Vamos ver, até porque escolher F-35 e virar costas a europa é mau e vice versa também.
O Canadá vai provavelmente optar por 16 F-35A e 72 Gripen E.
Cps
Isso já é mesmo um problema de argumentação da parte política e/ou de chefias militares. Comprar F-35 não seria um virar de costas à Europa, podendo o país continuar a adquirir outro material europeu em praticamente todos os outros sectores da Defesa.
O Canadá se optar por 72 Gripen, é uma burrice.
Entre o Gripen, KF-21 e entrar no GCAP, a opção por Gripen é que a faz menos sentido.
Amigos, do que fui encontrando e lendo, a propostas da AIRBUS não se limita a querer vender o EF.
Quer mesmo que esse modelo seja o único caça da FAP, e para tal está a trabalhar fortemente a parte económica, industrial e política.
Nesta última, para além da questão "Made in Europa" parece que estão a utilizar os espanhóis como parceiro/vizinho para treino, operação, manutenção, compras conjuntas de armamento...
Demoraram, mas vieram em força.
E, se neste segmento, a AIRBUS for tão agressiva e eficaz como na aviação civil, a LM que se cuide.
A intenção de todos os fabricantes é que o seu caça seja o único modelo escolhido para a FAP. Todos os fabricantes estão a entrar em força, por ser o maior programa europeu de compra de caças que poderá surgir a curto prazo (os outros todos foram varridos pelo F-35). Nenhum deles pretende "dividir" este eventual programa com a concorrência.
Entretanto, a LM não tem que se preocupar com as propostas da concorrência, tem sim que se preocupar com um eventual caso de corrupção (que não está fora das possibilidades), e com a falta de conhecimento do poder político, que pode ignorar as recomendações técnicas da FAP, escolhendo o produto errado.
A haver uma escolha a curto prazo de um caça novo, para operar na FAP até meados de 2070 como único caça, esta escolha tem que ser forçosamente o F-35. Qualquer das outras opções actualmente em discussão são completamente irracionais.