Afeganistão: diversos

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FoxTroop

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #330 em: Junho 23, 2011, 12:07:29 pm »
Pois é Pzito, parece que os ares do Afeganistão não são muito saudáveis e não se conseguem respirar por mais do que uma década. Acelerou a queda da União Soviética, vamos ver o que fará com a outra União.
 

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P44

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #331 em: Junho 23, 2011, 02:55:07 pm »
Citação de: "FoxTroop"
Pois é Pzito, parece que os ares do Afeganistão não são muito saudáveis e não se conseguem respirar por mais do que uma década. Acelerou a queda da União Soviética, vamos ver o que fará com a outra União.


Pois é.
E a França já anunciou que vai pelo mesmo caminho. :arrow: http://www.publico.pt/Mundo/franca-segu ... ao_1499936
Dez anos (mais tempo que a URSS) para sairem com o rabinho entre as pernas. Aos Taliban só é preciso esperar por 2012 para voltarem ao Poder.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #332 em: Julho 07, 2011, 04:23:17 pm »
A retirada americana do Afeganistão

Alexandre Reis Rodrigues
 
 
 
Não obstante as “reservas” dos militares americanos sobre o estabelecimento de um calendário de retirada do Afeganistão, o Presidente Obama confirmou o que tinha anunciado em Dezembro de 2009, no célebre discurso que então fez em West Point: que a retirada se iniciaria em Julho deste ano. Não poderia ser de outra forma, a menos que surgisse uma situação inesperada. Não surgiu.

No entanto, por momentos, dada a pressão feita sobre o Presidente, ainda se pensou que a decisão pudesse ser revista. O Partido Republicano, em especial Mc Cain, nunca deixou de tentar levar o general Petraeus a tornar pública a sua discordância, mas este não foi mais longe do que deixar transparecer algumas reservas e mostrar-se surpreendido com a dimensão ambiciosa da retirada, tal como anunciada a 22 de Junho. O secretário-geral da NATO ao declarar, por altura da Cimeira de Lisboa, que não havia alternativa a continuar no terreno e que a Aliança deveria ir até onde necessário pareceu dar também uma ajuda ao ponto de vista dos militares americanos; mas como está visto, neste processo, a NATO pouco conta.

A opção política do Presidente estava feita. Só faltava preparar o caminho para a sua concretização. Segundo alguns observadores próximos da Casa Branca, a substituição do general James Jones por Thomas Donilon, próximo do Vice-Presidente Joe Biden (que se mostrou contrário ao “surge” anunciado no discurso de West Point) pode ter sido o primeiro passo. O último, muito recente, foi o convite para Petraeus tomar o lugar de Director da CIA e a substituição de Robert Gates por Leon Panetta.

A morte de Bin Laden, por acção de um comando de forças de operações especiais, a dois de Maio, acabou por ajudar a criar na opinião pública a ideia de que a retirada começava a fazer sentido. Mas, não obstante a decisão estar tomada, o assunto continua a ser discutido. Alguns mantêm a expectativa de que seria possível vencer os talibãs; estão abertamente contra a retirada. Outros, os que não reconhecem existir essa possibilidade, dividem-se entre os que admitem que o prolongar o esforço militar por mais algum tempo permitiria enfraquecer mais o inimigo e os que não imaginam ser de esperar qualquer alteração radical nas poucas expectativas de uma solução política. O futuro dirá quem tinha razão.

Os talibãs sabem que, mais tarde ou mais cedo, os EUA retirarão. Basta-lhes, portanto, esperar pelo seu momento de regressar ao poder; entretanto, não farão cedências que diminuam as suas possibilidades. No entanto, mal grado a radicalização instalada no processo, aparentemente há ainda espaço para negociações. Aliás, a Alemanha está presentemente a mediar mais uma tentativa, por enquanto, apenas ao nível de representantes das partes.

Há nesse processo um jogo perigoso que é preciso evitar; ceder à tentação de procurar os moderados, tirando partido do facto de os talibãs não serem um grupo monolítico. Deixar de lado os radicais pode facilitar, de momento, o processo mas, a prazo, é, com certeza, receita para o desastre; isto é, para a guerra civil. Negociações sérias terão necessariamente que incluir Mullah Omar, o único com influência suficiente para se comprometer em nome do conjunto e, assim, evitar uma guerra entre facções.

A questão, no entanto, não é apenas interna do Afeganistão; é, em grande parte, um problema regional onde se jogam interesses divergentes e do qual os vizinhos não se irão alhear. Os três principais a ter em conta são o Irão, a Índia e o Paquistão; mas muito próximos estão também a China, a Rússia, a Arábia Saudita e os Emiratos Árabes Unidos. Todos, de uma forma ou de outra, terão que ser parte do processo se o que se procura é uma solução duradoura, mesmo sabendo-se que daí virão mais dificuldades para a procura de um quadro de entendimento.

Irão, Índia e Rússia, por exemplo, estão sobretudo preocupados com o regresso dos talibãs ao poder; em especial a Índia que vê nessa situação uma ameaça aos seus interesses de segurança regional. O que prefeririam seria unirem-se numa aliança anti-talibã, fazendo renascer a Aliança do Norte. O Paquistão e a Arábia Saudita estão no extremo oposto; o primeiro porque não pode dispensar o “peão” talibã como forma de compensar a inferioridade militar perante a Índia e porque precisa de controlar o Afeganistão para ter mais profundidade estratégica (uma espécie de “back door”); a Arábia Saudita porque não quer um desfecho que facilite a ascensão do Irão como potência regional.

Admitindo, apesar de tudo, que as negociações progridem, os dois temas principais de debate serão a constituição de um governo de coligação e a completa retirada da presença militar estrangeira. Kissinger acrescenta mais um: a adopção de um mecanismo de verificação do acordo que for feito. Provavelmente tem razão porque os talibãs não vão certamente confiar num governo a que falta credibilidade e praticamente nada fez para combater o flagelo da corrupção. Mas um mecanismo de verificação implica uma presença internacional ou a manutenção de uma força residual dos EUA o que os talibãs dificilmente aceitarão.

Neste contexto é difícil antecipar o desfecho desta longa crise; estamos perante um puzzle complexo cuja solução não depende de “a” ou de “b” mas sim de um conjunto de interesses que vai ser difícil fazer convergir para o mesmo fim. Mas ainda estamos no início do processo e, portanto, com várias hipóteses em aberto; para que não descambe para o lado errado será necessário que a coligação que constitui a ISAF resista à tentação de começar a retirar desde já em números significativos, pois daí viria perda de poder negocial para o Ocidente.

 :arrow: http://www.jornaldefesa.com.pt/noticias_v.asp?id=887
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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miguelbud

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #333 em: Julho 10, 2011, 01:21:11 pm »
Sete funcionários de uma ONG encontrados decapitados

Sete de 28 trabalhadores de uma ONG especializada em desminagem, todos sequestrados há quatro dias no oeste do Afeganistão, foram encontrados decapitados, revelou este domingo a polícia da província de Farah, na fronteira com o Irão.

«Encontrámos o corpo de um deles e os restantes estão na posse dos chefes tribais da região», disse Mohammad Malyar, acrescentando que se desconhece o paradeiro dos restantes funcionários.

Os 28 trabalhavam para a agência de desminagem para o Afeganistão (DAFA), uma organização não governamental com sede em Kandahar, maior cidade do sul do país, e o sequestro não foi reivindicado.

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=274533
 

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Lusitano89

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #334 em: Julho 14, 2011, 05:17:47 pm »
Sarkozy quer rever segurança dos soldados no Afeganistão



O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciou hoje uma revisão das condições de segurança dos soldados franceses no Afeganistão, mas sem mencionar a possibilidade de uma retirada antecipada. «Estamos agora [no Afeganistão] a confrontar-nos com ações terroristas, não apenas militares», disse Sarkozy, citado pela AFP. «É portanto um novo contexto e, perante esse novo contexto, são necessárias novas medidas de segurança.»

Sarkozy fez estas declarações num hospital militar em Clamart (perto de Paris), no dia a seguir a cinco soldados franceses terem sido mortos num atentado suicida no Afeganistão.

Na terça-feira, em Cabul, Sarkozy anunciara que a França irá retirar, até ao final de 2012, um quarto dos seus 4.000 militares em missão no Afeganistão.

Sarkozy disse ainda hoje que se reunirá com o Conselho de Segurança (que inclui também o primeiro-ministro, os ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros e o chefe de estado-maior das Forças Armadas) para «organizar as novas condições de segurança no trabalho» dos soldados «no período de transição entre agora e o momento de partida das forças francesas do Afeganistão».

Lusa
 

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Camuflage

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #335 em: Agosto 12, 2011, 08:59:56 pm »
Currículo impressionante deste operador do CAG morto em combate por insurgentes no Afeganistão: http://www.soc.mil/Memorial%20Wall/Bios ... njamin.pdf
 

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HaDeS

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #336 em: Agosto 16, 2011, 05:54:31 pm »
Itália subornou talebans para proteger soldados, segundo WikiLeaks
As autoridades da Itália faziam pagamentos aos membros de milícias talebans e aos “senhores da guerra” no Afeganistão para “evitar ataques” aos seus soldados e para “obter proteção”, acusou a diplomacia americana em telegramas revelados pelo WikiLeaks.

Os subornos, atestam os documentos, estariam incomodando o então presidente dos Estados Unidos Geore W. Bush (2001-2009) e demais autoridades americanas.

O jornal italiano “L’Espresso” divulgou hoje alguns dossiês do departamento de relações internacionais dos EUA, cedidos pelo WikiLeaks, que solicitavam intervenções “no máximo nível no governo [do premiê Silvio] Berlusconi para acabar com os subornos”.

De acordo com o documento, Bush chegou a pedir pessoalmente ao primeiro-ministro italiano que interrompesse os pagamentos às “milícias fundamentalistas”.

O documento mais antigo sobre o caso é de abril de 2008, às vésperas das eleições nos EUA. No telegrama, o embaixador americano em Roma, Ronald Spogli, promete que fará “pressões para que as tropas assumam uma atitude mais ativa contra os insurgentes”, o que daria um “forte recado” contra os subornos.

Em 6 de junho do mesmo ano, Spogli escreveu para Washington afirmando que Berlusconi “assegurou não saber de nada” sobre os pagamentos, mas se colocou contra a atitude caso fossem “encontradas as provas” das propinas.

Meses depois, o embaixador lamentou em um telegrama a manutenção da prática e disse que a importância da contribuição militar de Roma era prejudicada por causa da “crescente reputação negativa dos italianos, que evitam os combates, pagando resgates e dinheiro para obter proteção”.

Porém, ele admitiu que parte dessa suposta “má reputação” estaria baseada em boatos e outra parte em “informações da inteligência que não fomos capazes de verificar completamente”.
“Verdade ou não, os italianos perderam 12 soldados, menos, portanto, do que grande parte dos aliados com responsabilidades semelhantes”, observou em tom de crítica o diplomata norte-americano. Atualmente, o número de militares da Itália mortos no Afeganistão desde o início da guerra no país, em 2004, é 41.

Fontes da inteligência confirmaram ao jornal “L’Espresso” a existência de pagamentos a líderes locais, frequentemente aliados dos talebans, com os fundos geridos por um funcionário do general italiano Nicolò Pollari, ex-diretor do Sérvio para Informações e a Segurança Militar.

Fonte: Folha de S.Paulo
 

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nelson38899

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #337 em: Agosto 17, 2011, 01:39:41 pm »
O Italiano sempre foi um soldado fraco, exceptuando os romanos é claro.

de que me lembre os italianos sempre perderam todas as batalhas em que tiveram envolvidos, se estiver a mentir corrijam-me por favor.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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HSMW

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #338 em: Agosto 17, 2011, 02:09:55 pm »

Os italianos é que sabem. Todos têm um preço... c34x
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"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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FoxTroop

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #339 em: Agosto 20, 2011, 11:00:57 am »
Italianos fracos?!!! Talvez. Compraram os senhores da guerra e talibans?!!! Qual a surpresa? Ou só os americanos, alemães e franceses é que o podem fazer? Para mais, os italianos até tem feito de bombeiros, sacando outros "valentes" de grandes apertos, que o digam os "viva la muerte". Isso até motivou uma acusação de covardia por parte dos italianos a uns certos "valentes" que falam a língua de Cervantes e pelo menos (que eu saiba) não se andam a emboscar a eles mesmos no TO, tipo uns gajos que eu cá sei.
 

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #340 em: Agosto 20, 2011, 11:46:50 am »
Citação de: "FoxTroop"
Italianos fracos?!!! Talvez. Compraram os senhores da guerra e talibans?!!! Qual a surpresa? Ou só os americanos, alemães e franceses é que o podem fazer? Para mais, os italianos até tem feito de bombeiros, sacando outros "valentes" de grandes apertos, que o digam os "viva la muerte". Isso até motivou uma acusação de covardia por parte dos italianos a uns certos "valentes" que falam a língua de Cervantes e pelo menos (que eu saiba) não se andam a emboscar a eles mesmos no TO, tipo uns gajos que eu cá sei.

já agora, podia explicar melhor a citação que está a negrito!
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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #341 em: Agosto 31, 2011, 10:53:58 pm »
Maioria dos afegãos quer manutenção das tropas dos EUA



Um conselheiro do presidente afegão, Hamid Karzai, afirmou hoje que a maioria dos afegãos quer um acordo com os Estados Unidos que permita que as tropas norte-americanas permaneçam no Afeganistão por tempo indeterminado, noticia a agência AP.

Durante uma audiência na Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais, o ministro conselheiro Taj Ayubi disse que um acordo iria reforçar a ajuda militar dos Estados Unidos (EUA) ao Afeganistão até 2014, altura em que formalmente o papel militar norte-americano termina naquele país.

Por seu lado, as autoridades dos EUA disseram que o seu objetivo principal é proporcionar segurança ao povo afegão e que não irão fechar a porta ao Afeganistão em 2014.

Lusa
 

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #342 em: Setembro 14, 2011, 09:56:27 am »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #343 em: Setembro 27, 2011, 11:44:04 am »
Manter forças afegãs custa seis mil milhões de dólares/ano


Os gastos necessários para manter operacionais o exército e a policia afegãos atingirão os seis mil milhões de dólares (4,43 mil milhões de euros) por ano, disse hoje o responsável pela formação das forças de segurança afegãs.

O general norte-americano William Caldwell disse, em declarações a jornalistas em Washington, que os seis mil milhões de dólares serão o "custo máximo a prazo", adiantando esperar que "atingido o objectivo de fazer a insurreição (talibã) baixar de intensidade as despesas poderão ser racionalizadas".

O exército e a polícia afegãos - que deverão assumir a responsabilidade da segurança do país em finais de 2014, de acordo com o calendário de retirada das forças da NATO que combatem a insurreição - contam actualmente com um total de 305.516 efetivos (169.076 militares e 136.440 polícias), sendo objectivo da coligação internacional atingir os 352.000 efectivos em finais de 2012.

De acordo com o general William Caldwell, os Estados Unidos têm previsto gastar 12,8 mil milhões de dólares com as forças afegãs em 2012.

O responsável pela formação das tropas afegãs reconheceu que ainda há muito a fazer em termos logísticos e humanos para preparar o Afeganistão para assumir a sua própria segurança, mas salientou o aumento notório de capacidades do exército afegão.

William Caldwell disse que dos 180 batalhões que constituem o exército afegão, dois já tem capacidade operacional para actuarem independentemente das forças da coligação internacional.

As forças de segurança afegãs assumirão em 2014 a responsabilidade da segurança do país, mas a coligação internacional liderada pela NATO deverá manter no terreno equipas de especialistas para assegurarem operações de apoio aéreo, informações e logística.

Lusa
 

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #344 em: Outubro 05, 2011, 05:35:56 pm »
Conspiração para matar presidente afegão é descoberta


Os serviços secretos do Afeganistão anunciaram esta quarta-feira que conseguiram descobrir uma conspiração para o assassínio do presidente Hamid Karzai, prendendo um guarda-costas e cinco pessoas com vínculos com a rede Haqqani e a Al Qaeda.
Os conspiradores, que incluíam estudantes universitários e um professor de medicina, foram treinados para lançar ataques em Cabul e tinham recrutado um dos guarda-costas de Karzai para matar o presidente, disse a Direcção Nacional de Segurança.

«Um grupo perigoso e instruído, que incluía professores e estudantes, queria assassinar o presidente Hamid Karzai», disse o porta-voz Lutfullah Mashal.

«Lamentavelmente, infiltraram-se no sistema de protecção do presidente e recrutaram um dos seus guarda-costas.»

Mashal disse que os detidos tinham vínculos com três homens, incluindo um egípcio e um bengalês, que eram membros da Al Qaeda e da rede Haqqani, cuja base fica na região tribal paquistanesa de Waziristão do Norte, que faz fronteira com o Afeganistão.

Os detidos fazem parte de um grupo «mais sofisticado» cujos membros confessaram ter sido treinados para usar armas de fogo, bombas e ataques suicidas, disse o porta-voz. Entre os seus alvos estavam figuras seniores do governo.

Lusa