De facto tem razão. Mas se ler atentamente o meu humilde blogue verá que também já denunciei várias vezes os atentados aos direitos humanos na China.
O indivíduo é a única força autêntica e fecunda da comunidade. Neste sentido, determina a colectividade. O homem é a realidade e a comunidade uma convenção.
O que fez o génio grego, permitindo a prodigiosa expansão do homem Europeu, foi a possibilidade de desenvolvimento do indivíduo no seio da sociedade. A Europa é, por excelência, a terra de eleição do tipo de homem singular.
A partidocracia que se arrasta actualmente na Europa tende para o objectivo oposto. Um conformismo assustador embrutece, oprime o homem e torna-o medíocre. Esta espécie de sociedade composta de homens-colectivos, de homens-massa, anuncia a decadência das sociedades materialistas.
O homem está reduzido à função de consumidor ou de eleitor. É um robot de luxo, criado como consumidor da indústria; esta tem todo o interesse em estandardizá-lo com vista a facilitar a sua tarefa de distribuição de produtos de consumo. O homem é cada vez menos diferenciado no pensamento. Transforma-se num submisso social. Estas sociedades medíocres apresentam um perigo terrível para o futuro da espécie — pelas suas estruturas impedem o aparecimento de uma elite de substituição, de uma elite de reserva.
Afastam todo o imprevisto, todo o risco, não possuem homens de decisão e de comando, não dispõem de nenhuma elite de substituição. Basta que, então, um elemento exterior lhe faça cair o que ocupa o lugar de cabeça para que se possa apoderar de todo o aparelho.
O nosso ideal de sociedade é o de uma reunião de homens livres, ligados por uma disciplina para evitar as causas da decadência evocadas acima.
A unidade opõe-se aqui à uniformidade. Na primeira temos homens independentes que consentem na aceitação de uma disciplina de ferro num certo número de pontos precisos e limitados. Formam um Estado unitário que se ocupa de poucas coisas mas que o faz vigorosamente.
Estão ligados por uma solidariedade orgânica. Na segunda, a uniformidade, temos homens estandardizados, que perderam a sua diferenciação. Estão ligados pela semelhança na servidão e na mediocridade. É a solidariedade mecânica.
O homem robotizado não tem mais de que uma só e única vida comum. A termiteira social não lhe permite nenhum instante de autonomia, viola-lhe a vida íntima e fornece-lhe distracções. Então, a espécie degenera.
Pelo contrário, o homem singular possui duas vidas — uma vida pública consagrada às obrigações sociais; uma vida privada, sector livre do seu pensamento, da iniciativa, do risco, da diferença.
A vida pública é a das leis civis, das exigências militares, da disciplina social, da normalização dos serviços públicos, da solidariedade orgânica conscientemente aceite. Aqui na RST não pode haver a mais pequena indisciplina.
A vida privada reconhece-se no pensamento, na escolha da vida íntima, na organização do trabalho, nas artes, no génio de uma região, no encanto de uma província. Aqui, o Estado não tem direito a qualquer ingerência.
A termiteira é o Estado invasor, modelando uma sociedade fraca e medíocre. O Estado unitário, ao contrário, é uma disciplina coroando uma sociedade forte. Opomos o estatismo (invasor) à sociedade. É necessário preservar o homem europeu da degenerescência derivada das condições de vida em termiteira social ou de luxo