1) Nesta fase, os vários possíveis concorrentes estão a fornecer informação, a pedido do Governo/FAP - Request For Information.
Oficialmente não houve nenhum RFI, até porque não existe nenhum programa a decorrer. Apenas houve aquela afirmação do MDN e os fabricantes de caças aproveitaram a deixa.
Se Portugal não está em condições políticas para aquisições militares de programas muito mais baratos, ia estar para um programa caríssimo como caças?

Segundo se diz no Brasil, os custos de operação do Gripen E são MUITO superiores ao anunciado pela Saab.
Outro problema do Gripen era a Radar Cross Section desmesurada, cuja diminuição era aliás um dos requisitos para a versão E. Desconheço se tiveram algum sucesso, mas se está relacionada com os canards como é muito provável, estes continuam no mesmo sítio e do mesmo tamanho.
Já havia suspeitas disso, do custo de operação do Gripen ser mais elevado do que o prometido. A se confirmar, é mais um ponto negativo do avião, e explica de certa forma o porquê das afirmações finlandesas (ou suíças, já não me recordo) acerca da comparação de custos entre F-35 e Gripen.
Essa do RCS é novidade para mim, mas não me choca. Na volta o RCS do Gripen é equivalente ou até maior que o do F-16, podendo este último receber Have Glass V para reduzir o RCS.
Só falta descobrir que o supercruise do Gripen também é algo encapotado, que só pode ser atingido em configurações limpas ou algo do género.

1º - Lockheed Martin F-35A Lightning II;
2º - Eurofighter Typhoon Tranche 4/4+;
3º - Dassault Rafale F4;
4º - Saab JAS-39E/F Gripen.
E a distância do F-35 para o resto deve ser enorme. Até porque a FAP não quererá ficar entalada na geração 4.5 até 2070, após um concurso caças novos.
Entretanto no Brasil já circula a possibilidade de entrada no projecto do Kaan turco.