Nova organização do nosso Exército

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SSK

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« Responder #525 em: Agosto 09, 2007, 06:23:44 pm »
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Defesa: Dívida de 73 milhões de euros em causa

A inviabilidade financeira da Manutenção Militar e das Oficinas Gerais do Fardamento e Equipamento (OG-FE) levou o Ministério da Defesa a criar um grupo de trabalho para avançar com a reestruturação dos dois organismos responsáveis pelo apoio logístico ao Exército. Actualmente o passivo das duas estruturas ascende a 73 milhões de euros.
A extinção da Manutenção Militar e das OGFE é uma hipótese afastada para já pelo Governo, ao contrário do que sugeriam os anteriores estudos. “O Ministério da Defesa decidiu reavaliar o processo, na tentativa de encontrar forma de, não extinguindo estas estruturas, solucionar os problemas detectados”, refere o comunicado enviado ao CM.

Todos os estudos realizados nos últimos dez anos apontaram para a extinção daqueles organismos e a subcontratação dos serviços necessários. Até porque tanto a Manutenção Militar como as OGFE cobram ao Exército valores de produção de equipamentos e serviços acima dos praticados no mercado.

O Ministério da Defesa, tutelado por Severiano Teixeira, reconhece a situação crítica: “O sobredimensionamento e o acumular de passivos têm levado a Manutenção Militar e as OGFE a entrar num processo de inviabilidade financeira”. Conforme já publicou o CM, a Manutenção Militar soma avultadas dívidas a fornecedores. Mesmo assim, o Governo acredita na reestruturação dos organismos. Por isso, o grupo de trabalho, que apresenta conclusões a 28 de Fevereiro de 2008, tem quatro objectivos: eliminar o passivo, garantir a eficácia do apoio logístico ao Exército, reconverter os recursos humanos e dinamizar as estruturas.

O gestor Fernando Santos, que já exerceu funções na TAP e na Expo’98, irá presidir o grupo de trabalho composto por representantes dos ministérios da Defesa, Finanças e Exército. De acordo com o Ministério da Defesa, “só o presidente auferirá vencimento, segundo os valores de mercado”.

No caso do estudo à modernização do Arsenal do Alfeite, o presidente do grupo de trabalho, Carlos Veiga Anjos, teve uma remuneração de 95 mil euros pelo trabalho de quatro meses.

RECONVERSÃO PARA 1500 MILITARES

O Ministério da Defesa deu instruções ao grupo de trabalho para “promover a reconversão” dos cerca de 1500 funcionários da Manutenção Militar e das Oficinas Gerais do Fardamento e do Equipamento. O Governo reconheceu, em comunicado, o excessivo número de efectivos nestas duas organizações públicas e sublinhou o facto de actualmente permanecer o mesmo número de funcionários nas duas organizações que durante a Guerra Colonial. Na altura, as estruturas prestavam apoio a mais de 300 mil militares, mas hoje o Exército é composto apenas por cerca de 24 500 efectivos.

Dos cerca de 1500 funcionários da Manutenção Militar e das OGFE, apenas 120 são militares, incluindo os comandantes.

Note-se que, nesta matéria, tal como os restantes ministérios, também a Defesa terá de cumprir as regras da mobilidade e apontar a sua lista de supranumerários. As conclusões do grupo de trabalho, presidido pelo gestor Fernando Santos, terão de ser apresentados até Fevereiro de 2008.

NOTAS SOLTAS

OFICIAIS COM MINISTRO

A Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA)

é recebida hoje pelo ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira. Segundo um comunicado da AOFA, o encontro estava suspenso deste 16 de Novembro do ano passado.

COMPETÊNCIAS

A Brigada Mecanizada de Santa Margarida, Constância, do Exército assina hoje um protocolo de itinerância com o Instituto Superior de Línguas e Administração (ISLA) de Santarém para certificação de competências do pessoal militar e civil.

SAIBA MAIS

90

Milhões de euros foi o valor do activo líquido registado em 2006 pelos dois organismos responsáveis pelo apoio logístico ao Exército.

120

É o número de militares destacados para os serviços da Manutenção Militar e das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento, num total de cerca de 1500 funcionários.

MANUTENÇÃO MILITAR

A empresa pública, tutelada pelo Exército, apoia prioritariamente e em permanência aquele ramo das Forças Armadas, através do fornecimento de viveres e combustíveis. Mas presta também apoio aos restantes ramos e aos militares destacados.

OGFE

As OGFE, criadas a 1 de Setembro de 1969 após a fusão das Oficinas Gerais de Fardamento com a Fábrica Militar de Santa Clara, prestam apoio logístico ao Exército e aos restantes ramos das Forças Armadas.

Ana Patrícia Dias
 

 
in  Correio da Manhã
9 de Agosto de 2007
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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Artic Fusion

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« Responder #526 em: Agosto 09, 2007, 07:18:44 pm »
Já não percebo nada. Afinal como e onde estão as armas pesadas que perteceram ou pertencem ás Tropas Páraquedistas?

Criei dois artigos na wikipedia sobre o assunto e preciso de ter isso esclarecido. :?

- Brigada de Reacção Rápida
- Escola de Tropas Páraquedistas
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #527 em: Agosto 09, 2007, 08:18:41 pm »
A GAC foi transferida para a Brigada de Intervenção, mas o actual CEME quer que a BRR (que é a principal unidade do Exército) tenha de novo meios de apio de fogo (GAC). Se são os mesmos meios ou outros que serão adquiridos no futuro próximo é que já não sei. Mas o Exército comprar mais meios de artilharia...só se fosse de artilharia anti-aérea (que é onde nós temos as maiores lacunas).
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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PereiraMarques

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« Responder #528 em: Agosto 09, 2007, 10:02:22 pm »
Citação de: "Artic Fusion"
Já não percebo nada. Afinal como e onde estão as armas pesadas que perteceram ou pertencem ás Tropas Páraquedistas?

Criei dois artigos na wikipedia sobre o assunto e preciso de ter isso esclarecido. :?

- Brigada de Reacção Rápida
- Escola de Tropas Páraquedistas

Na parte da EPT/Batalhão de Apoio Aeroterrestre, em príncipio, falta o Pelotão Anti-Carro.

Neste outro artigo da wikipedia em inglês, pos o seguinte:
http://en.wikipedia.org/wiki/Paratroope ... _the_world

Citar
Portuguese Army
Army's Rapid Reaction Brigade:
1st and 2nd Airborne Infantry Battalions (1º Batalhão de Infantaria   Paraquedista from Regimento de Infantaria 15 at Tomar and 2º Batalhão de Infantaria Paraquedista from Regimento de Infantaria 10 at S. Jacinto)
Airborne School (Escola de Tropas Paraquedistas at Tancos), with an Aeroterrestrial Support Battalion, which inclued a Pathfinder (Percursores) Company and other small Combat Support and Service Support units
Brigade Support Unit, with a Brigade HQ and Command and Services Company and a Signals Company
Members (aprox. 30/40) of Long Range Reconnaissance Patrol from Special Operations Troops Centre (Centro de Tropas de Operações Especiais) at Lamego
Portuguese Navy
Members (aprox. 20/30) of DAE (Destacamento de Acções Especiais) - Special Actions Detachment from Portuguese Navy Marine Corps
 

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Lightning

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« Responder #529 em: Agosto 10, 2007, 12:21:59 am »
Citação de: "PereiraMarques"
Neste outro artigo da wikipedia em inglês, pos o seguinte:
http://en.wikipedia.org/wiki/Paratroope ... _the_world



Nem conhecia esse artigo do wikipedia, pois bem já lá fui meter o nariz e falar no outro ramo das forças armadas que falta lá. :lol:

Se quiserem corrigir alguma coisa agradeço.
 

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Artic Fusion

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« Responder #530 em: Agosto 10, 2007, 02:40:53 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "Artic Fusion"
Já não percebo nada. Afinal como e onde estão as armas pesadas que perteceram ou pertencem ás Tropas Páraquedistas?

Criei dois artigos na wikipedia sobre o assunto e preciso de ter isso esclarecido. :?

- Brigada de Reacção Rápida
- Escola de Tropas Páraquedistas

Na parte da EPT/Batalhão de Apoio Aeroterrestre, em príncipio, falta o Pelotão Anti-Carro.

Neste outro artigo da wikipedia em inglês, pos o seguinte:
http://en.wikipedia.org/wiki/Paratroope ... _the_world

Citar
Portuguese Army
Army's Rapid Reaction Brigade:
1st and 2nd Airborne Infantry Battalions (1º Batalhão de Infantaria   Paraquedista from Regimento de Infantaria 15 at Tomar and 2º Batalhão de Infantaria Paraquedista from Regimento de Infantaria 10 at S. Jacinto)
Airborne School (Escola de Tropas Paraquedistas at Tancos), with an Aeroterrestrial Support Battalion, which inclued a Pathfinder (Percursores) Company and other small Combat Support and Service Support units
Brigade Support Unit, with a Brigade HQ and Command and Services Company and a Signals Company
Members (aprox. 30/40) of Long Range Reconnaissance Patrol from Special Operations Troops Centre (Centro de Tropas de Operações Especiais) at Lamego
Portuguese Navy
Members (aprox. 20/30) of DAE (Destacamento de Acções Especiais) - Special Actions Detachment from Portuguese Navy Marine Corps


Já conhecia o segundo artigo.

Eu tenho os artigos da ETP e do BAAT separados. Dê uma olhadela á infobox do artigo da ETP, na parte que se refere á "garrison". (embora o artigo do BAAT esteja muito incompleto).
 

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PereiraMarques

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« Responder #531 em: Agosto 10, 2007, 05:57:41 pm »
Já que se está em artigos da Wikipedia, também dei um jeitinho na parte dos utilizadores da Galil:
http://en.wikipedia.org/wiki/IMI_Galil#Users

Também na parte do Exército Português, actualizei o nome do GEN CEME e pôs as Armas (heráldicas) de cada unidade à frente do respectivo nome, assim como algumas correcções ao nome de algumas unidades:
http://en.wikipedia.org/wiki/Portuguese_Army

À falta de uma página própria para a SIG SG-543:
http://en.wikipedia.org/wiki/SIG_SG_550#Usage
 

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PereiraMarques

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« Responder #532 em: Agosto 14, 2007, 10:36:00 pm »
Texto do TCOR PQ Miguel Silva Machado, agora publicado aonde já não sei :conf: , isto era uma coisa que achei aqui no computador a rever ficheiros velhos...

 

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PereiraMarques

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« Responder #533 em: Agosto 19, 2007, 11:41:54 pm »
Brigada de Intervenção:
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... rigada.pdf

Destaques - intenção de substituir Obuses 105mm por Obuses 155mm e Sistema Avengar para a Artilharia Anti-Aérea.
 

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ricardonunes

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« Responder #534 em: Agosto 20, 2007, 04:47:32 am »
Rangers treinam em Tavira

IMPLICAÇÕES DA MUDANÇA E HISTÓRIA DO QUARTEL DA ATALAIA

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Acho bem. David Pereira da Silva gosta do que vê, o olhar dividido entre a leitura do JN e os soldados de Operações Especiais de Lamego, também conhecidos por "rangers", que passam a seu lado, armados e equipados em plena praia de Tavira. Os soldados fazem parte das primeiras forças do Exército que regressaram à cidade algarvia após anos e anos de ausência.

A determinação veio do chefe de Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho, que na sua directiva determinou já para este ano uma efectiva ocupação do quartel de Tavira, que até agora tem servido apenas como centro de férias para praças.

"É uma forma de manter uma presença militar mais forte a sul", justifica ao JN uma fonte do Estado-Maior do Exército. E, no entanto, o Quartel da Atalaia, em pleno centro de Tavira, é das áreas mais apetecidas do ponto de vista imobiliário. Só que o Exército não prescindiu do velho mas bem conservado edifício do século XVIII e deu-lhe o destino para o qual foi concebido, albergar soldados. A primeira leva de forças veio do quartel de Lamego, o Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE), uma companhia com cerca de 60 homens que assentou arraiais no Quartel da Atalaia.

A população recebeu com surpresa o regresso dos soldados a Tavira. "É normal o soldado que está à porta de armas ser interpelado por quem passa", explica o capitão Neto, comandante da companhia.

David Pereira da Silva, de 51 anos, que passa férias em Tavira, faz parte do grupo que interpela os militares, mas também por outras razões. É de uma aldeia da zona de Guimarães, mas fez parte do serviço militar obrigatório em Tavira. "Tenho saudades, sabe, e acho bem que o quartel seja ocupado pelos soldados, não há problema".

É do Quartel da Atalaia que a força de operações especiais sai diariamente para treinos, primeiro ginástica logo ao romper da manhã e depois todo um conjunto de actividades integradas na instrução. E um dos cenários é a infiltração de uma força a partir de uma zona de praia. Tavira é o ideal para este cenário, consideram os militares, porque tem uma zona de ria e outra de mar, espaços que Lamego não pode oferecer. Às nove da manhã, os meios começam a chegar à praia da ria e os soldados armados e equipados para combate cruzam-se com os turistas carregando o chapéu de sol e a indispensável cadeira. Uma menina olha incrédula, mas a avó descansa-a "Anda filha, são os soldados a treinar, não fazem mal".

Os kayakes e os botes são lançados à água, os primeiros transportando uma equipa de quatro homens que vai reconhecer a zona de desembarque. Os soldados saem das pequenas embarcações e percorrem a praia à procura de um sinal de perigo. Na água, mais longe, estão os botes com a força principal, à espera de um sinal para avançar.

Embarcações de turismo cruzam-se com os botes, que à força de remos se aproximam da praia. Os soldados continuam a deixar sorrisos de surpresa, enquanto avançam no areal a caminho do objectivo, em passadas cuidadosas. A operação está concluída e a força regressa ao ponto de origem. Fernanda Nunes, algarvia de gema, olha para a cana de pesca e mira os soldados de soslaio. "Então eles não espantam o peixe?" pergunta o JN. "Não espantam nada e o que não falta aí é peixe e mar. Deixar os soldados andar a treinar. É para defender o país não é? Então está bem, não é?" e ri-se.


Segurança pessoal e resgate de reféns

Os operações especiais do Exército têm a casa-mãe no quartel de Lamego. Das principais missões fazem parte as patrulhas de reconhecimento, cujo objectivo é recolher informação sobre determinado alvo ou mesmo anulá-lo, seja ele um homem ou uma infra- -estrutura. O armamento usado é ligeiro, mas o soldado é equipado consoante o tipo de missão, o que inclui também os meios de transmissões, preparados para o envio de voz, dados e imagens. Das novas missões fazem parte a segurança pessoal, para protecção de individualidades, já tendo sido empenhados nas zonas onde há forças nacionais destacadas. O treino é também intenso na área do combate próximo, normalmente aplicado no resgate de reféns ou na captura de indivíduos procurados, e em estruturas edificadas, onde a coordenação entre todos os elementos é vital.



Equipamento com ênfase nas comunicações rádio

A arma base das operações especiais do Exército é a espingarda SIG 43, no calibre 5,56mm, que no entanto, nunca recolheu grandes simpatias junto dos utilizadores. Cada homem está também equipado com uma pistola também SIG, de 9mm, e há elementos inclusive especializados no tiro de sniper, inclusive com a espingarda Barrett, de calibre 12,7mm. A base de trabalho é, porém, as transmissões, estando cada homem dotado com meios de comunicação próprios, o que permite ao comandante estar em contacto directo com toda a força. Dispõem ainda de rádios VHF e HF, enquanto não é operado o rádio português da EID, que consegue congregar os vários tipos de onda num mesmo equipamento. Rotação entre unidades operacionais do Exército

As operações especiais são a primeira força a reocupar militarmente o Quartel da Atalaia, seguindo-se depois em sistema de rotação outras unidades operacionais do Exército, sempre no escalão companhia, até 120 homens. A alimentação tem sido cedida pela messe de Tavira, mas estão a ser preparadas obras no quartel para adaptar um espaço a cozinha, o que vai autonomizar a força militar que ali estiver destacada. O edifício vai, no entanto, continuar a ser usado como centro de férias para praças, o que não colide com a nova aplicação determinada pelo chefe de Estado-Maior do Exército.



Construção do quartel data do século XVIII

Foi no Quartel da Atalaia que teve início em 1989 a primeira incorporação de mulheres no Exército, destinada a licenciadas. Aliás, a unidade teve a partir de 1993 o encargo de formar sargentos que vinham da vida civil já com licenciaturas. No entanto, o espaço tem ocupação militar desde o século XVIII, tendo o quartel sido mandado construir pela rainha D. Maria I, em 1795, para albergar o Regimento de Infantaria de Tavira. Desde então, o espaço no centro de Tavira não mais deixou de ter ocupação militar, até que em 1996 foi transformado no centro de férias para praças em regime de voluntariado e de contrato. Extinguiram-se, no entanto, as anteriores funções de instrução, até que, com a chegada de Pinto Ramalho à chefia do Exército, foi decidido que o quartel iria albergar unidades operacionais em sistema de rotação, numa alteração de filosofia que está a estendender-se a todo o restante dispositivo do Exército.


JN
Potius mori quam foedari
 

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zocuni

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Boa notícia
« Responder #535 em: Agosto 20, 2007, 12:29:31 pm »
Tudo bem,

Há tempos defendi,que nossa região Sul estava algo desprotegida,inclusive nesse meu conceito afirmei a activação do quartel de Tavira,assim como Elvas.Agora nosso exército vai de Chaves a Tavira.
Pelo menos um foi atendido.Agora está faltando apenas a criação de mais um batalhão de para-quedistas em Beja e mais uma companhia de comandos(algures).

Abraços,
zocuni
 

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zocuni

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????
« Responder #536 em: Agosto 21, 2007, 02:13:24 am »
Citação de: "ricardonunes"
Extinguiram-se, no entanto, as anteriores funções de instrução, até que, com a chegada de Pinto Ramalho à chefia do Exército, foi decidido que o quartel iria albergar unidades operacionais em sistema de rotação, numa alteração de filosofia que está a estendender-se a todo o restante dispositivo do Exército.


Tudo bem,

Não sei quem é o ILmo.Sr.Pinto Ramalho,mas começo a gostar de seus conceitos.
Como somos um exército pequeno,temos de ter esse conceito de mobilidade,o mesmo é dizer de imprevisibilidade.Só não sei se teremos meios financeiros para colocar em prática,aí é uma decisão puramente política.Não represento nada,ninguém,interesses alguns,mas estou muito satisfeito com isso.Vamos ver na prática,a ideia me parece excelente.

Abraços,
zocuni
 

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Pedro Monteiro

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Re: ????
« Responder #537 em: Agosto 21, 2007, 10:04:48 am »
O Sr. General Pinto Ramalho é o actual Chefe do Estado-Maior do Exército e foi antigo director do Instituto de Altos Estudos Militares - creio ser este o nome, cito de cabeça. Para os curiosos, frequeentou o curso de militar Comando. O seu ramo era a Artilharia e, nesse âmbito, era também director honorário da extinta Arma.

Já agora, uma nota adicional, a sua sensibilidade para com a imprensa é significativa pelo que tenho observado nas visitas de imprensa.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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LM

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« Responder #538 em: Agosto 21, 2007, 12:37:27 pm »
Pois eu, respeitosamente ( :?

Sobre o esforço do exercito em Tavira: estamos de acordo o exercito não tem que estar "espalhado" por todo o território, certo? Concordo que não haver unidades militares operacionais no Algarve é estranho.

Mas ocupar um palacete no centro de Tavira, em regime de rotação com unidades de escalão companhia...?! Criem uma zona militar algures perto de Tunes (AE, EN e caminho de ferro) e vendam o palacete e poupam na deslocação das unidades, que não devem ganhar nada a nivel operacional e/ou de treino...

Mas estou sempre disposto a mudar de opinião se me derem boas razões  :wink:
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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zocuni

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Re: ????
« Responder #539 em: Agosto 21, 2007, 12:40:51 pm »
Citação de: "Pedro Monteiro"
O Sr. General Pinto Ramalho é o actual Chefe do Estado-Maior do Exército e foi antigo director do Instituto de Altos Estudos Militares - creio ser este o nome, cito de cabeça. Para os curiosos, frequeentou o curso de militar Comando. O seu ramo era a Artilharia e, nesse âmbito, era também director honorário da extinta Arma.

Já agora, uma nota adicional, a sua sensibilidade para com a imprensa é significativa pelo que tenho observado nas visitas de imprensa.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Tudo bem,
Pedro Monteiro,eu falei de não conhecer no sentido efectivo do termo(Nunca vi nos midia).Sei que ocupa o cargo de Chefe do Estado Maior do Exército.
Já agora,me deu a conhecer mais uma afinidade comigo,se me é permitido,cumpri serviço militar nessa Arma (Artlharia).
Já agora a Artilharia acabou,ou entendi errado?

Abraços,
zocuni