Iraque a ferro e fogo

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« Responder #705 em: Novembro 13, 2007, 01:31:07 pm »
Taxista iraquiano morto por seguranças privados

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Um guarda de segurança privado matou a tiro um taxista, disseram segunda-feira as autoridades iraquianas, no último incidente que envolve seguranças contratados para proteger os norte-americanos.
O porta-voz da embaixada dos Estados Unidos Philip Reeker disse que DynCorp International, uma empresa com sede em Falls Church, reportou um «incidente de segurança», sábado, envolvendo uma das suas equipas e que o gabinete da segurança regional da embaixada estava a «seguir isso de perto».

Mas Reeker não pôde confirmar quaisquer pormenores do incidente, designadamente se alguém foi morto ou ferido.

DynCorp International está entre as três empresas, juntamente com a Blackwater Worldwide e Triple Canopy que, sob contrato, asseguram a protecção dos diplomatas e outros funcionários norte-americanos no Iraque.

As autoridades iraquianas disseram que os tiros ocorreram sábado às 12:45 locais, junto a um parque infantil no bairro de Atafiyah de Bagdad, quando um táxi arrancou perto de uma coluna de sete veículos norte-americanos que circulavam na área.

O pessoal da segurança fez sinal ao táxi para se afastar, e então um dos guardas abriu fogo contra o carro, disseram.

O motorista do táxi foi alvejado no peito e na cabeça e estava ainda vivo quando lojistas e a polícia o socorreram, disseram testemunhas e a polícia. Morreu no carro da polícia a caminho do hospital, disse Ahmed Adel, um barbeiro que observou o incidente.

Foi o último tiroteio que envolveu empresas de segurança vistas no Iraque como actuando acima da lei. O governo norte-americano ofereceu uma imunidade limitada a alguns guardas o que enfureceu os iraquianos.

Em Setembro, um outro tiroteio causou a morte de 17 iraquianos e levou o governo de Bagdad a pedir a expulsão da empresa envolvida, a Blackwater International, que se defendeu alegando ter sido atacada.

O Ministério do Interior iraquiano já abriu uma investigação ao tiroteio de sábado.

O incidente ocorre dois dias antes da chegada de dois altos funcionários norte-americanos enviados por Washington para investigar o papel das empresas privadas no Iraque.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #706 em: Novembro 13, 2007, 05:49:25 pm »
Militantes da Al Qaeda mortos no Iraque

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As forças norte-americanas mataram 15 elementos apoiantes da Al Qaeda durante um importante combate a sul de Bagdad que envolveu o exército iraquiano e milícias sunitas.

O comando militar dos Estados Unidos no Iraque revelou que cerca de 30 a 40 elementos das forças iraquianas pró Al Qaeda atacaram simultaneamente duas barragens de estrada controladas por milícias sunitas pró-governamentais.

Os atacantes estavam fortemente armados com armas ligeiras automáticas e metralhadoras pesadas montadas em viaturas. A força aérea norte-americana interveio e bombardeou os atacantes, matando 15, acrescentou o comando.

As milícias sunitas pró-governamentais são intituladas "cidadãos interessados". Inicialmente lutavam contra o governo de Bagdad e contra as tropas norte-americanas mas recentemente passaram a combater os xiitas pró Al Qaeda.

Em todo o país cerca de 65 mil milícias fazem parte deste programa de "cidadãos interessados", armados com armas ligeiras pelo exército dos EUA. São usados normalmente para guardar estradas e fazer rondas nas cidades.

SIC / Lusa
« Última modificação: Fevereiro 04, 2008, 09:55:02 pm por André »

 

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« Responder #707 em: Novembro 14, 2007, 07:09:25 pm »
FBI diz que Blackwater matou 14 iraquianos sem motivo

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As primeiras conclusões de uma investigação feita pelo FBI sobre o tiroteio envolvendo a companhia de segurança privada norte-americana Blackwater, em Setembro em Bagdad, comprovam que pelo menos 14 das vítimas iraquianas foram assassinadas sem qualquer motivo.

As conclusões foram hoje revelada pelo New York Times, que citou fontes civis e militares com conhecimento do relatório preliminar do FBI, transmitido ao ministério da Justiça.

A 16 de Setembro, agentes da Blackwater que escoltavam um comboio diplomático abriram fogo em plena rua e mataram 17 civis. A empresa e seu presidente, Erik Prince, afirmaram que se tinham limitado a responder a tiros disparados contra eles.

No início de Outubro, o governo de Bagdad, que exige a saída da Blackwater do país, anunciou que uma investigação iraquiana concluiu que o comboio não foi alvo de qualquer disparo e que os agentes de segurança abriram fogo sem motivo.

Especialistas do FBI deslocaram-se então ao Iraque para conduzir sua própria investigação. Segundo o New York Times, as primeiras conclusões indicam que apenas três das vítimas, os dois passageiros de um carro que não parou a tempo e um transeunte, poderiam, eventualmente, ter parecido ameaçadores.

As outras 14 vítimas foram assassinadas numa clara violação das regras que regem a actuação dos agentes de segurança particulares no Iraque.

Muitas das vítimas foram atingidas por balas quando fugiam do local.

De acordo com o New York Times, os investigadores do FBI não encontraram qualquer prova de que o comboio tenha sido alvo de tiros, e consideram que a maioria dos agentes começaram a atirar por acreditarem que estavam a ser alvo de tiros depois de ouvirem os disparos dos seus colegas.

«Não chamaria a isso massacre», disse um alto representante do governo ao New York Times. «No entanto, dizer que foi injustificado seria um eufemismo», acrescentou.

Diário Digital

 

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« Responder #708 em: Novembro 15, 2007, 07:19:37 pm »
EUA dizem ter morto 25 insurrectos no Iraque

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As forças norte-americanas, com o apoio da aviação, mataram 25 alegados insurrectos em operações de combate à Al Qaeda realizadas perto de Bagdad, afirmou hoje o Exército dos EUA.
Esta é a mais recente de uma série de operações lançadas contra a Al Qaeda, grupo que, segundo o governo norte-americano, perdeu muito da sua força desde a adopção de uma nova estratégia de combate à insurreição através da eliminação dos respectivos refúgios nas províncias que rodeiam Bagdad.

A norte da capital, na cidade de Kirkuk, dividida por diferentes grupos étnicos e religiosos e localizada numa região produtora de petróleo, um carro-bomba lançado contra um comboio em que estava um coronel da polícia matou seis pessoas, afirmaram as forças de segurança.

O carro-bomba também causou 17 feridos, entre os quais crianças que iam para a escola.

Em comunicado, o exército norte-americano afirmou que os alegados insurrectos da Al Qaeda morreram durante operações realizadas no final da terça-feira e no início de hoje, a oeste de Tarmiya (perto de Bagdad).

Diário Digital

 

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« Responder #709 em: Novembro 16, 2007, 04:33:19 pm »
12 detidos em campanha contra as milícias xiitas

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As forças de segurança iraquianas detiveram 12 suspeitos numa campanha iniciada hoje pelas contra milícias xiitas na província de Diwaniya, 180 quilómetros a sul de Bagdad.
O anúncio foi feito pelo porta-voz policial, tenente-coronel Ehsan Ali Ibrahim, à agência de notícias independente iraquiana Aswat al Iraq.

A fonte afirmou que os suspeitos foram detidos nas primeiras oito horas da aplicação da operação, que visa «libertar Diwaniya e a sua capital – com o mesmo nome – das milícias».

Adaintou ainda que as forças de segurança apreenderam 80 armas e aparelhos de comunicação.

Ibrahim disse que há um recolher obrigatório nas áreas que são inspecionadas durante a operação, que se prolongará por tempo indefinido.

Segunda-feira, um dos porta-vozes do Ministério do Interior iraquiano tinha anunciado o envio de reforços da polícia a Diwaniya para impor a lei e a segurança.

Naquela província, como na maioria das do sul do país, de maioria xiita, opera a milícia do Exército Mehdi, liderada pelo clérigo radical xiita Moqtada al-Sadr, um dos mais firmes opositores da presença militar norte-americana no Iraque.

Diário Digital

 

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« Responder #710 em: Novembro 20, 2007, 04:14:16 pm »
Detidos 16 membros do grupo insurrecto Estado Islâmico do Iraque

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As forças de segurança iraquianas detiveram hoje o «ministro do Petróleo» do grupo insurrecto Estado Islâmico do Iraque, próximo da Al Qaeda, e outros 15 alegados terroristas, indicou a polícia.
As detenções ocorreram numa operação lançada contra um esconderijo da Al Qaeda a oeste da cidade de Tikrit, 170 quilómetros a norte de Bagdad.

Durante a ofensiva, foram detidos o «ministro do Petróleo» do grupo, identificado como Saadi Hussein Ibrahim, e outro suposto dirigente do grupo, Hussein Ali Modahi, conhecido como Abu Seif, além de 14 suspeitos relacionados com a violência no Iraque.

Alegadamente, Ibrahim supervisionava as operações de movimentação ilegal de petróleo das refinarias da cidade de Beiji, para financiar o Estado Islâmico do Iraque, segundo a polícia.

Além disso, foi encontrado um vasto arsenal de armas, munições e material explosivo durante a operação, graças às informações dadas pelos habitantes da província de Salah ad-Din e da polícia secreta iraquiana.

O Estado Islâmico do Iraque anunciou em Abril a criação de um «Governo» iraquiano que inclui vários ministérios, entre os quais o da Guerra, Interior, Negócios Estrangeiros e Finanças.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #711 em: Novembro 28, 2007, 12:45:28 pm »
Empresa peruana retira 280 agentes de segurança

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Um total de 280 peruanos regressaram na terça-feira a Lima provenientes de Bagdad, onde trabalhavam em actividades de segurança na chamada «Zona Verde», depois de os seus contratos terem cessado ou por razões de pausa laboral.

Duzentos destes trabalhadores voltaram ao Peru com a esperança de que lhes renovem os contratos, dos quais só 67 euros ficavam na sua posse - o resto era enviado para os familiares no país latino-americano, como comentaram no aeroporto Jorge Chávez de Lima.
Os trabalhadores prestavam serviços de segurança em instalações norte-americanas na «Zona Verde» da cidade de Bagdade e foram testemunhas de inúmeros atentados com morteiros.

Ainda assim, nenhum deles sofreu qualquer ferimento.

Outros 80 trabalhadores estão no Peru a gozar férias até Janeiro, quando voltarão a Bagdad.

O Governo peruano informou em Fevereiro que cerca de 2.000 peruanos trabalham em actividades militares ou de segurança no Iraque e no Afeganistão sem a devida protecção laboral.

O secretário das Comunidades Peruanas no Exterior, o embaixador Jorge Lázaro, indicou que durante o conflito no Iraque morreram dois peruanos que prestavam serviços de segurança para a empresa Triple Canopy, a pedido dos Estados Unidos.

Outros quatro peruanos resultaram feridos durante a execução de trabalhos para essa empresa, que recrutou cerca de 1.130 peruanos.

Depois de um incidente em Setembro do qual resultaram 17 iraquianos mortos, numa acção atribuída aos seguranças da empresa privada norte-americana Blackwater, as firmas privadas de segurança no Iraque têm sido alvo de duras críticas por parte do Governo iraquiano e da comunidade internacional.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #712 em: Dezembro 05, 2007, 01:20:31 pm »
Secretário Defesa dos EUA chega de surpresa a Mossul

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O secretário da Defesa norte-americano, Robert Gates, chegou hoje à cidade iraquiana de Mossul numa visita que não foi anunciada previamente por questões de segurança, afirmaram fontes militares norte-americanas no Iraque.
Gates chegou às 10:40 locais (7:40 em Lisboa), proveniente do Afeganistão, onde convidou a comunidade internacional a intensificar os esforços contra o aumento da violência.

A deslocação de Gates ao Afeganistão também não fora anunciada previamente por questões de segurança.

«O secretário da defesa está aqui para constatar por si próprio os consideráveis progressos atingidos desde a última visita realizada há cerca de três meses», declarou o porta-voz do Pentágono, Geoff Morrel.

No Iraque, Gates deverá encontrar-se com o presidente iraquiano, Jalal Talabani, com o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, e com o comando militar norte-americano no Iraque, adiantou o porta-voz.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #713 em: Dezembro 10, 2007, 06:53:32 pm »
3.000 polícias procuram dirigente do regime de Saddam



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O Ministério do Interior iraquiano recrutou 3.000 agentes de segurança para procurar Izzat Ibrahim al-Douri, o «número dois» do regime de Saddam Hussein, anunciou domingo o titular da pasta, Jawad Bulani.

Em conferência de imprensa conjunta com o ministro da Defesa iraquiano, Abdel Qadir al-Obeidi, Bulani disse que o seu Ministério recrutou 3.000 agentes da polícia secreta para procurar os membros da organização Al-Awda («O Regresso»), integrada por seguidores de Douri e de Mohammed Yunis al-Ahmed, dirigentes do dissolvido partido Baas.

O ministro iraquiano falava três dias depois de um responsável policial iraquiano revelar que Douri tinha escapado a uma operação lançada por soldados iraquianos numa localidade perto de Tikrit, 170 quilómetros a norte de Bagdad.

Douri, vice-presidente do Conselho do Comando Revolucionário, máxima autoridade durante o regime de Saddam Hussein, é o primeiro de uma lista de 55 ex-dirigentes iraquianos procurados pelo exército norte-americano.

As autoridades iraquianas oferecem uma recompensa de 10 milhões de dólares pelo ex-dirigente.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #714 em: Dezembro 20, 2007, 11:49:33 pm »
Descoberto "complexo de tortura" no Iraque

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Autoridades iraquianas e norte-americanas descobriram um "complexo de tortura" na cidade de Muqdadiya, uma zona privilegiada da al Qaeda, na província de Diyala.

Em três edifícios, as autoridades descobriram uma cama metálica ligada à electricidade, correntes nas paredes e no tecto e diversos «utensílios cobertos de sangue».

Nas cercanias dos prédios havia uma vala comum contendo 26 cadáveres. A descoberta ocorreu há duas semanas, mas a notícia só foi divulgada hoje.

«Há sinais de assassínio, tortura e intimidação contra locais em toda a área», lê-se no comunicado que informa sobre o achado do «local de atrocidades, que se crê pertencer a uma base da al Qaeda»

As tropas pensaram, ao início, que se tratava de um centro de detenção. «Na mesma área, foi encontrado um complexo de tortura, que consistia em três celas e um escritório central», pode ainda ler-se no comunicado.

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« Responder #715 em: Janeiro 02, 2008, 05:19:57 pm »
Capturados 51 dirigentes da Al Qaeda em Dezembro

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O exército norte-americano anunciou hoje a captura de 51 dirigentes do braço iraquiano da Al Qaeda durante o mês de Dezembro no Iraque.

Oito «emires» que pertenciam às chefias da Al Qaeda em várias regiões e cidades estão entre estes detidos, indicou à imprensa em Bagdad o porta-voz da coligação, general Kevin Bergner.

«Nove chefiam células, seis estão envolvidos na difusão de propaganda e cinco trabalhavam com terroristas estrangeiros», explicou o general Bergner.

Os restantes detidos estão envolvidos no fabrico de bombas, financiamento, informação ou tráfico de armas, acrescentou.

Alguns deles tiveram contacto directo com o chefe da Al Qaeda no Iraque, o egípcio Abu Ayyub al Masri, segundo as mesmas fontes.

Omar al Bagdadi, a quem a Al Qaeda apresenta como o seu líder no Iraque, «só é uma personagem inventada por Abu Ayyub al Masri para dar um rosto iraquiano à liderança estrangeira da Al Qaeda no país», afirmou o general Bergner.

O misterioso Abu Omar al Bagdadi, a quem ninguém viu até à data o rosto e de quem não há registo de fotografias, é considerado o líder do «Estado islâmico do Iraque», auto-proclamado pela Al Qaeda em 2006.

Para o exército norte-americano, este homem não existe e foi inventado para esconder o facto de que a maioria dos combatentes da jihad (guerra santa) no Iraque são estrangeiros.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #716 em: Janeiro 05, 2008, 12:15:54 am »
Governo salvadorenho envia 280 soldados em Fevereiro

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O presidente de El Salvador, Elías Antonio Saca, confirmou hoje que o seu país enviará em Fevereiro mais 280 soldados para o Iraque como parte do denominado "Batalhão Cuscatlán", que presta serviço na nação árabe.

"Nós estamos em contacto com a coligação internacional, falámos da importância da presença dos nossos países no Iraque e em Fevereiro enviaremos o nosso contingente", disse Saca aos jornalistas.

Segundo o presidente, "serão outros 280 soldados que vão acompanhar esta coligação" liderada pelos Estados Unidos.

El Salvador é o único país latino-americano que mantém uma presença militar no Iraque, desde Agosto de 2003, e o governo sempre se mostrou disposto a continuar com o apoio enquanto ele for solicitado pelos Estados Unidos.

Disse que a cúpula militar salvadorenha está a preparar o momento oportuno para o regresso dos 280 efectivos que estão no Iraque e que integram o nono grupo de soldados salvadorenhos em missão no país árabe.

Cinco soldados salvadorenhos morreram e mais de 20 ficaram feridos no Iraque desde 2003, na sua maioria por engenhos explosivos deixados pelos rebeldes à beira da estrada.

Lusa

 

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« Responder #717 em: Janeiro 06, 2008, 03:14:01 am »
Soldado iraquiano acusado de matar dois militares norte-americanos em Mossul

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Um soldado iraquiano foi acusado de se rebelar contra dois militares norte-americanos e os matar a tiro durante uma operação conjunta no norte do Iraque, disse hoje fonte oficial dos Estados Unidos.

Fonte oficial iraquana adiantou existirem suspeitas de que o soldado acusado tem ligações com grupos rebeldes.

O tiroteio ocorreu no dia seguinte ao de Natal a norte da cidade de Mossul e deixou outros três soldados norte-americanos feridos, assim como um intérprete civil.

Este foi o segundo ataque registado de membros das forças armadas iraquianas contra as tropas norte-americanas, que treinam e trabalham de perto com os soldados locais.

Os resultados preliminares de uma ivestigação desencadeada pelas autoridades iraquianas a este incidente adiantam que o soldado que abriu fogo, um sunita da zona sul de Mossul, pode ter ligações a rebeldes locais.

Várias zonas desta cidade são consideradas redutos de extremistas sunitas ligados à estrutura da al Qaeda no Iraque.

O acusado e outro soldado iraquiano encontram-se sob detenção.

Lusa

 

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« Responder #718 em: Janeiro 12, 2008, 05:06:45 pm »
Ataques contra os EUA com minas iranianas aumentaram

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Os ataques contra os soldados norte-americanos no Iraque com engenhos explosivos que podem vir do Irão aumentaram de modo espectacular desde o início do ano, disse hoje o comandante das tropas dos Estados Unidos no Iraque, general David Petraeus.

Uma redução de tais ataque tinha sido observada durante os meses precedentes, mas «este ano, nos últimos 10 dias, os EFP (minas conhecidas como «projécteis com formação explosiva») aumentaram, duplicaram ou triplicaram, e francamente estamos a tentar determinar o que isso significa», declarou o general Petraeus à imprensa durante uma visita do presidente George W. Bush ao Campo Arifjan, base norte-americana no Kuwait.

Os EFP, mais aperfeiçoados que os engenhos explosivos artesanais utilizados à beira de estradas, são capazes de furar a blindagem e já causaram perdas consideráveis nas fileiras norte-americanas. Os Estados Unidos consideram que eles têm assinatura iraniana.

O general não indicou o número de ataques ou de vítimas e também não disse em relação a que período era feita a comparação com os primeiros dias do ano.

Petraeus falava depois de Bush ter reclamado novamente ao Irão que deixe de apoiar os grupos que combatem os soldados norte-americanos.

Segundo o general, os norte-americanos tentam perceber se se trata de uma «mudança de política» ou «se se passa outra coisa».

Em relação à Síria, Petraeus indicou que baixou para metade o número de pessoas que entrou através das fronteiras desse país para o Iraque para lutar contra as tropas norte-americanas.

Ainda assim, Bush defendeu que a «Síria deve reduzir ainda mais o fluxo de terroristas pelo seu território, especialmente de terroristas suicidas».

O presidente norte-americano, que realiza uma visita de oito dias a vários países do Médio Oriente, disse que a retirada das tropas dos Estados Unidos no Iraque segue de acordo com o previsto tendo em conta a diminuição global da violência.

A propósito, o general David Petraeus não afastou a hipótese de recomendar novas reduções de efectivos. O responsável deve informar em Março o Congresso dos Estados Unidos sobre os seus planos em relação ao nível futuro das tropas.

Em Setembro de 2007, Bush anunciou que até Julho retiraria 30.000 soldados, reduzindo o contigente a 130.000 militares, aproximadamente o mesmo número que há um ano.

Os democratas pediram uma saída mais rápida das forças e o tema ocupa um lugar de destaque na campanha eleitoral.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #719 em: Janeiro 14, 2008, 07:09:28 pm »
200 insurrectos detidos e 60 mortos no norte do país

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A primeira semana da operação «Colheita de Ferro», na qual participa o exército norte-americano juntamente com as Forças de Segurança iraquianas, terminou com a detenção de 193 alegados insurrectos e a morte de outros 60 no norte do Iraque.
O comando militar dos EUA no país confirmou as informações e adiantou que as respectivas tropas apreenderam 79 arsenais de armas nesta operação, realizada em quatro províncias no norte do Iraque.

No total, foram encontrados mais de 10 mil cartuchos para armamento leve, 2 mil para armamento pesado, 1.800 quilogramas de explosivos de fabrico caseiro e 130 de TNT, além de uma centena de artefactos explosivos e outros elementos.

O comando militar destacou que os grupos insurrectos estão a perder força – sobretudo para realizar atentados com carros-bomba -, e elogiou o aumento progressivo da capacidade do exército iraquiano.

A operação «Colheita de Ferro» inscreve-se no âmbito do plano «Fénix Fantasma», concebido para perseguir à Al Qaeda e outros grupos insurrectos naquelas quatro províncias iraquianas.

Diário Digital / Lusa