viagem organizou e pagou quase exclusivamente, Shihoko, de 70 anos, abriu um sorriso: «Já vi a cara deles e estão contentes. Eu também fico contente».

Escusando-se a revelar quanto gastou do seu bolso neste projecto pessoal, Shihoko admitiu que o mais difícil foi a organização e «até à última hora houve dificuldades e mudanças de planos».

Ainda assim, não se arrepende: «Dar dinheiro é mais fácil, mas não deixa recordações».

Lusa
 

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Vicente de Lisboa

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« Responder #671 em: Março 29, 2012, 11:37:24 am »
Isso é muito fixe. Espero que os putos se divirtam à brava.  c34x
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #672 em: Abril 05, 2012, 08:50:12 pm »
Polícia confisca gorjeta de 9.000 euros


Uma empregada de mesa norte-americana, mãe de cinco filhos, quer levar a polícia a tribunal depois de agentes da autoridade lhe terem apreendido uma generosa gorjeta de 9.000 euros. A polícia afirma que era dinheiro sujo do narcotráfico.

O caso ocorreu no estado norte-americano do Minnesota. Stacy Knutson encontrou o dinheiro dentro de uma caixa de cartão deixada por uma cliente do restaurante. A empregada de mesa correu ao parque de estacionamento para devolver a embalagem, mas a cliente recusou ficar com o pacote. «Não, deixe estar, fique com ela», terá dito a mulher de acordo com o processo que deu entrada no tribunal do condado de Clay.

Dentro da caixa, Stacy encontraria posteriormente vários maços de notas que totalizavam 12.000 dólares (pouco mais de 9.000 euros).

«Apesar de precisar desesperadamente do dinheiro, porque eu e o meu marido temos cinco filhos, senti que era meu dever telefonar à polícia», declarou Stacy, de acordo com o processo.

A polícia acabaria por apreender o dinheiro, informando a empregada de mesa que este lhe seria devolvido se não fosse reclamado por outra pessoa no prazo de 60 dias. Mais tarde, o prazo passou para 90 dias. Mês e meio depois, Stacy ainda não tinha recebido dinheiro algum.

A polícia da cidade de Moorhead disse finalmente que não poderia devolver o dinheiro, porque este era «dinheiro da droga», justificando a suspeita com o «forte odor a marijuana» das notas, propondo apenas uma recompensa de 1.000 dólares (765 euros).

Tanto Stacy como dois colegas do restaurante afirmam que não sentiram qualquer odor a marijuana quando descobriram a caixa com o dinheiro.

Os vizinhos de Stacy e outros membros da comunidade defendem que a empregada de mesa deve ficar com o dinheiro, apontando as dificuldades financeiras vividas pela família, descrita como trabalhadora e cristã.

Agora, o caso segue para tribunal, noticia a ABC News.

SOL
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #673 em: Abril 09, 2012, 06:45:23 pm »
Britânicos tentaram desvendar a mente de Rudolf Hess

Durante a II Guerra Mundial, um psiquiatra do exército britânico tentou entrar na mente de Rudolf Hess, secretário de Hitler e um dos homens importantes do regime. Corria o ano de 1941, a guerra estava no auge e os ingleses queriam perceber que poder era aquele que Hitler tinha para induzir todo um povo numa histeria colectiva. As notas desse psiquiatra, Henry Dicks, chegam agora a público. Rudolf Hess, apontado como o homem que poderia suceder a Hitler no poder, foi feito prisioneiro pelos britânicos e examinado pelo psiquiatra Henry Dicks, que logo concluiu que este era completamente leal ao Fuhrer.

No bloco de notas de Dicks, que a família tornou público recentemente, pode ler-se que a primeira impressão do psiquiatra acerca de Hess é de que se tratava de uma alma atormentada, «sem dúvida um psicopata», escreve Dicks.

Os dois ficaram frente-a-frente no dia 2 de Junho de 1941 e o psiquiatra ficou surpreendido pela admiração que o alemão nutria pelos ingleses. Explica que, de alguma forma retorcida, os «nazis tentavam assustar-nos [aos ingleses] por terem medo» e «inveja de nós».

Rudolf Hess chegaria à Escócia a 10 de Maio de 1941, sozinho e, supostamente, numa missão de paz, da qual, mais tarde, o regime nazi negaria ter conhecimento, alegando que Hess estaria demente.

A verdade é que, quando chega a Inglaterra, Hess é tratado como um prisioneiro de guerra, o que o deixa furioso, já que esperava ter as honras destinadas aos enviados especiais em missão de paz. De acordo com as notas de Dicks, revelou-se uma pessoa extremamente «ansiosa».

Em 1942, Hess seria transferido para o hospital militar de Maindiff, onde permaneceu até ao final da guerra. Condenado a prisão perpétua em Nuremberga, morreria em 1987 na prisão alemã de Spandau, tinha 93 anos.

Para Richard Overy, professor da Universidade de Exerter, a oportunidade que a Grã-Bretanha teve de conseguir examinar Hess, fez com que fosse possível ter um vislumbre daquilo que movia os nazis e qual «raiz dessa loucura».

SOL
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #674 em: Abril 10, 2012, 09:42:39 pm »
Mitterrand teve "calvário abreviado" por uma injecção


O antigo presidente francês, François Mitterrand, que sofreu de cancro durante mais de 14 anos, teve o seu "calvário abreviado" em janeiro de 1996 por uma "injecção" aplicada por "via intravenosa", revelam dois jornalistas num livro publicado hoje.

Intitulado O Último Tabu. Revelações sobre a Saúde dos Presidentes, o livro revela que o Mitterrand, que se encontrava acamado devido ao cancro de que sofria desde 1981, viu "uma segunda-feira, por seu pedido expresso, o seu calvário abreviado" - "foi-lhe administrada uma injecção por via intravenosa", escrevem Denis Demonpion e Laurent Léger.

Os jornalistas nunca recorrem ao termo eutanásia para designar o sucedido.

Um dos filhos daquele que foi o único presidente socialista da V República, Gilbert Mitterrand, relata no livro só existir "uma pessoa que sabe o que se passou de facto, mas essa pessoa nunca dirá nada."

Segundo Gilbert, "essa pessoa contou-nos que tudo se passou de uma forma tranquila"; em seguida, telefonou ao médico pessoal de Mitterrand, lê-se no livro.

Mitterrand morreu a 8 de janeiro de 1996. Dez dias após a sua morte, o seu antigo médico revelou que o cancro fora de facto identificado logo em 1981, e Mitterrand teve de ordenar a falsificação dos relatórios sobre a saúde, prática obrigatória desde a morte do antigo presidente George Pompidou.

Os boletins foram falsificados entre 1981 e 1992, ano em que foi revelada a existência do cancro, após uma operação. A família e os colaboradores próximos não estavam ao corrente da doença do antigo Mitterrand.

O livro aborda ainda a saúde do atual Presidente, Nicolas Sarkozy, do seu antecessor, Jacques Chirac e ainda do antigo primeiro-ministro Edouard Balladur.

DN