Israel vs Hezbollah no Libano

  • 779 Respostas
  • 212431 Visualizações
*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #345 em: Agosto 01, 2006, 10:03:38 am »
Citação de: "migbar2"
É extraordinário perceber como tanta, mas mesmo TANTA gente é contra Israel ! Eu não quero ser arrogante, mas penso que a isto só pode estar associado determinada distracção ou ignorancia, ou tendencialismo politico de esquerda ( toda a gente sabe das suas ligações com a palestina !...Dr. Mario Soares, Dr. Alvaro Cunhal, O.L.P. e coisa e tal...coisas já muito antigas!! ).

Migbar2, essa tua resposta é digna do Bush..."Se não estão comigo, estão com os terroristas".

Não é por tentarmos compreender a situação do lado libanes/Hezbollah que nos faz de esquerda.

Mas se quiser rotular todos aqueles que falam do Hezbollah e das mortes civis de esquerda está à vontade :roll:

Enquanto Israel continuar a ocupar as quintas de Sheeba e a ter prisioneiros libaneses (não sei se Hezbollah luta também pela libertação dos prisioneiros palestinianos), vai haver uma fonte para a criação de terrorismo ou luta armada como entenderem.

Mas Israel penso que não está disposto a libertar os terroristas que possuí. É um trade-off interessante. Se não os liberta porque são terroristas, mais terroristas atacarão Israel e provavelmente não haverá paz. Se Israel os liberta, assume um GRANDE RISCO, mas poderá haver condições para a paz.

E a guerra continua, e aparentemente eu sou de esquerda segundo o Migbar2 :lol:
 

*

Bravo Two Zero

  • Especialista
  • ****
  • 1007
  • Recebeu: 13 vez(es)
  • Enviou: 16 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #346 em: Agosto 01, 2006, 10:35:25 am »
Citar
Bravo Two Zero:

Citação:
Segundo o nosso "comunista de serviço":  



Presumo que se refira ao Red Warrior, e eu penso que ele tem tanto direito a ser comunista como eu tenho a ser sportinguita.


Acredite, não usei a expressão num sentido pejorativo, mas reconheço que talvez foi uma má escolha de palavras.....
O RedWarrior chegou a responder ao meu post mas foi misteriosamente apagado............

Edit:
Olha, apareceu........................
« Última modificação: Agosto 01, 2006, 06:01:35 pm por Bravo Two Zero »
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

*

Lampuka

  • Investigador
  • *****
  • 1234
  • Recebeu: 437 vez(es)
  • Enviou: 551 vez(es)
  • +330/-1911
(sem assunto)
« Responder #347 em: Agosto 01, 2006, 11:49:11 am »
Citação de: "migbar2"
É extraordinário perceber como tanta, mas mesmo TANTA gente é contra Israel !

Não é ser contra Israel, é ser contra quem, e já não é o primeiro que o faz ultimamente, pura e simplesmente ignora todas as convenções, tratados e directivas por si assinados, tendo sido até parte dessas leis elaboradas (e muito bem) após o massacre de milhares de pessoas da sua religião com o objectivo de tal não se repetir.
Quanto às tácticas do Hezbollah, que outras hipóteses têm perante tão grande desfasamento? Será correcto? Claro que não, mas se a balança não estivesse demasiado desequilibrada, se calhar a coisa não chegava onde está.
Porque é que as FA Libanesas não podem fazer nada contra o Hezbollah? Porque entre outras coisas foram isoladas pelo ocidente, que não permitiu a sua restruturação e reequipamento após os anos oitenta, dando espaço a que o Irão patrocinasse o Hezbollah e os tornasse nas "verdadeiras" FA Libanesas.
E porque o Irão o faz? Porque, para além de não reconhecer Israel, utiliza-o como forma de "picar" os EUA entre outras coisas, por não se esquecer que foram estes que deram ao Iraque de Sadam a tecnologia, armamento e informações necessárias para que este cilindrasse as suas FA's durante o conflito Irão/Iraque. Israel funciona como "intermediário" de alguém que não consegue atingir o "inimigo" em sua casa. E talvez seja isso que leve a que tenha um parceiro tão "acérrimo" defensor das suas politicas e acções para além de lhe disponibilizar todo o tipo de tecnologia e armanento que necessita.
João Pereira
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #348 em: Agosto 01, 2006, 02:46:52 pm »
Citar
Israel incapaz de destruir por completo Hezbollah
As forças armadas de Israel não são capazes de destruir toda a capacidade balística do Hezbollah, admitiu o ministro da Habitação. Entretanto os bombardeamentos israelitas prosseguem, apesar da anunciada suspensão que levou milhares de civis a deixar as suas casas.
( 13:05 / 01 de Agosto 06 )

   

«Não há maneira de destruir os últimos mísseis do Hezbollah nem através das forças no terreno nem pelo ar», afirmou o ministro da Habitação, Meir Sheetrit, citado pela rádio israelita.

Um outro ministro israelita afirmou que o objectivo das forças israelitas no sul do Líbano é preparar o terreno para a chegada de uma força internacional.

Numa intervenção também difundida pela rádio pública israelita, o ministro da Defesa, Amir Peretz, adiantou que a ideia é «criar condições sobre o terreno para que uma força internacional dotada de poderes efectivos possa agir».

Este responsável deixou entender que o exército tem planos operacionais que podem permitir alcançar este objectivo num lapso de tempo restrito, em alusão à eventualidade de imposição de um cessar-fogo nos próximos dias.

Entretanto, os bombardeamentos por parte de Israel, em especial no sul do Líbano, continuam a ser testemunhados, apesar da suspensão declarada, que levou milhares de libaneses a fugir das suas aldeias.

Mesmo assim, a aviação israelita lançou "raids" ao longo do rio Litani, a 30 quilómetros da fronteira, outros três na região de Bekaa, leste do país, e seis visaram aldeias a leste de Tiro, segundo a polícia.

Também a norte, nas zonas limítrofes da Síria, foram lançadas bombas através de meios aéreos.

Várias estradas foram danificadas de modo a impedir a chegada de armamento para o Hezbollah vindo daquele país, justificou Israel.

No sul do Líbano prosseguem igualmente os combates no terreno entre os soldados israelitas e os guerrilheiros do movimento xiita Hezbollah.

Segundo a televisão Al-Arabiya, que não citou fontes específicas, três soldados israelitas foram mortos nestes confrontos, ao mesmo tempo que o exército de Israel afirmou ter ferido ou morto 20 combatentes do movimento xiita nas últimas 48 horas.

As forças armadas israelitas escusaram-se a especificar o número de mortos e de feridos, mas revelaram que as baixas foram provocadas em combates perto da aldeia de Taibé, no sul do Líbano. O Hezbollah negou esta informação.

O exército israelita desmentiu igualmente que o avanço das suas forças no sector da aldeia de Aita al-Chaab, no sul do Líbano, tivesse sido travado por combatentes do Hezbollah.

O movimento xiita libanês tinha anunciado na madrugada de hoje que tinha impedido tentativas de incursões de unidades israelitas naquele sector durante a noite.

«Contrariamente a essas informações, as nossas forças operam no sector», afirmou um porta-voz das forças armadas israelitas, segundo o qual não se registaram até agora mortos ou feridos israelitas na operação.

Referiu todavia que as forças israelitas têm sofrido ataques com morteiros e foguetes anti-tanque em diversos sectores.

Aita al-Chaab é a aldeia da fronteira isarelo-libanesa de onde partiram as milícias do Hezbollah que a 12 de Julho atravessaram a fronteira para a operação em que dois soldados israelitas foram capturados.

de:
http://tsf.sapo.pt/online/internacional ... =TSF172680

Não é nada que não se soubesse à partida, até os israelitas já sabiam isso, mas pronto, o belo do discurso para inglês ver, quando sabem que o objectivo não é concretizável. A destruição de todo o armamento do Hezbollah no Líbano é muito díficil. Mas mais difícil é destruir aquele que ainda nem entrou no Líbano :roll:

Redwarrior, um conselho, abra tópicos específicos para falar dessas situações da Coreia do Norte, ideologia comunista, ou outros temas que voce tem vindo a "tentar" dialogar. Penso que nesse caso a administração do fórum não terá muito a fazer  :wink:
 

*

RedWarrior

  • 235
  • +0/-1
    • http://rouxinol.blogspot.com/
(sem assunto)
« Responder #349 em: Agosto 01, 2006, 03:01:41 pm »
Citação de: "Bravo Two Zero"
Lançe-se a Mossad no encalço de Nasrallah, Naim Qassem,  Fayez Mugniyah e o resto da estrutura dirigente do Hezbollah.
E as tácticas a utilizar??
As mesmas de sempre
 
Citação de: "Bravo Two Zero"
Não queremos uma nova falha como em Lillehammer com a morte de um inocente
Foi um caso de excepção que não é comum numa organização conhecida pela sua perícia, o marroquino devia ser mesmo parecido com o Salameh

 Não sabia que o Hezbollah praticava assassinatos fora das zonas que lhe dizem respeito

Citação de: "Bravo Two Zero"
Um dia destes gostaria de saber a sua opinião sobre os seguintes temas , caro RedWarrior, i.e. se não continuar a ser censurado - nisso tem a sua razão:

 :arrow: A "glasnost" e a "perestroika" operadas por Gorbachev
 :arrow: O conflito da Tchechénia
Assim que houverem tópicos abertos sobre isso

Citação de: "migbar2"
Então não é que a acção agressiva dos HEROIS( já que ninguem pode chamar de terroristas ao Hezbollah)
É escusado o sarcasmo, é óbvio que são terroristas mas infelizmente não são os únicos.

Citação de: "migbar2"
a questão do Irão Nuclear... o que muito jeito lhes dá !!!!!?
É verdade, deu-lhes um jeitinho e outro jeitaço deu a administração norte-americana quando iniciou a "crise-do-irão-com-armas-nucleares", aproveitada logo pelo presidente iraniano para mandar os inspectores da Agência Internacional para a Energia Atómica à fava ( aqueles que impedem que um programa energético sirva para encobrir um programa bélico ) e cagar no tratado de não-proliferação. Vamos ver um Irão que desenvolveu armas nucleares com a mesma astúcia que Israel, o Paquistão e a Índia, a menos que os EUA arranjem budget para invadir aquilo ( pelo que tenho lido, aquilo não dá para eliminar com bombardeamentos, ao contrário do caso iraquiano ) ver aqui
 
 E penso que o Bush não se pode esticar mais no orçamento, senão fica para a história como o Hitler II. Curtam lá a distribuição dos dinheiros públicos



Citação de: "migbar2"
com tantos cuidadinhos que os especialistas aqui tanto apregoam, que espaço de manobra sobra a Israel para se poder defender ????
Todo e mais algum, aquilo que eu disse era que primeiro evitava-se, só se não conseguissem recuperar os soldados é que avançavam.

Citação de: "migbar2"
só espero não ser eu a comer daqui a uns anos com uma bomba na cabeça dessa gente que tão defendida é por tantos de vós...

 Paranoias... o irão só utiliza as armas no caso de ser atacado. Tenta-se incutir nas pessoas que mal eles consigam as armas vão andar aí feitos loucos a matar meio mundo...
 É claro que não me agrada que NENHUM país tenha armas nucleares.
A primeira vítima de todas as guerras é a verdade
 

*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 5426
  • Recebeu: 575 vez(es)
  • Enviou: 113 vez(es)
  • +660/-10165
(sem assunto)
« Responder #350 em: Agosto 01, 2006, 04:41:59 pm »
Citar
QUEM DEU O PRIMEIRO TIRO?
É curioso como a maioria das análises e mesmo das posições internacionais em relação à crise no Médio oriente têm como pressuposto a responsabilidade do primeiro tiro e, como seria de esperar, cada um escolhe o tiro que mais lhe convém.

Independentemente da posição que se possa ter sobre a guerra, a verdade é que esta lógica do primeiro tiro revela, no mínimo ingenuidade, é uma posição tão ingénua como o são cínicos os esforços diplomáticos dos EUA que não escondem que visam marcar passo durante alguns tempos antes de se encontrar uma solução.

Alguém acredita que a operação que está em curso levou meia dúzia de horas a ser preparada? Uma operação militar da envergadura daquela a que estamos a assistir e que está longe de ser concluída leva meses a ser preparada, envolve muito tempo para serem mobilizados os recursos necessários, envolve meios logísticos que mesmo para um estado que faz da guerra a sua forma de relacionamento com os vizinhos leva muito tempo a preparar.

Todos os ataques foram meticulosamente preparados, seguem uma estratégia política, económica e militar que revelam muito pouca espontaneidade, trata-se de uma operação que há muito que foi meticulosamente preparada e cujo lançamento aguardava por um argumento em momento oportuno. O argumento foi o rapto de um soldado, o momento foi o mundial de futebol. Quantos soldados ou civis israelitas já foram mortos sem que Israel tenha desencadeado uma guerra?

Israel conhece os seus adversários melhor do que ninguém, a sua única dúvida é se consegue ou não envolver a Síria ou o Irão na guerra, mais do que destruir o Líbano o desejo de Israel é ver-se livre do poder da Síria, agora que á se livrou do Iraque. Há muitos anos que o poder militar da Síria não é desgastado por uma guerra e o Irão começa a recuperar da guerra com o Iraque, evidenciando uma agressividade externa, ameaçando mesmo a existência de Israel.

O soldado raptado não passa de um argumento, e o maior desejo de Israel é que os terroristas comportem-se como tal.

Citar
NÃO ESTOU DIPOSTO A VIVER NUM BUNKER
Um dos argumentos que estão a ser usados para a guerra no Médio Oriente é o de que Israel está a combater o terrorismo, chamando-se a atenção para a proximidade do Líbano em relação ao sul da Europa.

Que se saiba os países do sul da Europa não têm qualquer conflito com os árabes ou com quem quer que seja e se a Europa se confronta hoje com o problema do terrorismo isso resulta mais das asneiradas da política externa americana e da forma como Israel usa e abusa do seu poderio militar, do que qualquer choque civilizacional, que existe mas não foi provocado pelos europeus.

Pessoalmente estou farto de crises petrolíferas e de uma guerra que nos bate à porta por via do terrorismo devido a um conflito que persiste porque alguns políticos de Israel apostam na expansão territorial e asseguram a sua segurança à custa da destruição e pobreza dos países vizinhos.

Defendo a existência do estado de Israel mas não aceito que Israel faça da sua existência um inferno para todo o mundo e, em particular, para o Ocidente. A paciência tem limites e está na hora de Israel aceitar o estado palestiniano, pondo fim a uma espiral de terrorismo que começou ainda antes da sua fundação e de que algumas organizações israelitas foram protagonistas.

A paz, a tranquilidade do mundo não pode ficar dependente dos objectivos políticos dos governos israelitas, governos eleitos em democracia mas que não raras vezes são reféns de fundamentalistas tão extremistas como os que agora dizem combater.

Não estou disposto a viver num bunker para que Israel possa ser um estado que faz diplomacia com a força das armas, não respeitando as mais elementares regras de convivência internacional colonizando territórios alheios e decidindo que povos têm direito ao seu próprio estado. Defendo o direito à existência do estado de Israel mas oponho-me a que Israel tenha o poder de mudar o meu modo de vida.

Citar
UMA FORÇA DE PAZ NO MÉDIO ORIENTE?
Defendo a paz no Médio Oriente mas sou contra a presença de forças europeias numa força de paz nas condições em que Israel e os EUA pretendem, isto é, uma força que vai ocupar território do Líbano depois de Israel fazer o serviço.

Tal força não vai assegurar a paz no Médio Oriente, vai antes assegurar a tranquilidade de Israel deixando para terceiros países a tarefa de suportar as consequências das suas guerras. Se é uma força de paz então faz sentido que essa força só exista quando estejam garantidas as condições para que haja paz, e essas condições são o respeito por todas as partes das resoluções da ONU. A presença da Europa tem como fundamento esta ainda não ser odiada pelo mundo muçulmano, pelo que não faz sentido ser a Europa a proteger os resultados militares que geraram esse ódio.

Não faz sentido uma força de paz para proteger a fronteira com o Líbano, quando Israel mantém territórios ocupados desrespeitando sistematicamente as fronteiras dos territórios palestinianos. Faz sentido defender a paz, mas uma paz que não envolva a Europa em objectivos políticos decididos entre Israel e a Sala Oval.

Já que Bush  está tão interessado em redesenhar o Médio Oriente e pratica uma diplomacia que só resulta em maior apoio por parte das comunidades muçulmanas ao terrorismo, então que sejam os EUA a assegurar essa força de paz e a enfrentar o terrorismo que promoveram.

Israel só ouve o governo americano e seria trágico que uma força europeia ficasse no meio de uma guerra que aquele país desencadeará se os seus interesses estiverem em causa. Os que promovem a guerra que suportem os prejuízos de uma paz podre, injusta e assente em falsos pressupostos.


Do blogue "O Jumento"
http://jumento.blogdrive.com/
Potius mori quam foedari
 

*

Azraael

  • Perito
  • **
  • 413
  • +0/-0
    • http://www.bgoncalves.com
(sem assunto)
« Responder #351 em: Agosto 01, 2006, 05:10:05 pm »
Citar
Israel Expands Offensive to Drive Back Hezbollah


Israel sharply stepped up its ground campaign in southern Lebanon after the Israeli cabinet decided early today to expand its operations, aiming to push Hezbollah back from the border before a cease-fire is declared and a multinational force is deployed there.

Israeli troops may push northward to the Litani River, some 15 miles from the Israeli border, cabinet ministers said following the meeting, which ended long after midnight.

Several thousand soldiers have been engaged in the operation, fighting house-to-house battles with hundreds of Hezbollah fighters in Lebanese towns and villages close to the border, but the fighting has been intermittent and closely contained, partly to keep down Israeli casualties.

The intention now seems to be to clear out a wide strip of land along the border into which an international force can deploy without itself having to fight Hezbollah.

Last week, the cabinet called up some 30,000 reserve soldiers, many of whom reported to their bases earlier this week to begin training. The reserves will be used partly for Lebanon and partly to be ready just in case Syria, whose military is on high alert, chooses to broaden the war, Israeli officials say.

"We have reached the stage where we have to expand the operation," said Defense Minister Amir Peretz, without giving the dimensions of the next phase.

News services reported this morning that thousands of Israeli troops were involved in heavy fighting in four spots just north of the Lebanese border. Arab television channels said that three Israeli soldiers were killed. Israeli officials did not confirm those reports, but said that 20 Hezbollah fighters have been killed over the last two days. Later today, officials told news services that 300 of an estimated 2,000 Hezbollah fighters have been killed since the offensive began.

“The goal is to hit at Hezbollah fighters and their weapons arsenals,’’ Justice Minister Haim Ramon said in a televised interview. “And today, we are not doing a bad job.’’

Israeli warplanes stuck targets in the south and east of Lebanon overnight and this morning, according to Agence France-Presse. Israel on Monday announced a 48-hour suspension of its air campaign after a rocket killed dozens of civilians in the village of Qana, but said it would continue to strike Hezbollah leaders or targets that posed a threat to Israel or its forces.

On Monday, Capt. Jacob Dallal, an Israeli Army spokesman, described the air campaign as “reduced compared to regular days,’’ adding that the military was not bombing roads, bridges or structures that might interfere with civilian movements.

Hezbollah resumed firing rockets into northern Israel today, army officials told news services, although no casualties were reported. On Monday, Hezbollah held its fire, with the Israeli Army counting only three mortar shells landing in Israel and no rockets, compared with a record 156 rockets launched on Sunday and about 100 daily before. More than a million Israelis are in bomb shelters.

In Brussels, European nations debated a resolution calling for an immediate cease-fire in the conflict, a position that would put them at odds with President Bush, who has insisted that any halt to the fighting come as part of a package for a “sustainable’’ peace.

Erkki Tuomioja, the foreign minister of Finland, which currently holds the rotating presidency of the European Union, told reporters before the meeting began that Israel’s decision to step up ground attacks was “unacceptable,’’ Reuters reported.

But Britain and Germany opposed the call for an immediate cease-fire, news services reported.

On Monday, Israeli Prime Minister Ehud Olmert defended the campaign so far. "The fighting continues," he told mayors in a nationally televised speech. "There is no cease-fire, and there will not be any cease-fire in the coming days."

Israel’s defense minister, Mr. Peretz, had told a special session of Parliament on Monday that the army “will expand and deepen its operations against Hezbollah.” He suggested that the fighting would not stop until a multinational force was ready with a mandate to use its weapons against Hezbollah if the group breached any eventual cease-fire agreement. He said Israel would demand outside supervision for the border crossings between Syria and Lebanon.

France’s defense minister, Michele Alliot-Marie, said in an interview published in Paris this morning that any international force should have 15,000 to 20,000 troops, far larger than the current United Nations force posted there, and have rules of engagement that would permit its soldiers to open fire when necessary.

“It must be credible and capable of making itself respected by everyone,’’ Ms. Alliot-Marie said. France is considered likely to take the lead in providing a core of any force sent to southern Lebanon.

The evacuation of south Lebanon prompted by the slowdown in the Israeli bombing campaign accelerated today. The head of the municipal council in the coastal city of Tyre said its population had fallen to about 15,000, Agence France-Presse reported. Last week, it swelled to over 100,000 as refugees poured in from surrounding villages but were prevented from fleeing north by Israeli airstrikes on roads and bridges.

On Monday, aid agencies drove convoys of food and medical supplies into the south. Lebanese rescue workers retrieved at least 49 bodies from destroyed buildings, Reuters said.

An Israeli Foreign Ministry official said Israel had agreed to the suspension and a 24-hour safe-passage period for civilians heading out of southern Lebanon as a way to “take the steam” out of Sunday’s bombing in Qana. But he also said the fight against Hezbollah would continue until there was a diplomatic solution that stopped the rocket fire against Israel and that deployed an international force on the border.

“We couldn’t ignore Qana,” the official said, speaking on condition of anonymity, as is customary. “And if we want to continue to get the full cease-fire we want, with an international force, it was important to change the tone and the conversation.”

Vice Prime Minister Shimon Peres, speaking at the Council on Foreign Relations in New York, said the bombing in Qana was aimed at rocket launchers 300 yards from where the civilians were, a distance commanders considered large enough to avoid the risk of hitting them. He said Israel was investigating what had gone wrong.

On Monday, President Bush appeared to back the Israeli position of continuing the war, repeating his insistence that any cessation of hostilities must be “sustainable.”

“A multinational force must be dispatched to Lebanon quickly so we can help speed the delivery of humanitarian aid to the Lebanese people,” he said in Miami. “Iran must end its financial support and supply of weapons to terrorist groups like Hezbollah. Syria must end its support for terror and respect the sovereignty of Lebanon.”

Meanwhile, Israel continued to call up reserve troops and move fresh soldiers to its northern border, to reinforce troops already fighting and to “prepare for any eventuality,” a military spokesman said. While the military has not said how many troops are involved, the maneuvers have led some analysts to suggest that it is planning an accelerated push on the ground before diplomacy closes the window for action.

“I think the only way that they can get in under the wire here is by launching a major ground offensive in southern Lebanon,” said Michael Oren, senior fellow at the conservative Shalem Center. “Otherwise they have no leverage, no tangible gains.”

Iran’s foreign minister, Manouchehr Mottaki, whose country is a main supporter of Hezbollah, arrived in Beirut from Syria and dined at the Iranian Embassy on Monday with Foreign Minister Philippe Douste-Blazy of France, a French diplomat said. It was unclear what they discussed, but Mr. Douste-Blazy said earlier Monday that Iran was “a great country” that “plays a stabilizing role in the region,” a view at odds with the American one.

Israel has come under heavy criticism for what many abroad see as a disproportionate response to the July 12 Hezbollah attack that started the fighting. Yet Israelis are critical of their government for failing to strike more swiftly on the ground to push Hezbollah back from the border.

The continuing ground fighting has given a startling demonstration of how far Israel is from creating an effective buffer between northern Israel and Hezbollah fighters in southern Lebanon; after more than two weeks at war, much of the fighting still took place within sight of the border.

The Israeli leadership has favored air power with guided munitions, which minimizes casualties to its troops but can lead to civilian casualties, as in Qana, when civilians were sheltering in the basement of a building that collapsed after the Israeli strike. The result has been slow progress on the ground and growing international condemnation.

“Israel started this crisis with the most favorable diplomatic position it has ever had in its history, and over the course of three weeks the Olmert government has managed to squander that advantage,” Mr. Oren of the Shalem Center said.

The fighting Monday focused on the villages of Taibe, Al Adeisa and Kafr Kila across the border from Metulla, which is near the Golan Heights. Israeli military officers said the villages were the source of repeated recent rocket barrages on northern Israel, in particular the town of Kiryat Shimona, which was hit Sunday by more than 80 rockets.

Airstrikes may have slowed over Lebanon, but they continued apace over the Gaza Strip, the other front in this war. Five Palestinians were wounded when Israeli aircraft bombed a house in the Sheik Radwan neighborhood of Gaza City. For days now, Israel has targeted homes in residential areas where it suspects weapons are being stored.

News services reported today that a teenage Palestinian boy was killed when an Israeli rocket hit a nearby car containing suspected militants. Three men in the car were said to be wounded.

One of the major questions hanging over the conflict in Lebanon remains the timing of any cease-fire. The sentiment of much of the world, including crucial members of the Security Council like France and Russia, is that a cease-fire should begin no later than the passage of a council resolution authorizing an international force for southern Lebanon.

But that force may not be on the ground for weeks. Israel, Mr. Olmert said, wants a cease-fire only when the international force arrives, so there is no vacuum. An immediate cease-fire with no international presence, the Israelis argue, would allow the rearmament of Hezbollah through the Syrian border and even its reinfiltration to the Israeli border.

“If there’s a cease-fire tomorrow and no international presence, how do you prevent the rearming of Hezbollah?” asked a senior Israeli official. “And if you can’t control that, how can you move to disarm Hezbollah?”

Israeli reaction to Qana was largely one of sorrow, mixed with determination not to end the fighting too quickly and for what many here consider the wrong reasons.

But the country’s most influential columnist, Nahum Barnea, writing in Yediot Aharonot, raised questions about Israeli tactics and leadership. Mr. Barnea wrote about the government’s decision to allow the army to attack civilian houses if Hezbollah rockets and war matériel were stored inside and the population was warned in advance to leave.

In an interview, he said the policy, however justified, courted the Qana bombing, and he criticized Mr. Peretz for being “stupid enough to make it seem like a moral statement.”

In his column, he said Israel had to respond to Hezbollah’s attack with military action, but added, “The question is how and at what cost.” He criticized Mr. Peretz for describing “proudly how he relieved the army of restrictions on harming civilian population that lives alongside Hezbollah operatives.”

“I can understand accidentally harming civilians in the course of combat,” he wrote. “But a blanket directive regarding the entire civilian population of southern Lebanon and the Shiite neighborhoods of Beirut is a hasty and lightheaded act, which courts disaster. We saw the outcome of this yesterday, in the bodies of the women and children that were taken out of the bombed house in Qana.”



http://www.nytimes.com/2006/08/01/world/middleeast/01cnd-mideast.html?hp&ex=1154491200&en=e4ca949f9dec94c9&ei=5094&partner=homepage
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8711
  • Recebeu: 1858 vez(es)
  • Enviou: 816 vez(es)
  • +1080/-10921
(sem assunto)
« Responder #352 em: Agosto 01, 2006, 05:14:58 pm »
Um dia destes o Guerreiro Vermelho - que está a descambar para a ala direita - vai receber a visita de uns senhores que o vão levar a apanhar grãos de trigo para o Alentejo - e assim contribuir para alimentar as massas proletárias, ao mesmo tempo que expia a sua culpa por actividades anti-revolucionárias.
Cuidado.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

RedWarrior

  • 235
  • +0/-1
    • http://rouxinol.blogspot.com/
(sem assunto)
« Responder #353 em: Agosto 01, 2006, 06:47:13 pm »
Citação de: "Luso"
que está a descambar para a ala direita
Care to explain...

Citação de: "Luso"
vai receber a visita de uns senhores que o vão levar a apanhar grãos de trigo para o Alentejo

 Não era morto com um tiro atrás da orelha??
A primeira vítima de todas as guerras é a verdade
 

*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 5426
  • Recebeu: 575 vez(es)
  • Enviou: 113 vez(es)
  • +660/-10165
(sem assunto)
« Responder #354 em: Agosto 01, 2006, 07:34:34 pm »
Citar
31/07/2006 - 20:17
GUERRA SECRETA - Síria e Israel "testam" defesas secretamente

Damasco e Tel Aviv afirmam publicamente que não têm pretensões de abrir fogo um contra o outro; todos os indícios, porém, levam à abertura de nova frente de guerra

Damasco - O grande temor da comunidade internacional em relação à guerra no Líbano é a extensão da crise e o envolvimento dos países vizinhos. Mas, ao que tudo indica, este envolvimento já é uma triste realidade.

Em reunião secreta realizada aqui em Damasco, os chefes das representações diplomáticas dos 25 países-membros da União Européia (UE) acreditados na Síria foram oficialmente informados por representantes da Finlândia - atualmente na presidência pro tempore da UE - que os entreveros armados entre Síria e Israel já começaram, e que os dois países secretamente "testam" um as defesas do outro. Ambos também estão ocultando todos os entreveros registrados.

O mais perigoso episódio ocorreu no sábado 22 do mês passado, mas foi ocultado por ambos os lados. Dois caças-bombardeiros F-16 israelenses invadiram o espaço aéreo da Síria na região das colinas de Golã, a 15 km ao sul da cidade de Kinetr. A Síria respondeu abrindo fogo antiaéreo. Uma autoridade comunitária que participou da reunião disse que "Israel estava testando a prontidão da defesa síria".

A mesma autoridade, cuja identidade e país representado não serão revelados, declarou que não estava preocupada apenas com os indícios de nova frente de guerra, mas com a disposição do governo de Damasco de "jogar este jogo". "A Síria "permite" a ação na região das colinas de Golã. O governo sírio oficialmente silencia, mas deixa outros "fazerem o trabalho sujo".

"Entre esses "outros" - esclarece o diplomata europeu - está incluído o recém constituído "Exército de Libertação de Golã", que possui bases na Síria, de onde lança mísseis contra o território israelense".

A avaliação é de que esta organização - totalmente controlada pelo governo sírio - também está "testando" a defesa e as resistências de Israel. Assim, também proporciona o álibi perfeito se Israel decidir abrir uma nova frente de guerra contra a Síria, expandindo o conflito no Oriente Médio.

Embora Damasco e Tel Aviv afirmem publicamente que não têm nenhuma pretensão de abrir fogo, os entreveros armados entre os dois já começaram. Durante a reunião secreta dos diplomatas da UE, os embaixadores foram informados de que "Israel já concluiu seu planejamento estratégico para desferir "golpes cirúrgicos" dentro do território sírio, provavelmente utilizando sua força aérea".

Naturalmente, a Síria dá a entender que ela também dispõe de armas secretas, embora todos saibam que é piada comparar a máquina de guerra de Israel com a da Síria. O governo sírio, porém, dispõe de outras vantagens.

O apoio da opinião pública do país ao Hezbollah vem crescendo verticalmente desde o início dos ataques de Israel ao Líbano. A ira do governo e dos cidadãos contra a persistência da comunidade internacional de ignorar o massacre de civis (Javier Solana, comissário da UE para Relações Exteriores, recusou-se a visitar Damasco no momento em que 150 mil refugiados do Líbano buscavam socorro na Síria, e nenhum representante da Síria foi convidado a participar da conferência dos protagonistas do imbróglio em Roma).

Além destes fatores, a popularidade do Hezbollah cresceu extraordinariamente, inclusive nos países que supostamente apoiam "o lado de lá" (Israel), como é o caso da Arábia Saudita e Egito.

Por outro lado - informações da presidência pro tempore finlandesa transmitidas aos embaixadores - "Israel está recebendo contínuas advertências até de seus aliados (como alguns lobbys nos EUA) de que não poderá enfrentar o custo de um confronto terrestre com o Hezbollah, que o número de mortos será elevadíssimo e que o Hezbollah jamais será erradicado".

Mas os "golpes cirúrgicos" contra a Síria têm custo menor em vidas humanas, embora tenham custo maior em termos geoestratégicos. Após o término da reunião, os embaixadores dos 25 países-membros da UE, extremamente preocupados, se apressaram para informar seus respectivos governos de que "a situação na região está fugindo de controle".

Serbin Argyrovitz

Enviado especial.


http://www.monitormercantil.com.br/most ... ernacional
Potius mori quam foedari
 

*

Bravo Two Zero

  • Especialista
  • ****
  • 1007
  • Recebeu: 13 vez(es)
  • Enviou: 16 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #355 em: Agosto 01, 2006, 08:17:02 pm »
Acerca da questão dos prisioneiros que despoletou este conflito:


Citar
Who are the Mid-East prisoners?  
Israel's military operation against Hezbollah began as a reply to the capture of two Israeli soldiers by the Lebanese militia on 12 July.
The campaign quickly grew into an all-out assault against Hezbollah, but the prisoner issue remains an emotive one among Israelis, Lebanese and Palestinians.

BBC News examines the prisoner issue at the heart of the current Middle East crisis.


ISRAELI SOLDIERS
The latest crisis in the Middle East flared on 25 June, when Corporal Gilad Shalit, 19, was seized by Palestinian militants who attacked an army position at Kerem Shalom, near the eastern edge of the Gaza Strip.

 
Eldad Regev: captured by Hezbollah
He was the first Israeli soldier captured by Palestinians since 1994. Hamas, which dominates the Palestinian Authority government, said it would consider releasing Cpl Shalit as part of a prisoner exchange. His whereabouts remain unknown.

Reservists Ehud Goldwasser, 31, from the northern coastal town of Nahariya, and Eldad Regev, 26, from the town of Kiryat Motzkin, were captured by Hezbollah on 12 July, prompting immediate Israeli military action. Little more has been heard about the pair since their capture.


LEBANESE PRISONERS
Justifying its seizure of the two Israelis, Hezbollah said it mounted the raid in an effort to secure the release of Lebanese prisoners held in Israeli jails.

Although Israel holds thousands of what it calls security prisoners, most of those are Palestinian (see below). Following a major prisoner swap in early 2004, in which more than 400 prisoners were released to Hezbollah in exchange for a reservist colonel and the bodies of three Israeli soldiers, Israel now admits to holding just three Lebanese.

Chief among those is Samir Qantar, serving several life sentences for murder after attacking a civilian apartment block in Nahariya in 1979. A policeman, another man and his four-year-old daughter were killed. A baby girl was accidentally smothered by her mother as she hid in a cupboard.

 
While in prison, Samir Qantar has grown in popularity
Hezbollah leader Sheikh Hassan Nasrallah has frequently called for Qantar's release, threatening to derail the 2004 deal when he was excluded from the list of prisoners. His name has once again been raised during the current crisis. Israel has refused to discuss releasing Qantar, often linking his status to its search for information about Ron Arad, an Israeli airman missing since being shot down over Lebanon in 1986.

Israel also holds an Israel man of Lebanese descent, Nissim Nasser, arrested in 2002 and convicted of spying for Hezbollah. The third Lebanese prisoner is a fighter called Yehia Skaff, Hezbollah MP Nawar al-Sahili told the BBC. Mr al-Sahili said that Israel also holds a fourth man, a fisherman called Ali Faratan.

Israel is also thought to be holding 25 Lebanese citizens of Palestinian origin, many for conventional criminal offences. Their release is not understood to be at the heart of the dispute with Hezbollah.


PALESTINIAN PRISONERS
Since the first Palestinian uprising began in 1987 the vast majority of security prisoners held in Israel have always been Palestinians. According to official figures supplied to the Israeli human rights organisation B'Tselem, 9,153 Palestinians are currently held by civilian and military authorities.

 
Jailed Palestinian leaders often wield considerable influence
Of those, B'Tselem says 8,085 are held in civilian jails, 2,384 of them without charge. Some 645 are held under "administrative detention", without charge and often without knowledge of the suspicions against them. Among those in civil jails are 74 women and 265 under-18s.

Although Israel's army is gradually transferring authority for jails over to civil authority, it still holds 1,078 prisoners, including 105 in administrative detention and 28 youths aged under 18, B'Tselem says.

Figures collated by Palestinians vary slightly from the Israeli tallies, but only slightly: the PLO's negotiations department says approximately 9,400 Palestinians are currently in all Israeli jails, with approximately 800 of those in administrative detention.

Those small differences are as close as the two sides come to agreement on the issue of prisoners. While Palestinian officials call their detainees "political prisoners", Israel says that some 70% of those behind bars have "blood on their hands".

Palestinian officials also criticise the conditions inside Israeli prisons, describing them as "far below minimum standards"; Israel's prison authority says its security prisoners receive the "highest level" of treatment.

The thousands of Palestinian prisoners play an important role in political life. Senior figures from the various Palestinian factions, such as Fatah's Marwan Barghouti, wield considerable influence from their cells on rank and file members on the street. The release of what Palestinians term "political prisoners" is a key demand of ordinary Palestinians and of their leaders.

 



http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/5211930.stm

O sublinhado é da minha autoria.
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 5426
  • Recebeu: 575 vez(es)
  • Enviou: 113 vez(es)
  • +660/-10165
(sem assunto)
« Responder #356 em: Agosto 01, 2006, 10:19:18 pm »
Citar
   

Médio Oriente: Israel avança…


Soldados israelitas foram enviados por helicóptero para a cidade de Baalbek, um dos bastiões do Hezbollah, a norte do Líbano.

01/08/2006
   
(21:45) A informação é avançada à Reuters por fontes da segurança libanesa.

Não é conhecido o objectivo desta operação e não há comentários, até ao momento, por parte do Exército israelita.

De recordar que há um cessar-fogo em vigor até à meia-noite local.




A invasão do Libano não se ficava nos 7Km, para criar uma zona tampão (para prevenir, eliminar os ataques do Hezbollah)?
Afinal o que querem os Israelitas?
Um conflito generalizado no médio oriente?
Disso já não tenho dúvidas, pois até há interesses, assim os americanos podiam justificar uma transferência das tropas do Iraque para ir "ajudar" os amigos, e ir combater o eterno inimigo.
Potius mori quam foedari
 

*

Bravo Two Zero

  • Especialista
  • ****
  • 1007
  • Recebeu: 13 vez(es)
  • Enviou: 16 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #357 em: Agosto 01, 2006, 10:57:45 pm »
Será algum raid para capturar ou eliminar alguém da estrutura dirigente do Hezbollah?
Ou já descobriram o paradeiro dos seus soldados raptados e vão tentar resgatá-los?
A esperar por desenvolvimentos..........
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 5426
  • Recebeu: 575 vez(es)
  • Enviou: 113 vez(es)
  • +660/-10165
(sem assunto)
« Responder #358 em: Agosto 01, 2006, 11:23:21 pm »
Citação de: "Bravo Two Zero"
Será algum raid para capturar ou eliminar alguém da estrutura dirigente do Hezbollah?
Ou já descobriram o paradeiro dos seus soldados raptados e vão tentar resgatá-los?
A esperar por desenvolvimentos..........

Se for uma dessas situações que eles (Israelitas) estão a desenvolver, não me escandaliza nada, pelo contrario já o tinha defendido antes.
O que me escandaliza são os bombardeamentos indescriminados, que só atingem população civil, e infranstruturas civis.
Potius mori quam foedari
 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5154
  • Recebeu: 748 vez(es)
  • Enviou: 1682 vez(es)
  • +8550/-4173
(sem assunto)
« Responder #359 em: Agosto 01, 2006, 11:57:20 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Bravo Two Zero"
Será algum raid para capturar ou eliminar alguém da estrutura dirigente do Hezbollah?
Ou já descobriram o paradeiro dos seus soldados raptados e vão tentar resgatá-los?
A esperar por desenvolvimentos..........
Se for uma dessas situações que eles (Israelitas) estão a desenvolver, não me escandaliza nada, pelo contrario já o tinha defendido antes.
O que me escandaliza são os bombardeamentos indescriminados, que só atingem população civil, e infranstruturas civis.


Ricardo já ENOJA, a sus insistência com os bombardeamentos indiscriminados.. Você sabem do que está a falar?

"Só atingem a população civil".. Você está a gozar conosco ou quê?

Bem sabe que o objectivo é destruir as bases de lançamentos de misseis, os centros de comando, AAA, bunkers etc.

Morrem civis.. pois morrem, porque os cobrades do Hezbolah tendem a mistura-se com a população, e metem os seus lançadores moveis de misseis junto de populações civis. A própia ONU diz isso, mas como você é o dono da verdade, sabe que os ataques dos Sionistas assasinos é so para matarem civis. Como se os civis fossem que lançasse os misseis contra Israel.

Por favor, cresça!