Os contratos de trabalho dos funcionários públicos também eram "contratos legais assinados por duas partes" nos quais também existiam cláusulas de salvaguarda chamadas de indemnizações. Mas não houve problema nenhum em mudar isso.
O problema é que cancelar os contratos de trabalho dos trabalhadores não leva Portugal à falência.
O outro problema, é que os trabalhadores são portugueses e não têm entidades internacionais a apoia-los.
Nós podemos dar-nos ao luxo de despedir pessoas, mas não podemos dar-nos ao luxo de cancelar contratos que nos vão arruinar.
Só o tonto do socialista de Aveiro, é que pensa que nós contamos alguma coisa para a orquestra.
Se Portugal não pagar o que deve, ninguém se vai preocupar, apenas nos fecham a torneira.
E esse é o problema. A esquerda sabe perfeitamente com o que conta. Sabe perfeitamente que se nhão cumprimos, acabaremos por pagar de outra maneira, e é por isso que a atuação da esquerda caviar e da esquerda-balalaika é suja.
Se eles chegarem ao poder, sabem que vão esgotar o dinheiro e que nos fecham a torneira, e que vai haver gente a passar fome. Mas nessa altura vão fazer o que em parte já fazem hoje. Vão dizer que a culpa é dos alemães, dos espanhóis, dos estrangeiros, dos banqueiros ou do aquecimento global.
Mas nunca reconhecerão as suas responsabilidades.
Os comunistas levaram Portugal à bancarrota com Vasco Gonçalves em 1975, mas já ninguém se lembra disso.
O objetivo de Cunhal era claro e está documentado.
Dar aos capitalistas e à democracia burguesa a corda para ela própria se enforcar.
Criar condições para que o povo peça todos os direitos a que acha que tem direito, e esquecer todos os deveres.
Destruir tudo o que há, para depois não haver nada para ninguém e construir assim a tal sociedade sem classes, onde os jotinhas do partido andam de Limousine e o resto anda a pé.
Se não fosse o 25 de Novembro, que nos permitiu pedir ajuda ao FMI em 1976, teríamos sido uma versão atlântica da Albânia, com o povo a passar fome. E ESSE ERA O OBJETIVO DO PARTIDO COMUNISTA DE CUNHAL.
Um povo que passa fome é um povo que o partido facilmente controla.
E QUANDO O PARTIDO COMANDA, não há contratos de trabalho para ninguém. Só há um patrão e trabalhas ou levas porrada, ou então levas um tiro na testa que ficas mais barato à revolução.
Cumprimentos