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Substituiçao dos F-16's

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JohnM

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Re: Substituiçao dos F-16's Novo
« Responder #5430 em: Hoje às 03:58:14 pm »
As tuas contas estão certas e se fosse para escolher entre 36 F-35 e 40 de um mix, claro que a minha opção seria pelos 36 F-35. Posto isto, a minha questão era outra… assumindo que só tens 5.4 Bi para gastar agora, preferes 27 F-35 e matar qualquer hipótese de entrares no 6G mais tarde (porque aviões novos comprados hoje vão dar até 2070), ou usas o mesmo dinheiro para comprar um mix de 36-40 F-35+ Eurocanard modernizados e manténs a porta aberta para entrar no 6G daqui a 15-20 anos? Cada um terá a sua preferência… eu prefiro o segundo cenário, tu pelos vistos preferes o primeiro. Por mim tudo bem…

Não confundas preferências, com ilações tiradas da nossa realidade.

Eu também gostava de ver 20 F-35 + 16/20 GCAP, agora financeiramente é praticamente impossível.

A única forma que vejo disso acontecer, é comprando uma esquadra de F-35 (20), e mantendo a quase totalidade dos 25 F-16 a operar em simultâneo, aguentando-os até 2040, gerindo bem as suas horas de voo/fadiga para lá chegarem (ao manter todos os 25, permite menor desgaste individual de cada célula), e depois sim substiuir pelos 6G.

Só que isto é xadrez 8D, que não sei se estariam preparados para tal. Em que em vez de se gastar 1500-3000M (s/modernização-c/modernização) numa esquadra de Typhoon complementar aos F-35, gastava-se uma fracção desse valor ao se manter os F-16, e o restante já dava para financiar a entrada no GCAP e ainda sobrava.

Typhoon em segunda-mão na segunda esquadra ao invés dos F-16MLU, fica muito mais caro, e torna praticamente impossível que se arranje dinheiro para substituí-los na década seguinte.

Se no fim tiveres uma verba de 5400M, para gastar em caças, duas esquadras e quiseres entrar num programa 6G:

-compras 20 F-35 (4000-4500M), manténs os F-16 (<<500M), e ainda entras no programa 6G que quiseres (~500M) - dependendo do custo final dos F-35, do custo de sustentação dos F-16, e do custo da entrada no programa 6G, se calhar ainda te sobram alguns milhões para comprar munições;

-ou compras 20 F-35 (4000-4500M), compras 20 Typhoon usados (1200-1500M), e não te sobra verba para entrar no 6G, tendo portanto que acrescentar outros ~500M para esse fim.
Estás  a ver, mesmo quando eu digo bem de posts teus, tu insistes em ter que ter a última palavra… depois chateamo-nos um com o outro… estava eu aqui tão sossegado e tinhas logo que vir dizer que eu não percebo a realidade, quando esse comentário era perfeitamente excusado e não acrescentou rigorosamente nada ao post, mas se queres chatice, vamos lá então…  Eu não confundo nada, pelos vistos quem está com algum problema em perceber a nossa realidade não sou eu… A FAP já afirmou várias vezes que descarta por completo a modernização dos F-16, não sei se por birra, se por os aparelhos estarem de facto, nas últimas. Por isso tendo tu razão em tese, na prática esse cenário parece afastado quer pela FAP, quer pelo governo, donde não vale a pena chover no molhado. A nossa realidade não passa por modernizar F-16 e quanto mais depressa aceitares essa realidade, menos dói……

Quanto ao 6G, o Ministro já veio dizer que entraríamos como observadores, i.e., sem entrar com o vil metal. Claro que eu gostaria que Portugal entrasse como parceiro menor, por exemplo, na área dos CCF, mas não parece ser essa a ideia do governo. A nossa realidade passa por não pagarmos para ir a jogo para já… SE, e é um grande SE, alguma vez entrarmos com dinheiro para um consórcio 6G, nunca será antes de meados da década de 30 quando, expectavelmente, já se terão feito os grandes gastos com os novos caças e s fragatas.

Finalmente, é preciso não esquecer que a substituição dos 4.5G  por 6G não vai ser feita numa escala de 1:1. Quando muito 1:2, i.e., um 6G para cada dois 4.5G, ou ainda menos, porque vai ser parte do conjunto ter CCFs de vários tipos e em várias quantidades. Daí segue que uma esquadra de 20 4.5G seria provavelmente substituída por uma de 10-12 6G e 20-40 CCFs, que são suposto custar entre 10 e 25% de um F-35 (é nesse cenário que a USAF e a US Navy estão a trabalhar para aumentar “massa”). A nossa realidade vai ser esta, tal como a de todos os paises que estão a migrar para o 6G.
« Última modificação: Hoje às 08:27:08 pm por JohnM »