ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.

  • 1247 Respostas
  • 320384 Visualizações
*

chaimites

  • 1663
  • Recebeu: 61 vez(es)
  • Enviou: 2 vez(es)
  • +10334/-0
Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #330 em: Outubro 12, 2011, 04:59:58 am »
Lampuka no devido tempo vais saber tudo o que se passou ha factos que nao te posso revelar

A Atlanticoliene contratou   por ajuste direto no valor de  322 900 € (S/IVA) á  SCMA  (sociedade de consultores marítimos) o projecto dos navios
estes por sua vez subcontrataram a  PBC Petrobalt  estes subcontrataram a Vyborg-North-West

Vou passar a sitar;

A SCMA por contrato estava obrigada a:

 1 Desenho de arranjo geral; secçao mestra; especificaçao técnica; lista de fabricantes dos componentes; calculos hidrostaticos e plano geometrico preliminar

 2  Realizaçao de testes em tanque do calculo das vibrações e ruído

3 Apresentação da versão final dos docomentos, desenhos e especificações técnicas.

Ao abrigo do artigo 14º em apigrafe (projecto) :

1 O construtor não é responsavel pelo projecto elaborado pelo dono ou por terceiro

Segundo Auditoria   do Tribunal de Contas,  Os erros eram tao graves,  que caberia á Atlanticoline, ( mediante a alinea K  do artigo 1 da clausula 32ª do contrato)  extinguir o contrato e  indeminizar os ENVC pela impossibilidade de realização do projecto tal e qual fornecido,  em tempo útil e por nao haver forma de calcular o preço final da obra.

Ao nao extinguir o contrato ao abrigo da referida alinea K do artigo1 da clausula 32º do contrato  ( indemiinizando os ENVC)  a Atlanticoline assumiu o resultado final da construção  e o prazo de entrega,  como responsabilidade sua!

Mas, por decisão politica as coisas correram de maneira diferente!

Os administradores da Atlanticoline  pagaram  voluntariamente as respetivas multas pelo incomprimento  e o assunto foi encerrado, quando
Empordef ( ENVC) e Atlanticoline assinaram um acordo de entendimento. Acordo esse ruinoso para os ENVC, diga-se de passagem,
e não passível de recurso uma vez que foi feito extra-judicialmente
 
Por isto eu te disse, que  se fossem duas empresas  privadas  o caso seria diferente,  teria ido  parar a tribunal e quem tinha que indeminizar os ENVC era a Atlanticoline

A seu tempo saberás de mais promenores

Abraço
« Última modificação: Outubro 12, 2011, 09:38:05 pm por chaimites »
 

*

Feinwerkbau

  • Membro
  • *
  • 283
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +0/-0
Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #331 em: Outubro 12, 2011, 07:45:49 pm »
http://www.radiogeice.com/geicefm/index.php?option=com_content&view=article&id=3929:estaleiros-deputados-questionam-ministro-da-defesa-sobre-a-situacao-dos-estaleiros-navais-de-viana-do-castelo&catid=35:informacao-regional&Itemid=70

Citar
Estaleiros: Deputados questionam Ministro da Defesa sobre a situação dos ENVC, deputado Jorge Fão mostra-se expectante em relação ao futuro

Escrito por Sonia Sá  
Qua, 12 de Outubro de 2011 17:17

O ministro da Defesa foi esta quarta-feira ao Parlamento defender uma nova "doutrina de serviço público" para as Forças Armadas. Nas questões colocadas depois pelos deputados, acabou porém por ser a situação nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo a “entusiasmar” o Ministro e os parlamentares.

 

Depois de ter sido questionado sobre este assunto pelo deputado do PS Marcos Perestello, o ministro da Defesa disse estar surpreendido com a pergunta, dizendo que os socialistas deviam ter "pudor" em falar dos estaleiros, dada a situação "altamente complexa" que deixaram quando saíram do Governo em Junho. Aguiar-Branco acusou o anterior Executivo de ter recebido um estudo em Janeiro de 2011 sobre a situação dos estaleiros que só avaliou poucos dias antes das eleições, acabando por decidir o despedimento de 420 trabalhadores e ignorando a questão da viabilidade económico-financeira.

O deputado Jorge Fão, eleito do PS pelo círculo de Viana do Castelo, pediu a palavra para "lembrar" que os estaleiros têm uma história de 20 anos de resultados negativos, que todos os governos são igualmente responsáveis: "Não há muito espaço para nos atacarmos até porque o problema e a dimensão do problema são muito grandes", afirmou. Jorge Fão acabou porém por dizer ao ministro que acusa o anterior governo de ter demorado quatro meses a avaliar um estudo mas que o próprio Aguiar-Branco anda há três meses para tomar uma decisão em relação aos estaleiros. Aguiar-Branco respondeu que teve de nomear novas administrações e que estão a ser desenvolvidos contactos com potenciais interessados chineses, russos e brasileiros nos estaleiros, reiterando que espera ter uma decisão tomada ainda este mês.

À Geice, Jorge Fão explicou que a audiência não trouxe “nada de novo” sobre a situação dos ENVC e afirmou que a intervenção de Aguiar-Branco ficou marcada por “lugares comuns”. Mostra-se expectante em relação ao futuro da empresa de construção naval vianense.  Considera que a empresa tem de captar novas áreas de negócio e de estabelecer parcerias. Jorge Fão desejou “sucesso e sorte” ao Ministro da Defesa, na tomada de decisão sobre o futuro da empresa pública de Viana do Castelo.

fontes mais isentas  :twisted:

http://www.publico.pt/Sociedade/ministro-defende-reforco-de-servico-publico-prestado-pelas-forcas-armadas_1516166

Citar
Defesa
Ministro defende reforço de serviço público prestado pelas Forças Armadas
O ministro da Defesa foi hoje ao Parlamento defender uma nova "doutrina de serviço público" para as Forças Armadas numa audição que acabou por ficar marcada pela situação dos estaleiros de Viana do Castelo.

José Pedro Aguiar-Branco esteve na comissão parlamentar de Defesa Nacional durante mais de três horas e defendeu perante os deputados um "reforço do serviço público que está inerente às Forças Armadas", especialmente num contexto de contenção orçamental.

"As Forças Armadas dispõem de recursos e competências únicas que permitem ao Estado ter ganhos de eficiência", afirmou Pedro Aguiar-Branco, defendendo uma aproximação a outros ministérios, como o da Administração Interna ou da Saúde.

O ministro apontou os casos concretos da possibilidade de as Forças Armadas participarem no combate aos incêndios, de prestarem auxílio ao INEM ou de responderem a situações de catástrofe ou de crime organizado.

Aguiar-Branco apontou ainda que existem casos de sobreposição de meios públicos, como acontece com a fiscalização da costa, sublinhando mais uma vez que pediu um estudo sobre esta questão.

Questionado pelos deputados, o ministro explicou que não defende nem prevê a diminuição dos poderes da Polícia Marítima, mas o seu reforço.

E qualquer reforço de competências de intervenção das Forças Armadas, neste contexto de maior serviço público, respeitará sempre os princípios constitucionais, sublinhou várias vezes.

Nas questões colocadas depois pelos deputados, acabou porém por ser um tema não abordado pelo ministro a marcar a audição e a "entusiasmar" tanto o ministro como os parlamentares, numa expressão usada pelo socialista Jorge Vão: a situação nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.

Depois de ter sido questionado sobre este assunto pelo deputado do PS Marcos Perestello, o ministro da Defesa disse estar surpreendido com a pergunta, dizendo que os socialistas deviam ter "pudor" em falar dos estaleiros, dada a situação "altamente complexa" que deixaram quando saíram do Governo em Junho.

Aguiar-Branco acusou o anterior Executivo de ter recebido um estudo em janeiro de 2011 sobre a situação dos estaleiros que só avaliou poucos dias antes das eleições, acabando por decidir o despedimento de 420 trabalhadores e ignorando a questão da viabilidade Jconómico-financeira.

O ministro leu mesmo um despacho do anterior secretário de Estado das Finanças em que este decidia a dispensa de trabalhadores e referia que o estudo em causa tinha fragilidades quanto à questão da sustentabilidade e da viabilidade dos estaleiros. Aguiar-Branco disse não entender porque não foi pedida de imediato uma nova reavaliação e que o anterior Governo não quis assumir nada antes por motivos eleitorais.

"Não sabemos da viabilidade económico-financeira. Mas já agora os 420 podem ir embora", ilustrou, acrescentando que foi com "esta realidade" que se deparou quando tomou posse, além da "realidade acrescida" de tanto a Empordef, a empresa proprietária dos estaleiros, como os próprios estaleiros estarem sem administração.

O deputado Jorge Vão, do PS, pediu a palavra para "lembrar" que os estaleiros têm uma história de 20 anos de resultados negativos, que todos os governos são igualmente responsáveis: "Não há muito espaço para nos atacarmos até porque o problema e a dimensão do problema são muito grandes", afirmou.

Jorge Vão acabou porém por dizer ao ministro que acusa o anterior governo de ter demorado quatro meses a avaliar um estudo mas que o próprio Aguiar-Branco anda há três meses para tomar uma decisão em relação aos estaleiros.

Aguiar-Branco respondeu que teve de nomear novas administrações e que estão a ser desenvolvidos contactos com potenciais interessados chineses, russos e brasileiros nos estaleiros, reiterando que espera ter uma decisão tomada ainda este mês.
 

*

chaimites

  • 1663
  • Recebeu: 61 vez(es)
  • Enviou: 2 vez(es)
  • +10334/-0
Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #332 em: Outubro 13, 2011, 02:58:08 am »
Fontes que tem obrigaçao de ser isentas:

Inspeção extraordinária do MINISTERIO DAS FINANÇAS
Citar


Todas as conclusão da inspecção extraordinária vão no sentido de que o governo dos Açores não tem razões suficientemente fortes para romper o contrato que o liga aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo na compra dos navios ‘Atlântida’ e ‘Anticiclone’. A resolução de um contrato só deve existir em casos extremos, quando ponha em causa o incumprimento definitivo do contrato.

Os inspectores concluem que:

Sendo o motivo principal da resolução a questão da velocidade, parece-nos que não seja proporcional e adequado a utilização desse fundamento, uma vez que não é aparentemente posta em causa a finalidade do navio.

Do mesmo modo não se afigura possível responsabilizar exclusivamente a ENVC pela diferença de 1 nó na velocidade do navio, porquanto foi resultado de várias alterações e modificações da iniciativa, umas do Armador, outras do construtor.

Por outro lado a ENVC procedeu à construção baseada no anteprojecto e nos testes de tanque realizados pelo projectista russo contratado pelo Armador, sendo que todas as alterações realizadas pela ENVC se enquadravam dentro dos dados do projecto então apresentados.

É possível que os dados deste projectista estivessem errados, uma vez que, claramente, foi detectado, no caso do Navio C259, a existência de um erro grave, que colocava em causa a navegabilidade do navio.

A resolução de um contrato só deve existir em casos extremos, quando ponha em causa o incumprimento definitivo do contrato. Neste caso, além da ENVC se propor sanar o problema, constata-se que o navio estará em condições de vir a operar nos Açores, dado que o IPTM referiu poder emitir os devidos certificados.

Havendo outros mecanismos para a resolução do problema, devem as partes socorrer-se deles, nomeadamente, através de um acordo extra-judicial, onde se poderia determinar o impacto da menor velocidade no preço total do navio.

O motivo do prazo parece não ser relevante, pois até MAI2009 houve correspondência entre as contraentes que demonstravam que a Atlânticoline ia receber o navio. Assim, a questão do prazo serviu apenas de reforço da fundamentação para a resolução.

Tendo em conta o interesse público em causa, e tratando-se de duas empresas públicas, a não verificação de um acordo trará, inevitavelmente, implicações económicas e sociais para ambas as partes, de valores ainda não determinados, pelo que, qualquer solução deverá ter em conta estes aspectos.

Concluindo, podemos afirmar que o eventual atraso nas viagens resultante do Navio C258 não atingir a velocidade contratada, não é de tal maneira significativo que possa por em causa a sua utilização para os fins para o qual foi contratado, demonstrando-se uma vez mais que a resolução do contrato é um meio completamente desajustado à realidade da situação.



2 anos depois:

Citar

'Atlântida' navega mais depressa do que o anunciado
por Manuel Carlos FreireOntem

Os últimos testes de mar realizados ao ferry Atlântida, construído pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), provaram que o navio atinge uma velocidade superior à contratualmente prevista, anunciou o Governo esta quarta-feira.

O secretário de Estado da Defesa, Paulo Braga Lino, informou a Comissão parlamentar de Defesa que guardou os registos dos testes de mar comprovativos de que o ferry atinge velocidades superiores aos 19 nós - e cuja alegada incapacidade de serem atingidos levou à rescisão do contrato de aquisição pelo Governo regional dos Açores.

O governante revelou desconhecer onde estão ou quais são os registos dos testes de mar em que se fundamentou a referida rescisão de contrato (com base na impossibilidade do navio atingir a velocidade contratualizada).

Mas mesmo que isso fosse verdade, adiantou Braga Lino, os meios técnicos de que o navio dispõe para atracar - dispensando a ajuda de rebocadores - permite compensar os eventuais atrasos decorrentes da falta de velocidade (menos dois nós) contratualizada.

Na prática, "os contribuintes estão a pagar duas vezes o navio: pagaram o Atlântida e agora estão a pagar o frete dos navios" alugados pela empresa pública açoriana para substituir os dois 'ferries' construídos pelos ENVC.

Segundo o secretário de Estado, "causa estranheza o acordo" feito pelos ENVC e pelo Governo dos Açores que levou á rescisão do contrato - em que os estaleiros ficaram com os navios e ainda tiveram de pagar uma indemnização de várias dezenas de milhões de euros.




E ASSSIM SE F*** UMA EMPRESA COM 60 ANOS DE HISTÓRIA
 

*

Turlu

  • Membro
  • *
  • 253
  • Recebeu: 138 vez(es)
  • Enviou: 263 vez(es)
  • +106/-1
Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #333 em: Outubro 13, 2011, 09:55:47 am »
Caro Chaimites,

Esta "nova velocidade" é à mesma potência de motores que a contratada inicialmente?

cumprimentos?

Turlu
 

*

Feinwerkbau

  • Membro
  • *
  • 283
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +0/-0
Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #334 em: Outubro 13, 2011, 07:23:58 pm »
também estou bastante curioso em saber...

http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2051791

sopram maus ventos nesta rota......

Citar
por Manuel Carlos FreireOntem
Ministro sem garantias de salvar Estaleiros de Viana

O ministro da Defesa assumiu esta quarta-feira, no Parlamento, desconhecer se vai conseguir salvar os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC).

"Não sei se consigo salvar os ENVC. Mas estou a tentar", garantiu José Pedro Aguiar-Branco, depois de criticar duramente o anterior Governo por ter deixado arrastar uma solução para uma empresa que manteve "à custa da engorda do passivo".

O passivo dos ENVC era da ordem dos 200 milhões de euros em 2010, somatório de défices sucessivos ao longo dos últimos anos, conforme lembrou o deputado socialista Jorge Fão.

"O País não tem [sequer] condições para poder assegurar a construção dos navios militares" destinados à Marinha portuguesa, envolvendo navios de patrulha oceânica (NPO) e lanchas de fiscalização costeira (LFC), já para não falar do navio polivalente logístico (NPL, a fabricar no âmbito das contrapartidas pela compra dos submarinos).

Aguiar-Branco escusou-se a falar sobre quaisquer possibilidades que estejam a ser negociadas para garantir o futuro dos ENVC, explicando querer evitar o erro do Governo anterior de fazer promessas que depois, "no terreno", não se concretizavam.

Questionado pelo DN sobre o porquê de ter fracassado o projecto de parceria especial que esteve quase concluído entre os ENVC e os estaleiros holandeses da Damen, o ministro optou por dar uma resposta lateral, repetindo não querer fazer anúncios sem bases para se concretizarem.
 

*

miguelbud

  • Especialista
  • ****
  • 924
  • Recebeu: 122 vez(es)
  • Enviou: 53 vez(es)
  • +59/-279
Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #335 em: Outubro 14, 2011, 10:19:43 am »
Citação de: "Feinwerkbau"
também estou bastante curioso em saber...

http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2051791

sopram maus ventos nesta rota......
Isto é fogo de vista e jogada de bastidores, para logo a seguir á austeridade anunciada ontem pelo governo, este começar a parecer um salvador. Fechar as portas dos ENVC teria consequencias catastróficas na regiao, e nas finanças públicas. Já para nao falar de que o governo daria um grande tiro no pé, uma vez que a tal conversa do "cluster do mar" é só fachada. Acredito mais que a empresa possa ser vendida por tuta e meia ao Brasil e começar a construir navios para lá.
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23279
  • Recebeu: 4233 vez(es)
  • Enviou: 2997 vez(es)
  • +3089/-4562
Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #336 em: Outubro 14, 2011, 10:49:09 am »
O Lulla falou, mas o Lulla fala muito e faz pouco. Acredito que haja mais interesse (real) por parte de outros estaleiros do que algum estaleiro brasileiro.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

*

miguelbud

  • Especialista
  • ****
  • 924
  • Recebeu: 122 vez(es)
  • Enviou: 53 vez(es)
  • +59/-279
Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #337 em: Outubro 14, 2011, 12:19:44 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
O Lulla falou, mas o Lulla fala muito e faz pouco. Acredito que haja mais interesse (real) por parte de outros estaleiros do que algum estaleiro brasileiro.
O problema que se coloca é que mesmo que se venda os estaleiros, o Estado terá de manter o interesse estratégico do sector, e nesse caso considero a Rússia uma péssima opçao por razoes óbvias (mesmo que comprem 10 Atlantidas). A China pode ser menos má, mas claramente preferia o Brazil, onde a única desvantagem seria o facto de termos de comer com o Sócrates outra vez, mas agora como representante das empresas brasileiras em Portugal e África. Contudo desconfio que os vianenses o matam se ele por lá os pés.

Também de todos os 3 países, parece-me que o Brazil seria o que tinha mais a ganhar.
 

*

chaimites

  • 1663
  • Recebeu: 61 vez(es)
  • Enviou: 2 vez(es)
  • +10334/-0
Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #338 em: Outubro 14, 2011, 02:14:38 pm »
Isso.... Isso..... mandem o socrates ca!

As vezes acontecem aqui acidentes de trabalho......
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23279
  • Recebeu: 4233 vez(es)
  • Enviou: 2997 vez(es)
  • +3089/-4562
Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #339 em: Outubro 14, 2011, 03:35:25 pm »
Miguel a única coisa em contrário do que tu escreveste é que Brasil é com S.

Ai esse brasi...português... :twisted:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

*

miguelbud

  • Especialista
  • ****
  • 924
  • Recebeu: 122 vez(es)
  • Enviou: 53 vez(es)
  • +59/-279
Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #340 em: Outubro 14, 2011, 03:45:50 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Miguel a única coisa em contrário do que tu escreveste é que Brasil é com S. Ai esse brasi...português... :oops:  :oops:
 

*

chaimites

  • 1663
  • Recebeu: 61 vez(es)
  • Enviou: 2 vez(es)
  • +10334/-0
Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #341 em: Outubro 14, 2011, 08:52:16 pm »

eles falam  falam e nao dizem nada
 

*

Feinwerkbau

  • Membro
  • *
  • 283
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +0/-0
Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #342 em: Outubro 14, 2011, 11:53:20 pm »
é pena é não publicarem também as respostas.... fiquei na mesma.
 

*

chaimites

  • 1663
  • Recebeu: 61 vez(es)
  • Enviou: 2 vez(es)
  • +10334/-0
Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #343 em: Outubro 15, 2011, 01:16:12 am »
Citação de: "Feinwerkbau"
é pena é não publicarem também as respostas.... fiquei na mesma.


Ficaste tu e ficamos todos.

Este tipo de video e recorrente no site do DR Jorge Fao deputado do PS por Viana do Castelo
Publica as suas intervenções  e nâo quer saber das respostas para nada!

Enfim...

eu fiquei foi passado com esta do anterior secretario de estado da economia do governo PS:

"não temos a solução, mas os 400 podem ser despedidos ja"

feinwerkbau tens o video completo aqui:
http://www.parlamento.pt/sites/COM/Paginas/DetalheNoticia.aspx?BID=4160
 

*

chaimites

  • 1663
  • Recebeu: 61 vez(es)
  • Enviou: 2 vez(es)
  • +10334/-0
Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #344 em: Outubro 19, 2011, 07:10:01 am »
Citar
Transporte
Açores “delapidam recursos” ao não adquirirem Atlântida
 
19/10/11 00:05


--------------------------------------------------------------------------------

 
O navio Atlântida foi considerado “luxuoso” pelo ministro da Defesa, Aguiar-Branco. Está ancorado no Alfeite há um mês, depois de provas de mar.

O secretário de Estado da Defesa, Braga Lino, diz que o transporte entre ilhas vai custar 21 milhões em três anos. Um “prejuízo para os contribuintes”.

O secretário de Estado da Defesa, Paulo Braga Lino, diz que os Açores estão a "delapidar recursos públicos" e a "prestar um pior serviço aos utentes" com a recusa em adquirir o navio Atlântida acabado de construir nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo em 2009 e destinado ao transporte de passageiros entre ilhas. Há dois anos que a embarcação, considerada "luxuosa" pelo actual Governo e que custou 46,5 milhões de euros, está sem destinatário final após a recusa do Governo Regional dos Açores em fechar o contrato, alegando a entrega fora de prazo e uma velocidade abaixo do contratado.

"Tanto quanto sabemos, os navios que estão a fazer este serviço neste momento nos Açores, têm contrato para três anos no valor total de 21 milhões de euros", lamenta Braga Lino. "Estamos a falar de um navio com um valor de 46,5 milhões e estão a pagar 21 milhões de euros pelo serviço. Independente disso, um euro que fosse seria muito dinheiro, porque estão a delapidar recursos públicos, a prestar um pior serviço aos utentes, o que se em qualquer momento seria grave nas circunstâncias em que o País vive é muitíssimo grave mesmo", acrescenta.

Segundo o governante, a questão central do prejuízo provocado pela não aquisição do Atlântida "é a dos utentes". "Naturalmente que o prejuízo dos contribuintes também, mas em particular o dos contribuintes dos Açores", refere Braga Lino. Um navio para o qual o secretário de Estado diz haver já "três potenciais interessados ou candidatos, sendo que um deles já o visitou há dias", embora mantenha férrea a vontade de não revelar nada enquanto a Empordef, empresa responsável, não tiver uma carteira de encomendas concreta. [CORTE_EDIMPRESSA]

Mas Paulo Braga Lino também garante que "não é insanável" este conflito que envolve o Governo Regional dos Açores e a empresa de transportes marítimos AtlânticoLine face à Empordef e aos Estaleros Navais de Viana do Castelo. "O nosso objectivo inicial, e principal, é que o navio possa ser entregue ao seu original destinatário, que é o Governo Regional dos Açores", afirma, atribuindo as responsabilidades. "Do nosso ponto de vista, o conflito não é insanável e estamos completamente abertos a manter os contactos que já foram feitos. Sendo certo que registamos que, quer dos Açores quer em particular da AtlânticoLine, há uma manifesta falta de abertura, com claro prejuízo dos contribuintes que continuam a pagar o aluguer dos navios que o estão a substituir", afirma o secretário de Estado.

Braga Lino assegura que a questão não é, nem será, utilizada como arma de arremesso político. "Não o fizemos e não o faremos. A única coisa que faremos é tentar encontrar a solução para que o navio seja alienado e poder recuperar o valor que está investido, se possível ao primeiro e original destinatário, o Governo Regional dos Açores", diz. "E não queria pronunciar-me sobre o passado, as atitudes de outras pessoas e de outros governos. Sei que, no passado, o navio Atlântida foi utilizado para campanhas mediáticas e mediatizadas; isso sei porque está documentado e foram inúmeras vezes utilizadas imagens, utilizando o navio como arma de campanha", acrescenta.

O secretário de Estado da Defesa garante também que o navio Atlântida não está, nem ficará obsoleto - "esse cenário não se verifica neste momento e o navio está em perfeitas condições de navegabilidade e de prestar serviço, e de resto as prova de mar que fez, de Viana para Lisboa comprovaram isso mesmo". Podendo, por isso, garantir uma solução negocial em Portugal ou no estrangeiro.



http://mobile.economico.pt/noticias/acores-delapidam-recursos-ao-nao-adquirirem-atlantida_129353.html