Iraque a ferro e fogo

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« Responder #735 em: Março 25, 2008, 07:46:34 pm »
Já morreram 4 mil soldados americanos no Iraque

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Este balanço é estabelecido a partir de números do site de Internet independente www.icasualties.org .

    “Quatro soldados da divisão multinacional de Bagdad foram mortos domingo cerca das 22:00 (19:00 em Lisboa) num ataque terrorista efectuado com um engenho armadilhado”, anunciou o comando norte-americano em comunicado.

    “O ataque teve lugar no sul da capital, onde os militares efectuavam uma patrulha motorizada”, referiu o comunicado, que não avança mais pormenores sobre o acidente.

    Estas mortes elevam a 4.000 o número de soldados norte-americanos mortos desde o início da guerra no Iraque em Março de 2003.

    Segundo o site www.icasualties.org , cinco anos após a entrada dos primeiros blindados norte-americanos em solo iraquiano, a 20 de Março de 2003, o total das perdas da coligação dirigida pelos Estados Unidos eleva-se a 4.308 mortos, dos quais 4.000 norte-americanos, 175 britânicos e 133 membros de outros contingentes.

    Cerca de 40 por cento desses soldados morreram em atentados, a maior parte dos quais após a explosão de engenhos armadilhados à passagem das suas patrulhas a pé ou a bordo dos seus veículos.

    Estas bombas artesanais, conhecidas como IED (Dispositivo Explosivo Improvisado), fizeram várias baixas entre os militares norte-americanos, forçando o Pentágono a destacar para o Iraque veículos de nova geração, com uma blindagem mais eficaz.

    O ano mais mortífero para o exército norte-americano foi 2007 com um total de 901 mortos, seguido de 2004, com 849, 2005, com 846, e 2006, com 822.

    Depois do presidente norte-americano George W. Bush ter anunciado o fim do “essencial das operações de combate” a 01 de Maio de 2003, 3863 soldados norte-americanos morreram em território iraquiano.

    A título de comparação, 58.000 norte-americanos morreram durante a guerra do Vietname, entre 1964 e 1973.

 

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« Responder #736 em: Março 25, 2008, 08:46:01 pm »
Curveball: 'I Am Not To Blame' for U.S. War in Iraq

Report: Defector Says He Never Claimed Iraq Possessed Weapons of Mass Destruction

By Maddy Sauer

24/03/08 "ABC News" -- - The Iraqi defector known as "Curveball," whose fabricated stories about mobile biological weapons labs helped lead the U.S. to war in Iraq five years ago, says he is not to blame for the war and that he never said Iraq possessed weapons of mass destruction, according to a new report released this weekend in the German magazine Der Spiegel.
Curveball is still living in Germany under a new name and protection and money offered by German intelligence services.

"In all, Curveball is said to have been paid hundreds of thousands of euros. And the BND [German foreign intelligence agency] may now have to cough up once again. The intelligence service is considering giving Curveball yet another new identity, as well as one for his second wife from Morocco and for his son, who was born in Erlangen," write Der Spiegel investigative reporters Erich Follath, John Goetz, Marcel Rosenbach and Holger Stark.

Curveball's false tales became the centerpiece of then-Secretary of State Colin Powell's speech before the United Nations in February 2003, even though he was considered an "unstable, immature and unreliable" source by some senior officials in the CIA. The CIA has since issued an official "burn notice" formally retracting more than 100 intelligence reports based on his information.

Curveball told Der Spiegel that while he didn't tell German intelligence that Iraq had weapons of mass destruction, he did provide important information in exchange for which he thinks he should be "living like a king." And he said if he is offered more money, he'll tell his story all over again.

Curveball arrived in Germany in 1999 seeking asylum, and as Der Spiegel reports, quickly began talking to the German secret service about his experience working at the "Military Industrialization Commission," which was responsible for developing new weapons. By the beginning of 2003, shortly before Powell would give his now infamous speech at the U.N., the BND had passed on about 100 classified reports detailing the information they'd received from Curveball to Washington, D.C. That information later become the cornerstone of Powell's speech.

Following the U.S. invasion and subsequent fall of Saddam Hussein, former U.N. weapons inspector David Kay was sent to Iraq to uncover chemical and biological weapons and labs. Kay told Der Spiegel that once he learned that the entire weapons claim was based on just one source, Curveball, he assigned two of his staff members to investigate Curveball. It was then, Kay told Der Spiegel, that they learned of the extent of his lies.

Curveball's mother told Kay's staff that Curveball did not graduate at the top of his class, as he had told the Germans, but that he barely managed to finish his education with a D average. Even more disturbing, Curveball had told the Germans that he had worked in the weapons program until 1998, but he wasn't even in Iraq in 1998, according to the Der Spiegel report.

Finally, Kay's team learned that an arrest warrant had been issued for Curveball in 1998 after he was accused of stealing 1.5 million dinars' worth of goods. That was the real reason he left the country.

Kay told Der Spiegel that he believes German intelligence did not adequately investigate their source before passing on his information.

"That was dishonest, unprofessional and irresponsible," Kay told Der Spiegel.

The BND for their part did not officially respond to Der Spiegel's interview request, but a high-ranking German intelligence official is quoted as saying that the U.S. is ultimately at fault.

"We simply passed on information, no evaluations," the official told Der Spiegel. "The U.S. bears responsibility for what happened at the Security Council."
When people speak to you about a preventive war, you tell them to go and fight it. After my experience, I have come to hate war. War settles nothing: Dwight David Eisenhower : 34th president of the United States, 1890-1969
 

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comanche

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« Responder #737 em: Março 29, 2008, 07:47:01 pm »
Iraque: Dois soldados norte-americanos morreram em combate


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Bagdade, 29 Mar (Lusa) - Dois soldados do contingente dos Estados Unidos estacionado no Iraque morreram hoje em consequência de uma explosão a leste de Bagdade, anunciou um porta-voz militar norte-americano.

A localização exacta do ataque não foi referenciada, mas as tropas norte-americanas apoiam presentemente o exército iraquiano nos combates que mantêm com milícias xiitas, a sul da capital.

Os quatro dias de combates entre as milícias xiitas e o exército iraquiano, apoiado pelos Estados Unidos, provocaram já 75 mortos e cerca de 500 feridas, segundo um porta-voz governamental.

Os confrontos verificam-se no bairro de Sadr City.

As mortes hoje anunciadas fazem elevar para 4.007 o total de soldados norte-americanos mortos desde o início da intervenção dos Estados Unidos no Iraque, em 20 de Março de 2003.

 

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comanche

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« Responder #738 em: Março 31, 2008, 07:24:48 pm »
Combates em Basra deixaram 215 mortos

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BASSORÁ, Iraque (AFP) — Duzentos e quinze pessoas morreram em uma semana de combates entre as forças de segurança iraquianas e as milícias xiitas em Basra, sul do Iraque, informaram nesta segunda-feira fontes do ministério iraquiano do Interior.

Além dos 215 mortos, 600 pessoas ficaram feridas e 155 foram detidas durante a operação governamental contra os milicianos do Exército de Mahdi, uma organização radical xiita, em Basra, informou o porta-voz, general Abdel Karim Jalaf.

Os milicianos xiitas, por sua vez, abandonaram nesta segunda-feira as ruas de Bagdá, obedecendo às ordens de seu líder, o clérigo radical Moqtada al-Sadr.

Não havia combatentes da milícia nem em Cidade Sadr, o bairro pobre que é reduto do exército de Mahdi na zona norte da capital iraquiana, nem em Kadhimiyah, outro grande bairro xiita.

"Não há milicianos nas ruas", afirmou à Jaffar Suhail, um comerciante de Cidade Sadr, área que registrou violentos combates na semana passada, nos quais unidades americanas apoiaram o Exército iraquiano.

"A vida está normal. As lojas voltaram a abrir e o trânsito é normal", acrescentou Suhail.

Apesar do governo do Iraque ter proibido a circulação de veículos em Cidade Sadr, a área é controlada pelo exército del Mahdi e as tropas oficiais não entram no local para aplicar a determinação.

O porta-voz dos sadristas na zona oeste de Bagdá, Hamdalah al-Rekabi, disse à AFP que o movimento sadrista e o exército de Mahdi cumprem as ordens de Moqtada al-Sadr.

"Obedecemos as ordens de Moqtada. Porém, apesar de nosso compromisso, as forças de ocupação voltaram a bombardear nosso setor", disse.

No domingo, Moqtada al-Sadr ordenou a seus milicianos que deixassem as ruas, depois de seis dias de combates em Bagdá e no sul do país que deixaram centenas de vítimas. A decisão foi recebida com satisfação pelo governo iraquiano.
 

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André

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« Responder #739 em: Março 31, 2008, 07:28:31 pm »
Exército dos EUA mata 12 «rebeldes» que atacaram patrulha

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O Exército norte-americano matou 12 alegados «criminosos» que atacaram a tiro e com bazucas uma patrulha no norte de Bagdad, anunciou hoje o comando militar dos EUA.

Segundo comunicado divulgado hoje, uma patrulha da Infantaria foi atacada por homens armados na madrugada de sábado para domingo, ataque que foi repelido e após o qual começou uma perseguição.

Uma unidade de helicópteros de ataque norte-americanos foi enviada imediatamente para o local para prestar apoio à patrulha, refere o comunicado.

Após identificar os alegados autores da agressão, os helicópteros mataram 12 pessoas.

«Fazemos grandes esforços por proteger o povo de Bagdad», disse o tenente-coronel Steve Stover, porta-voz da divisão.

«Só temos como objectivo os criminosos e aqueles que actuam fora da lei. Continuaremos a defender os cidadãos de Bagdad», acrescentou.

No entanto, o comunicado não identifica os alegados agressores nem explica se a agressão está vinculada aos combates entre milicianos xiitas e as tropas iraquianas e norte-americanas que decorrem desde a semana passada.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #740 em: Abril 01, 2008, 05:01:09 pm »
Mil mortos em Março levam Maliki e Sadr buscar pacificação

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O primeiro-ministro do Iraque, Nuri Al Maliki, proibiu hoje as prisões arbitrárias de milicianos xiitas, cujo líder, o clérigo radical Moqtada Al Sadr, agradeceu aos respectivos homens por terem obedecido à ordem de cessar os combates, após uma semana de confrontos.

Os sinais de acalmia surgiram após a divulgação de números que mostram que Março foi um dos meses com mais vítimas nos últimos tempos no conflito do Iraque, com mais de 1000 mortos, cerca de metade dos quais nos combates entre rebeldes xiitas e tropas oficiais.

«O primeiro-ministro ordenou o fim de todo tipo de operação e de prisões arbitrárias», lê-se num comunicado do governo. No entanto, Maliki ordenou uma «acção enérgica contra qualquer grupo armado que apareça em público».

As instruções contrastam radicalmente com a determinação mostrada há uma semana por Maliki, quando lançou uma operação contra milícias na grande cidade portuária e petrolífera de Bassorá, 550 quilómetros a sul de Bagdad.

Apesar de não ter citado a milícia de Moqtada Al Sadr, o exército de Mehdi, Maliki prometeu na semana passada acabar com os «criminosos» que, afirmou, aterrorizam os civis na segunda maior cidade do Iraque.

Os combates alastraram-se pelo sul do Iraque, de maioria xiita, e nos redutos do exército de Mehdi na capital.

Segundo números oficiais, a violência entre milícias xiitas e soldados do governo deixou pelo menos 461 mortos e mais de 1000 feridos.

Maliki afirmou ainda hoje que a ofensiva de Bassorá foi um «êxito».

O primeiro-ministro iraquiano anunciou um programa de seis pontos para normalizar a situação no grande porto petrolífero iraquiano, depois do «êxito do plano de segurança que permitiu restaurar a legalidade e a estabilidade».

Uma das medidas previstas consiste em recrutar em Bassorá 10.000 soldados adicionais para reforçar o exército.

Pelo menos 1.082 iraquianos morreram em Março em consequência da violência que assola o país, o que representa um aumento de 50% em relação a Fevereiro, de acordo com números hoje divulgados por vários ministérios.

Os números dos ministérios do Interior, Defesa e Saúde, indicam que 925 civis morreram na sequência da violência em Março, bem como 54 militares e 103 policiais. O número de feridos foi de 1.630.

O mês de Fevereiro registou a morte de 721 iraquianos, uma subida de 33% em relação a Janeiro, invertendo a tendência de queda no número de vítimas no semestre anterior.

Para acabar com o banho de sangue, o clérigo radical Al Sadr pediu no domingo às respectivas milícias que se retirassem das ruas e acabassem com os combates, o que foi acatado.

Na segunda-feira, o chefe de gabinete de Moqtada Al Sadr em Bassorá, Harith Al Athari, advertira contra o prosseguimento da ofensiva lançada contra a milícia pelas forças de segurança.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #741 em: Abril 06, 2008, 04:17:38 pm »
Ataque aéreo em Sadr City matou 20 pessoas

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Pelo menos 20 pessoas foram hoje mortas num bombardeamento aéreo em Bagdad contra o bairro xiita de Sadr City, onde se registavam combates entre milicianos do líder religioso Moqtada al-Sadr e tropas norte-americanas, informaram os serviços de segurança iraquianos.
Vinte cadáveres chegaram a hospitais de Sadr City, segundo fontes dos serviços clínicos locais, confirmadas pela polícia.O ataque ocorreu às 08:00 locais (06h00 em Lisboa), segundo a fonte militar norte-americana, informando que os confrontos ocorreram durante a noite.

Sobrevoada e bombardeada por vários helicópteros, a zona foi completamente cercada pelas forças norte-americanas durante o ataque aéreo. Bastião do Exército de Mahdi, a milícia do chefe radical xiita Moqtada Sadr, o imenso bairro de Sadr City foi entre 25 e 30 de Março teatro de violentos combates entre forças de Moqtada al-Sadr e tropas governamentais iraquianas apoiadas pelo exército dos Estados Unidos.

Os combates, que se estenderam a outros bairros xiitas de Bagdad, Bassorá e várias outras cidades xiitas do sul do Iraque, cessaram após Moqtada Sadr ter ordenado aos seus homens para se retirarem das ruas.Contudo, a tensão mantém-se em Sadr City, com confrontos diários entre milicianos e forças governamentais, continuando a circulação de veículos sob restricções.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #742 em: Abril 08, 2008, 03:16:01 pm »
Irão condena pela primeira vez os ataques contra a Zona Verde

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O Governo iraniano condenou hoje pela primeira vez os ataques contra a Zona Verde de Bagdad, onde se situam a embaixada dos EUA e as instituições do Governo iraquiano, dominado pelos xiitas.
«Do ponto de vista da República Islâmica, os ataques contra a Zona Verde, onde ficam as instituições e as entidades iraquianas, assim como os centros diplomáticos, são categoricamente condenados», disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Mohamad Ali Hosseini, segundo a televisão estatal.

O porta-voz também manifestou o apoio de Teerão à campanha das forças de segurança iraquianas contra os grupos considerados pelo primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, «fora da lei», e salientou que a actuação do Executivo de Bagdad «é legal».

«O tratamento legal do Governo contra os grupos armados ilegais é uma acção que favorece o restabelecimento da segurança no Iraque», disse.

A declaração do porta-voz iraniano surge depois de informações sobre a mediação de Teerão para colocar fim aos recentes confrontos em Bassorá entre as forças de segurança e a milícia Exército Mehdi.

O líder dessa milícia, o clérigo radical Moqtada al-Sadr, é considerado o único dirigente xiita iraquiano que se opõe abertamente à presença das tropas norte-americanas no Iraque.

O porta-voz pediu «moderação» e apelou para que as diversas formações políticas iraquianas actuem com «sensatez e tolerância, a favor da paz e da segurança do povo daquele país».

Também pediu para que «as forças de ocupação permitam ao povo iraquiano resolver os problemas internos do seu país».

Hosseini anunciou segunda-feira que o Irão está a estuda um novo pedido formal dos EUA para retomar as negociações que os dois países realizam desde Maio passado, com a participação do Governo de Bagdad, sobre a segurança do Iraque.

A República Islâmica é acusada pelos EUA de ingerência em assuntos do Iraque, e de apoiar com armas grupos insurrectos que actuam contra as tropas norte-americanas, o que é rejeitado pelos iranianos.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #743 em: Abril 14, 2008, 02:53:38 pm »
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lunes 14 de abril de 2008
IRAQ NEGOCIA EN SECRETO GRAN VENTA DE ARMAS CON SERBIA

Según el New York Times, Iraq ha negociado con Serbia de manera secreta la compra de diverso armamento y equipación por valor de más de 800 millones de dólares ( 235 millones comentaba en el blog hace unos días ) para saltarse las medidas anticorrupción que estas compras conllevan cuando se realizan con los Estados Unidos.
Esta compra la han negociado el Ministro de Defensa Abdul Qadir y el de Planificación Ali Glahil Baban. Qadir habría presionado para eliminar el comité nacional de contratos, que se encargaba de revisar los contratos gubernamentales por valor de más de 50 millones de dólares.


http://eltiradorsolitario.blogspot.com/ ... ta-de.html

http://www.defensenews.com/story.php?i= ... =MID&s=TOP
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #744 em: Abril 15, 2008, 12:08:26 pm »
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April 13, 2008
Editorial
All the Time He Needs

President Bush said last week that he told his Iraq war commander, Gen. David Petraeus, that “he’ll have all the time he needs.” We know what that means. It means that the general, like the Iraqi government, should feel no pressure to figure a way out of this disastrous war. It means that even after 20,000 troops come home there will be nearly 140,000 American troops still fighting there — with no plan for further withdrawals and no plan for leading them to victory.

It means, as we’ve always suspected, that Mr. Bush’s only real strategy for Iraq has been to hand the mess off to his successor. Mr. Bush gave himself all the time he needs to walk away from one of the biggest strategic failures in American history.

General Petraeus and Ryan Crocker, the American ambassador to Baghdad, did not try to hide any of that in their Stay-the-Course 2008 Tour. There were the obligatory claims of military and political progress, but with a lot less specificity than during Stay-the-Course 2007. Mr. Crocker did not even bother to bring charts assessing Iraqi performance on political benchmarks. General Petraeus’s charts showed that American troop numbers would come down to around 140,000 this summer — but showed nothing beyond that.
When members of Congress pressed him to explain what would have to change on the ground for him to agree to further withdrawals, the general did not have an answer. He certainly is not getting any pressure from the White House to come up with one. As they say in the military, Mr. Bush is a short-timer, so why should he worry?
Whoever wins the presidency will not have the same luxury. He or she will have to start quickly planning for an orderly withdrawal. Even Senator John McCain will have to realize that America’s forces cannot sustain this pace for much longer. Earlier this month, The Times reported that repeated battlefield tours have so debilitated American troops that Army leaders fear for their mental health. Last week, Gen. Richard A. Cody, the Army vice chief of staff, warned Congress that the demand for troops in Iraq and Afghanistan “exceeds the sustainable supply.”
Mr. Bush cut Army combat tours in Iraq from 15 months to 12, but the Pentagon said that will not relieve the strains on troops and their families or allow the United States to send the reinforcements it desperately needs to Afghanistan.
The faltering American economy also cannot afford this never-ending war. Mr. Bush’s description of his latest emergency spending request as a “reasonable $108 billion” proves just how out of touch he is with fiscal reality. His attempt to justify the overall $600 billion cost so far by comparing his war to the cold war and the need to stop “Soviet expansion” shows that he is even more out of touch with strategic reality.
We believe that the fight against Al Qaeda is the central battle for this generation, but Mr. Bush’s claim that Iraq is the main front is wrong. That is Afghanistan, and the United States is in real danger of losing because Mr. Bush’s failed adventure in Iraq is eating up the Pentagon’s resources and attention.
It is clear that Mr. Bush has no intention of coming up with an exit strategy, but even now there are things he could be doing to give his successor a better shot at containing the chaos after American troops leave.
Press for Real Political Reforms The surge was supposed to give Iraqi politicians breathing room to make necessary political reforms. They still have not agreed on a law to equitably divide the country’s oil wealth, or rules for this fall’s provincial elections.
The performances in Washington last week merely confirmed what the Iraqis knew: the president is just playing out his string. Mr. Bush might have more luck telling Prime Minister Nuri Kamal al-Maliki the truth: if the Democrats win in November, the days of enabling will certainly be over, and that is likely to happen even if the Republicans hold the White House. If they know the Americans will not be there to guarantee their survival, Iraq’s leaders might be more open to compromise.
Make the Iraqis Pick Up the Check Even some of the war’s most enthusiastic G.O.P. backers on Capitol Hill are joining the Democrats to demand that the Iraqis start paying for military training and the fuel bill for American soldiers. We suspect that has a lot to do with voters’ fury over high gasoline prices, the mortgage crisis and the lagging economy.
The Iraqi government is estimated to keep $27 billion in reserves in its central bank, $30 billion more in American banks and tens of billions of dollars elsewhere. If they have to pick up more of the check, Iraqi leaders may be more eager to focus on political reform and improved military training.
Really Talk to the Neighbors Mr. Bush announced that he is dispatching senior American diplomats to the region to urge Arab states to do more to help Iraq, starting with reopening their embassies in Baghdad. Secretary of State Condoleezza Rice will also attend a conference of neighboring states and another aid-pledging meeting.
The problem goes far beyond embassies and aid. Foreign fighters are not the war’s main driver but they are a lethal problem. And once American troops withdraw, the temptation to meddle — by Iran and Syria but also by Turkey and Saudi Arabia — will be immense.
All these countries need to understand that chaos in Iraq is a threat to everyone, and there is no guarantee that it will not spill over Iraq’s borders. More bullying and bluster from the president is not likely to get that message across. Nor are canned speeches at conferences. Mr. Bush needs to send his top officials for serious one-on-one discussions with all of Iraq’s neighbors, including Iran and Syria.
Refugees There are now an estimated 2.4 million Iraqi refugees — mostly in Syria and Jordan — and 2.7 million more Iraqis displaced within their own country. The United States bears direct responsibility, and it needs to do a lot more to help these people survive and find safe refuge, back in Iraq or in other countries. It also needs to — humbly and urgently — ask its allies in Europe, Asia and the region for help.
Beyond the intolerable human suffering, huge flows of refugees could spread Iraq’s conflict far beyond its own borders. This is not a problem that can continue to be ignored.
An Honest Assessment of Iraq’s Army This White House has been spinning on Iraq for so long that we suppose we should thank Mr. Maliki for his recent reality check: his decision to send Iraqi forces into Basra to oust militias loyal to the radical cleric Moktada al-Sadr.
It was not a pretty sight. One thousand Iraqi soldiers and police officers refused to fight or deserted their posts. The battle ended with no winner and only after the Iranians helped broker a cease-fire. President Bush and General Petraeus owe the country a rigorous and honest assessment of the American training program, starting with what went wrong in Basra. What needs to be changed now to increase the chances that the Iraqi Army will eventually be able to fight its own battles? How long, realistically, will it take for that to happen?

Mr. Bush’s capacity for denial is limitless. Perhaps he believes that the next president will continue this misadventure without any end in mind, let alone in sight. Even then he owes it to his successor to use his remaining nine months in office to try to address Iraq’s myriad problems. That will not excuse Mr. Bush’s serial failures. But it may increase the chances for the inevitable withdrawal to be as orderly as possible.
Mr. Bush has all the time he needs, but Iraq’s suffering civilians do not, and neither do its masses of refugees, the bloodied and strained United States armed forces, or the American public.


http://www.nytimes.com/2008/04/13/opini ... nted=print
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« Responder #745 em: Abril 21, 2008, 12:42:46 am »
Forças de segurança iraquianas abatem meia centena de radicais xiitas



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As forças de segurança iraquianas abateram meia centena de radicais xiitas ao ripostarem a um ataque, sábado, em Nassiriyah, a sul de Bagdad, anunciou hoje o exército norte-americano.

Além dos islamitas mortos, outros tantos foram capturados durante uma operação centrada no bairro de Suk al-Chiuk, precisa um comunicado.

Na operação participaram forças de segurança iraquianas formadas por três centenas de soldados e polícias treinados por instrutores norte-americanos e dotados com armamento especial.

O general Rick Lynch pôs em destaque a sofisticação cada vez maior do equipamenrto bélico à disposição dos insurrectos xiitas e apuntou o dedo à ajuda de grupos organizados e enviados por Teerão.

O comandante das forças norte-americanas nas províncias de maioria xiita do centro do Iraque deu como exemplo as granadas de foguete e de morteiro, de alta precisão, usadas pelos extremistas e apreendidas no terreno, juntamente com grandes quantidades de munições.

Lynch foi mais longe ao revelar que cada vez mais xiitas iraquianos estão a ser treinados dentro do vizinho Irão.

O regime dos ayatollahs tem desmentido sistematicamente este tipo de acusações vindas das autoridades norte-americanas, segundo as quais a "zona verde" das instituições e embaixadas na capital iraquiana foi atingida por 600 granadas de foguete e morteiro entre 23 de Março e o passado dia 12.

O general adiantou que nas regiões de Babel, Wassit, Kerbala e Najaf, 25 radicais xiitas detidos pelos seus homens confessaram ter recebido treino de forças iranianas, ou mesmo dentro do Irão.

Nas regiões indicadas, 146 soldados norte-americanos foram mortos com armamento iraniano.

Lusa

 

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« Responder #746 em: Abril 27, 2008, 04:44:07 pm »
Dez mortos em ataques dos EUA em Sadr City



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Dois combatentes xiitas foram mortos hoje de manhã em ataques norte-americanos em Sadr City, bastião do líder xiita Moqtada Sadr em Bagdad, após confrontações que causaram oito mortes durante a noite.
Um aparelho aéreo sem piloto (UAV) das forças dos Estados Unidos matou um miliciano neste bairro dos arredores da capital iraquiana e outro insurrecto foi morto a tiro por tropas norte-americanas após ter atacado uma posição do exército norte-americano.

Confrontações esporádicas causaram sábado à noite oito mortes nesta área onde há mais de um mês se confrontam as tropas norte-americanas e os milicianos xiitas, cujo balanço é de mais de 400 pessoas mortas desde o final do mês de Março, segundo as autoridades.

As forças dos Estados Unidos estão a construir «muros de segurança» na zona sul de Sadr City alegadamente para isolar os «elementos criminosos» que disparam obuses de morteiro contra a Zona Verde, uma área fortificada que alberga instituições iraquianas e a Embaixada dos Estados Unidos.

A milícia de Moqtada Sadr está convencida que o governo do primeiro-ministro Nuri Al-Maliki e o comando militar norte-americano pretendem enfraquecê-la antes das eleições cruciais marcadas para Outubro próximo.

Maliki exigiu que todas as milícias entreguem as suas armas médias e pesadas ao governo e que a autoridade da polícia e do exército seja respeitada em todas as regiões do Iraque.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #747 em: Maio 05, 2008, 10:48:33 am »
Seis mortos em combates no bairro xiita de Sadr City

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Pelo menos seis pessoas morreram em combates travados durante a noite entre forças norte-americanas e uma milícia xiita, no Bairro Sadr City, em Bagdad, afirmaram hoje responsáveis das forças de segurança e serviços de saúde iraquianos.
Não foi de imediato possível estabelecer se os mortos são civis ou combatentes.

De acordo com responsáveis, 40 pessoas, incluindo mulheres e crianças, ficaram feridas nos combates durante os quais ficou danificada uma escola de raparigas, encerrada há um mês, devido a actos de violência.

Forças norte-americanas e iraquianas lutam contra combatentes xiitas - a maior parte dos quais fiéis ao líder radical Moqtada Sadr - desde que o governo lançou, no final de Março, uma operação para eliminar milícias xiitas.

Desde essa data, finais de Março, pelo menos 925 pessoas morreram e 2.605 ficaram feridas em combates no bastião xiita de Sadr City, habitada por dois milhões de pessoas.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #748 em: Maio 10, 2008, 02:24:07 pm »
Treze supostos "terroristas" da Al-Qaeda abatidos na região de Samarra

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Treze supostos combatentes da rede terrorista Al-Qaeda foram mortos numa operação militar de milicianos sunitas a norte de Bagdad, informou hoje fonte dos serviços de segurança iraquianos.

Segundo esses serviços, membros da milícia sunita Conselhos de Salvação, com apoio militar norte-americano, liquidaram treze "terroristas" numa operação levada a cabo na zona de Al-Jazira, próximo da cidade de Samarra, na província de Salahedine.

Entre os mortos encontram-se três combatentes de nacionalidade saudita e um marroquino, referiram os serviços de segurança iraquianos, acrescentando que no reduto dos "terroristas" foram encontrados um automóvel armadilhado com explosivos e outros seis veículos a utilizar em futuros atentados.

As forças sunitas capturaram igualmente armas de diversos calibres e munições.

Os Conselhos de Salvação são constituídos por membros de tribos árabes sunitas e foram formados há dois anos para coadjuvar as forças de segurança iraquianas no combate contra a Al-Qaeda e grupos a ela ligados.

Por outro lado, um porta-voz da polícia da cidade de Mossul, 480 quilómetros a norte de Bagdad, informou que as autoridades locais decretaram a partir da noite passada um recolher obrigatório por tempo indeterminado.

A decisão foi tomada pelos responsáveis da cidade após terem recebido informações sobre a entrada de grupos armados em Mossul para ataques suicidas contra as forças de segurança e instalações físicas vitais

Lusa

 

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« Responder #749 em: Maio 28, 2008, 02:01:06 pm »
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US Military: Post-Traumatic Stress Soars in US Troops in 2007
 
 
(Source: Voice of America news; issued May 27, 2008)
 
   
 
 The U.S. military says newly diagnosed cases of post-traumatic stress disorder among American troops sent to Iraq and Afghanistan climbed nearly 50 percent last year, bringing a five-year total to nearly 40,000.

Officials Tuesday released figures that showed Marines and Army soldiers were most affected. These are the forces bearing the brunt of combat in Iraq and Afghanistan.

The Army alone reported more than 10,000 new cases of post-traumatic stress disorder in 2007, while the Marine Corps had more than 2,100 cases. The military says the figures reflect cases it has tracked between 2003 and 2007.

Army Surgeon General Lieutenant General Eric Schoomaker says the larger number of diagnoses in recent years partly reflects greater awareness and tracking of the disorder by the U.S. military. But he says increased exposure of troops to combat is a factor.

Experts have said symptoms increase as soldiers return to combat for multiple tours of duty.

The National Institute of Mental Health in the United States identifies the disorder as a health condition that can develop after exposure to a terrifying event or ordeal in which grave physical harm occurred or was threatened. Symptoms can include sleep difficulties, irritability and outbursts of anger.

-ends-

 
http://www.defense-aerospace.com/cgi-bi ... ele=jdc_34
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas