Israel vs Hezbollah no Libano

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Lampuka

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« Responder #390 em: Agosto 03, 2006, 01:24:52 pm »
Citação de: "migbar2"
Ao fim de novecentos anos de gente a morrer para manter este quintal independente, os seus filhos descobrem em VINTE ANOS que a sua nacionalidade é EUROPEU... estamos bem, estamos mesmo muito bem.

Tenha calma e não entre em paranoias. Ninguém está a dizer que deixou de ser português. Aquilo que eu digo é que, quer se goste ou não, nós passamos a fazer parte de uma organização, a EU, e deveremos assumir isso. Em tudo. Logo, também na politica externa. Enquanto não puxarmos todos para o mesmo lado é impossivel essa ligação ser positiva. É utópico? Talvez, mas pelo menos será coerente.
Além disso, mesmo em termos de defesa, penso que será demasiado perigoso continuar a existir e até aumentar o desequilibrio de forças actual. Na guerra fria existiam dois "lados", o ocidente e o leste, teóricamente equilibrados e existiam negociações, por vezes dificeis, ameaças de guerra, algumas escaramuças, etc. Neste momento só há um lado, o dos EUA, que não negoceia nem escuta ninguém, que faz o que quer e entende, que menospreza e não respeita as instituições (a Onu, por exemplo), e que até boicota o comércio entre países só porque considera determinados "não amigos" (o caso da Venezuela foi o último). Penso que este tipo de desequilibrio não é benéfico e que a unica hipótese de contrapor alguma coisa é uma EU forte.
João Pereira
 

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RedWarrior

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« Responder #391 em: Agosto 03, 2006, 07:06:59 pm »
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Pronto a pensar

   1. Israel só existe por vontade do poder imperialista dos EUA, e quem não se revolta é neocolonialista.
   
   2. O Hezbollah é um mero peão da Síria e do Irão, e quem não o compreende é islamófilo e anti-americano.
   
   3. Israel é um Estado tão laico e democrático como Portugal, os EUA ou a França, e quem tiver dúvidas é anti-semita.
   
   4. O Hezbollah é um movimento de libertação tão respeitável como qualquer OLP ou Fretilin, e quem não concorda é anjinho.
   
   5. Temos que apoiar a democracia israelita, mesmo que sacrificando qualquer hipótese de haver uma democracia no Líbano.
   
   6. Temos que compreender o bombismo suicida, faríamos o mesmo contra os espanhóis.
   
   7. Do outro lado não há crianças.

 http://esquerda-republicana.blogspot.com/2006/07/pronto-pensar.html
 
 No "pensamentos-sob-a-forma-de-comida-já-mastigada-pelos-intelectuais-de-serviço-e-reconhecidos-pelo-status-quo"
 eu acrescentaria um:

 8. Israel é terrorista ou O Hezbollah é terrorista. Usem todos os argumentos necessários para persuadir a opinião pública, não há empates, só um é que pode ser terrorista.
 
 Na caixa de mensagens também temos um comentário interessante sobre os "bastiões do hezbollah".

Citar
Entre Cila e Caríbdis, sofrem os do costume



Pacheco Pereira, logo ecoado pela coorte habitual, vem explicar-nos que o uso da palavra "massacre", a propósito do ataque a Qana, é propagandístico. Por estes dias, também ficámos a saber que mostrar cadáveres de crianças é crime, quiçá até pior do que causá-los.
A reboque, marcha um pelotão variado: dos irrelevantes crónicos aos mais articulados. Estes últimos explicam-nos que "ao contrário do Hezbollah, Israel não faz qualquer ataque deliberado a civis libaneses". Deliberado. De propósito, portanto. Já tínhamos lido coisas do mesmo jaez a propósito da morte dos observadores da Unifil, apesar dos 10 contactos que estes tiveram com as forças armadas israelitas a queixar-se da proximidade do bombardeamento — para nada. É que Israel não procura a morte de civis; apenas faz pouco para as evitar. (Imagino que a sua grande e única preocupação seja mesmo nunca bombardear nada com cidadãos americanos nas redondezas. Se um dos capacetes azuis "massacrados" fosse yankee, presume-se que a presente ofensiva já teria sido interrompida.)
E este é o ponto-chave desta guerra. Não estamos a testemunhar um conflito civilização-barbárie. É certo que de um lado temos o Islão mais extremista, fonte de obscurantismo, promotor de infindas violações dos direitos humanos, princípio motor de alguns dos movimentos e governos mais pavorosos deste mundo. Mas do outro lado não encontramos a linda e angelical democracia que muitos lobrigam em Israel. Trata-se de um país muito mais próximo de Esparta do que de Atenas; um estado que já se rege por algumas leis abertamente racistas; uma nação convicta da sua superioridade e até da sua comunhão directa com o Altíssimo; eleitores que procuram escolher os governantes mais radicais e belicosos. Só um país paralisado pelo medo e aguilhoado pela arrogância é que poderia desculpar as últimas acções das suas Forças Armadas. Claro que chegará o dia em que o arrependimento será chorado pelas ruas de Tel Aviv; mas sempre tarde demais.
Hoje, para quem defende Israel a outrance, todos os argumentos são válidos. Só haverá "massacre" quando se provar que houve intenção de massacrar, não apenas negligência criminosa; a "proporcionalidade" é uma invenção de cúmplices da Al Qaeda (como se durante anos Israel não tivesse lidado com os lançadores de foguetes a contento, com operações de tropas de elite e bombardeamentos de precisão); o ataque a edifícios cheios de civis é desculpado pelo lançamento prévio de folhetos a exortar os seus habitantes a ir viver para a estrada, a caminho de um campo de refugiados que os possa receber.
Hoje, há quem escolha criteriosamente a versão da história recente em que quer acreditar, elegendo como certa a única timeline que faz preceder o rapto de soldados do Tsahal pelo Hezbollah de um bombardeamento com foguetes a cidades israelitas; tudo para que a resposta posterior pareça mais equilibrada, suponho (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7... é fácil encontrar pistas de que não foi assim, até em dados do min. dos Negócios Estrangeiros de Israel. Não que faça grande diferença). Mas nada há de surpreendente nisto: também andam por aí a querer convencer-nos de que esta maré de violência tem como origem a independência de Israel, em 1948, fazendo de conta que não existia já então uma tremenda bagagem de ódio, terrorismo e massacres (sem aspas) a envenenar tudo e todos por ali.
Se alguém quiser continuar a crer que se trata de um conflito entre inocentes árabes e cruéis israelitas, tudo bem. Se preferirem achar que as bombas com a estrela de David são redentoras e os foguetes são armas de terroristas sem humanidade, idem. Mas creio que já está na hora de abrirmos os olhos para os monstros que se digladiam hoje no Médio Oriente. E vermos que a único partido que urge tomar é o dos inocentes apanhados de permeio.


http://aspirinab.weblog.com.pt/2006/07/entre_cila_e_caribdis_sofrem_o_1.html#comments

Não tive paciência para pôr os links...
A primeira vítima de todas as guerras é a verdade
 

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RedWarrior

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« Responder #392 em: Agosto 03, 2006, 07:23:24 pm »
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Ester Mucznik não fala por mim

(após leitura da crónica habitual de Ester Mucznik no Público de 21 de Julho de 2006)
artigo de Alan Stoleroff, judeu, professor de sociologia no ISCTE

Enquanto todos os jovens israelitas são obrigados a servir o Estado nas forças armadas, Ester Mucznik (a nossa própria "Investigadora em assuntos judaicos") é uma voluntária, oferecendo os seus serviços à máquina propagandística zionista gratuitamente e por convicção identitária. Contudo, a sua apologia, composta na "calma tensa" de Tel Aviv, da solidariedade da população israelita face à realidade da guerra, inclusive dos deputados árabes (mentira), não deve impressionar muito a opinião pública informada em Portugal ou na Europa em geral.

Mesmo aqueles que assumem o seu "ocidentalismo" nas "guerras culturais" actuais não ficam  indiferentes à "desproporcionalidade", ou seja, à brutalidade e criminalidade, da resposta das forças armadas israelitas à provocação (irresponsável) do Hizbollah do dia 12 de Julho que se baseia nos princípios de castigo colectivo e na estratégia explícita do uso da força máxima. O quartel -general da força aérea israelita anunciou que foram 23 toneladas de bombas a atingir a sede do  Hizbollah em Beirut!

Mesmo quem não viu as fotografias da destruição do sul de Beirut, onde o povo do Hizbollah se concentra, entende que não é com avisos à população que se vai evitar que a matança transbordasse para a população civil quando se deixa cair 23 tonelados de bombas numa zona urbana. Ou será que as forças armadas israelitas identificam todos os shias com Hizbollah, e portanto todos (idosos, mulheres, crianças, homens não-pertencentes às milícias) são alvos - secundários mas aceitáveis porque os danos colaterais são um mal menor quando se trata da segurança de Israel?

Em Beirut e no sul do Líbano não reina uma "calma tensa"; reina a fuga das populações civis deliberadamente e assumidamente provocada pelas forças armadas israelitas, e reina a guerra, a invasão de forças terrestres israelitas que se confrontam directamente com as tropas do Hizbollah numa tentativa de operação de limpeza. Vamos ver se o exército israelita (IDF) efectua  uma limpeza: se tratarem dos cadáveres abandonados pelas populações em fuga, se recolherem os mísseis iranianos de Hizbollah, se criarem de novo uma zona tampão entre o Líbano e o norte de Israel etnicamente limpa das populações shiitas apoiantes do Hizbollah para que uma força internacional aceitável ao governo israelita possa reocupá-la.

É interessante e revelador que Ester Mucznik nos escreve que as coisas não voltarão à situação anterior que foi criada pela retirada "voluntária" de Israel do sul de Líbano e de Gaza (ou seja, o Hizbollah e a resistência palestiniana não tiveram qualquer impacto nas decisões de retirada das duas zonas?!?). Ester Mucznik agora junta a sua voz aos proponentes da direita que criticam Barak e Sharon por terem alterado as formas de ocupação desses territórios, a segunda com base na política da "separação unilateral" e "convergência".

Estes comentários de Mucznik são reveladores porque representam um pensamento israelita de que é necessário agora acabar uma tarefa, ou seja, acabar com "eles". Apesar de ser identificado como "traidor" à causa judaica em sites da extrema-direita zionista, enviam comunicados para o meu endereço de e-mail (se calhar pensam que um judeu sempre será susceptível à "solidariedade" racista e nacionalista) e um último comunicado a circular foi mesmo neste sentido que parafraseio assim: "Aproveitemos da situação, em que o mundo ocidental compreende a justiça da nossa resposta aos ataques ao nosso território soberano e aos raptos dos nossos soldados corajosos e puros, para acabarem uma vez por todas com eles.!" No caso do sul de Líbano o quartel geral das IDF está a anunciar que a operação vai durar algum bom tempo além da semana que Bush e Condoleza atribuíram para o trabalho.

Mas Mucznik não escreveu sobre a guerra aos palestinianos em Gaza e não acho que foi um esquecimento: é para confundir a sequência de acontecimentos que produziram a ofensiva israelita contra Gaza com a provocação do Hizbollah no norte. Sobre a situação em Gaza Mucznik critica Vital Moreira (que caracterizou os actos militares das forças de resistência palestiniana do Hamas e Jihad Islâmica como "resistência legítimo à ocupação") para nos fazer entender que também no sul é Israel que é vítima de agressões dos islamitas, como se pudesse comparar o lançamento de rockets caseiros Quassans aos ataques de F-16s e Apaches, como se pudesse comparar a captura de um soldado israelita ao aprisionamento e rapto de milhares de palestinianos militantes da resistência e suspeitos de resistência. (É sabido que no dia anterior à captura do soldado Shalit, a tropa israelita tinha raptado vários palestinianos do Hamas em Gaza.) Portanto, tudo serve para liquidar a crítica à ocupação israelita que dura quase 40 anos.

Em vez de fazer apologia e elogio a esta tendência de solidariedade e de fechamento das fileiras da população israelita Mucznik deveria criticar a continuação de uma estratégia desastrosa para o Estado de Israel e para a segurança relativa da população do Estado. A paz e o reconhecimento mútuo não virão do "reafirmação da dignidade e da força dissuassora" das forças armadas israelitas; só virá o ódio de povos dilacerados e humilhados.

Este governo do  Kadima, com a ajuda do líder de Labor, Peretz, dirigente da Histadrut, ex-proponente do "processo de paz" como o seu colega, Peres, Prémio Nobel que foi o autor da violência contra Líbano na campanha "Grapes of Wrath", escolheu esta estratégia da resposta maciça de forma análoga como tem vindo a desenvolver a sua estratégia de "convergência", ou seja, da delineação unilateral das fronteiras de Israel e de anexação e de consolidação do apartheid. Toda a evolução que produziu a conjuntura actual deriva da política de Israel e dos EUA em negarem os resultados da eleição democrática na Palestina, para recusar a negociação do que quer que seja, porque não há parceiro aceitável para tal, esta política que é um corolário da política dos EUA de Bush e Cheney para Iraq e o Médio-oriente.

Toda a política de Israel, desde a sua rejeição sob o governo de Netanyahu de qualquer simulacro de um "processo de paz", tem sido a negação de oportunidades para a obtenção de paz e para uma resolução dos conflitos, coberta por um discurso hipócrita  e duplíce , e como a maior parte da política de Israel desde as guerras de 67 e 73, estas políticas "fracassaram" produzindo sempre as consequências não-intencionadas de políticas de curto prazo e curta visão cínica.

A invasão do Líbano para esmagar a OLP em 1982 produziu Hizbollah, a promoção do Hamas como contrapeso à Fatah durante a primeira Intifada resultou na expansão do movimento islamista contra os corruptos e ineptos que regressaram de Tunísia, a ganância para manter e expandir os colonatos após os acordos de Oslo e a arrogância estúpida de ter explorado e humilhado Arafat e a Autoridade Palestiniana e não ter produzido um acordo final e justo quando havia uma oportunidade, a tentativa de isolamento do governo de Hamas.

 Mas a realidade é que desde Netanyahu - com o intervalo do governo de Barak que também perdeu as suas oportunidades diplomáticas devido à duplicidade que derivou do tratamento arrogante de Arafat e da questão dos refugiados - desde então a estratégia do Estado de Israel não tem a ver com um "processo de paz" no sentido da resolução do conflito político territorial com base na solução de dois estados viáveis. A paz procurada pela política israelita era a submissão dos palestinianos a um estado fantoche fundado sobre bantustans e a anexação sem compensação da maior parte dos colonatos de Cisjordânia.

Em contraste com Ester Mucznik escrevo a partir de Lisboa onde consigo distanciar-me da claque da nosso tribo e consigo ver o sofrimento e a tragédia tanto dos palestinianos e dos libaneses como dos israelitas. Contudo estou também consciente da  desproporcionalidade brutal na contagem das vítimas, e a desvantagem não é do lado do "meu povo", muito longe disso e em todos os indicadores.

Lembro-me que a vitimização do Holocausto não justificará nunca a política racista baseada na vingança contra todo o mundo e sobretudo os povos árabes e islâmicos. Rejeito a política da administração Bush/Cheney de destruição do Iraq e do Médio-Oriente e rejeito a estupidez e a cegueira teimosas que nos levam a negar que seja a ocupação dos territórios palestianos conquistados em 67 a causa profunda e básica de guerra e a não ver que esta guerra vai arrastar o mundo inteiro para o desastre.

Ester Mucznik não fala por mim; estou do lado dos 500-600 israelitas que se manifestaram em Tel Aviv no domingo da semana passada contra a guerra e contra a ocupação.

Alan Stoleroff, judeu, professor de sociologia no ISCTE, Lisboa, 21 de Julho de 2006


http://www.esquerda.net/index.php?option=com_content&task=view&id=250
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ricardonunes

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« Responder #393 em: Agosto 03, 2006, 07:39:42 pm »
RedWarrior, embora o texto tenha mais factos a assinalar eu retiro este:

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"Aproveitemos da situação, em que o mundo ocidental compreende a justiça da nossa resposta aos ataques ao nosso território soberano e aos raptos dos nossos soldados corajosos e puros, para acabarem uma vez por todas com eles.!"
Potius mori quam foedari
 

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typhonman

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« Responder #394 em: Agosto 03, 2006, 09:49:35 pm »
Mais uma dos maricas que estão no parlamento europeu.


http://dn.sapo.pt/2006/08/03/internacional/

enjoy  yourself! :lol:
 

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ricardonunes

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« Responder #395 em: Agosto 03, 2006, 09:52:22 pm »
Será o braço armado do Hizbollah uma "cambada" de terroristas desorganizados/organizados, ou um grupo de resistentes, á imagem dos resistentes que se conhecem, doutros conflitos?
Ou um exercito organizado, pobre em tecnologia, mas que não precisa dela pois usa a astúcia e a estratégia para se fazer compesar?

Citar
Hezbollah's Army Revisited
By Bill Roggio

The skill and training of Hezbollah's Army in southern Lebanon becomes clearer after details emerge about Wednesday's fighting in Bint Jubayl, where the Israeli Defense Force's elite Golani Brigade and Hezbollah fighters have been slugging it out since last week. The most recent combat in Bint Jubayl claimed the lives of 9 Israeli soldiers and wounded 27. The Jerusalem Post provides further information about the fighting in the town the IDF recently claimed was under their control.

    Dozens of Hizbullah gunmen armed with antitank missiles and machine guns and geared up in night-vision goggles and bulletproof vests set a trap for a force of Golani infantrymen... [Lieutenant Colonel Yaniv] Asor and his men moved quickly through approximately 15 one-story homes. But as the troops moved through the narrow alleyways, a strong Hizbullah force sent a wave of gunfire and missiles at the force, killing and wounding several soldiers in the first moments of the fight. As Asor and his men fought to regain control of the situation, other Hizbullah cells outflanked them and opened fire on the force as well as other IDF positions in the town... The battle lasted for several hours during which Asor and his men sustained heavy casualties and killed at least 40 Hizbullah guerrillas, some in gunbattles at point-blank range... Wednesday evening, after the IDF had once again declared it had secured the town, a Paratrooper force nearby was hit by a Sagger antitank missile... [1 IDF paratrooper was killed and three wounded]

There is one problem with the description: the statement "other Hizbullah cells outflanked them" should read "other Hizbullah squads outflanked them." Terrorist cells are by definition clandestine in nature. This ambush was the work of well trained and well armed infantry, conducting attacks at the squad and platoon level.

We began discussing Hezbollah's military capabilities on July 21, after it became clear during the ambush of the Golani Brigade forced the unit to retreat near Maroun al-Ras that Hezbollah was not your average militia. On that date we noted "Hezbollah also possesses mortars, RPGs, anti-tank and anti-personnel mines, anti-tank missiles and possibly surface to air missiles.... Hezbollah is using infantry tactics and fighting at the squad and platoon level." The IDF's slow advance (over two days) into Bint Jubayl and the ambush on a tank unit were clear indications of Hezbollah's abilities to stand up to the IDF as well as the IDF's cautious nature on the battlefield. Yesterday we confirmed Hezbollah is fighting at the company level, has specialized units (mortars, antitank, logistics, etc.) in its combat units and is using sophisticated communications equipment, body armor and other gear.

This is not to say the IDF cannot defeat Hezbollah's army on the battlefield; the IDF can, and has done so at Maroun al-Ras, Bint Jubayl and elsewhere. But this comes at a cost in casualties, a cost the Israeli government seems unwilling to pay.

Hezbollah's actions on the battlefields of southern Lebanon should give the Israelis, the West and neighboring Arab governments reason to worry. In just two weeks, Hezbollah has been fighting the Israeli military to an effective standstill on the ground (remember that time is not on Israel's side due to pressure to accept a cease fire). Not only is Hezbollah fighting at the platoon and company level, but fighting effectively during the initial engagements. al-Qaeda in Iraq (3 years of fighting) and the Taliban in Afghanistan (almost 5 years of fighting) have yet to reach such a level of effectiveness on the battlefield.

Iran has trained a proxy army that now sits on the border with Israeli, an army that cannot be dealt with from the air. If this problem is kicked down the road, Hezbollah will be that much more dangerous. And everything we think we know about Iran's conventional military capabilities needs to be rethought.
July 27, 2006 02:21 AM


http://www.youtube.com/watch?v=ShqPIXQh ... =Hizbollah
http://www.youtube.com/watch?v=f-HeWBxV ... =Hizbollah
Potius mori quam foedari
 

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ricardonunes

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« Responder #396 em: Agosto 03, 2006, 11:01:30 pm »
Typhonman, julgo que o seu post se refere a esta noticia "UE não considera Hezbollah terrorista ", sou cinsero só a vi agora mas julgo que o meu último post responde á sua dúvida, principalmente o primeiro video.
Potius mori quam foedari
 

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RedWarrior

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« Responder #397 em: Agosto 04, 2006, 05:07:37 am »
Citação de: "ricardonunes"
Typhonman, julgo que o seu post se refere a esta noticia "UE não considera Hezbollah terrorista ", sou cinsero só a vi agora mas julgo que o meu último post responde á sua dúvida, principalmente o primeiro video.

 Discordo, julgo que os dois lados do conflito são terroristas pois ambos atingem maioritariamente a população civil.

 Vê este video e ficamos a saber o que move o hezbollah pela boca do seu líder:
 http://www.youtube.com/watch?v=9zzOwQJYv2U

 Em relação a Israel basta conhecer a sua história e ver as suas últimas acções para se perceber que é um Estado terrorista.
A primeira vítima de todas as guerras é a verdade
 

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Marauder

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« Responder #398 em: Agosto 04, 2006, 06:49:11 am »
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ONU apela para uma acção imediata contra maré negra no Líbano
O Programa das Nações Unidas para o Ambiente ( PNUA) apelou quarta-feira a um cessar-fogo no Líbano, para permitir controlar a maré negra que já está a afectar a costa litoral da Síria e pode provocar uma catástrofe mundial.

Segundo a agência da ONU, baseada em Nairobi, Quénia, a mancha de petróleo derramada na sequência do bombardeamento de tanques da central eléctrica de Jiyyeh, a sul de Beirute, atinge 80 quilómetros da costa do Líbano e já chegou à Síria.

«Há três semanas que a central foi bombardeada e as primeiras imagens d e satélite confirmam que a mancha é grande e está a mover-se», disse o director- executivo do PNUA, Achim Steiner.

«Uma resposta coordenada deve ser lançada rapidamente para limitar os estragos no meio ambiente e os prejuízos que, a longo prazo, podem afectar a economia e o povo libanês», sublinhou o responsável.

Diário Digital / Lusa

03-08-2006 0:32:00

de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=238356

Mais um "recuerdo" israelita para o Líbano..

"Israel..ajudamos a formar terroristas desde 1947 (damos-lhes a motivação necessária :arrow: Afinal o ataque em Cana fez 28 e não 52 mortos
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=238383

 :arrow: Death toll até ao momento:

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Oito civis e 2 soldados israelitas mortos no 23º dia conflito
Oito civis israelitas morreram esta quinta-feira no norte de Israel, zona atingida por uma centena de mísseis disparados pelo Hezbollah a partir do Líbano, onde dois soldados israelitas foram mortos em combate, disseram fontes israelitas.

Três pessoas morreram na localidade de Maalot, perto da fronteira com o Líbano, e quatro em São João de Acre, a 25 quilómetros da fronteira, precisou fonte policial.

Mais tarde, os serviços de socorro israelitas comunicaram a existência de mais um morto em São João de Acre.

Dois soldados israelitas foram hoje mortos no sul do Líbano, em Aita al-Chaab, e dois ficaram feridos em confrontos com militantes do Hezbollah, indicou uma porta-voz do exército.

Mísseis disparados do Líbano caíram também em Kyriat Shmona, Tiberíades, Rosh Pina e Safed. Segundo a rádio militar, perto de uma centena de mísseis já caiu hoje no norte de Israel em menos de uma hora.

Os confrontos entre Israel e o movimento xiita libanês Hezbollah causaram desde o início, a 12 de Julho, a morte de mais de 900 pessoas no Líbano e de 63 do lado israelita.

Segundo a comissão de emergências do governo libanês, 835 civis, incluindo 30 por cento de crianças com menos de 12 anos, morreram no Líbano, assim como 25 militares e polícias, a que se juntam os 44 combatentes anunciados pelo Hezbollah e os seis militantes do seu aliado xiita Amal.

O conflito custou ainda a vida a quatro observadores das Nações Unidas, a um elemento da Força de Interposição da ONU no Líbano (Finul) e à sua mulher.

O número de feridos no Líbano é de 3.265, segundo a comissão.

Quanto aos deslocados, ascendem a 913.760, dos quais 220.000 deixaram o território libanês. Este número inclui os cerca de 100.000 estrangeiros ou libaneses com dupla nacionalidade que foram retirados do país, de acordo com uma contagem da AFP.

Em Israel, 25 civis foram mortos pelos mísseis do Hezbollah desde o início do conflito, assim como 39 militares.

As perdas materiais libanesas estão avaliadas em 2,5 mil milhões de dólares (1,95 mil milhões de euros).

A aviação israelita retomou hoje os seus ataques a Beirute e a outras zonas do Líbano, enquanto continuam os combates no sul, após mais de três semanas do conflito.

Depois de vários dias de calma, os bairros do sul de Beirute, feudo do Hezbollah, foram bombardeados novamente hoje de madrugada e os aviões de combate sobrevoaram a baixa altura a capital libanesa.

Segundo meios de comunicação libaneses, os caça-bombardeiros israelitas também atacaram hoje a região de Al Baiyada e várias áreas do vale de Bekaa.

Ao mesmo tempo, no sul do país, intensificaram-se os combates entre as milícias do Hezbollah e as tropas israelitas, com 10.000 soldados, que prevêem completar hoje a colocação numa faixa de segurança em território libanês até à chegada de uma eventual força internacional.

Diário Digital / Lusa

03-08-2006 18:11:46

de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=238446
 

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Doctor Z

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(sem assunto)
« Responder #399 em: Agosto 04, 2006, 10:45:10 am »
Estão as coisas cada vez melhores ...

Mas insisto : o governo libanês e o exército (regular), qual será a posição
deles ?
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

(sem assunto)
« Responder #400 em: Agosto 04, 2006, 11:30:59 am »
Concentração "Paz no Líbano" dia 16 de Agosto
Deu hoje entrada no Governo Civil de Lisboa um requerimento destinado a anunciar uma concentração pela paz no Líbano às 18.30 do dia 16 de Agosto, junto à Embaixada de Israel, na rua António Enes.
Este conflito já provocou mais de 800 mortos e quase um milhão de desalojados. Todos aqueles que se sentirem solidários com o povo Libanês são bem vindos.

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typhonman

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« Responder #401 em: Agosto 04, 2006, 02:45:39 pm »
Lobo vão lá estar os seus amigos da frente nacional?

Já agora porque não se manifestam a frente da representação da OLp em Portugal contra as vitimas civis Israelitas( aquelas que ficaram despedaçadas nos atentados suicidas em autocarros).
 

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RedWarrior

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(sem assunto)
« Responder #402 em: Agosto 04, 2006, 02:54:39 pm »
Já agora posta aí as organizações que subscreveram a acção...não me quero misturar com atrasados mentais.
A primeira vítima de todas as guerras é a verdade
 

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Pantera

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« Responder #403 em: Agosto 04, 2006, 05:26:07 pm »
Citação de: "Typhonman"
Lobo vão lá estar os seus amigos da frente nacional?

Já agora porque não se manifestam a frente da representação da OLp em Portugal contra as vitimas civis Israelitas( aquelas que ficaram despedaçadas nos atentados suicidas em autocarros).


é bem provável que os nazis lá estejam...
eu também nao percebo porque raio vão se manifestar contra israel visto que nunca o fizeram contra os islamicos e suas organizações quando estes rebentavam em autocarros cheios de civis inocentes.

compreendo que israel tenha morto pessoas inocentes,no entanto está na sua legitima defesa de retaliar contra estes fanáticos,não está é no seu direito de bombardear determinados sitios assim sem mais nem menos...

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Marauder

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(sem assunto)
« Responder #404 em: Agosto 04, 2006, 05:35:31 pm »
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Israeli air power falls short as offensive in southern Lebanon fails to halt Hezbollah rocket attacks
By Arie Egozi in Tel Aviv

Offensive fails to halt Hezbollah rocket attacks despite mounting intense air campaign into southern Lebanon
Israel's ongoing campaign against Hezbollah militants in southern Lebanon has served to illustrate the limitations of air power, with more than 4,500 offensive sorties conducted by the country's air force so far having failed to halt the barrage of rockets falling on cities and towns in northern Israel.

"An air force cannot stick the flag on the hilltop," says chief of the Israeli general staff and former air force commander Lt Gen Dan Halutz. His comment reflects a growing feeling in the country that air power alone cannot resolve the crisis, even though the fighting is between a well-equipped military and a guerrilla organisation.

Dubbed Operation Change of Direction by Israel, the war in Lebanon broke out on 12 July, after Hezbollah fighters attacked an Israeli patrol along the nations' shared border, killing several soldiers and capturing two. The Israeli air force had by the middle of last week performed over 4,500 combat missions, predominantly using its Lockheed Martin F-16 fighters (below), with more than 700 offensive missions flown using its Boeing AH-64A/D Apache attack helicopters.
 
 Israeli air force F-16s had flown the bulk of the 4,500 combat missions recorded by the middle of last week

In response, Hezbollah had fired almost 1,400 rockets and missiles into Israel by 26 July. Israeli intelligence estimates the organisation has amassed a stockpile of 13,000 rockets since Israeli forces withdrew from southern Lebanon in 2000.

Israel launched massive air strikes against Hezbollah leaders and command-and-control facilities in southern Lebanon and Beirut following the border clash, but the limitations of its tactics rapidly became apparent. One of the organisation's heavily reinforced bunkers in Beirut survived the attacks, including one strike in which air force F-16s dropped 23t of bombs on the target almost simultaneously. In preparation for another attempt, Israel last week took accelerated delivery of Raytheon GBU-28 bunker-busting bombs ordered from the USA last year under a $30 million deal to equip its Boeing F-15Is.

OPINION
 
The accuracy and destructive force of Israel's air power has increased since the 1970s. This time its effectiveness is limited. Read our leading article.
The air force relied on Israeli intelligence data to raid a pre-set "bank" of targets in southern Lebanon, with its efforts also aided by conducting a record number of missions with unmanned air vehicles. The service used Israel Aircraft Industries (IAI) Searcher 2 and Elbit Systems Hermes 450 air vehicles to transmit real-time data directly into the cockpits of its strike aircraft, with a direct hit against a truck carrying Iranian-made Zelzal long-range missiles in Beirut one notable success. The air force has been able to conduct almost free flights over Lebanon in the face of only minimal and ineffective anti-aircraft fire from Hezbollah.

In the first days of the fighting, Israel's main effort was to destroy Hezbollah's ability to launch Katyusha rockets and Iranian and Syrian-sourced Fajr-3, Fajr-5 and Zelzal missiles into its territory. This effort was partially successful, but the massive scale of the Hezbollah offensive could not be halted, despite round-the-clock air activity. The air force conducted precision attacks against mobile rocket launchers concealed near trees and buildings in southern Lebanese villages, but has caused a high level of collateral damage in Beirut due to Hezbollah's location of command centres in residential areas. The service dispensed warning leaflets over some city areas in an attempt to minimise the number of civilian casualties.

The demands of the conflict have placed a huge burden on Israeli pilots and ground crews, and many reserve pilots have been called up for duty. The service had also lost four aircraft by last week, including one F-16I to a landing-gear failure on take-off and three Apaches. Two AH-64As collided in mid-air while preparing for a mission in Lebanon on 20 July, killing one crew member and injuring another three. An AH-64D Apache Longbow was also lost on 24 July, when its main rotor separated during a fire suppression mission near the Lebanese border.

An investigation into the latter incident is centred on either a catastrophic mechanical failure or on the aircraft having been struck by Israeli ground fire, as artillery batteries were producing a high volume of firepower in the crash area at the time of the accident.

Israel's inability to intercept incoming rockets has prompted its defence forces to field a limited early-warning capability, deploying a Patriot missile battery to the northern city of Haifa - which has so far been hit by over 1,000 projectiles - to provide a 1min warning of incoming fire. Israel's two IAI Arrow anti-ballistic missile batteries are incapable of defending against the less-sophisticated rockets.

Israel in May selected a joint proposal from Rafael and Raytheon to develop a "hit-to-kill" weapon to meet a new requirement for a short-range anti-ballistic missile defence system. Intended to intercept Kas­sam rockets fired from Gaza and mis­siles launched from Lebanon, the system will be developed using funding from Israel and the USA.

In the first phase of the fighting, the air force tried to stop the rocket barrage almost on its own, with ground forces later crossing the Lebanese border. Former air force chief of staff Maj Gen (Res) Eitan Ben-Eliahu argues that the difficulties being experienced in tackling Hezbollah do not stem merely from air power limitations. "Air power or ground power or a combination of these alone cannot achieve the goal of a country like Israel that was forced to fight," he says. "If the military power is not complemented by diplomatic actions its effect is greatly reduced."


de:
http://www.flightglobal.com/Articles/20 ... ocket.html