Estive a ver a totalidade da excelente entrevista do CEMFA e penso o seguinte.
Para já fico contente porque o mesmo confirma textualmente aquilo que sempre afirmei aqui. F35's, por si só, não trazem nada. Apenas se acompanhados de tudo o resto...
Depois, a certeza que teremos esse avião. É nítida nesta entrevista a obrigatoriedade que a FAP dá à sua aquisição.
Quando ele "gagueja" um pouco relativamente aos números, penso que dá a indicação que teremos no próximo ano a assinatura do contrato de 14 unidades.
Que poderão depois ser complementadas por mais até ao número 27/28.
Ou, com a aquisição de um segundo modelo de caça, que ele também faz questão de referir como comum na FAP.
Reparem também que dá a entender que o SAFE, por ser para material europeu, não teve interesse para a FAP para a aquisição dos caças...
Mas por outro lado, foi a ajuda que faltava para aquisição do tal "restante" necessário aos F35, que virão através da LPM.
Penso que a discussão/dúvida do momento reside em escolher o parceiro para a G6 e o investimento nesse parceiro necessário, leia-se, com compras.
A minha leitura...
A escolha seria o FCAS, teriamos EF T2 usados para safar os F16 até à chegada do F35, mais o restante pacote AIRBUS a discutir (A330MRTT, A400...), podendo depois esses EF serem modernizados ou substituidos por outros mais recentes caso o G6 atrase.
Com as confusões no programa, não deve estar fácil decidir, daí a pressão da SAAB, que viu novamente uma oportunidade.
Sinceramente, não me pareceu que o CEMFA tenha grande interesse nisso, até porque se repararem, nem menciona outro modelo que não o F35.
Considera um segundo caça apenas como ligação ao futuro G6.
Fiquei curioso com a situação dos drones e com o potencial dos satélites.