Saudações guerreiras
Ricardo:
A meu entender, muito benevolentes foram as entidades que o levaram a Tribunal, aliás, demonstraram periódicamente de modo muito singelo a intenção que o arguido fosse condenado simbolicamente...
Acho que foi e seria sempre a única posição digna por parte de quem moveu o processo contra o JS. E acho que, no fundo, foi a posição mais sensata no meio desta “brincadeira” toda que não tem piada nenhuma. Embora não fosse aconselhável o modus operandis dele, acabou por ser extremamente benéfico.
Pessoalmente considero esta revisita à questão Sottomayor como muito esclarecedora, porque mostra bem em que mãos deverá estar a Defesa Nacional. Para bom entendedor...
Pois é... Só espero que o caso não apanhe pó em cima de uma secretária “qualquer” nas mais altas instâncias do estado e que sirva de alerta, e que abra bem os olhos, os ouvidos e em especial a mente, e também que consequentemente tirem o dinheiro debaixo do colchão para fazer os devidos investimentos, porque o caso não é para menos.
A conclusão lógica é simples:
Ou os ENVC contruiram mal o navio, ou a marinha não o especificou como devia, e chegou à conclusão que desenhou um navio que não serve, que não funciona, ou que não corresponde às espectativas do CEMA, quando ele afirmou que se deveria 'pensar' noutras versões do NPO[/color]
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É evidente que todas as questões quando as coisas não correm bem têm forçosamente que se colocarem. Eu que não sou mestre nestas coisas, e apesar do que se conhece não ser famoso, acho, no entanto, pouco provável o cenário da marinha não ter entregue os tais planos de construção do navio! Tal como para se construir uma casa, tem que constar vários desenhos para além da dita planta da casa. Se assim não for nada é aprovado! Não acredito que nesta questão tão básica se tenha construído metade assim e a outra assado, porque assado era mais bonito.
Desculpe papatango mas não posso concordar consigo neste ponto.
Não vejo nenhuma falta de segurança na visita que foi efectuada à BA5.
Os visitantes são convidados da FAP.
São-lhes explicadas as regras que têm que cumprir (que são poucas e bastante simples de cumprir) e a partir daí espera-se, obviamente, que os visitantes tenham o bom senso, para não dizer mesmo educação, para as cumprir. É o que esperamos de um convidado na nossa casa, não?
A FAP é nossa, mas não é a cas da Joana. De quem se espera agir também pelo bom senso é ás autoridades deste país e sobretudo ás autoridades deste país. Que eu saiba a FAP é uma autoridade, logo, para prevenir aquilo que aconteceu, não é exequível acreditar na “sorte” de “se esperar” que se tenha uma postura séria, na “sorte” que o nosso “bom senso” impere quando a adrenalina tolda a razão e quando até no google se pode estudar pormenores da base; Que em determinadas posições através de alguns meios (caros é certo) se podem obter coisas á socapa!! Como será também na “educação”? Espera-se que seja igual á nossa? Somos todos iguais? Qual é então o padrão que deve ser seguido? Não será um procedimento rigoroso por parte dos responsáveis directos na FAP, para que isto não passe de palavras vãs?
Alguém disse o seguinte, subscrevo e passo à ...
a presunção é a mãe de todas as incompetências
Não há sistemas infalíveis para além dos sistemas melhorados, porque são todos humanos, mas... Lá está, porque se calhar somos os gajos porreiros, depois acontecem estas coisas!! Se calhar tem-se medo de se levar uma piçada por talvez originar protestos se se for mais além nos porcedimentos, porque, se calhar, afinal de contas, o que se ganha ao final do mês, não chega para pagar este tipo de chatices, enfim! Será?
Condeno sim que se faça disto um tema tabu, até porque acho que a divulgação dos pormenores deste caso terá certamente um efeito positivo em todos nós.
Depende de que pormenores forem, porque há até insinuações sobre questões de segurança que nem sequer se devem aflorar, a acontecer. É necessário ter noção que pode bastar uma palavra a mais para que outros possam “adivinhar” o que se passa e agirem em conformidade nos seus intentos, e com isso resultar ainda mais prejuízo para o país.
Falar em código, talvez. Mas também aí é preciso escolher muito bem as palavras, porque temos de partir do princípio que há gente que sabe sempre mais do que nós mesmo que fosse um fórum fechado. Há sempre assuntos que dada a natureza, é sempre preferível não abordar. Não se conhece ninguém e mesmo assim o risco está sempre presente
Cumprimentos