E na altura não existiam Merlin nem Leopard (novos são melhores para as Luvas e as Comissões :twisted: )... :shock:
De qualquer modo, um NAVPOL é o tipo de equipamento militar que tanto o governo e as FFAA preferem novo porque...
Até que concordo com essas vossas bocas que têm um bom pingo de verdade. No entanto, e o mais ridículo nesta situação toda é que, o NAVPOL é provavelmente o projecto que mais sentido faria em termos de ser construído como novo e em território nacional e pela indústria nacional. O bicho não é nenhuma fragata ou nenhum submarino e é algo que a indústria nacional tem mais que capacidade de desenhar e construir sem grandes custos e sem grandes atrasos. E, já agora, não era suposto estarmos a tentar investir na indústria nacional sempre que possível? Claro que o problema que há nesta teoria toda é depois o do costume: os interesses de certos indivíduos.
Quanto à comparação, não muito séria, do Puma e do Kamov na ANPC: mafets, a ANPC pelo menos não teve de estar a gastar dinheiro a modernizar os Puma e o custo de operação e manutenção elevado dos Kamov até é justificado dado a capacidade dos mesmos e também depois quando nos lembramos que grande parte desse valor também é devido à malandragem que vai ali das empresas de meios aéreos. Os custos com as tripulações civis, e o seu treino, também devem ser bastante inferiores ao custo que a FAP/Marinha/Exército teria em manter pessoal activo capaz de fazer a manutenção e operar os quatro aparelhos. Mais valia então a FAP ficar com os Kamov da ANPC, para usar no LPD francês, e sempre podia depois continuar a fazer as missões de combate aos incêndios em «tempos de paz».
Estão-se a queixar (e até certo ponto bem) de não comprarmos sucata no caso do LPD/NAVPOL e de mantermos sucata no caso dos Puma, no entanto depois íamos andar a queixar-nos dos equipamentos serem demasiado caros de operar ou de estarem inoperacionais quando surgisse uma situação em que fossem precisos a sério.
Agora, é bem verdade que há sucata (a cair de podre e com elevados custos operacionais) e sucata (material menos velho, mais moderno e com capacidade de ser recuperado), e portanto deveríamos estar atentos a essas oportunidades. Contudo, também não devemos continuar a fazer como temos feito até agora, como foi o caso das fragatas holandesas e dos patrulhas dinamarqueses, e estar à espera que as coisas caíam do céu. Sempre continuamos, neste caso, com a opção de simplesmente converter um navio/projecto civil para o NAVPOL. Ou podemos simplesmente pedir aos coreanos algo no estilo da classe
Cheon Wang Bong (
p261191), mas de maiores dimensões, com um hangar maior, e sem
well dock mas com uma
stern ramp.
Cumprimentos,