Ha por aqui muitos foristas que querem é poder de fogo, não interessa se seja da segunda guerra mundial até, e que nunca saia do Alfeite.
Interessa é ter, então se vier com peças de grande calibre (numa altura de misseis), é que é bom.
Faz lembrar o Brasil, gabam-se que têm um porta aviões, mas alguém no seu perfeito juízo acha mesmo que o Brasil tem um PA? um museu com 60 anos, e com aviões da década de 60.
Não temos nenhuma ameaça iminente que justifique uma politica armamentista, acho que no contexto em que estamos as decisões têm sido bem tomadas, as missões com maior ou menor dificuldade são cumpridas.
Poder de fogo num LPD? A maioria tem canhões anti-míssil e misseis de defesa de ponto. Os LHA da classe Tarawa é que chegaram a ter peças de 127mm, assim como os S. Georgio as de 76mm, mas de resto. Relativamante aos LST da segunda guerra a Formosa até à 2 anos atrás usava, e com a China lá ao lado (nós nem nunca tivemos nenhum e estamos na NATO à quanto tempo?). Quanto ao NAE S. Paulo até concordo, mas os A4 estão ao nível dos F5, que depois dos F16 Chilenos é o melhor por aquelas bandas.
http://www.defesaaereanaval.com.br/exclusivo-programa-de-modernizacao-dos-cacas-af-11a-da-marinha-do-brasil/

Para mim importante é dar a marinha capacidade de patrulhamento e SAR,meios económicos e eficazes, e esta a ser feita, os NPOs tal como esta descrito no site da marinha são navios NÂO combatentes, logo a bushmaster que possuem chega bem para mandar uns balazios de aviso ás traineiras espanholas, agora os patrulha Tejo, também queriam que viessem com os Harpoon a e peças de 76mm, para quê?, para encarecer em três vezes mais o preço, para meter medo aos arrastões do armador Vidal. não temos a federação Russa aqui nas nossas fronteiras.
São navios de patrulha, fiscalização e SAR. não navios de combate. Económicos e de guarnições reduzidas.
E qual era a função que fazia na Dinamarca? Por alguma razão os construíram modulares. Quando iam para uma missão de fiscalização levavam apenas a peça principal. Numa operação de combate à poluição nem isso (ora aí esta que não interessa só poder de fogo

). Agora compare a totalidade das missões que faziam os 14 Sf 300 com as que fazem 14 navios de patrulha portugueses (se tivermos este número). E os Sf300 custavam 25 milhões USD a unidade e tinham módulos de missão entre 4 a 6 milhões cada.
http://nationsdawnofanera.weebly.com/-patrol-vessels.html 
Muita gente se esquece por exemplo que o Berrio não tem sequer casco duplo, logo no espaço Europeu e Americano não pode navegar á sua capacidade máxima, e é um reabastecedor de esquadra ligueiro.
Este sim, tem de ser substituído por outro ou por um NPL á nossa medida e que suporte o que ja temos, e que È do melhor que existe: os Merlin (4 CSAR e os restantes 8 navalizados também, muita gente se esquece disto, sem ser missões de combate, qualquer um dos 12 pode estar embarcado, recolhem a cauda e pás, e podem leva agulhas de reabastecimento se for necessário).
Com tantos navios tanque e de transporte publicados, penso que essa situação está bem presente para alguns. Aliás, era uma das funções do Siroco. O problema é que ter um navio que faça isso tudo como o JSS Karel Dorman vai bem alem dos 230 milhões que custava a construção de um NAVPOL.

Tenho lido por aqui LSTs e navios americanos carissimos de operar e manter, com guarnições gigantescas e já com muito ano e desgaste em cima, além de que a quase nada acrescentaria á nossa marinha, além de treinar um vez por ano uma invasão a Pinheiro da Cruz, caso haja dinheiro para a gota e para pagar ao pessoal.
Por 50 milhões compra-se o que? Um Mistal? Um Wasp? 50 Milhões compra ou um LST como a classe Jason ou velharias. À que sermos realistas.

Não entendo muito das características, mas pensar num Makassar que como seria construído de raiz poderia responder aos nossos requisitos e necessidades não é uma real hipótese?
Não é material Nato, mas não tem de ser construído no "mercado" Nato, tem é de responder as critérios Nato, Seria um NPL novo e com muitos anos pela frente e substituiria também o velho Berrio.
e os preços que se falam estao bem dentro da nossa realidade.
Pois não sei. Falo no Makassar e lá vêm a construção asiática, que não é material NATO, etc. Agora para substituir também o Berrio duvido que ficasse abaixo dos tais 50 milhões de USD pedidos pelos fabricantes desta classe (possivelmente teria de ser uma variante à classe).

Já agora lembro que a própria Grecia tem equipamento Russo, e os Russos estiveram quase a ter navios de guerra construídos num país Nato. Já para não falar no mercado israelita bem difundido pelo mundo e algum mesmo cá por nós, a Coreia do Sul é também um país "alinhado" com o Ocidente/Nato.
Para um pais que nada tem neste capítulo, acho que Portugal até ficava bem servido por um Ivan Gren.

O mafets tem vindo a referir que o dinheiro para estes meios vem do mesmo lugar, do OGE. Portanto, se investirmos dinheiro a construir um NAVPOL vamos ter depois outras entidades a não queimar dinheiro do OGE em contratar meios para fazer o transporte de material. Quase da mesma forma que se tivéssemos investido dinheiro a comprar helicópteros ligeiros novos para a FAP, não teríamos o INEM, Protecção Civil, GNR e PSP a gastar balburdias do OGE em contratos bastante duvidosos de aluguer de meios aéreos.
Não comento realidades que não existiram nem existem. O problema para mim é que alem desses meios e entidades que referiu a gastarem todas do OGE temos mais os KAMOV que custam mais que qualquer meio da FAP e estão três no estaleiro (e não vai ficar por aqui), pelo que preocupa-me que num pais que falte tudo, esse mesmo dinheiro fizesse falta para por exemplo ter mais 3 helicópteros que pudessem combater incêndios, fazer evacuações médicas e SAR. Peço desculpa se estou a ser picuinhas, mas quando se tem uma frota de helicópteros (Kamov mais Eurocopter Ecureuil) com um uso e uma disponibilidade mais baixa até quando Portugal teve de re-activar os Puma por causa dos EH101, tenho de o referir. Talvez se em vez de múltiplas entidades a terem equipamento que pode fazer (e as vezes faz) missões iguais, existisse um comando conjunto que fornecesse helis quando as entidades delas necessitam acabavam-se muitos dos excessos que por aí são praticados (por alguma razão essa ideia não passou do papel), mas como não passou de uma ideia nada mais posso referir neste campo pois não passam de "expecilações". Quanto à realidade de gastar dinheiro do OGE para o transporte de material, nunca tivemos NAVPOL e diversas vezes não aconteceu, com por exemplo o NRP Berrio a levar equipamento para a Ex-Jugoslávia. Portanto não é por aí.

Apesar das suas capacidades não se pense que estamos perante algo parecido com um Navio Polivalente Logístico como por vezes alguns julgam. Nada disso, não o substitui. Por exemplo, em 1996, quando o "Bérrio" transportou carga geral e até viaturas blindadas que estavam a ser necessárias na Bósnia, as dificuldades no local (Ploce/Croácia) para o respectivo desembarque foram tremendas. O navio, nestes casos, necessita de meios exteriores para carga/descarga.
Cumprimentos