Israel vs Hezbollah no Libano

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lecavo

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« Responder #420 em: Agosto 04, 2006, 10:46:48 pm »
Viva!

Desde o início que estou do lado de Israel. Este estado tem todo o direito de se defender de alguém que cegamente defende o seu extermínio. O Hezbollah (e quem o suporta financeiramente e militarmente) não procura construir nada, apenas quer a destruição do estado de Israel. Também considero o Hezbollah responsável pelas mortes dos “seus” civis. Eles não demonstram qualquer compaixão quer pelos civis israelitas, quer pelo seu próprio povo, já que não se coíbem em se esconder entre a população e ripostar ou atacar dali.

Mas perante a nossa moral e cultura, quando vemos imagens de "civis", mas sobretudo crianças chacinadas por bombas israelitas, oscilamos......

Não sei se os media reportam exactamente o que se está a passar no terreno. Mas se for inteiramente verdade, Israel está metido num grande atoleiro. Como resultado final da sua acção militar, vai no futuro ter de enfrentar mais uns milhares de bombistas suicidas - em resumo é uma pescadinha de rabo na boca. Esta história do dente por dente e olho por olho e no fim ficar tudo desdentado e cego em bem verdade.

Um abraço.
Um abraço.

--Lecavo
 

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Azraael

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« Responder #421 em: Agosto 04, 2006, 11:51:47 pm »
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Hezbollah reivindica bombardeamento de localidade a 75 quilómetros da fronteira


O Hezbollah anunciou esta noite ter bombardeado Hadera, cidade israelita situada a 75 quilómetros da fronteira libanesa. Este foi o ataque da guerrilha que entrou mais para o interior de Israel, desde o início da ofensiva, a 12 de Julho.

“A resistência islâmica bombardeou, às 21h15 locais (18h15 em Lisboa) a cidade de Hadera, que dista 75 quilómetros da fronteira, com uma salva de ‘rockets’ Khaibar-1”, informa um comunicado da Resistência Islâmica, braço armado do Hezbollah.

Este bombardeamento “é uma resposta às agressões sionistas que afectaram diferentes regiões do Líbano, nomeadamente ao massacre bárbaro de civis perto da localidade de Qaa”, acrescenta o texto.

Hoje, a aviação israelita bombardeou quatro pontes estratégicas na auto-estrada que liga Beirute ao Norte do Líbano, fazendo cinco mortos e 15 feridos. Além disso, Israel realizou um raide aéreo em Qaa, na fronteira com a Síria, no Norte do Líbano, que causou a morte a 26 civis, a maioria trabalhadores sírios.



http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1266306&idCanal=18
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #422 em: Agosto 05, 2006, 12:02:16 am »
Confirma-se........

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Israeli air strike near Lebanon's north-eastern border with Syria has killed at least 26 people and injured about 20, Lebanese officials have said.
Israeli planes also struck bridges in mainly Christian areas north of Beirut, while a raid in southern Lebanon killed seven people, security sources said.

Hezbollah fired 190 rockets into Israel, killing three civilians.

Some rockets also landed near Hadera, 80km (50 miles) from the border, the furthest south Hezbollah has struck.

Israel's campaign began three weeks ago after Hezbollah militants captured two Israeli soldiers.

Lebanon says more than 900 people have died since then, most of them civilians. Israel has lost 29 civilians and about 40 soldiers.

Syrian Kurds

The raid on the Lebanese village of Qaa, on the northern tip of the Bekaa Valley, hit a vegetable warehouse where farm workers were loading produce, local civil defence officials said.

 


Latest Mid-East crisis map
In pictures: Aid challenge  

The dead and injured, many of them Syrian Kurds, were taken to hospitals in Syria.

One worker, Mohammad Rashed, told Syrian television: "I was picking peaches when three bombs hit. Others were having lunch and they were torn to pieces."

An Israeli army spokesman said the air force had spotted "a truck that was suspected to have been loaded with weapons from Syria". It entered a building which planes then targeted after it left.

The number of dead is the highest in a single strike since Israeli planes hit the southern Lebanese village of Qana, where, according to Human Rights Watch, 28 people were killed and 13 are still missing.

 
Bridges along Lebanon's main coastal highway have been hit

The Hezbollah strikes near Hadera represent its furthest reach into Israel so far.

The rockets landed in open land and there are no reports of casualties.

Hadera is some 45km (30 miles) north of Tel Aviv, which Hezbollah leader Sheikh Hassan Nasrallah on Thursday threatened to target if Israel attacked central Beirut.

Civil defence authorities in Tel Aviv have warned people to be prepared for a possible missile attack, issuing leaflets to the city's 1.5m inhabitants to advise them how to prepare bomb shelters or protected rooms.


http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/5245884.stm

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On August 2 2006, Khaibar-1 rockets hit the Israeli town of Beit Shean, about 70 km south of the Lebanese border. At the time this was the farthest Hezbollah-launched rockets had reached into Israeli territory. On August 4 2006, Kaibar-1 rockets hit the Israeli town of Hadera. This is currently the farthest south Hezbollah has fired rockets into Israel.
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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migbar2

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« Responder #423 em: Agosto 05, 2006, 02:31:33 am »
Citação de: "Pantera"
Citação de: "Typhonman"
Lobo vão lá estar os seus amigos da frente nacional?

Já agora porque não se manifestam a frente da representação da OLp em Portugal contra as vitimas civis Israelitas( aquelas que ficaram despedaçadas nos atentados suicidas em autocarros).

é bem provável que os nazis lá estejam...
eu também nao percebo porque raio vão se manifestar contra israel visto que nunca o fizeram contra os islamicos e suas organizações quando estes rebentavam em autocarros cheios de civis inocentes.

compreendo que israel tenha morto pessoas inocentes,no entanto está na sua legitima defesa de retaliar contra estes fanáticos,não está é no seu direito de bombardear determinados sitios assim sem mais nem menos...





 :shock:  :shock:  :shock:  :shock:
O colega não percebe porque é que eles se vão manifestar contra Israel ???
Então, a resposta é facil !!
Porque graças a Deus actualmente é a unica coisa que  podem fazer, pois não têm poder para os enfiar em campos de concentração e matar cobardemente outros 6.500.000 de judeus, tal como há 60 anos atrás.  :x  :evil:
 

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migbar2

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« Responder #424 em: Agosto 05, 2006, 02:43:31 am »
Citação de: "papatango"
Citação de: "ricardonunes"
Uma imagem vale mil palavras.

O problema, é que a imagem, muitas vezes também impede a palavra, porque torna impossível o raciocinio frio.

Até porque não conseguimos distinguir entre crianças mortas e crianças desenterradas pelos nazistas, para as colocarem dentro de edificios e as mostrarem para que se tirem as tais imagens que valem mil palavras.

Neste caso, uma imagem vale mil palavras,.

Mas quando a imagem é utilizada de forma imoral, como acontece com os Nazistas.

UMA IMAGEM, TAMBÉM VALE MIL MENTIRAS !

Cumprimentos









 :Palmas:  :Palmas:  :Palmas:  c34x !
 

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migbar2

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« Responder #425 em: Agosto 05, 2006, 02:58:07 am »
Citação de: "LOBO SOLITÁRIO"
A descoberta do século nazis no Líbano.
Eu vejo e muitos sionistas terroristas.




 :rir:  :rir:  :toto:  :evil:  :evil: .
E eu a pensar que havia bons e maus dos dois lados ! Que é como quem diz cada um com as suas razões, já de há tempos imemoriais  :roll: .
Mas não, realmente não percebo nada disto, Israel é a origem de todos os males!!!!!
O que alguns devem ver não é sionistas terroristas, mas sim e infelizmente, radicais de extrema direita...sim que eles tambem os têm e minam a sua Israel  :evil: , porque disso é como o cancro, há em todos os povos, por todo o mundo.
 

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RedWarrior

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« Responder #426 em: Agosto 05, 2006, 03:28:13 am »
Citação de: "papatango"
O problema, é que a imagem, muitas vezes também impede a palavra, porque torna impossível o raciocinio frio.
Nepia, a ausência de imagens é que torna o raciocínio frio. Se estiveres a discutir a validade de uma guerra com base num número qualquer ( sei lá...900 mortos ) e no fim dizes que vale a pena sacrificá-los para eliminar o hezbollah, é porque ninguém te espetou uma fotografia de crianças completamente desfiguradas pelas bombas, nesse caso já não pensas num número mas numa imagem que te altera o raciocínio, na minha opinião aproxima-o da realidade.

Citação de: "papatango"
Até porque não conseguimos distinguir entre crianças mortas e crianças desenterradas pelos nazistas, para as colocarem dentro de edificios e as mostrarem para que se tirem as tais imagens que valem mil palavras.
Isso chama-se propaganda e existe dos dois lados.

Citação de: "papatango"
Mas quando a imagem é utilizada de forma imoral, como acontece com os Nazistas.
Se não forem imagens propagandísticas, imoral era não as mostrarem.

Citação de: "papatango"
Hitler dizia exactamente a mesma coisa
wrong again!! Hitler estaria orgulhoso neste momento com o que foi feito na religião judaica e com a existência do Estado de Israel.
 Afinal racializaram uma religião ( se a minha mãe fôr judia, eu sou judeu ), através de legislação e adaptação de um termo que cria uma etnia onde ela não existe ( anti-semitismo, seja lá o que isso fôr ). Defender um Estado Judaico é a mesma coisa que defender um Estado Católico, um Estado Islâmico etc.. é rebaixar a humanidade, afirmando que não somos suficientemente inteligentes para conviver uns com os outros independentemente das crenças de cada um.
 Já dizia Theodor Herzl:
 "In Paris, as I have said, I achieved a freer attitude toward anti-Semitism, which I now began to understand historically and to pardon. Above all, I recognized the emptiness and futility of trying to “combat” anti-Semitism."
 
 E já agora, uma beca de história...

 "Embracing the S.S.
Consequently, the Zionists brought Baron Von Mildenstein of the S.S. Security Service to Palestine for a six-month visit in support of Zionism. This visit led to a twelve-part report by Joseph Goebbels, Hitler?s Minister of Propaganda, in Der Angriff (The Assault) in 1934 praising Zionism. Goebbels ordered a medallion struck with the Swastika on one side, and on the other, the Zionist Star of David. In May 1935, Reinhardt Heydrich, the chief of the S.S. Security Service, wrote an article in which he separated Jews into "two categories." The Jews he favored were the Zionists: "Our good wishes together with our official good will go with them."[82] In 1937, the Labor "socialist" Zionist militia, the Haganah (founded by Jabotinsky) sent an agent (Feivel Polkes) to Berlin offering to spy for the S.S. Security Service in exchange for the release of Jewish wealth for Zionist colonization. Adolf Eichmann was invited to Palestine as the guest of the Haganah."

Citação de: "papatango"
Não há qualque rdiferença entre a Almanar a TV do Hezbollah e a rádio alemã no final dos anos 30.

 Isto é o ponto 9 do post "pronto a pensar"... não corresponde à realidade e o papatango sabe disso, mas é facilmente absorvido pela malta que lê isto em diagonal.
A primeira vítima de todas as guerras é a verdade
 

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« Responder #427 em: Agosto 05, 2006, 05:23:20 am »
Tenho a certeza que o imperialismo americano é meu inimigo.

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Marauder

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« Responder #428 em: Agosto 05, 2006, 07:57:23 am »
Citação de: "LOBO SOLITÁRIO"
Tenho a certeza que o imperialismo americano é meu inimigo.

Olha que vai deixar saudades se surgir um imperialismo chinês..

O teu site, por exemplo simplesmente não "existiria", basta só ires ao google chinês e procurar pela praça Tianamen.

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Anti-tank missiles are Hizbullah's main tactic

Aug. 3, 2006 0:40 | Updated Aug. 3, 2006 14:16

Lt. Ohad Shamir was commanding a surveillance team hiding in Maroun a-Ras. Their mission was to locate Hizbullah fighters still operating near the village after it had been captured by Golani and Paratroopers units. Shamir's men felt pretty safe - during the 10 days they spent in the village, not a shot had been fired at their building. But then an antitank missile hit the structure and Shamir was lightly wounded.

On Wednesday, he was being treated at Safed's Ziv Hospital for fragments in his back.

"They are small teams, three of four people, hiding in the undergrowth, firing out of nowhere. They're the biggest danger," he said of the Hizbullah gunmen.

The same story repeats itself time and again in the hospital wards where wounded solders are recovering and comparing experiences. No one has yet begun analyzing the causes of casualties in this war, but the indisputable fact is that the great majority of wounds and deaths were a result of antitank missiles - more than from gunfire, grenades and other explosive devices together.

The term "antitank" is misleading; the missiles were originally designed to be used against tanks, but the IDF's Merkava tanks and upgraded armored fighting vehicles are capable of withstanding most missiles in Hizbullah's arsenal. But Hizbullah isn't using them only against tanks. The range of these missiles - up to three kilometers - and the force of their explosive charges make them ideal for attacking groups of soldiers and IDF positions from afar.

Hizbullah have been preparing for this war for six years, and the two main weapons they have been stockpiling have been the Katyushas and other rockets now being fired at Israeli towns and antitank missiles. The organization has thousands of Soviet-built Sagger, Cornet and Fagot antitank missiles, the French MILAN and the US-built TOW, all supplied by Iran and Syria. These missiles are usually fired by a two- or three-man team.

Over the last two weeks, the tactic used by many of the Hizbullah teams has been to avoid close-range combat, where IDF soldiers' high level of training gives them the upper hand. Instead, the Hizbullah men have been moving to positions high above villages and continuing to fire missiles at the IDF forces. Large stores of missiles were prepared in the hills in advance, for this eventuality.

IDF officers have voiced frustration at the fact that even in areas where the IDF has been operating for more than a week, the missile threat still exists. On Monday, tanks that had been fighting for two days in the villages opposite Metulla came under missile fire when they were returning through the border fence.

Col. Ofek Buchris, a former Golani battalion commander and the officer now in charge of offensive operations on the northern front, said this week, "Hizbullah aren't as good soldiers as people have been saying, they don't have good combat skills. In shooting battles, we beat them every time. What they do have is good antitank capabilities.

"They were trained for this especially by the Iranian Revolutionary Guards. For intents and purposes, Hizbullah is Iran's advance division here."

One of the first results of the IDF's experiences facing Hizbullah antitank missiles has been the quick adaptation of new training for reserve units that have just been called up. In addition to weapons and first aid refresher lessons, the men mobilized this week have all received special training on detecting and avoiding the missiles.

de:
http://www.jpost.com/servlet/Satellite? ... 2FShowFull
 

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« Responder #429 em: Agosto 05, 2006, 10:59:37 am »
De facto tem razão. Mas se ler atentamente o meu humilde blogue verá que também já denunciei várias vezes os atentados aos direitos humanos na China.

O indivíduo é a única força autêntica e fecunda da comunidade. Neste sentido, determina a colectividade. O homem é a realidade e a comunidade uma convenção.

O que fez o génio grego, permitindo a prodigiosa expansão do homem Europeu, foi a possibilidade de desenvolvimento do indivíduo no seio da sociedade. A Europa é, por excelência, a terra de eleição do tipo de homem singular.

A partidocracia que se arrasta actualmente na Europa tende para o objectivo oposto. Um conformismo assustador embrutece, oprime o homem e torna-o medíocre. Esta espécie de sociedade composta de homens-colectivos, de homens-massa, anuncia a decadência das sociedades materialistas.  

O homem está reduzido à função de consumidor ou de eleitor. É um robot de luxo, criado como consumidor da indústria; esta tem todo o interesse em estandardizá-lo com vista a facilitar a sua tarefa de distribuição de produtos de consumo. O homem é cada vez menos diferenciado no pensamento. Transforma-se num submisso social. Estas sociedades medíocres apresentam um perigo terrível para o futuro da espécie — pelas suas estruturas impedem o aparecimento de uma elite de substituição, de uma elite de reserva.

Afastam todo o imprevisto, todo o risco, não possuem homens de decisão e de comando, não dispõem de nenhuma elite de substituição. Basta que, então, um elemento exterior lhe faça cair o que ocupa o lugar de cabeça para que se possa apoderar de todo o aparelho.

O nosso ideal de sociedade é o de uma reunião de homens livres, ligados por uma disciplina para evitar as causas da decadência evocadas acima.

A unidade opõe-se aqui à uniformidade. Na primeira temos homens independentes que consentem na aceitação de uma disciplina de ferro num certo número de pontos precisos e limitados. Formam um Estado unitário que se ocupa de poucas coisas mas que o faz vigorosamente.

Estão ligados por uma solidariedade orgânica. Na segunda, a uniformidade, temos homens estandardizados, que perderam a sua diferenciação. Estão ligados pela semelhança na servidão e na mediocridade. É a solidariedade mecânica.

O homem robotizado não tem mais de que uma só e única vida comum. A termiteira social não lhe permite nenhum instante de autonomia, viola-lhe a vida íntima e fornece-lhe distracções. Então, a espécie degenera.

Pelo contrário, o homem singular possui duas vidas — uma vida pública consagrada às obrigações sociais; uma vida privada, sector livre do seu pensamento, da iniciativa, do risco, da diferença.

A vida pública é a das leis civis, das exigências militares, da disciplina social, da normalização dos serviços públicos, da solidariedade orgânica conscientemente aceite. Aqui na RST não pode haver a mais pequena indisciplina.

A vida privada reconhece-se no pensamento, na escolha da vida íntima, na organização do trabalho, nas artes, no génio de uma região, no encanto de uma província. Aqui, o Estado não tem direito a qualquer ingerência.

A termiteira é o Estado invasor, modelando uma sociedade fraca e medíocre. O Estado unitário, ao contrário, é uma disciplina coroando uma sociedade forte. Opomos o estatismo (invasor) à sociedade. É necessário preservar o homem europeu da degenerescência derivada das condições de vida em termiteira social ou de luxo

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ricardonunes

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« Responder #430 em: Agosto 05, 2006, 05:15:21 pm »
O que aconteceu às Forças Armadas de Israel?

http://www.areamilitar.net/noticias/not ... ?NrNot=207

Uma excelente visão sobre os acontecimentos, publicado num site que continuo a considerar excelente, pela qualidade e pela isenção.
Potius mori quam foedari
 

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typhonman

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« Responder #431 em: Agosto 05, 2006, 06:24:47 pm »
Interessante o artigo que descreve a entrada de comandos especiais em Tiro, e a operação que eliminou uma célula terrorista do Hezbolah.

Como podemos ver, os misseis anti-carro são vitais para "conter" qualquer ameaça inesperada..(Estou a falar do Spike que rebentou o M113/AAA). E o apoio aéreo, concretizado pelos Helis de Ataque que permitiram a extracção dos comandos (através de CH53 ou UH60L).

Provavelmente estas operações de infiltração/extracção vão aumentar nos próximos tempos.
Já agora será a mossad que anda a marcar os alvos no Líbano ou serão comandos especiais israelitas?
 

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ricardonunes

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« Responder #432 em: Agosto 05, 2006, 06:47:52 pm »
Não tenho dúvidas que a Mossad e as OE's israelitas estejam a "pintar" alvos, mas estão a cometer os mesmos erros que os americanos na Bósnia.
Com o receio de serem descobertos não confirmam os alvos, e isso dá no que se está a ver.
Potius mori quam foedari
 

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TOMKAT

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« Responder #433 em: Agosto 06, 2006, 12:24:22 am »
Falando em Mossad....


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Israel efectuou 250 ataques aéreos no sul do Líbano
Olmert admite «execução» de Nasrallah

O sul do Líbano sofreu ontem o pior dia de bombardeamentos desde o início da guerra, a 12 de Julho, tendo os israelitas efectuado 250 ataques aéreos. De Telavive Ehud Olmert admitiu que os serviços secretos de Israel tentem liquidar o líder do Hezbollah.

 
O exército hebraico efectuou 250 ataques aéreos e lançou quatro mil obuses durante a madrugada e manhã de ontem. Os sectores mais visados pelos bombardeamentos foram o sul e o leste da cidade costeira de Tiro, a cerca de 80 quilómetros a sul de Beirute. Também a localidade de Aaitarun, perto da fronteira israelita, foi totalmente destruída quando dois mil obuses se abateram sobre ela no espaço de poucas horas. O número de vítimas, segundo dados oficiais, é relativamente baixo – 14 feridos – porque quase todos os habitantes fugiram da região há vários dias. Comandos da marinha israelita que afirmam ter efectuado uma “arriscada” operação, em Tiro, garantem ter abatido três dirigentes do Hezbollah, que segundo Israel, foram responsáveis pelo lançamento, sexta-feira, de um míssil contra Hadera, cidade a 40 quilómetros a norte de Telavive. “Os comandos da marinha operaram, na base de informações muito precisas, sobre um apartamento, no segundo andar de um imóvel de cinco andares, no norte da cidade de Tiro”, disse à imprensa um alto responsável da marinha. “Aí mataram pelo menos três dirigentes do Hezbollah”, especificou. “Esses três homens eram responsáveis pelo lançamento de um míssil contra Hadera”, frisou, adiantando que o ataque israelita foi levado a cabo para “poupar a vida de inocentes onde quer que se encontrem”

A «morte» de Nasrallah
Paralelamente o primeiro-ministro israelita admite que os serviços secretos tentem matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah. “As regras normais de procedimento” a observar num conflito com qualquer inimigo não se aplicam no caso do Hezbollah, alega Ehud Olmert em entrevista na edição deste domingo ao jornal «Welt Am Sonntag». “Nasrallah não é líder de um Estado reconhecido. Está à cabeça de uma organização terrorista”, pelo que não pode esperar ser tratado como um líder legítimo, diz Olmert, assegurando que “não se trata de uma guerra pessoal contra alguém em particular”. Segundo o «Welt Am Sonntag», um recente estudo mostra que 80 por cento dos israelitas desejam que os seus serviços de segurança matem Hassan Nasrallah. O primeiro-ministro responde também às críticas formuladas na Europa contra a intervenção no sul do Líbano, por vezes considerada desmedida. Estas críticas, para Olmert, são a expressão de “julgamentos precipitados” e de uma “falsa percepção” das realidades do conflito israelo-libanês.

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Líbano
A guerra em números...


Os bombardeamentos israelitas no Líbano fizeram pelo menos 967 mortos e 3.293 feridos em 24 dias de guerra, segundo um balanço da France Presse na madugada de sábado, citando fontes oficiais. Pelo menos 880 civis, dos quais 30 por cento crianças com menos de 12 anos, morreram, bem como 27 militares e polícias libaneses, desde o início da ofensiva israelita. O conflito originou também a morte de quatro observadores da ONU e de um elemento da FINUL; Força das Nações Unidas. A guerra entre Israel e o Líbano já fez também quase 914 mil desalojados, dos quais 220 mil deixaram o território libanês.


http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=8f14e45fceea167a5a36dedd4bea2543&subsec=&id=10d2872d7dd57f54e70cb881137fa2b4
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Jorge Pereira

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« Responder #434 em: Agosto 06, 2006, 02:44:39 am »
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Hezbollah é uma divisão iraniana, diz general israelita

O general Udi Adam, responsável pela intervenção militar israelita no Líbano, considerou que as suas tropas estão a avançar ao ritmo esperado, esclarecendo que o exército está a lutar, na prática, «contra uma divisão iraniana».

«Na realidade, no conceito, no treino e no armamento, estamos a lutar contra uma divisão iraniana», disse Udi Adam numa entrevista gravada, transmitida pelo primeiro canal da TV israelita.

Para o general, Israel sabia que «nas primeiras semanas teria de furar a casca muito rija da linha avançada do Hezbollah, já que o inimigo se preparou durante seis anos para este dia».

Udi Adam enunciou ainda os objectivos da campanha militar: evitar o lançamento de mísseis contra povoações de Israel, criando uma zona de segurança da qual não possam ser feitos disparos, destruir ao máximo as estruturas do Hezbollah e o maior número de terroristas e criar as condições mais favoráveis possíveis para o período das negociações.

«Não há soluções definitivas mas, na medida em que o exército consiga a fastar os lançamentos de mísseis das proximidades da fronteira, o raio de acção destas armas de curto alcance diminui e menos povoações poderão ser atingidas», disse.

Perante a pergunta se entendia ser necessário o exército chegar fisicamente até ao rio Litani para criar uma faixa de segurança em território libanês, o general respondeu, sem entrar em detalhes: «não é necessário chegar a todos os lugares fisicamente, já que há outras formas de aí actuar».

Udi Adam disse continuar a pensar que a duração da guerra será de semanas, acentuando que serão ainda necessárias mais algumas.

Confrontado sobre o papel da Síria no conflito, Udi Adam considerou que se está «a caminhar sobre uma corda fina».

«Não temos qualquer intenção de envolver a Síria nos combates, assim como penso que Damasco não está interessada em se envolver», afirmou.

Diário Digital / Lusa
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos