A construção naval militar que aqui está é pouco mais que colocar uma peça de 40 num navio algo parecido com um arrastão.
O que faria se estivessemos a falar de fragatas modernas, carregadas de armamento e tecnológicamente de ultima geração, com turbinas a gas e motores diesel, computorizadas e a abarrotar de electrónica.
Começo a perceber porque em voz baixa se diz já em muito lado que o NavPol não deveria ser construido nos ENVC. O próprio MDN já abordou a questão.
Cumprimentos,
Eh lá, calma lá. Isso era verdade á uns anos atrás, mas agora não é nada assim. Construção naval militar é bem mais difícil técnicamente que a civil. A parte militar actualmente não é só um canhão, é muito mais coisas, que não existem em navios mercantes e/ou de pesca.
Mas o que é que o NPO acrescenta à construção naval de "
à uns anos atrás" para além de sistemas de comunicações mais avançados?
Qual a novidade em termos de construção naval que o projecto NPO traz a um estaleiro que já construíu navios para os quatro cantos do mundo, sujeito a cadernos de encargos e garantias de qualidade rigorosíssimos?
Sistemas de comunicação e de radar mais sofisticados?
Mas a existirem dificuldades a esse nível, isso não deveria estar inicialmente previsto no projecto?
Erros de concepção do projecto?
Pelo contrário, com as tecnologias disponíveis actualmente, qualquer erro de concepção no projecto ainda se torna mais incompreensível.
Até parece que estamos a construír algo de transcendental.
Com todos estas dificuldades em construír o NPO, quantos anos vão ser necessários para construír o NAVPOL?
E, como foi referido noutros post's, para um estaleiro que quer manter a sua credibilidade a nível internacional, todos estes atrasos e pseudo-responsabilidades do estaleiro são pouco abonatórios de uma empresa que quer competir num mercado altamente concorrencial.
Acrescentando-se a isto as fantásticas limalhas, qual grão de areia numa máquina tão mal oleada, será caso para dizer....
só nos acontece a nós... somos mesmo uma raça especial.
