Apetece-me gritar bem alto, FO...

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1170 em: Novembro 28, 2012, 10:17:30 am »
Citação de: "papatango"
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Para quê sustentar 230 chulos? Bastava um por partido, afinal são a voz do dono.
Mais ou menos nestes termos, são estas as palavras de Adolf Hitler, quando advoga a extinção do Reichtag na sua obra Mein Kampf.

Devemos ter muito cuidado com as soluções radicais, porque elas costumam voltar-se contra nós.


e para que outra coisa servem estes tipos?

O CDS é o caso mais gritante da falsidade, hipocrisia, e sobretudo , DESEJO DE PODER. Meteram no saco todas as promessas eleitorais de "proteção dos contribuintes". Ainda há pouco tempo vi na TV um video do paulo portas (infelizmente não o consigo encontrar na net mas deve existir algures), datado de 2009, criticando então o governo por "ousar" falar de aumentos de impostos. Quem conseguir ver esse video sem se rir ganha um prémio! É tanta a hipocrisia e a falsidade, que enoja!
 Eis senão quando, ontem, a matilha do "partido dos contribuintes", vota amén ao maior aumento de impostos da história!
Quem se vai lixar no meio daquele grupo parlamentar? O pobre deputado da Madeira que apenas decidiu ser COERENTE com as promessas eleitorais.

Circulos uninominais em que cada deputado represente os eleitores que nele votam, esse é o caminho.
Mas obviamente tal será impossivel, esta classe politica é constituida por "yes man" e PARASITAS!

edit: postado por um colega noutro forum:

Citar
Se alguns ficam hipnotizados pela visão impressionante do descarrilamento de um comboio, a constatação de que quando a 3ª República bate no fundo, a classe política começa diligentemente a cavar, exerce um fascínio semelhante. A aprovação do orçamento do estado para 2013 hoje é simbólica pelo gritante desrespeito pelos compromissos eleitorais assumidos pelos partidos no governo, em particular pelo CDS/PP. E esse desrespeito mina irreversivelmente o regime, pois impossibilita uma relação de confiança entre eleitores e eleitos.

Após cada encenação socrática que terminou em aumentos de impostos, desde a “comissão Constâncio” às várias mudanças do mundo que foram tornando imperativos PEC atrás de PEC, sempre apontei o dedo ao incumprimento dos compromissos eleitorais e à falta de vergonha por trás do processo (promessa irrealista -> incumprimento -> nova promessa irrealiasta -> novo incumprimento). Não posso, em consciência, ter um grau de exigência diferente com o CDS/PP só porque votei nele. Há anos que o estado das finanças públicas é conhecido. Há anos que se sabe que a despesa é inflexível e reduzi-la implica mudanças profundas na concepção e papel do estado. Não há portanto qualquer justificação para dizer que se vai cortar despesa, durante a campanha eleitoral, e depois dizer que não dá para cortar mais e é preciso subir impostos, durante o exercício do poder. To add insult to injury, ainda temos de aturar as encenações de “desconforto”, e tal, que são um atentado à inteligência.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1171 em: Novembro 28, 2012, 11:20:32 am »
gritante desrespeito pelos compromissos eleitorais assumidos pelos partidos no governo, em particular pelo CDS/PP. E esse desrespeito mina irreversivelmente o regime, pois impossibilita uma relação de confiança entre eleitores e eleitos.

Nem mais.
O número de eleitores que ocorrerem às urnas para as próximas eleições que não anularem o seu voto ou se absterem servirá para enumerar os idiotas que aqui vivem.
O regime não merece confiança: é corrupto. Mentiroso. Iníquo.

No caso do CDS, o oportunismo não se fica pela questão do orçamento: as opções de fundo, de civilização, de identidade nacional são enviadas sempre para o lixo sempre que isso entre em colisão com os negócios, ou melhor, com as negociatas.
As bases programáticas e de princípio desse partido apenas são argumentos que enquadram fraudes. Esses princípios formam apenas as características enganadoras de um produto que se coloca no mercado para captar uma base sociológica que existe realmente. Na verdade, este "partido" ou "lobby" é um sabão ordinário que lava mal e cheira pior do que publicita.
E tal como os outros, tem demasiados advogados. E onde há advogados não à verdade nem solidez, apenas argumentos e pântano (o zocuni que me desculpe).
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1172 em: Novembro 28, 2012, 11:31:25 am »
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=63760

Citar
Foi o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP que endereçou o pedido das imagens televisivas da manifestação de 14 de Novembro, mas a ordem partiu de uma unidade de natureza secreta superior, avança o jornal Público.
Esta unidade é recente e trata de serviços que exigem elevado nível de confidencialidade. Integrada na Unidade Especial de Polícia, foi visitada por Passos Coelho em Julho e não aparece na estrutura orgânica da PSP que é divulgada publicamente por o seu trabalho de recolha de informações (sobretudo som e imagem) colidir, de certa forma, com o do SIS, como explica o jornal.

O Público escreve que o pedido de informação partiu deste núcleo, passou pela Direcção Nacional e chegou à SIC e à TVI, oficialmente, por e-mail, através do Núcleo de Imprensa e Relações Públicas do Comando Metropolitano de Lisboa, na passada semana. Só que não foi apagado pelo menos um dos remetentes anteriores: o comissário João Pestana assinava um pedido anterior em que se solicitavam imagens «de preferência não editadas» e que serviriam para usar «como meio de prova dos actos classificados como crime».

Ou seja, o pedido da polícia à RTP, feito de forma informal, não cumpriu a lei que obriga a um mandado judicial e mais tarde num processo não seriam admitidas como prova.

Além disso, o pedido identificava os tempos exactos das imagens pretendidas pela polícia. E pedia: «se possível, estas imagens devem ser identificadas com o logo RTP».

SOL

Outra "sociedade" secreta...  :roll:
Isto não tem emenda.
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1173 em: Novembro 28, 2012, 11:54:51 am »
Citar
O dia em que o CDS vende a alma ao diabo
Henrique Monteiro (www.expresso.pt)
10:37 Terça feira, 27 de novembro de 2012
   

Hoje, na votação final do Orçamento, consuma-se o colossal, enorme, despropositado e abusivo aumento de impostos. Com a participação ativa do PSD, do CDS, mas também e indiretamente, de todos os partidos, de todos os sindicatos e de todas as corporações que contribuíram para a dívida e para um Estado devorador dos rendimentos e energias dos portugueses.

Ou seja quase toda a gente tem a sua parte na culpa. Como na cena da mulher adúltera, aquele que não exigiu mais isto e aquilo do Estado, do Governo, das autarquias; os que nunca pediram isenção de portagens nas autoestradas, os que nunca fugiram a um imposto, os que nunca utilizaram mal ou indevidamente um recurso comum atirem a primeira pedra.

Esta constatação não santifica, obviamente, este Orçamento. Ele é mau, não só por aumentar os impostos desproporcionalmente. Ele é também mau, porque é inexequível, porque não vai servir os interesses do país. O Governo sabe-o, o PSD também e, sobretudo, o CDS - que se arvorava em partido dos contribuintes - não pode deixar de o saber. Mas hoje é o dia em que o CDS vende oficialmente a alma ao diabo. De facto, há muito estava vendida, mas a partir de hoje já nem pode disfarçar.

Os contribuintes não têm quem os defenda ou os represente; o Estado, como se vê, sempre que necessita de emendar um erro, de pagar uma fatura, de salvar uns amigos é ao seu bolso que recorre.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-dia-em-que-o- ... z2DW8y1F7Y
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1174 em: Novembro 28, 2012, 11:55:50 am »
Basicamente um genero de PIDE. Responsável também por casos como a vingança do Relvas ao jornalista que o insultou nos Açores.

Enquanto o SIS apenas serve para recolher informações. Estes para além de recolherem informações estão integrados numa estrutura que lhes permite uma acção directa. Um autentico MI6 com os seus próprios 007's.
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1175 em: Novembro 29, 2012, 09:48:49 am »

Passos já admite pagamento de "propinas" no secundário

Por Liliana Valente, publicado em 28 Nov 2012 - 22:51 | Actualizado há 10 horas 48 minutos

Passos Coelho garantiu que a Constituição não vai ser um problema para a reforma que quer levar a cabo na Educação que passa por criar um sistema mais “repartido”



Em 2013 os portugueses vão ter um “enorme” aumento de impostos e em 2014 o cenário poderá repetir-se.

O primeiro-ministro não garantiu ontem em entrevista à TVI que iria reduzir os impostos, apenas assegurou que eles não podem ser “definitivos” porque “não são sustentáveis”. E para equilibrar a balança entre o que os portugueses pagam de impostos e o que o Estado dá, disse que ia fazer cortes permanentes na despesa que podem passar por criar “propinas” na Educação.

Em cima da mesa para o corte de “pelo menos” quatro mil milhões de euros na despesa pública estão mudanças no financiamento da Educação. Para Passos, a Constituição não trava mudanças no financiamento do sistema educativo que pode assim passar a ser semi-público com a introdução de co-pagamentos nos níveis de ensino que hoje são “gratuitos”. “Temos uma Constituição que trata o esforço do lado da Educação de modo diferente do da Saúde. Isso dá-nos alguma margem de liberdade na área da Educação para poder ter um sistema de financiamento mais repartido entre o que pagam os cidadãos e a parte fiscal, que é paga pelo Estado”, disse ontem. O Ensino Superior é actualmente o que é já sustentado neste modelo de co-pagamento através das propinas.

Além destas alterações, Passos assumiu que ainda há margem para melhorar na Saúde e que não é possível deixar de fora cortes nas prestações sociais: “70’% da nossa despesa é com pessoal e prestações sociais. Não é possível não ir às despesas com pessoal e com prestações socais”.

Cortes que são “para ficar”. Mas o primeiro-ministro admitiu que pediu mais três meses à troika (até ao Verão do próximo ano) para negociar as medidas e, caso haja alternativas às apresentadas pelo governo, pedir a sua substituição.

Rumo continua. Na entrevista à TVI, Passos Coelho não se quis comprometer com uma redução dos impostos, mas assegurou que “este nível de fiscalidade não se vai eternizar” o mesmo não é dizer que “não vai vigorar em 2014”. Aliás, o primeiro-ministro recusou ser portador de notícias que, disse, não pode dar: “Chegamos lá vivos. Mas vai custar muito. Nunca ninguém me ouviu dizer que ia ser pêra doce. Custa muito o desemprego”, lamentou.

Apesar de admitir erros nas previsões do governo nos cálculos da receita de impostos indirectos e IRC, que levaram a mais austeridade em 2013, o chefe do executivo recusou mudar de rumo e renegociar o Memorando de entendimento com a troika: “Não vou renegociar o Memorando. Nos termos que tem sido proclamado pelo PS representa ter um segundo programa. Dizer que temos mais tempo para os objectivos exige que Portugal esteja fora dos mercados durante mais tempo e se isso acontecer, temos de pedir mais dinheiro e temos de pedir um segundo programa”. E, dúvidas houvesse da sua intenção, salientou: “A ideia que conseguimos suavizar o nosso processo é absolutamente ilusória”.

Optimismo moderado até no que significam as novas que chegaram esta semana da Europa. O alívio das condições à Grécia, que se traduzem numa extensão do prazo do empréstimo e numa redução das comissões pagas à troika, são “uma notícia positiva” para Portugal, mas a poupança para o país não é assim tão grande, disse.
Passos deu a entrevista à TVI um dia depois da aprovação do Orçamento do Estado para 2013. Com várias personalidades a levantarem a questão da constitucionalidade do documento. Passos não se quis pronunciar sobre o que deve o Presidente fazer, disse apenas “confiar” em Cavaco Silva.

Confiança também no parceiro de coligação. Depois das polémicas em Setembro, Passos repetiu por várias vezes que a “missão” da maioria é “histórica” e deixou a garantia: “Apesar de tudo, o governo tem o cimento suficiente e garanto que não é entre o PSD e o CDS que se gerará uma situação de crise em Portugal”.

http://www.ionline.pt/portugal/ajustame ... justamento
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1176 em: Novembro 29, 2012, 02:31:37 pm »
Que eu saiba sempre paguei propinas no secundário... era 0.90€, senão estou em erro. :twisted:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1177 em: Novembro 30, 2012, 08:51:44 am »
Citar
Passos Coelho, já nos lixaste mais do que 4 de vezes!
João Lemos Esteves (www.expresso.pt)
3:42 Sexta feira, 30 de novembro de 2012


1."Oh minha senhora, já me fez essa pergunta quatro vezes!". Foi a frase que marcou a entrevista de Pedro Passos Coelho à TVI - foi curioso notar que o Primeiro-Ministro começou a abordar Judite de Sousa como "senhora doutora" e acabou por se exasperar com a jornalista no final da entrevista. Significa isto que Judite de Sousa cumpriu com talento e profissionalismo a sua missão: interrogar, com objetividade e clarividência, o (formalmente) chefe de Governo. Ai, coitadinho do Passos! Já teve de fugir à pergunta três vezes e a diabólica da Judite ainda insistiu mais uma vez...ai, que pena que nós temos de Passos Coelho: é que fugir às perguntas dá mesmo muito trabalho! Por amor de Deus: se nós portugueses protestássemos cada vez que Passos Coelho nos dificulta - ou, em português claro, percetível para todos, sem margens para dúvidas, nos "lixa" - a vida, então andaríamos sempre irritados com o nosso Excelentíssimo senhor Primeiro-Ministro!

2. Dito isto, passemos à análise da entrevista. Para além da "minha senhora, já fez essa pergunta quatro vezes" , dita em tom irritado por Passos Coelho, do debate não ficou absolutamente nada! Passos Coelho esteve basicamente a falar, a falar, a falar - sem dizer quase nada de original ou de novo. Basicamente, Passos Coelho esteve a exercitar a sua especialidade que é o discurso vazio, inconsequente e negro para os portugueses - no fundo, a arte do "encher chouriços", como diz o Senhor Manuel do café ali do fundo da rua, que (tenho a certeza!) sabe mais e tem mais consciência da crise em que vivemos do que Pedro Passos Coelho.

2.1. Não obstante, da entrevista à TVI, podemos retirar as seguintes conclusões, em jeito mais de confirmação do que propriamente de novidade:

Passos Coelho não vai fazer nenhum esforço para dialogar com o Partido Socialista. Daí que a palavra "refundação" tenha saído, muito subtilmente, muito ligeiramente, do seu léxico político. Note-se que Passos Coelho pretendia reduzir a despesa até Fevereiro - data-limite em que tem de apresentar medidas à troika - convidando, em termos muito abstratos, o PS a colaborar com o Governo. Na entrevista, Passos Coelho já afirmou algo diverso: as medidas que serão apresentadas em Fevereiro serão meramente conjunturais, servirão para resolver problemas do imediato. Esta mudança de discurso denota duas coisas: o Governo não se quer comprometer com nada definitivo com os portugueses para já, esperando que o clima social registe uma acalmia significativa; por outro lado, Passos Coelho vai avançar sozinho sem o PS, sem dar, ao mesmo tempo, azo à política de vitimização de António José Seguro.

Quanto ao Orçamento de Estado para o próximo ano, Passos Coelho não se comprometeu com o êxito da sua execução (aliás, se há expressão que pode caraterizar a entrevista de quarta-feira é a de entrevista de descomprometimento). Confrontado com as previsões das instâncias internacionais que desmentem as do Governo, basicamente, Passos Coelho, muito incomodado, começou a preparar o discurso de justificação do falhanço do Governo. Tratou-se, acima de tudo, de um tubo de ensaio justificativo de novo insucesso orçamental, a preparar já terreno para aquele que será o discurso recorrente do Governo em 2013;

Por outro lado, Passos Coelho disse mais do que aquilo que queria dizer. O Primeiro-Ministro foi para a entrevista com Judite de Sousa e José Alberto Carvalho preparado para não sair dos limites estritos de um guião preparado pelos seus assessores que era simplesmente isto: o Governo está a fazer tudo aquilo que pode. Nem mais, nem menos - e tinha que preencher uma hora só com esta mensagem. Ora, não se percebe por que razão alguém tão preocupado com a sua imagem, com a sua comunicação, como é Passos Coelho, tenha proposto à TVI realizar esta entrevista: é que uma mensagem tão curta como era a que Passos Coelho queria transmitir aos portugueses não justificava uma entrevista. Porém, quando Passos Coelho começou a ficar incomodado, começou a trair-se a si próprio: pense-se no exemplo dos impostos. Foi uma verdadeira gaffe: Passos Coelho afirmou que o atual nível da carga fiscal é insustentável, mas é para manter por uns bons anos. Com isto, e sem ter consciência, Passos Coelho qualificou a sua política: insustentável. Algo insustentável, tanto quanto sei, é algo que não se pode sustentar: se não se pode sustentar, como poderá ter êxito? Mais: Passos Coelho já não tem margem nenhuma para aumentar impostos - fechou completamente a porta à subida de impostos. Esta é a única semi-novidade do discurso: Passos mantém impostos - mas não os vai subir. Ele não queria dizer,mas disse.

Por último, temos a questão da saúde da coligação PSD/CDS. A resposta de Passos Coelho foi verdadeiramente reveladora (e assustadora!). Afirmou que a coligação resistirá por obrigação e por convicção. Tudo isto é "politiquês" - traduzindo para português corrente significa que sim, a coligação está por um fio. Dedicaremos um texto autónomo sobre esta matéria, dada a sua relevância para o futuro político português.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/passos-coelho-j ... z2Dh6H0O65
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1178 em: Novembro 30, 2012, 12:42:35 pm »


Oito despedimentos por hora em outubro
Seis mil portugueses perderam o emprego durante o mês de outubro, revelam os dados do gabinete de estatísticas da União Europeia hoje divulgados.
Carlos Abreu (www.expresso.pt)
10:39 Sexta feira, 30 de novembro de 2012


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/oito-despedimen ... z2Di24wHNQ
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1179 em: Novembro 30, 2012, 05:01:12 pm »
Caro P44,

mas a culpa é só do Passos Coelho?
É a imagem que tem passado nos últimos tempos.
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1180 em: Novembro 30, 2012, 05:07:41 pm »
Citação de: "Cabecinhas"
Caro P44,

mas a culpa é só do Passos Coelho?
É a imagem que tem passado nos últimos tempos.

nunca disse que a culpa era só do passos coelho. É só ler posts meus antigos e verificar que sempre fui bastante critico do pinócrates.

Agora o que não concordo é que se dissesse cobras e lagartos do pinócrates e depois se calem quando do passos coelho. O passos coelho e sus muchachos, servindo interesses económicos obscuros e suas clientelas (tal como o PS servia as suas) , "apenas" continuam a conduzir-nos para o abismo.

Muita da culpa do que se está a passar agora até vem de há bastante mais tempo, de um sr. chamado cavaco silva que agora até parece ter tido um ataque de amnésia e culpou o abandono da agricultura , da industria e das pescas por parte de governos anteriores. Já se deve ter esquecido que foi PM e governou durante 10 anos, sendo um dos principais responsaveis pela destruição desses sectore vitais para a economia nacional.

Quando personalidades insuspeitas como Bagão Félix, Adriano Moreira ou Manuela Ferreira Leite se pronunciam contra a politica deste governo , algo vai mal no reino da "laranjada" .


Do CDS já nem falo, aquilo é um bandozito de tachistas que se venderam completamente traindo todas as suas promessas eleitorais.


mas pronto, como o governo diz "este é o caminho, o único caminho, o único rumo"... que nos irá conduzir á catástrofe:

Citar
Observatório da ONU conclui que OE2013 conduz Portugal à situação grega

Marcos Celso 30 Nov, 2012, 16:22

Os resultados vão ser "catastróficos" se não mudar radicalmente a atual política. O aviso parte do economista Artur Batista da Silva, com base no relatório do Observatório Económico e Social das Nações Unidas.

Este observatório entregou um relatório ao governo de Pedro Passos Coelho a alertar para o que irá vai acontecer em Portugal, caso não haja uma mudança de rumo.

Por causa do Orçamento, as condições de vida vão agravar-se de tal forma, que em 2014 os portugueses vão ficar na mesma situação dos gregos.

O alerta, diz o economista Artur Batista Silva, já foi entregue ao governo português.

Os indicadores antecipam um cenário em que as condições económicas e socias dos portugueses em 2014 serão iguais às dos gregos em 2013.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=61

A Grécia É Portugal com um ano de avanço.
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1181 em: Novembro 30, 2012, 08:33:03 pm »
Eu ainda voltava uns anos mais atrás P44.

Só fiz a pergunta, porque convém que não se esqueça dos antecessores destes e dos anteriores, e dos anteriores dos anteriores, etc e tal.
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1182 em: Novembro 30, 2012, 08:51:15 pm »
Concordo com o Cabecinhas, não devemos esquecer a canalha do Soares e companhia e o assalto que foi o pós-25 de Abril em Portugal e em África.
Mas culpados podemos ir buscá-los até 1810...
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"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1183 em: Novembro 30, 2012, 09:00:37 pm »


As pessoas moram em gaiolas para coelhos a preços exorbitantes.
Já não se pode circular nas ruas.
Quando penso em que é que Roma se tornou, fujo para longe.
Os milhões que ganham os promotores. Vindos dos quatro cantos do Mediterrâneo, ei-los que adquirem as melhores casas para delas se apoderarem.
Desprezam os nossos gostos e valores; o mau gosto torna-se sinónimo de requinte, o idiota passa por genial, cantores medíocres são vistos como estrelas.
Já não há em Roma mais lugar para um bravo Romano.
Na rua os estrangeiros agridem-nos. E, depois, ainda por cima, são eles que te acusam e levam-te a tribunal.
Onde estão os ritos antigos? A religião é publicamente vilipendiada. Quem teria ousado, outrora, fazer troça do culto dos deuses? Não nos devemos surpreender que a desonestidade seja geral.
Já ninguém tem palavra, porque todos perderam a fé. Mesmo os crentes já não crêem na virtude.
Outrora, um desonesto era algo incrível. E agora, um tipo verdadeiramente íntegro é visto como um prodígio.

Juvenal in «Sátiras», século I d.C.

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« Responder #1184 em: Dezembro 01, 2012, 10:13:14 am »
Citação de: "Cabecinhas"
Eu ainda voltava uns anos mais atrás P44.

Só fiz a pergunta, porque convém que não se esqueça dos antecessores destes e dos anteriores, e dos anteriores dos anteriores, etc e tal.


pois é.

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