Saudações guerreiras
Muito se tem falado, nestas últimas páginas, do caça Gripen. Avião que nada tenho contra, desde que adquirido por outro qualquer país que não Portugal.
Meus caros, por mais que “nos custe”, o F-16 é e será sempre o melhor que até agora Portugal pôde jamais ter adquirido. O problema que reside no futuro, para nós, é exactamente um final muito próximo da produção de um dos melhores aviões de combate da história da humanidade, caso não se preveja mais encomendas.
Há aviões com mais capacidades? Indiscutível. Há/Haverá um outro avião que tão bem se adeqúe às necessidades do nosso país pela melhor relação preço/qualidade + custo/eficácia? Eu acho que não.
Em relação ao futuro pós F-16 – que inevitavelmente terá sempre que existir - não posso afirmar, tendo em conta os aviões existentes. Aquilo que quero dizer é muito simples: O melhor substituto para o F-16 é outro F-16.
É evidente que tudo num avião conta, mas o fundamental é um radar mais avançado possível, armas a condizer e capacidade de utilização sem custos de outro mundo.
Quanto ao Gripen… Bem, o facto de ter um raio bastante mais reduzido que o próprio F-16, já é mau.
“Se um país tivesse em dúvida entre adquirir o Su PAK FA ou o F-22 Raptor, convinha neste caso aos americanos que esse país pensasse que os motores russos eram "bêbados".”
Se forem tão bêbados ao ponto de terem capacidade super cruise, então bota abaixo toda a vodka deste mundo.
“Acontece que em combate, o que pode acontecer é a porta do porão encravar, e todo o conceito em que se baseiam estes aviões desaparece.”
É, é mesmo isso. Os americanos também pensavam que conseguiam voar impunes sobre território inimigo já com tecnologia furtiva e contra um país com tecnologia (supostamente) ultrapassada. Vá se lá saber a origem dessa mesma tecnologia!
É só se arranjar maneira de trabalhar a localização pelo disparo de mísseis e verá que não serão só pelas portas que haverá sarilhos. Imagine só no dia em que porão os satélites a funcionarem tal e qual como os radares terrestres – se é que já não existem. Etc etc etc. É só uma questão de imaginação.
A tecnologia “invisível” é muito traiçoeira.
“Ainda a propósito da retirada prematura, e incompreensível, do Harrier na RAF/RN, nunca percebi porque, com a retirada do Sea Harrier FA.2, os britânicos não optaram por algo como elevar os GR.9 a algo como o AV-8B+ com radar e mísseis ar-ar AMRAAM, pelo menos até o agora escolhido F-35C estar disponível.”
Se formos a ver, até é o avião menos capacitado da RAF/RN. O simples facto de não terem um AEWCs em condições limitou muito a eficácia do FA2. O GR9 sim, também acho um pouco estranho livrarem-se deles tão rápido depois de uma atualização e porque tenho a impressão que eram menos dispendiosos de operar em relação aos tornados. Acho que é uma aeronave muito útil numa guerra assimétrica tipo Afganistão.
“Estes cortes cegos um pouco por todos os parceiros da NATO (veja-se a Holanda que ainda hoje revelou mais cortes na Defesa)”
Curiosamente a Holanda é um dos poucos, senão o único país, a afirmar que está disposto a adquirir os F-35.

“i´ve got cocain. Round and arround in my brain”. (acho que é assim o refrão de uma musica do Jimi Hendrix, se não me falha a memória). “Ganda" ganza eh eh eh eh eh.
Cump.