Iraque a ferro e fogo

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André

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« Responder #690 em: Setembro 22, 2007, 02:10:10 pm »
EUA investigam Blackwater por tráfico de armas com o Iraque

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O Ministério Público da Carolina do Norte (EUA) está a investigar funcionários da companhia de segurança privada Blackwater por alegada participação no desvio de armas para o mercado negro no Iraque, informa hoje o jornal The News & Observer.
O MP conta com o testemunho de dois ex-funcionários da empresa que se declararam culpados, segundo o site do jornal The News Observer, de Raleigh, cidade próxima a Moyock, onde está sedeada a empresa.

Segundo fontes ligadas à investigação, citadas pelo jornal, os procuradores estão a investigar o envio para o Iraque, sem autorização, de armas, visores nocturnos e outros artigos militares. As duas testemunhas, Kenneth Wayne Cashwell e William Ellsworth, não quiseram falar à imprensa.

Blackwater, uma das três empresas privadas norte-americanas contratadas pelo Departamento de Estado norte-americano no Iraque, é o centro de uma crise diplomática. No domingo, os seus agentes mataram nove pessoas quando faziam a segurança de uma caravana de diplomatas.

Bagdad acusa os seguranças norte-americanos de atirar indiscriminadamente e sem provocação. A companhia nega as acusações.

Os governos de ambos países comprometeram-se a investigar conjuntamente o incidente.

A Blackwater emprega no Iraque 987 agentes privados para a segurança do Departamento de Estado.

Diário Digital

 

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« Responder #691 em: Setembro 28, 2007, 06:24:41 pm »
Turquia e Iraque assinam acordo antiterrorismo

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A Turquia e o Iraque assinaram um acordo anti-terrorismo que tem na mira os rebeldes curdos que se escondem a norte do Iraque, mas não conseguiram chegar a um consenso sobre a mobilização de tropas para a área.

Ancara afirma que tem o direito, sob a lei internacional, de enviar tropas para a fronteira entre os dois países a fim de encontrar os guerrilheiros do ilícito Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

Os curdos iraquianos, no entanto, opõem-se ao envio de militares para região montanhosa que separa os dois países.

O acordo contém a promessa de ambas as nações de tomar as medidas necessárias, incluindo financeiras e de inteligência para combater o PKK e outros grupos militantes ilegais

«O acordo é muito importante para o Iraque», afirmou o ministro da Admnistração Interna Jawad al-Bolani, acrescentando que o seu Governo fará o possível para implementar as medidas.

Mas os diplomatas turcos sabem que o Governo de Bagdad tem pouca influência na região autónoma curda a norte do país, porque é pouco provável que as autoridades se rebelem contra os membros da própria etnia no PKK.

A Turquia culpa o grupo pela morte de mais de 30 mil pessoas desde 1984, no início dos conflitos armados nas terras do sudeste turco, onde a etnia curda é a maioria.

Acredita-se que 3000 guerrilheiros do PKK utilizem o norte do Iraque como base dos seus ataques ao território turco.

Reuters/SOL

 

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« Responder #692 em: Setembro 28, 2007, 10:00:19 pm »
Estados Unidos matam importante líder da Al Qaeda no Iraque

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Tropas da coligação liderada pelos EUA mataram um importante líder da Al Qaeda no que comandava um grupo responsável pelo rapto de soldados norte-americanos em Junho de 2006.

Abu Usama al-Tunisi foi morto durante operações da coligação, disse o general de Brigada Joseph Anderson.

«Abu Usama al-Tunisi era um dos mais importantes líderes dentro da Al Qaeda no Iraque. Ele era o emir dos terroristas estrangeiros no Iraque», disse Anderson aos jornalistas no Pentágono por vídeo-conferência. «O seu grupo foi responsável pelo rapto dos nossos soldados americanos em Junho de 2006».

Anderson não disse quais os soldados do grupo de al-Tunisi raptou.

O Pentágono não pôde confirmar se os militares em questão eram os soldados de primeira classe Kristian Menchaca e Thomas Tucker.

Menchaca e Tucker desapareceram em Junho de 2006. Os seus corpos mutilados foram encontrados dias depois.

O Exército dos EUA classificou a morte de al-Tunisi como um golpe importante contra a Al Qaeda no Iraque e revelou excertos do que seria uma nota escrita por ele.

«Eu fui cercado... por dois meses e meio porque as estradas foram fechadas pelo Infiel, e não há outra maneira», afirma o bilhete, encontrado no local do ataque aéreo.

«Estamos tão desesperados pela sua ajuda».

Reuters/SOL

 

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« Responder #693 em: Outubro 03, 2007, 12:28:08 pm »
Agentes da Blackwater mataram 17 pessoas em Bagdad

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Dezassete pessoas morreram e 23 ficaram feridas por agentes da companhia privada de segurança norte-americana Blackwater no polémico incidente que levou o governo iraquiano a ordenar a suspensão das actividades da empresa, informa hoje New York Times.
O número de mortos agora anunciado é muito superior ao anteriormente divulgado - nove - sobre o tiroteio ocorrido na praça Al Nusur, em Bagdad, a 16 de Setembro.

No seu site, o jornal publica hoje um relato sobre o ocorrido citando testemunhas, investigadores iraquianos e funcionários dos EUA.

Segundo o New York Times, o incidente começou quando um agente da companhia privada disparou contra o carro de um médico que viajava com a sua mãe e que desconhecia que uma bomba tinha explodido perto de um comboio de quatro veículos da Blackwater.

O médico morreu no acto e o seu veículo continuou a circular sem controlo, em direcção ao comboio. Os agentes começaram a disparar indiscriminadamente, matando a mãe do médico e alguns civis que estavam na zona nesse momento.

Após esse primeiro tiroteio, os agentes da empresa privada de segurança pararam a alguns metros e voltaram a disparar, diz o jornal.

O jornal assegura que esta versão dos factos «não se ajusta à explicação inicial oferecida pela Blackwater de que os seus guardas tinham respondido proporcionalmente a um ataque nas ruas junto à praça».

O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, qualificou o incidente de «acto criminoso» e prometeu julgar os culpados, enquanto o Governo ordenou a suspensão das actividades da Blackwater, embora por enquanto a companhia continue a operar no Iraque.

Diário Digital

 

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« Responder #694 em: Outubro 03, 2007, 12:30:39 pm »
Embaixador polaco ferido em atentado em Bagdad

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O embaixador polaco no Iraque foi hoje ferido, em Bagdad, num atentado bombista à passagem do veículo em que circulava, segundo o porta-voz do Ministério polaco dos Negócios Estrangeiros, Robert Szaniawski.
«Provavelmente foi uma explosão de uma mina. O embaixador ficou ferido mas conseguiu sair do local com os seus próprios meios», afirmou Szaniawski.

«Três viaturas da coluna polaca ficaram destruídas no atentado que ocorreu cerca das 11:00 locais (8:00 em Lisboa)», disse.

O atentado provocou ferimentos em algumas pessoas, entre as quais o guarda-costas do embaixador, referiu o porta-voz.

O embaixador é Edward Pietrzyk, 57 anos, que fez uma longa carreira no exército polaco.

General, foi Chefe de Estado do Exército polaco de 2000 a 2006 e chegou a Bagdad na Primavera deste ano.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #695 em: Outubro 08, 2007, 07:08:46 pm »
Blackwater abateu deliberadamente iraquianos

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A empresa de segurança norte-americana Blackwater abateu «deliberadamente» 17 cidadãos iraquianos, e os seus responsáveis devem ser processados judicialmente, concluiu um inquérito oficial sobre um tiroteio em Setembro passado.
As conclusões do inquérito do comité de investigação iraquiano, divulgadas no domingo pelo governo de Nuri al-Maliki, contrariam a versão da empresa de segurança, que afirmava que os seus elementos teriam respondido a fogo inimigo directo, e elevam de 11 para 17 o número de vítimas mortais do tiroteio.

Segundo o inquérito, as colunas da Blackwater «não foram atingidas nem sequer por uma pedra», afirmou o porta-voz do governo iraquiano Ali al-Dabbagh, citado pela agência AP.

O governo iraquiano, adiantou o mesmo responsável, irá analisar as conclusões da comissão de inquérito e as de uma comissão conjunta norte-americana e iraquiana, que hoje se reuniu pela primeira vez, e finalmente «adoptar procedimentos legais para chamar à responsabilidade a empresa».

O tiroteio terá ainda causado 23 feridos, além da destruição de sete automóveis, constituindo um «crime deliberado», o que exige que sejam julgados os responsáveis, adianta o inquérito.

Para investigar o incidente de 16 de Setembro, está já a caminho de Bagdade uma equipa do FBI, e aguarda-se para as próximas semanas a apresentação de um relatório de um painel de altos diplomatas, de acordo com a AP.

Em pelo menos outras cinco ocasiões as autoridades iraquianas pediram explicações às forças dos Estados Unidos por tiroteios com registo de vítimas mortais envolvendo a Blackwater.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #696 em: Outubro 09, 2007, 11:14:54 pm »
Duas mulheres cristãs mortas por guardas de empresa de segurança

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Guardas de um comboio de segurança abriram hoje fogo contra um carro num cruzamento no centro de Bagdad, matando duas mulheres cristãs e afastando-se depois a grande velocidade, disse a polícia.
 
O governo iraquiano indicou que os guardas envolvidos no incidente pertencem a uma empresa de segurança com sede no Dubai.

O porta-voz do Ministério do Interior, major Abdul-Karim Khalaf, adiantou que Unity Resources Group apresentara desculpas depois de guardas que se transportavam em quatro SUVS terem aberto fogo contra um carro que transportava duas mulheres que tiveram morte instantânea.

Uma porta-voz da empresa disse que houve disparos envolvendo uma das suas equipas de segurança e que estava a colaborar com as autoridades iraquianas para determiner as circunstâncias do caso.

"A primeira informação que temos é a de que um veículo se aproximou em velocidade da nossa equipa de segurança e que não parou apesar de constants avisos que incluíram sinais de mão e de faróis", disse o porta-voz, Michael Priddin, num comunicado.

"Finalmente, foram disparados tiros para o veículo e ele imobilizou-se".

"Lamentamos profundamente este incidente", disse Priddin numa comunicado que não mencionava mortes.

Khalaf disse que tanto o governo como a empresa lançaram investigações separadas à morte das duas mulheres mas os primeiros dados mostram que os guardas dispararam 19 balas de calibre 5.56.

"Eles pediram desculpa e disseram que estão prontos a cumprir todas as obrigações legais".

As mortes das mulheres ameaçam aumentar os clamores para impor limites às empresas de segurança privadas que estão sob intenso escrutínio desde que 17 iraquianos foram mortalmente alvejados a 16 de Setembro alegadamente por guardas da empresa de segurança norte-americana Blackwater, que garante a protecção do pessoal diplomático norte-americano.

A seguir ao incidente com a Blackwater o governo iraquiano retirou-lhe a licença para operar no país. Neste caso, a empresa disse que os seus funcionários tinham agido em legítima defesa.

Lusa / RTP

 

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Cabecinhas

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« Responder #697 em: Outubro 10, 2007, 06:42:52 pm »
Se há coisa que ainda não entendí é qual a necessidade de se sub-contractar uma empresa para fazer a protecção de altas individualidades. Não existe nas fileiras dos exérctios, marinhas, polícias etc pessoas mais que capazes dessas funções. Temos o exemplo que quando o nosso "Rei" D. Duarte foi a Timor-Leste levava consigo o GOE.
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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« Responder #698 em: Outubro 10, 2007, 07:29:30 pm »
Citação de: "Cabecinhas"
Se há coisa que ainda não entendí é qual a necessidade de se sub-contractar uma empresa para fazer a protecção de altas individualidades. Não existe nas fileiras dos exérctios, marinhas, polícias etc pessoas mais que capazes dessas funções. Temos o exemplo que quando o nosso "Rei" D. Duarte foi a Timor-Leste levava consigo o GOE.


Mas no Iraque e Afeganistão os exércitos estão todos atarefados em dar cabo dos fundamentalistas e companhia.  :roll:

 

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André

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« Responder #699 em: Outubro 10, 2007, 07:31:05 pm »
50 rebeldes mortos por tropas norte-americanas numa semana

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Meia centena de rebeldes morreram e 37 foram detidos na última semana, no Iraque, em operações das forças norte-americanas contra a Al-Qaeda, disse hoje fonte do exército.

Os combates ocorreram na província de Diyala, a norte de Bagdad, e em outras regiões, no centro do Iraque.

Vários esconderijos de armas foram descobertos e destruídos, incluindo munições, componentes de armas de precisão, granadas, minas, detonadores, sistemas de morteiro, armas anti-tanque, granadas de foguete e bombas artesanais.

Em ataques aéreos, foram destruídos cinco abrigos da Al Qaeda, incluindo uma casa usada na vigilância das tropas norte-americanas.

Um dos insurrectos foi morto em Baqouba, 60 quilómetros a nordeste de Bagdad, numa operação em que as tropas norte-americanas tentaram capturar um elemento próximo de um líder sénior da Al Qaeda.

Diário Digital / Lusa

 

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P44

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« Responder #700 em: Outubro 13, 2007, 09:51:01 pm »
2007-10-13 17:48

Iraque

General dos EUA critica duramente a guerra

É «um pesadelo sem fim à vista», diz Ricardo Sanches, que comandou as tropas no terreno.

[ Última actualização às 17:48 do dia 13/10/2007 ]

Um general norte-americano fez uma avaliação demolidora da guerra no Iraque. Ricardo Sanches, general que comandou as tropas no terreno, diz que a guerra no Iraque é «um pesadelo sem fim à vista». O militar vai mais longe e diz que não há estratégia para a vitória e a actual administração dos Estados Unidos continua a não a aceitar as realidades políticas e económicas desta guerra.

Ricardo Sanches foi comandante das forças da coligação no Iraque durante um ano e, agora retirado, parte ao ataque do que classifica de «erros continuados» e de «retóricas políticas enganosas, que lançaram as tropas para o desastre». «Partindo de um plano de guerra catastroficamente defeituoso, idealisticamente optimista, esta administração não conseguiu aplicar de forma sincronizada o seu poder político, económico e militar», acusa.


As lições da II Grande Guerra foram ignoradas e a liderança norte-americana, diz Sanches, continuou a acreditar que só a força militar garantiria a vitória. Um erro com um preço muito alto. «O melhor que podemos fazer com esta abordagem defeituosa é adiar a derrota», prevê.

«Como diz um provérbio japonês: acção sem visão é um pesadelo. Não há dúvidas de que a América está a viver um pesadelo sem fim à vista», resume Ricardo Sanches, que se junta a uma já longa lista críticos nas chefias militares que assumem ferozes afirmações contra a liderança política dos Estados Unidos.



TVI
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #701 em: Outubro 22, 2007, 10:37:38 pm »
Osama Bin Laden apela a sunitas para cerrarem fileiras

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O chefe da Al-Qaeda, Osama bin Laden, apelou aos chefes combatentes sunitas no Iraque para cerrarem fileiras e evitarem divisões, numa gravação que lhe é atribuída, divulgada esta segunda-feira pela televisão do Qatar, Al-Jazeera.

Numa mensagem dirigida aos seus «irmãos combatentes no Iraque», exortou-os a cumprir o seu «dever» que é «cerrar fileiras para serem uma só, como Deus quer».

«Meus irmãos, emires (chefes) dos grupos de mujaidines, os muçulmanos esperam que se juntem sob uma só bandeira para fazer valer a justiça», acrescenta a mensagem atribuída a Bin Laden.

A última gravação sonora do chefe da rede terrorista Al Qaeda remonta a 20 de Setembro e foi divulgada pelo organismo SITE especializado na vigilância dos sites islamitas.

Nessa mensagem áudio, Osama bin Laden declarou a guerra ao presidente paquistanês, Pervez Musharraf, aliado dos Estados Unidos.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #702 em: Outubro 28, 2007, 10:58:09 pm »
Dez chefes tribais sequestrados, pelo menos um morreu

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Dez chefes tribais sunitas e xiitas da região de Baquba, capital da província de Diyala, foram hoje sequestrados em Bagdad, após uma reunião com o governo, informaram os serviços de segurança.

De acordo com a polícia, pelo menos um chefe tribal foi encontrado morto mais tarde.

Os chefes tribais - sete sunitas e três xiitas - foram sequestrados num bairro do norte de Bagdad, denominado al-Chaab, conhecido por ser um foco do exército do Mahdi, milícia do líder radical xiita Moqtada al-Sadr.

Segundo a polícia, os chefes tribais regressavam a Baquba, depois de uma reunião com o conselheiro do primeiro-ministro iraquiano para discutir e coordenar esforços contra a al-Qaeda.

Também hoje pelo menos oito pessoas morreram e 26 ficaram feridas devido à explosão de um carro armadilhado próxima de uma estação de autocarros na cidade de Kirkuk (cerca 250 quilómetros a norte de Bagdad).

O sequestro e a explosão do carro armadilhado ocorreram no dia em que o comando norte-americano em Bagdad e o governo iraquiano anunciaram que a violência diminuiu sensivelmente no Iraque em Outubro.

Segundo dados dos Ministérios do Interior, da Defesa e da Saúde, de 01 a 28 de Outubro morreram 285 civis e membros das forças de seguranças iraquianas em actos de violência.

Os dados indicam ainda que o número de vítimas civis registou em Outubro o seu nível mais baixo em 20 meses.

Lusa

 

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Lancero

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« Responder #703 em: Outubro 29, 2007, 09:58:26 pm »
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Iraque: Brigadeiro-general norte-americano ferido em Bagdad

Lisboa, 29 Out (Lusa) - Um brigadeiro-general norte-americano ficou  hoje ferido devido à explosão de uma bomba numa estrada no Norte de Bagdad,  sendo o oficial com a mais alta patente atingido desde o início do conflito,  em Março de 2003.  

     

   O brigadeiro-general Jeffrey Dorko foi evacuado para um hospital militar  alemão, apesar de nunca ter corrido perigo de vida e de o seu estado de  saúde já estar estável, de acordo com um comunicado divulgado hoje.  

     
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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André

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« Responder #704 em: Outubro 30, 2007, 06:56:23 pm »
Barragem de Mossul em risco de ruir, milhares de vidas ameaçadas

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A maior barragem do Iraque poderá desmoronar-se, pondo em perigo as vidas de centenas de milhares de pessoas, em Mossul e Bagdad, segundo documentos norte-americanos divulgados hoje.

Responsáveis norte-americanos advertiram Bagdad de que temem que a estrutura desta barragem, situada no norte do Iraque, se deforme e não resista à pressão dos milhões de metros cúbicos de água que retém, criando uma vaga de até 20 metros de altura nas regiões em redor, segundo análises do corpo de engenharia do exército dos Estados Unidos (ACE).

«A probabilidade de a barragem de Mossul sofrer um acidente este ano é inaceitável», escrevem, num projecto de relatório.

«Em termos de erosão interna potencial das fundações, a barragem de Mossul é a mais perigosa barragem do mundo. Se ocorrer um pequeno problema na barragem de Mossul, é provável um desmoronamento», diz o ACE.

Os comentários do ACE figuram numa análise dos trabalhos de fortificação dirigidos pelos norte-americanos, datada de 29 de Outubro e publicada hoje na Internet.

É acompanhada por uma carta, datada de 03 de Maio de 2007, dirigida ao primeiro-ministro iraquiano, Nuri Al-Maliki, pelo embaixador norte-americano em Bagdad, Ryan Crocker e pelo general David Petraeus, comandante militar dos Estados Unidos no Iraque, em que advertem para um risco de grande catástrofe se a barragem se desmoronar.

«Um desmoronamento catastrófico da barragem de Mossul teria por consequência inundações ao longo do rio Tigre até Bagdad», referem os dois responsáveis, sublinhando que a cidade de Mossul, com 1,7 milhões de habitantes, se situa a apenas 50 quilómetros.

«No pior cenário, uma rotura instantânea da barragem de Mossul, cheia à capacidade máxima, poderia provocar uma vaga de 20 metros sobre a cidade de Mossul, o que originaria perdas humanas e danos consideráveis», escrevem.

Segundo o Washington Post, que cita o director da barragem, Abdulkhalik Thanoon Ayub, até cinco metros de água poderiam também submergir certas zonas de Bagdad.

Uma verba de 27 milhões de dólares (18,7 milhões de euros), atribuída para um projecto de reconstrução desta barragem, foi entretanto desperdiçada por incompetência e má gestão, sublinha o relatório.

Altos responsáveis iraquianos rejeitaram uma proposta norte-americana de construir uma segunda barragem, considerando não ser necessária, refere ainda o Washington Post.

Diário Digital / Lusa