As unidades pára-quedistas portuguesas, em particular, no quadro do cumprimento de missões NEO (Non-combatant evacuation operations) que podem desempenhar por via da sua participação na FRI (Força de Reacção Imediata, organizada pelo Estado-Maior General das Forças Armadas com unidades dos três ramos), têm como tarefa essencial a conquista das chamadas “Cabeças-de-ponte Aérea”. Executada sobre locais como Aeródromos ou Aeroportos, de modo a permitir a entrada de mais forças ou, por exemplo, o resgate de pessoas em perigo nessa região. A grande dimensão deste tipo de objectivos, sempre com uma área de muitos quilómetros quadrados, exige elevada mobilidade da força de assalto. Este “ataque” tem em regra duas fases iniciais: a de Operações de Força Avançada – realizada por Precursores (os militares que saltam antes de todos os outros para preparar as zonas de aterragem/lançamento) – e a fase de Operação de Assalto ao Aeródromo – esta, necessariamente realizada por unidades pára-quedistas, como refere a doutrina NATO (Cf. AJP 3.3.4.3 Tactics, Techniques and Procedures for NATO Air Transport Operations designadas, respectivamente por Advanced Force Insertion e Airfield Operations).A mobilidade destas forças de assalto é garantida por viaturas especiais que pelas suas características são aerotransportáveis, permitindo a sua projecção na quantidade necessária ao desencadear das operações aerotransportadas atrás referidas. Com este propósito, o Exército Português recorrerá à utilização de dois tipos de viaturas especiais que deverão equipar as suas unidades pára-quedistas, a saber: as viaturas tipo FAV (Fast Attack Vehicle), utilizadas pelos Precursores Aeroterrestres e as PAMU (Plataformas de Assalto Multi-Usos), correntemente em processo de aquisição para dotar o Batalhão Operacional Aeroterrestre em apoio das unidades pára-quedistas da BrigRR (Brigada de Reacção Rápida).Neste tipo de operações, necessariamente de carácter conjunto (com forças de vários ramos) e muitas vezes combinado (envolvendo vários países), a aeronave de transporte por excelência da Força Aérea Portuguesa, o Lockheed C-130 H / H-30 Hércules, tem uma capacidade de transporte de 3 FAV ou 6 PAMU.As PAMU caracterizam-se pela sua capacidade, polivalência e versatilidade, garantindo capacidade de transporte de carga e pessoal em qualquer tipo de terreno e com considerável raio de acção (+ de 400 Km). Possuindo um reduzido peso e volume; tendo sido estudadas tendo em vista o aerotransporte (incluindo o lançamento em pára-quedas), as PAMU permitem o seu acondicionamento por carga de uma viatura sobre outra, sendo por isso viaturas particularmente adaptadas à execução de um largo espectro de missões de natureza expedicionária, seja no apoio a Forças Especiais ou Unidades Regulares de Combate e de Apoio, ou em empenhamentos decorrentes da execução das chamadas Outras Missões de Interesse Público, o apoio à população civil em caso de necessidade, por exemplo catástrofes naturais.
quais as que estao mais aptas a realizar missoes no exterior
e tambem qual destas num combate 1vs1 é melhor.
numa luta de rua
A costura mal amanhada não engana, foram mesmo eles que fizeram aquela farpela. São uns jovens muito recatados... :lol: Um offtopic, no último COE QP havia tanto Comandos como Páras, será que chegaram ao fim?
https://www.facebook.com/pages/Opera%C3%A7%C3%B5es-Especiais-Rangers/241475692600518?id=241475692600518&sk=photos_stream Ao pessoal das Operações Especiais que souber explicar o que é isto, muito agradeço! O que é que é suposto ser isto? Roupa artesanal, feita no momento?
Citação de: "Cabeça de Martelo"A costura mal amanhada não engana, foram mesmo eles que fizeram aquela farpela. São uns jovens muito recatados... :lol: Um offtopic, no último COE QP havia tanto Comandos como Páras, será que chegaram ao fim?Afirmativo,e alguns chegaram ao fim com aproveitamento.
Isto é ser Pára-QuedistaMuita gente me questiona e de certeza a outros como eu, o que nos leva a escolher esta forma de vida, esta maneira de participar na sociedade, esta forma de renunciar a alguns direitos comuns a todos os cidadãos, só pelo anseio de cumprir este Portugal, de sermos militares e de servir nos Paraquedistas. Eu sei que vivemos tempos conturbados onde o imediatismo sensacionalista do momento se confunde com a urgência de decisões que muitas vezes colidem com a normal perceção do nosso dia-a-dia, e esse estado que quase embriaguez determinado pelo contágio da psicologia grupal irreverente, tantas vezes questiona esta nossa opção por aquilo que somos e que desejamos manter. E nesse aspeto a sociedade que nos acolhe é tantas vezes mais madrasta que mãe, tantas vezes reduzindo á métrica economicista, a decisão imponderada de remar contra a história e a experiência e arrogando decisões que outros não quiseram tomar por prudência e que os atuais imprudentemente se arrogam a tentar experienciar.Mas nós continuamos sempre a acreditar que a validade desta nossa escolha se acerva na entrega de cada um de nós, que vivencia a experiência da pertença a este grupo que se apelida de Paraquedistas e que comunga de muitos aspirações mas que se focaliza superiormente em três palavras apenas: CUMPRIR A MISSÃO. E como já referi anteriormente, venha o mais “douto e ciente” dizer da dispensabilidade desta opção, que de imediato encalhará numa imponderada e inconsequente esgrima de considerações que o imediatismo das decisões corporativas, raramente acautela os fundamentos e raciocínios válidos, desobrigados e lúcidos.Escolhemos esta forma de vida porque a terra dos nossos pais e a comunidade dos nossos sonhos são a razão fundamental do amor daqueles que como nós, querem servir a Pátria, ligados à família, à terra materna, às reminiscências da meninice, às saudades, à nostalgia dos espaços e das pessoas, dos presentes e dos ausentes. E tal como nós, tantos outros, com esta mesma perceção de patriotismo, em todos os países que os acolheram, como os seus Paraquedistas, estiveram onde era preciso estar, cumpriram o que era preciso cumprir e regressaram ao anonimato das suas opções, uns vivos para as suas famílias que com eles sofreram a ausência, outros agasalhados com a madeira do seu esquife. E em todos esses países, em todos as épocas desde que existem, em todas as guerras em que participaram, foram o peso fundamental que fez pender o prato da vitória para os que os souberam empregar.Os Paraquedistas são soldados como os outros, mas diferentes na forma como encaram os desafios que se lhes põem… Sabem que tem de cumprir a missão, mas colocam nessa voluntária obrigação o domínio do temor que embarga os movimentos ao vulgar dos homens… Abordar a porta do avião em voo para o espaço aberto, vencer a resiliência natural do vácuo á sua frente, fomentar a vontade quase embriagante do sobressalto no desconhecido, dá-lhes a vantagem emocional de dominar o perigo e de os predispor para o combate de uma forma mais enérgica e vital que à maioria dos soldados.Por isso decidimos ser Soldados e ser Paraquedistas: para CUMPRIR A MISSÃO. Texto do Sr. Coronel PQ .Duarte Costa , actual Comandante da AM
AtividadesMarço de 2013Testes na UALE para apreciação das PAMUDecorreram na Unidade de Aviação Ligeira do Exército (UALE), no período de 12 a 14 de Março de 2013, testes para a apreciação do mérito e da adequação técnica das Plataformas Aerotransportadas Multi-Usos (PAMU), em processo de aquisição pelo exército e destinadas à Brigada de Reação Rápida. Esta viatura destina-se a elevar o nível de operacionalidade das forças a que se destinam assim como garantir maior mobilidade e aumentar a capacidade de transporte de carga e de pessoal.