Notícias em Geral

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #645 em: Janeiro 19, 2012, 08:15:16 pm »
"Toca do Lobo" de Hitler vai ser atração turística


As autoridades florestais polacas querem colocar o famoso "bunker" nazi nos roteiros turísticos mundiais.

O famoso "bunker" de Adolf Hitler, a "Toca do Lobo" (Wolfsschanze), escondido no coração da floresta Mazuriana, na Polónia, vai ser transformado em atração turística.

As autoridades florestais locais, proprietárias atuais do "bunker" nazi, estão à procura de investidores que criem melhores acessos à fortaleza em ruinas para captarem mais turistas. A ideia é transformar o espaço numa zona turística.

O complexo fortificado, com cerca de 80 edificações camufladas no coração da floresta polaca, perto da fronteira com a Rússia, a oito quilómetros de Ketrzyn, foi um dos principais centros de comando de Adolf Hitler durante a II Guerra Mundial, tendo sido construido em 1940 e 1941 para proteger a elite nazi de bombardeamentos aéreos durante a operação "Barbarrosa", a invasão da ex-União Soviética.

Para que o local não fosse detetado do ar, os edifícios foram camuflados, bem como os caminhos, cobertos com redes de folhas simuladas, que eram mudadas de acordo com as estações do ano, para se confundirem perfeitamente com a floresta.

Após o fracasso da invasão, a "Toca do Lobo" foi destruida pelos nazis em retirada. Perante a proximidade das tropas russas, Hitler abandonou o local a 20 de novembro de 1944, e a 4 de dezembro foi emitida a ordem secreta de destruir todo o complexo, a qual seria posta em prática apenas no dia 24 de janeiro de 1945. Na sua destruição foram utilizados entre 8 a 10 toneladas de explosivos por cada fortificação, mas essa quantidade não foi suficiente para o destruir completamente.

O complexo fortificado, estava rodeado por campos de minas que levaram cerca de dez anos a serem removidas.

Conforme explica o jornal britânico Daily Mail, o local está atualmente aberto ao público mas não tem atraído muitos turistas devido à falta de acessos. Para chegar ao local é muito difícil, sendo preciso percorrer longos e tortuosos caminhos no meio da floresta, o que tem afastado os visitantes.

Tentando aproveitar a fama do local, a importância histórica e a sua carga simbólica, as autoridades florestais polacas estão agora a tentar arranjar investidores que apostem na fortaleza como local turístico. Para isso, precisam de construir um museu e criar estradas, que permitam um acesso mais fácil ao local, e o coloquem nos roteiros turísticos mundiais.

A "Toca do Lobo" ficou famosa após uma dramática tentativa falhada de assassinato do ditador nazi, levada a cabo pelo Coronel Claus von Stauffenberg, em 1994, que chegou ao cinema através do filme "Valquíria", protagonizado por Tom Cruise.

DN
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #646 em: Janeiro 20, 2012, 11:27:41 pm »
Universidade de Coimbra candidata a Património Mundial da Unesco


Foi esta manhã assinada a candidatura da Universidade de Coimbra (UC) a Património Mundial da Unesco. Na cerimónia que decorreu na Biblioteca Joanina da UC estiveram presentes o Secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, o Reitor da UC, João Gabriel Silva, o Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Barbosa de Melo, entre muitas outras figuras.

Momentos antes da cerimónia, Francisco José Viegas e a sua comitiva visitaram alguns dos espaços mais emblemáticos da Universidade, nomeadamente a Capela de São Miguel e o Paço das Escolas.

A candidatura promove toda a zona envolvente da própria Universidade, como a Alta histórica da cidade e também a Rua da Sofia, na Baixa, e depois de assinada, será agora entregue pelo Estado português à Unesco, algo que deverá acontecer no início de Fevereiro. A decisão sobre a candidatura vencedora será tomada no final do ano de 2013.

«Oportunidade importante para olharmos para o nosso património» - Francisco José Viegas


Para Francisco José Viegas, Secretário de Estado da Cultura, esta candidatura é o reconhecimento da importância que Coimbra tem no panorama nacional, sendo ainda uma justa homenagem ao património histórico que existe em Portugal e que deve ser valorizado:

- Esta é uma candidatura do conhecimento. É uma homenagem ao conhecimento lógico, intelectual e filosófico de uma nação. É do conhecimento que se faz o futuro. Esta é uma oportunidade importante para olharmos para o nosso património. Foi em Coimbra que se definiu grande parte da arquitectura portuguesa. A Universidade de Coimbra é a mais antiga do país e tem um património excelente. É um espólio da cultura portuguesa no mundo. O governo está muito empenhado nesta candidatura.

«Universidade de Coimbra é a fonte da lusofonia» - João Gabriel Silva


O Reitor da UC mostrou-se profundamente convicto que a candidatura pode vir a ter sucesso. Diz que a Universidade de Coimbra tem um enorme prestígio, e que exporta para todo o mundo a lusofonia:

- É com enorme humildade e satisfação que quero manifestar a minha profunda convicção de que Coimbra vai ser reconhecida pela Unesco como património da humanidade, que o é. Coimbra não é apenas um fenómeno local, tem uma influência enorme no mundo. É a fonte da lusofonia. A UC é a única que está instalada no Paço Real. Estas paredes trazem-nos história e conhecimento. Há vida dentro delas. Vamos continuar com a recuperação do património, pois o nosso compromisso com a Unesco é a 30 anos. Esta candidatura tem todas as condições para ter sucesso.

«Fazer parte da lista da Unesco já é um selo de qualidade» - Barbosa de Melo

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra também se mostrou bastante confiante na vitória desta candidatura, não se coibindo porém de dizer que estar na lista da Unesco já é um enorme motivo de orgulho. Barbosa de Melo diz que é preciso continuar o trabalho feito até agora, para reforçar cada vez mais as ligações de Coimbra com o mundo:

- Esta candidatura é o resultado de muitas e boas investigações históricas. Os que passam por Coimbra são de Coimbra. É de Coimbra grande parte da nossa cultura, que é enorme, universal e aberta. É toda esta Coimbra que se candidata. O que temos agora pela frente é um trabalho ainda mais intenso, de maior responsabilidade, pois há que preservar, valorizar e recriar este património. Têm que ser aproveitados estes impulsos para serem reforçadas as ligações de Coimbra com o mundo. Fazer parte desta lista da Unesco já é um selo de qualidade. A cidade terá muito maior visibilidade e estou muito confiante no sucesso desta candidatura.

A Bola
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #647 em: Janeiro 24, 2012, 07:30:37 pm »
China é o país onde se produz e consome mais pastéis de nata


Já compraram a EDP, querem a REN e a banca, mas no negócio dos pastéis de nata os chineses já lideram. O típico doce português nunca esteve tanto nas bocas do Mundo, depois de, na semana passada, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, ter lançado a pergunta: «Por que não conseguimos exportar o pastel de nata?».
Pedro Passos Coelho subscreveu ao apelo à internacionalização da iguaria. «Não sou um especialista, sou um consumidor que aprecia muito os pastéis de nata. E julgo que é melhor não glosar mais este tema, para não parecermos aqui uns gulosos pela doçaria portuguesa, que é boa», afirmou o primeiro-ministro.

Contudo, é no outro lado do Mundo que mais se produzem e consomem os pastéis de nata. Por cá, o famoso estabelecimento em Lisboa, os Pastéis de Belém, vende cerca de 20 mil unidades por dia. Em Hong Kong, há pastelarias que vendem o dobro.

O apetite dos chineses pelos pastéis de nata existe há décadas, sendo este o produto português mais conhecido no Oriente – onde entrou via Macau, com o nome de egg tart (tarte de ovo). O lançamento asiático dos bolos ficou a dever-se ao inglês Andrew Stow, que os provou pela primeira vez em 1988 na confeitaria mais conhecida de Portugal – Pastéis de Belém. Passado um ano, decidiu abrir a pastelaria Lord Stow’s, na vila de Coloane, Macau.

O sucesso foi imediato. O pastel de nata ‘à Stow’, servido sem canela, como os asiáticos preferem, conquistou a Ásia e foi reinventado um pouco por toda a região. Através de Margaret, ex-mulher de Andrew, chegou mesmo aos balcões da cadeia norte-americana Kentucky Fried Chicken (KFC), a maior na China. Aliás, este é o único país onde o gigante da fast food integra o pastel de nata no menu. Só em 2010, a KFC vendeu 300 milhões de egg tarts, encaixando 232 milhões de euros.

Em resposta ao repto do ministro Álvaro, o responsável da Confraria do Pastel de Nata diz: «Há décadas que se exportam pastéis de nata. E como Vancouver, no Canadá – onde o ministro da Economia viveu largos anos –, foi dos primeiros destinos deste produto, está visto que o Governo não fez os estudos de mercado suficientes», ironiza Vicente Themudo Castro. Talvez por isso, e devido à falta de apoio às pequenas empresas, dois dos maiores exportadores de pastéis de nata em Portugal são espanhóis – a Frida Alimentar e a Europastry, segundo Vicente Themudo Castro.

Pastéis de Belém fora da rota da internacionalização


Miguel Clarinha, um dos gerentes da confeitaria Pastéis de Belém – que facturou cerca de oito milhões de euros no ano passado, não conta internacionalizar o doce. «Já pensámos nisso, quer exportar quer abrir lojas lá fora. Mas, de momento, não faz parte dos nossos planos». Segundo Clarinha, 30% dos clientes da confeitaria são turistas, «oriundos um pouco de toda a parte, mas a maioria vem de Espanha».

Pelo contrário, a Pluriarte já tentou exportar pastéis de nata de chocolate para a China e Angola, mas não encontrou «o parceiro certo», explica Maria Felicidade Rebordão, responsável da empresa.

Segundo dados da ACIP – Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares, este sector possui cerca de 9.000 empresas de panificação e pastelaria e 2.500 empresas similares.

Quanto aos principais destinos de exportação, o Brasil, os PALOP, a Europa e os EUA encabeçam a lista. Contudo, por «não haver uma grande associação – por falta de apoios, incluindo do Estado –, não há números relativos a vendas ou exportações globais», diz Carlos Alberto dos Santos, presidente da ACIP. Pelos mesmos motivos «ainda não foi possível franchisar os pastéis, o que é uma oportunidade de negócio que Portugal perde». «O que é certo é que nem o Estado nem nenhum privado pegou no pastel de nata e o registou em todo o Mundo. Agora estão outros, como os chineses, a tirar dividendos», lamenta.

SOL
 

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« Responder #648 em: Janeiro 25, 2012, 12:35:35 am »
Branson sugere que Reino Unido siga exemplo português na luta anti-droga


O empresário Richard Branson aconselhou hoje o governo britânico a seguir o exemplo de Portugal na forma como lidou com a toxicodependência e a tratá-la como uma questão de saúde e não de polícia.

Escutado hoje por uma comissão parlamentar sobre a política sobre drogas, o multimilionário dono do grupo Virgin rejeitou que o sucesso português esteja relacionado com a dimensão do país.

"Sim, Portugal é um país mais pequeno do que o Reino Unido mas se dividirmos o Reino Unido em pequenas unidades e lidarmos com [o problema] cidade a cidade, penso que não existe nenhuma razão para não obter o mesmo resultado que Portugal", afirmou hoje em Londres.

Branson lembrou que "há 10 anos atrás Portugal tinha um problema enorme com drogas". "A heroína estava descontrolada e eles decidiram mudar as drogas do Ministério da Administração para o Ministério da Saúde", insistiu. O resultado foi, afirmou, que "ninguém foi preso por consumir drogas nos últimos 10 anos".

Descreveu ainda como foram criados centros de distribuição de seringas e de apoio para os toxicodependentes deixarem a droga, contribuindo para uma redução de 50% do número de consumidores de heroína.

Richard Branson falou enquanto presidente da Comissão Global sobre a Política da Droga, composta por antigos políticos e dirigentes internacionais, escritores e ativistas.

No ano passado este organismo lançou um relatório que defende uma mudança de estratégia devido ao fracasso na luta contra a produção e tráfico de droga.

Portugal foi um dos casos considerados exemplares, juntamente com os da Suíça, Holanda e Alemanha.

O caminho da descriminalização seguido em Portugal em 2001, elogiou Branson, além de uma redução no consumo de drogas, contribuiu para a queda da criminalidade e de novos casos de HIV.

O empresário argumentou que os governos devem "centrar-se nos direitos dos cidadãos e na proteção da saúde pública para parar sofrimento desnecessário".

Sugeriu ainda uma "uma abordagem flexível à coordenação da política das drogas". Até agora, o governo britânico tem rejeitado a hipótese de descriminalizar o consumo de drogas.  


Lusa
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #649 em: Janeiro 28, 2012, 08:20:21 pm »
Craig Mello recebe doutoramento 'honoris causa' da Universidade dos Açores


Craig Mello, professor de Medicina Molecular na Universidade de Massachussets e investigador do Instituto de Medicina Howard Hughes, em Maryland, recebeu ontem o doutoramento ‘honoris causa’ em Bioquímica e Biologia pela Universidade dos Açores.
 
O investigador norte-americano, bisneto de açorianos, é graduado em Bioquímica pela Universidade de Brown e doutorado em Biologia Celular e do Desenvolvimento pela Universidade de Harvard.
 
Em 2006, conjuntamente com Andrew Fire, recebeu o Prémio Nobel da Medicina pela descoberta do mecanismo fundamental para o controlo dos fluxos de informação genética, que pode ajudar a explicar algumas doenças, entre as quais alguns tipos de cancro.
 
A Universidade dos Açores decidiu atribuir-lhe o grau de doutor ‘honoris causa’ por esta descoberta, tendo sido apadrinhado na cerimónia ontem realizada em Ponta Delgada por Maria Leonor Medeiros, professora catedrática de Bioquímica do Departamento de Ciências Tecnológicas e Desenvolvimento.
 
Na primeira vez que visitou os Açores, em julho de 2009, Craig Mello deixou no arquipélago o diploma e a medalha do Prémio Nobel, numa iniciativa destinada a “inspirar os jovens açorianos a estudar ciência”.
 
Na altura, admitiu que o conhecimento que tinha do arquipélago resultava apenas das histórias que ouviu do avô e do pai, recordando que o bisavô “depois de ter saído dos Açores, nunca mais voltou”.
 
O bisavô de Craig Mello, Eugénio Castanha de Melo, nasceu na freguesia da Maia, em S. Miguel, e emigrou para os EUA no início do século XX.

Ciência Hoje
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #650 em: Fevereiro 08, 2012, 12:25:26 pm »
Macau: Pedidos de residência de portugueses alcançam valor mais elevado desde a transferência


Mais de 200 portugueses requereram em 2011 o Bilhete de Identidade de Residente de Macau, o número mais elevado desde a transferência do exercício da soberania, em Dezembro de 1999, indicam dados oficiais a que a Lusa teve acesso.De acordo com dados da Direcção dos Serviços de Identificação, no total, 214 cidadãos de nacionalidade portuguesa requereram o Bilhete de Identidade de Residente da Região Administrativa Especial ao longo do ano passado contra os 164 de 2010.

Oitenta e cinco por cento dos pedidos (ou 183) foram submetidos pela primeira vez, dizendo respeito a requerimentos com vista à obtenção do título de residente não permanente. Já os restantes 31 pedidos visaram a «conquista» da residência permanente - concedido aos que nascem, habitam ou habitaram em Macau antes ou depois da transição, em 1999, durante sete anos consecutivos.

Dos requerimentos que deram entrada nos Serviços de Identificação em 2011, 34 referem-se a portugueses que já nasceram no território.

Macau volta a ser um porto de abrigo para muitos portugueses que procuram «fugir» à crise e partem em busca de oportunidades num Oriente umbilicalmente próximo, após ter sido administrado pelos portugueses durante mais de 400 anos.

O ano mais fraco em termos de solicitações de residência por parte de nacionais foi em 2004, com o registo de um total de 58 pedidos, dos quais apenas seis relativos a um primeiro pedido para residência não permanente.

Porém, desde então tem vindo a impor-se uma tendência crescente do número de pedidos de atribuição de residência em Macau que, nos anos que se seguiram a 1999, «sentiu na pele» os receios dos portugueses sobre o seu futuro pós-transição.

Lusa
 

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« Responder #651 em: Fevereiro 09, 2012, 07:02:46 pm »
Itália encontra 40 kg de cocaína em mala diplomática do Equador


Autoridades italianas encontraram 40 quilos de cocaína na mala diplomática do Equador, informou esta quinta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Ricardo Patiño.

Em conferência de imprensa, o ministro explicou que a mala passou no Equador por todos os controlos antidrogas antes de sair e que o envio fez uma «paragem intermédia em algum país», onde presume que a cocaína tenha sido introduzida.

Ele acrescentou que duas pessoas foram detidas, nenhuma da missão diplomática do Equador em Itália ou da Chancelaria.

Um dos detidos é Cristian Loor, que solicitou ao ministério apoio para enviar mostras de produtos para apresentar uma obra de teatro que promoveria o turismo no Equador e consciencializaria sobre a importância das Ilhas Galápagos e da conservação ambiental.

Para concretizar o transporte dos produtos, Loor recorreu ao ministério após informar sobre «problemas técnicos nas alfândegas» para a mudança de vestuário, cenografia e o restante do equipamento, disse Patiño.

Os produtos foram embarcados em dez caixas que continham «mostras dos patrocinadores e material promocional da obra», disse Patiño, ao reiterar que a mala cumpriu o procedimento de revisão antinarcóticos após a qual foi entregue à empresa TNT, encarregue do transporte.

Em meados de Janeiro, explicou o ministro, a missão diplomática do Equador em Itália informou que a Polícia italiana encontrou em oito das dez caixas enviadas «jarras com droga num total aproximado de 40 quilos».

Lusa
 

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« Responder #652 em: Fevereiro 12, 2012, 05:20:43 pm »
Cidade francesa projecta parque temático sobre Napoleão


O autarca de Montereau-Fault-Yonne, o deputado Yves Jégo, pretende construir um parque temático em homenagem a Napoleão para estimular o turismo na cidade, situada cerca de 50 quilómetros ao sudeste de Paris, aproveitando o facto de nesse local ter acontecido uma das últimas batalhas do imperador francês.O projecto, que deve ser apresentado oficialmente no próximo sábado, foi antecipado por Jégo, que em declarações publicadas este domingo pelo Le Journal du Dimanche, destacou que o seu objectivo é atrair turistas «estrangeiros».

«A história de Napoleão vende muito no exterior, principalmente na China. No entanto, França não fez nada pelo seu herói nacional», indicou o político.

Inicialmente, a sua intenção era «gerar empregos e modificar a imagem», apoiando-se no que considera como o seu «ponto forte», Napoleão, que em 1814 venceu os austríacos em Montereau, uma das suas últimas vitórias meses antes de ser obrigado a deixar o poder.

O Bivouac de Montereau, no qual deverão ser investidos de 200 a 250 milhões de euros, terá parque temático, hotéis e centro de conferências, tudo aproveitando a proximidade de rodovias e de uma linha de comboios de alta velocidade onde poderá ser construída uma estação.

«O projecto tem que ser suficientemente lúdico para ser atractivo e sério para ser cultural», disse o edil, que o resumiu em quatro dimensões: «histórico, digital, lúdico, ecológico».

O local abrigará reconstruções históricas de batalhas, espectáculos digitais em três 3D, atracções para as crianças, uma pequena estação de esqui, aquário e parque ecológico.

Jégo espera que as obras possam começar em Fevereiro de 2014 para que o parque seja inaugurado no fim de 2017 ou início de 2018.

Lusa
 

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« Responder #653 em: Fevereiro 15, 2012, 12:05:56 am »
Projecto de Coimbra revisita rotas dos naturalistas em África desde o século XVIII

 :arrow: http://static.publico.pt/homepage/infog ... losoficas/


O botânico Jorge Paiva, 78 anos, professor e investigador reformado da Universidade de Coimbra, corre dez quilómetros todos os dias. A sua forma física vai ser necessária agora para uma nova tarefa: servir de guia em quatro documentários que serão produzidos até 2013, sobre as missões botânicas da universidade em África.

Para entender o que significam estas missões, basta olhar para o herbário da universidade. Ali estão hoje armazenados cerca de 700.000 exemplares de flora – a maior colecção do país e a segunda maior da Península Ibérica. Uma parte significativa resulta de sucessivas campanhas científicas para a recolha e o estudo de espécies vegetais em vários países africanos, que os documentários agora irão retratar.

Uma parte da história à volta destas campanhas estava de certa forma escondida do público em geral, em gabinetes e armários do antigo Departamento de Botânica. “Percebemos que havia uma riqueza documental enorme”, afirma Helena Freitas, directora do Jardim Botânico de Coimbra. Desde 2005, a documentação tem vindo a ser organizada e disponibilizada através de uma biblioteca digital.

A partir daí surgiu a ideia de mostrar, também numa série de documentários, a história das missões botânicas dos naturalistas de Coimbra. O projecto foi viabilizado por uma candidatura ao programa COMPETE do QREN, com um financiamento de cerca de 500 mil euros – 70% de Bruxelas e 30% do Estado, através do programa Ciência Viva.

As “viagens filosóficas” são o mote do primeiro documentário – uma espécie de enquadramento daquelas que foram as primeiras expedições de cunho estritamente científico, no século XVIII. Os outros serão filmados em três países diferentes – Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

Jorge Paiva irá conduzir as histórias, percorrendo parte dos trajectos que outros naturalistas de Coimbra fizeram no princípio do século – Júlio Henriques, em São Tomé, em 1903, e Luís Carrisso, nas décadas de 1920 e 1930. Paiva, ele próprio, participou de expedições a Moçambique, na década de 1960, que serão objecto de um dos documentários. “Estive lá oito meses, sempre a acampar, e fiz 33.000 quilómetros”, relembra. “Estive em zonas onde lá não voltou mais ninguém”, completa.

As filmagens começam em Setembro, em São Tomé, e os documentários deverão estar concluídos até ao final de 2013. Serão transmitidos pela RTP. “Pretendemos que não seja algo académico, mas alargado ao público”, explica o coordenador do projecto, António Gouveia, biólogo do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra.

O conteúdo científico será assegurado pela universidade, enquanto os documentários em si ficarão a cargo da produtora Terratreme, escolhida por concurso, entre oito concorrentes. Cinco realizadores diferentes estarão à frente dos filmes: Susana Nobre (“viagens filosóficas”); Luísa Homem e Tiago Hespanha (Moçambique); João Nicolau (S.Tomé e Príncipe); e André Godinho (Angola). “Não ser um mesmo realizador para toda a série traz mais riqueza ao projecto”, afirma o produtor João Matos, da Terratreme.

Os filmes procurarão complementar as informações sobre a flora e os ecossistemas com a sua interacção com as comunidades e as tradições locais. “São filmes de divulgação científica, mas há muitas formas de divulgar ciência”, diz João Matos.

O PÚBLICO vai acompanhar o projecto das missões botânicas em África com uma série de artigos de cunho histórico sobre as viagens – a primeira das quais está na edição deste sábado do jornal –, com reportagens in loco das filmagens, na sua edição impressa, e com outros conteúdos editoriais na sua edição online.

A partir deste sábado, também está disponível no PÚBLICO online um blogue do projecto, da responsabilidade da Universidade de Coimbra.

Público
 

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miguelbud

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Re: Notícias em Geral
« Responder #654 em: Fevereiro 16, 2012, 11:53:12 am »
Vestígios de dois barcos do século XVIII descobertos ao largo de S. Julião da Barra

Arqueólogos apresentam nesta quinta-feira, em Cascais, os resultados da campanha levada a cabo para desvendar os segredos depositados no fundo do mar naquele que foi o principal acesso a Lisboa.

Ainda não se sabe ao certo onde repousam os restos dos três barcos oriundos do Brasil que, em 1720, naufragaram à entrada do rio Tejo. Mas pelo menos de uma das embarcações foram recentemente descobertos vestígios nas proximidades do Forte de S. Julião da Barra, no âmbito da campanha de levantamento arqueológico subaquático, realizada no Outono. Os resultados serão hoje à tarde apresentados numa conferência no Museu do Mar Rei D. Carlos, em Cascais.

Para além de elementos que se presumem pertencer ao barco da frota que vinha de terras de Vera Cruz, e que se afundou já à vista de Lisboa, foram também recolhidos vestígios que podem ser atribuídos a um navio de guerra inglês, também do século XVIII. Estes dois novos casos foram descobertos nas proximidades do local onde já se sabia ter naufragado, em 1606, a nau Nossa Senhora dos Mártires. Os novos achados "abrem um novo olhar para diversos contextos arqueológicos" presentes ao largo de S. Julião da Barra, salienta José António Bettencourt, do Centro de História de Além-Mar, da Universidade Nova de Lisboa.

"Identificamos novas evidências relacionadas com outros naufrágios, desde o século XVI ao século XX, que tocam vários países e diversas realidades culturais", acrescenta o coordenador científico da campanha que, entre Outubro e Novembro, decorreu ao largo do forte de S. Julião, promovida pelas autarquias de Cascais e Oeiras e com o apoio do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar). Os trabalhos consistiram no registo gráfico e fotográfico e na georeferenciação dos vestígios mais relevantes, a incorporar na carta arqueológica subaquática de Cascais.

"Há muito para fazer"
Apesar da recolha de alguns materiais avulso, como porcelanas chinesas que se presumem pertencer à Nossa Senhora dos Mártires - a juntar ao espólio antes recolhido e exposto na Expo-98 -, a maioria dos canhões e âncoras registadas permanecem debaixo de água, à espera de uma eventual fase subsequente de escavação. "Ainda estamos muito no princípio. Há muito para fazer antes de se avançar para a escavação", afirma, por seu lado, António Fialho, arqueólogo subaquático da Câmara de Cascais. "Cada vez mais a arqueologia subaquática tende a ser o menos intrusiva possível, para evitar a destruição do sítio", nota o técnico que participou na campanha, apontando como principais obstáculos a vencer as condições de fraca visibilidade e das correntes marítimas.

António Carvalho, director do departamento de Cultura em Cascais, sublinha que a campanha permitiu, pela primeira vez, fazer um levantamento preciso "na zona com mais naufrágios" do litoral do concelho, depois de trabalhos realizados no cabo Raso, na Guia e ao largo da baía da vila. A próxima fase será de avaliação científica dos vestígios, e a sua preservação no novo centro de reservas arqueológicas. Já a carta arqueológica subaquática será concluída "ao ritmo do processo de reformulação do Plano Director Municipal".

In Publico
 

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Re: Notícias em Geral
« Responder #655 em: Fevereiro 16, 2012, 09:03:19 pm »
Governo vai criar Centro Nacional de Cibersegurança


O Governo vai criar um Centro Nacional de Cibersegurança, integrado na revisão da Estratégia Nacional de Segurança da Informação (ENSI) que deverá estar concluída no prazo de seis meses e em marcha daqui a um ano.

O anúncio foi hoje feito pelo ministro da Administração Interna durante a conferência sobre os desafios da cibersegurança, organizada pelo Observatório de Segurança, Crime Organizado e Terrorismo.

"A Estratégia Nacional de Segurança da Informação é a base de atuação em termos nacionais para garantir a cibersegurança, a identificação dos sectores críticos e um ambiente mais favorável também no domínio económico. É aquilo que todos os países estão a fazer", afirmou o ministro, lembrando que em 2011 os EUA e o Reino Unido também aprovaram novas estratégias nesta área.

Miguel Macedo alertou para a necessidade de se assegurar a partilha e distribuição de informação sobre ciber-ameaças, incorporar capacidade de reação articulada ao cibercrime e estruturar a formação técnica neste domínio em coordenação com escolas e centros de conhecimento especializados.

"É oportuna a atualização e integração de componentes na Estratégia Nacional de Segurança da Informação adequados às ameaças que existem sem perder de vista que devemos fazer o trabalho que nos compete, mas que esse depende em larga medida da cooperação internacional", sublinhou.

Lusa
 

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« Responder #656 em: Fevereiro 21, 2012, 12:50:10 am »
Economista norte-americano Paul Krugman reconhecido em Lisboa


Os reitores das Universidades de Lisboa, Técnica de Lisboa e Nova de Lisboa, concedem o grau de Doutor Honoris Causa ao economista americano Paul Krugman, no dia 27 de Fevereiro. À sessão solene, que terá lugar na Aula Magna, em Lisboa, às 17h, segue-se uma conferência do laureado sobre Economia na Crise. A apresentação será feita por Jorge Braga de Macedo e José da Silva Lopes comentará, seguindo-se um período de perguntas e respostas.
 
Galardoado com o Prémio Nobel da Economia (2008), Paul Krugman é professor na Woodrow Wilson School of Public and International Affairs da universidade de Princeton e cronista regular do The New York Times. Krugman é ainda «Centenary Professor» na London School of Economics, e foi laureado com o prémio bienal John Bates Clark (1991), com o qual a American Economic Association recompensa economistas com menos de 40 anos.
 
Autor de dezenas de livros e centenas de artigos, foi «Ford International Professor of International Economics» no Massachussets Institute of Technology (MIT), onde se doutorou em 1976, tendo também ensinado nas universidades de Yale e Stanford, além de ter desempenhado funções de assessor económico na Casa Branca.
 
Krugman recebeu o prémio Nobel pelas suas contribuições na nova teoria do comércio internacional baseada nas economias de escala, com implicações para os padrões no comércio e desenvolvimento internacionais, o papel da história e das expectativas na concentração geográfica da riqueza nacional e mundial.
 

Ciência Hoje
 

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Lusitano89

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Re: Notícias em Geral
« Responder #657 em: Fevereiro 21, 2012, 02:45:50 pm »
Jovem francesa de 16 anos foi mãe de um filho de Adolf Hitler


De acordo com a revista francesa Le Point, existem informações recentes que revelam que Hitler terá, em 1918, tido um filho bastardo fruto de uma relação com uma jovem francesa de apenas 16 anos. Jean-Marie Loret em 1918, filho de pai incógnito, corriam os tempos da Primeira Guerra mundial, e morreu em 1985, tinha 67 anos e a certeza de que era filho de Adolf Hitler. Lutou contra as tropas alemãs, na Segunda Guerra Mundial, e juntou-se à resistência francesa.

A sua mãe, Charlotte Lobjoie, evitou sempre revelar a identidade do pai e deu-o para adopção, no início dos anos 30. Jean-Marie nunca foi apadrinhado por Hitler e só descobriu a sua verdadeira identidade nos anos 50, quando a mãe, antes de morrer lhe contou. Passariam cerca de 20 anos até Jean-Marie começar a investigar a veracidade da história, contratou, inclusive, cientistas de várias áreas para provar a paterninade.

Um historiador que visitou a sua casa de infância, um perito em antropologia e genética, da Universidade de Heidelberg, comparou amostras de sangue de ambos e concluiu que ambos têm o mesmo grupo sanguíneo, um especialista em fisionomia comparativa e um perito em grafologia, comparou a letra dos dois; e todos se inclinam para que Jean-Marie Loret seja filho de Hitler.

No sótão de casa da mãe, Jean-Marie encontrou quadros assinados por Hitler e na Alemanha, foi descoberto um retrato de uma mulher muito semelhante a Charlotte Lobjoie.

Documentos oficiais do Exército Alemão, indicam que oficiais germânicos levaram envelopes com dinheiro a Charlotte Lobjoie, durante a Segunda Guerra mundial, mais de 20 anos após o alegado caso de Hitler com uma jovem francesa de 16 anos.

SOL
 

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Camuflage

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Re: Notícias em Geral
« Responder #658 em: Fevereiro 26, 2012, 01:24:50 pm »
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Sete militares acusados de esquema de faturas falsas
Terão lesado o sistema de assistência aos militares das Forças Armadas em cerca de 20 mil euros

Por: tvi24 / MM  |  26- 2- 2012  10: 42

Sete militares e quatro civis estão a ser julgados, na 2ª Vara Criminal de Lisboa, por crimes de burla e falsificação. Os 11 arguidos terão lesado o sistema de assistência na doença aos militares das Forças Armadas em cerca de 20 mil euros, avança o «Jornal de Notícias» (JN).

Os factos de que são acusados terão ocorrido entre 1998 e 2004. Foram denunciados por um militar que terá sido aliciado a participar no esquema. Entre os militares acusados, estão um major-general e um tenente-coronel.

De acordo com o JN, a acusação divide-se em dois pontos. Por um lado, a atribuição de benefícios a pessoas que não teriam direito a usufruir do próprio subsistema. Seria o caso de duas idosas de 83 anos, mãe e sogra de um oficial do Exército.

Por outro lado, o esquema consistiria em obter faturas de farmácia e recibos médicos falsos, que eram depois entregues ao sistema de assistência na doença dos militares para serem ressarcidos.

Em tribunal, os militares refutaram as acusações.

in: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/milit ... -4071.html

O JN refere ainda que quando o militar aliciado denunciou o caso aos seus superiores hierárquicos, estes recusaram-se agir. Só quando o caso chegou ao Ministério Público é que foram investigadas as acusações.

Eu só tenho uma dúvida, em caso de prova vão ser despromovidos ou mesmo expulsos?
 

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PereiraMarques

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Re: Notícias em Geral
« Responder #659 em: Fevereiro 26, 2012, 07:12:38 pm »
Ora portanto, factos que ocorreram entre 1998 e 2004, ou seja, à pelo menos 8 anos atrás. Esse pessoal já está é tudo na reserva ou mesmo na reforma...daqui a 5 ou 6 anos quando acabar o julgamento se calhar até já morreram !

O famoso Capitão (equiparado a Major para efeitos de reforma) Valentim Loureiro, também não tem sido condenado, "regularmente" por diversos crimes, e não foi condenado, nomeadamente, pelo crime que lhe valeu a explusão do Exército? E não recebe a reforma?