Israel vs Hezbollah no Libano

  • 779 Respostas
  • 212442 Visualizações
*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 5426
  • Recebeu: 575 vez(es)
  • Enviou: 113 vez(es)
  • +660/-10165
(sem assunto)
« Responder #375 em: Agosto 02, 2006, 11:50:55 am »
O esquecimento de Kemal Zughayer

Citar
As imagens que o Fazendo Media usa nesta série de reportagens sobre os crimes de guerra que ora se cometem no Oriente Médio são fortes, mas poderiam ser piores. Não faltam exemplos de atrocidades israelenses que serão devidamente apagadas e substituídas pela imagem de árabes demonizados e transformados em "monstros", enquanto terroristas de Estado são mostrados como racionais e civilizados e podem até ganhar o Prêmio Nobel da Paz.

O alarde de alguns casos trabalhados com afinco pela imprensa empresarial se transforma em silêncio, dependendo de quem for a vítima.

Na primavera de 2002, por exemplo, o então líder israelense Sharon investiu duramente contra um campo de refugiados em Jenin, deixando um rastro de destruição. Os jornalistas britânicos Justin Hugles e Phil Reeves, do jornal The Independent, descobriram à época "os restos esmagados de uma cadeira de rodas" nas ruínas de um acampamento. "Ela estava totalmente esmagada, achatada como se fosse uma caixa. No meio dos escombros, havia uma bandeira branca esfarrapada", escreveram os jornalistas.

Fatos minimizados


A reportagem, de 25 de abril de 2002, relata que um palestino aleijado, Kemal Zughayer, foi morto à bala enquanto tentava subir a estrada em sua cadeira de rodas. "Os tanques israelenses devem ter passado por cima de seu corpo, porque quando [um amigo] o encontrou, faltavam ao corpo uma perna e os dois braços. O rosto, ele contou, estava partido em dois", escreveram Hugles e Reeves.

"Ainda que noticiado nos Estados Unidos, tal fato seria minimizado como um erro involuntário no curso de uma retaliação justificada", opina Noam Chomsky. "Kemal Zughayer não merece ser incluído nos anais do terrorismo [ao lado de vítimas israelenses]. Seu assassinato não foi comandado por um monstro, mas por um homem da paz [como George W. Bush classifica Ariel Sharon], que mantém relações calorosas com o homem de visão que habita a Casa Branca".

Novamente, em 2006, não faltam atrocidades provocadas por armas de destruição em massa dos Estados Unidos e de Israel. Em um dos mais recentes, uma mulher e seis crianças morreram no vilarejo de Nmeiriya, no sul do Líbano, vítimas de um bombardeio aéreo esta semana. De acordo com o Ministério da Saúde do Líbano, mais de 750 pessoas - em sua maioria civis - morreram em ataques de Israel desde o início do conflito, no início de julho de 2006. Do lado israelense, morreram pelo menos 51 pessoas, sendo 18 civis. Segundo as Nações Unidas, ao menos 30% dos mortos no Líbano são crianças.

"O chicote paira sobre suas cabeças"
Em 2002, em Jenin, Nablus, Ramallah e outros lugares, Sharon tomou de assalto estas cidades, nivelando áreas com escavadeiras e tanques, sitiando a população durante semanas sem comida, água ou acesso à assistência médica, destruindo centros culturais, instituições governamentais e tesouros arqueológicos, deixando absolutamente claro - conforme escreveu Boaz Evron, destacado comentarista da imprensa empresarial israelense - que "o chicote paira sobre suas cabeças". Segundo a lógica de Evron, se opor a isso é sinônimo de antisemitismo.

É comum ouvir na imprensa empresarial brasileira e internacional que, em decorrência destas atrocidades, a "imagem" de Sharon, Bush, Blair e outros líderes identificados com o poder militar foi atingida. A reparação aos acontecimentos é feita a fim de "resgatar a imagem de liderança na região", ao passo que a reparação às famílias das vítimas nem sequer é citada por esta mesma imprensa. Uma visão fácil de ser entendida por executivos da área de marketing, mas incompreensível em uma profissão que tem como imperativo a informação voltada para o interesse público.

[http://www.fazendomedia.com/diaadia/nota010806.htm]

Editorial Fazendo Media

www.fazendomedia.com

A despeito da imbecilidade humana, que avança em progressão geométrica, por exemplo, ao debater “crimes de guerra”, como se a própria guerra não fosse um crime em si, o genocídio promovido por EUA e Israel no Oriente Médio segue avassalador.

Para ser noticiado foi preciso que o massacre adquirisse proporções capazes de tornar impraticável a omissão da imprensa hegemônica, até mesmo para que ela não caísse em descrédito absoluto.

Mas não nos deixemos enganar. Essa mídia, sustentada pelos mesmos interesses que aterrorizam o Oriente Médio, não vai além do superficial, embora, nesse caso, o superficial possa ser confundido com denúncia contundente. Não é. Imagens chocantes têm o poder de chocar, mas não de explicar.

Essa mesma imprensa silenciou durante décadas enquanto terroristas de terno e gravata tomavam de assalto EUA e Israel. Durante anos, enquanto esses dois países oprimiam o resto do mundo, o que se viu foi o silêncio cúmplice dos meios de comunicação de massa. A cada lei sórdida aprovada sem debate, a cada Ato Antipatriótico imposto pelo Império, nada se via além de discussões sobre o aborto ou o casamento gay.

Ou será que um Estado terrorista surge assim, de repente, da noite para o dia?
A verdade é que a mídia hegemônica não está verdadeiramente interessada em salvar vidas no Oriente Médio. Desgraça vende. Além disso, os principais órgãos de imprensa dos EUA pertencem à indústria bélica. E na terminologia das corporações, genocídio vira “guerra”. Assassino de terno e gravata vira “líder”. Resistente vira “terrorista”. E quem não concorda com o coreto vira “anti-semita”.
   
E assim o controle da produção subjetiva se explica. Porque há sempre o receio de que chefes de outros Estados, amparados pelas massas, cortem relações diplomáticas com os criminosos. E dessa forma ameacem a única preocupação real dos governos terroristas e seus acionistas: o lucro ilimitado.

A propósito, o que fazem os EUA no Iraque enquanto a covardia israelense destrói Líbano e Palestina?

Gustavo Barreto, para o FAZENDO MEDIA, 01.08.2006


http://port.pravda.ru/news/mundo/02-08- ... 99-kemal-0
Potius mori quam foedari
 

*

Lampuka

  • Investigador
  • *****
  • 1234
  • Recebeu: 437 vez(es)
  • Enviou: 551 vez(es)
  • +330/-1911
(sem assunto)
« Responder #376 em: Agosto 02, 2006, 12:33:23 pm »
Citação de: "migbar2"
Perdoem-me a insistencia mas devo acrescentar que não gosto de ser comparado com o Bush. Sou evidentemente pró Americano e pró Israelita e pró Inglês e pró tudo menos Chineses, Norte Coreanos, apeladores á Guerra Santa e afins...agora não sou nem penso como o Bush.
Mas já agora desafio todos os anti Americanos a imaginarem uma China, uma Coreia do Norte, um Irão, uma Síria...todas as "vitimas do sistema" enfim com o poder dos E.U.A. Devem pensar que podiam andar por aí a mandar as opiniões livremente não? E os nossos Governos só alinhavam naquilo que quisessem, não é? E já agora aonde é que fica o país das maravilhas ?

Eu por mim prefiro ser EUROPEU e PRÓ-EUROPEU, como aliás sou, e não me revejo nos extremismos islâmicos, chineses, coreanos, israelitas e afins e muito menos em pseudo-democracias perfeitas como a americana, carregada de podres internos que têm sido por demais vistos e com politicas externas completamente incoerentes, com vários pesos e medidas, ao sabor dos seus interesses económicos.
Mal por mal, volto a repetir, EUROPEU, e penso que já seria tempo de procurarmos exemplos para seguir "cá dentro" e deixarmo-nos de ir procurar o tal "país das maravilhas" lá longe quando temos melhores mais próximos.
João Pereira
 

*

RedWarrior

  • 235
  • +0/-1
    • http://rouxinol.blogspot.com/
(sem assunto)
« Responder #377 em: Agosto 02, 2006, 05:09:08 pm »
Ao menos aqui na Europa não precisamos de ir ao Chipre para casar pelo civil, nem precisamos de tirar um curso de 6 meses de judaísmo com o Rabino local para termos nacionalidade, nem são impostas mutilações sexuais a menores do sexo masculino sob pretextos religiosos, não existem 3 tribunais diferentes consoante a religião para questões familiares que são sustentados com dinheiro público ( mas com mais fundos para a religião oficial do Estado ), não há 3 tipos de ensino diferentes onde em todos eles é obrigatória a aprendizagem da religião, o Estado não financia a construcção de sinagogas, cristãos e muçulmanos não são discriminados no trabalho, não é proibido o casamento entre judeus e não judeus, há divórcio caso a mulher assim o queira e precisamos de Constituição visto não termos o Torah.
A primeira vítima de todas as guerras é a verdade
 

*

Azraael

  • Perito
  • **
  • 413
  • +0/-0
    • http://www.bgoncalves.com
(sem assunto)
« Responder #378 em: Agosto 02, 2006, 05:42:50 pm »
Este tipo deve ser o super homem... ou deus, visto tar em todo o lado...

http://eureferendum.blogspot.com/2006/0 ... s-man.html
http://eureferendum.blogspot.com/2006/0 ... inues.html
http://eureferendum.blogspot.com/2006/0 ... truth.html

ou sera que e' so um "actor" pago pelo Hezbollah? Nao deixa de ser engracado que aparecam sempre os mesmos dois tipos nas fotos...
 

*

Bravo Two Zero

  • Especialista
  • ****
  • 1007
  • Recebeu: 13 vez(es)
  • Enviou: 16 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #379 em: Agosto 02, 2006, 06:18:02 pm »
Ó ricardonunes o PRAVDA.RU não é um exemplo de imparcialidade.....e eles próprios fazem questão de o afirmar:


Citar
O jornal PRAVDA fechou menos que um ano antes de celebrar o seu 80° aniversário. Contudo, não se pode dizer que o jornal existia continuamente durante 79 anos: os que estudaram a história da imprensa da União Soviética saberão que PRAVDA foi fechada várias vezes durante a época Tsarista.

Porém, pode ser elaborado uma corrente histórica desde 1912 até 1991: o jornal foi uma publicação do Partido Comunista e como tal, tornou-se propriedade do estado. Esta corrente foi rompida com o conhecido directivo do então Presidente russo em 22 de Agosto de 1991. O Partido Comunista e sua equipa de jornalistas nem lutaram pelo seu jornal nem em prol da sua história, decidindo registar um novo jornal com o mesmo nome pouco depois.

Os gerentes do novo jornal não resistiram às tentações da nova época e dos novos correntes económicos: o então Chefe de Redacção (e actual Presidente do Parlamento Russo) Gennady Seleznyov, deixou o jornal nas mãos de vigaristas gregos que diziam que eram Comunistas.

O próximo Chefe de Redacção, Alexander Ilyin, deu a marca da PRAVDA – as medalhas soviéticas do jornal Comunista que as autoridades tinham permitido que esse novo jornal usasse – e a certificação de registo emitido em Agosto de 1991 aos novos proprietários gregos, os Yannikos.

Nesta altura, aconteceu uma cisão profunda na redacção. Mais que 90% dos jornalistas que tinham trabalhado pela PRAVDA até ao golpe de estado de 1991 deixaram seus postos de trabalho, estabelecendo sua própria versão do jornal, que foi então fechada sob pressão do governo.

Estes jornalistas tinham de levar a sua luta para o ciberespaco e lançou-se o jornal PRAVDA On-Line em Janeiro 1999, o primeiro jornal russo deste tipo. Nós achamos que o jornal novamente registado e esta versão de Internet tem um direito moral igual para continuar a história do jornal que Boris Eltsin fechou em Agosto de 1991. O número de jornalistas que trabalham nas sedes das duas publicações é comparavel ao número de jornalistas que trabalhavam na PRAVDA na altura em que foi fechada.

Apesar dos jornalistas das duas publicações estarem ainda em contacto, temos conceitos diferentes quanto às notícias acerca da Rússia e do Mundo. O jornal PRAVDA analisa os eventos do ponto de vista dos interesses do Partido, enquanto PRAVDA On-Line segue uma política pró-Rússia.

Concordam connosco que isso cria um mundo com uma diversidade mais rica?


http://port.pravda.ru/about/

Mas é mais uma opinião..........
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 5426
  • Recebeu: 575 vez(es)
  • Enviou: 113 vez(es)
  • +660/-10165
(sem assunto)
« Responder #380 em: Agosto 02, 2006, 07:06:58 pm »
Bravo Two Zero, é como disse, é apenas uma opinião.
Dois link's de blocos noticiosos de Israel.
http://www.haaretz.com/
http://web.israelinsider.com/home.htm
Potius mori quam foedari
 

*

Bravo Two Zero

  • Especialista
  • ****
  • 1007
  • Recebeu: 13 vez(es)
  • Enviou: 16 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #381 em: Agosto 02, 2006, 09:12:21 pm »
Do DD:

Citar
Líbano: C-130 português vai transportar ajuda humanitária

Um avião C-130 da Força Aérea Portuguesa vai transportar, sexta-feira e sábado, ajuda humanitária do Programa Alimentar Mundial (PAM) da Itália e Chipre para o Líbano, afirmou quarta-feira à Agência Lusa uma fonte governamental.
O pedido de transporte de alimentos e medicamentos para Beirute foi feito ao Governo português pelas Nações Unidas, acrescentou a mesma fonte.

No regresso a Lisboa, vindo Cabul, onde está estacionado um contingente militar português, o C-130 faz uma paragem sexta-feira na base militar de Brindisi (Itália) para recolher os alimentos que levará para Beirute, acrescentou a mesma fonte.

No sábado, o avião segue para Larnaca (Chipre), de onde fará dois voos para Beirute, com uma carga de medicamentos também para a capital do Líbano, alvo de ataques diários de Israel.

Os ataques tiveram início a 12 de Julho, em resposta à captura de dois soldados israelitas, dentro do território de Israel, por parte de militantes do movimento xiita libanês Hezbollah, que responde com ataques de rockets.

As Nações Unidas estimam que este conflito tenha causado entre 700 a 800 mil deslocados.

O PAM está a coordenar a missão humanitária, encarregue de distribuir cerca de 40 toneladas de alimentos.

O C-130 está em missão de apoio ao contingente da NATO no Afeganistão, onde as Forças Armadas portuguesas têm destacados cerca de 150 militares.

Diário Digital / Lusa



http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=238352
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #382 em: Agosto 02, 2006, 09:52:13 pm »
Citar
Israeli army divided, resistance tough
Jul. 28, 2006 at 1:57PM

As Israeli troops sustained considerable casualties in the fighting in south Lebanon, the Israeli military appeared divided over the course of operations.

Disagreement broke out between the Mossad intelligence service and military intelligence at a meeting of the inner cabinet for security and political affairs Thursday over the evaluation of Hezbollah's force and capacity to resist a long offensive.

The two sides also could not agree on the extent of damage inflicted on Hezbollah's military infrastructure as a result of military operations which have been going on without respite for the past 17 days, Israeli daily Haaretz reported Friday.

In addition to differences between the intelligence apparatuses, sharp criticism was voiced within the military institution about the course of military operations in south Lebanon, reflecting confusion over the proceeding of the war conduct.

The military correspondent at Israel's Channel One television reported that high-ranking IDF officers are highly critical of the way military operations are being executed in south Lebanon and have accused military intelligence of underestimating Hezbollah's strength and failing to prevent the Shiite group from kidnapping Israeli soldiers despite previous unsuccessful attempts.

The officers charged that army command in north Israel failed to sound the alarm following Hezbollah's attack in the Ghajar area last November, which the army considered an attempt to kidnap Israeli soldiers.

The ongoing war in Lebanon was sparked by Hezbollah's kidnapping of two soldiers on July 12, which it sought to swap for Lebanese and Arab prisoners in Israeli jails.

 The officers were highly critical of the way the commander of the northern front, Gen. Udy Adam, was leading the operations in south Lebanon.

They went as far as requesting Army Chief of Staff Dan Halutz "to act like other chiefs of staff had acted during previous wars by appointing support officers on the side of the officers who fail to prove themselves during the war in Lebanon."


de:
http://washingtontimes.com/upi/20060728 ... -7065r.htm

Nem tudo corre bem na Terra de David..
 

*

migbar2

  • Perito
  • **
  • 334
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #383 em: Agosto 03, 2006, 03:24:08 am »
Quanto a essa de ser EUROPEU , eu cá prefiro, com defeitos e tudo ser Português . A minha região deu e dá, muita gente à França, vão perguntar-lhes o que é ser Europeu aonde os Argelinos fazem o que bem lhes apetece !! Europeu não é Nação nem País. Cada um tem a sua forma de ser e de ver o mundo. Para mim, estar no Porto ou em Lisboa é a mesma coisa...estar em Madrid ou Barcelona já tem algumas diferenças, agora Berlim, Bruxelas, etc ??? Estou no ESTRANGEIRO...mais nada. Europeu ???? Basta haver uma crisesita internacional que já ninguem se entende...cada um puxa para o seu lado  :roll: .
Tenho a certeza que em caso de ameaça séria á integridade territorial, alguns destes países Europeus que não vou identificar para não provocar reacções negativas, demorariam dez vezes mais tempo no nosso auxilio que os E.U.A. Pois claro, mas tudo aqui pelo Europeu. Ao fim de novecentos anos de gente a morrer para manter este quintal independente, os seus filhos descobrem em VINTE ANOS que a sua nacionalidade é EUROPEU... estamos bem, estamos mesmo muito bem.
 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5154
  • Recebeu: 748 vez(es)
  • Enviou: 1682 vez(es)
  • +8550/-4173
(sem assunto)
« Responder #384 em: Agosto 03, 2006, 03:44:31 am »
Mais uma vez.. Muito bem migbar2. :wink:
 

*

Bravo Two Zero

  • Especialista
  • ****
  • 1007
  • Recebeu: 13 vez(es)
  • Enviou: 16 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #385 em: Agosto 03, 2006, 09:07:10 am »
Mais informações acerca do ataque à IN Hanit:

Citar
Intelligence failure led to strike on Hanit

By Alon Ben-David and Richard Scott

A preliminary Israel Navy investigation into the circumstances surrounding the missile strike suffered by the Sa'ar 5 Eilat-class missile corvette IN Hanit has acknowledged that the incident was largely the result of an intelligence failure that led to operational gaps.

Early indications are that the warhead of the Iranian-supplied Noor anti-ship cruise missile (ASCM) that hit Hanit off Lebanon on 14 July did not detonate. Even so, the missile - fired by Hizbullah forces - killed four crew and inflicted severe damage to the ship's flight deck and steering systems.

According to Major General Gadi Eisenkott, the Israel Defence Force (IDF) Chief of Operations, Hizbullah operatives received targeting information from the Lebanese Navy's radar station in Beirut. "That is why we destroyed all the radar stations along the Lebanese shore immediately after the attack," he said.

Israel has accused Iran of deploying military advisers alongside Hizbullah to enable the deployment and operation of the Noor system - a clone of the Chinese C-802/YJ-2 'Saccade' radar-guided ASCM.

"From now on we have to assume that every weapon that exists in Iran has also been supplied to Hizbullah in Lebanon," a senior IDF source told Jane's. "We are prepared for more surprises," said Maj Gen Eisenkot.


http://www.janes.com/defence/naval_forc ... _1_n.shtml
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #386 em: Agosto 03, 2006, 11:11:21 am »
Citar
Agonizing Choices for an Israeli Fighter Pilot
Exclusive: After the deadly Qana strike, a veteran pilot tells TIME of the wrenching everyday decisions whether to attack what could be the enemy or innocent civilians
By TIM MCGIRK/JERUSALEM


How do you make a moral, life-or-death decision while streaking across the Lebanese sky at twice the speed of sound? That is the excruciating dilemma that Israeli pilots say they face dozens of times every day during air raids over Lebanon. If a fighter pilot sees the fiery blob of rockets being launched toward Israeli cities, should he go ahead and blast the target — even though it might kill Lebanese women and children near the site where Hizballah militiamen are launching their rockets?

And it is a particularly significant question now, in the wake of an Israeli air attack on Sunday that killed nearly 60 Lebanese refugees, mainly children, who had taken shelter from a heavy Israeli bombardment in an apartment building in Qana. The incident remains under investigation, and few details of the actual attack are known. But an Israeli Colonel, who asked to be identified only by his initial A. and who commands a fighter squadron that has flown 1,000 sorties over Lebanon during the past 20 days, spoke exclusively to TIME about the agonizing choices in general that Israeli pilots are forced to make while fighting an enemy who disguises himself among the ordinary Lebanese people.

The pilots may be able to turn around and fly home at the end of the day, but that doesn't mean it's a question of shoot and forget. On the contrary, like everyone else, they return home to watch the international news of Israeli bombing runs gone wrong: cars of fleeing families hit, apartment buildings smashed and hundreds of Lebanese civilians killed.

"When I see dying women and children," says Col. A. "I feel pain. I think about my own children. But I also feel pain when I see that people are being killed by rockets in Haifa — and I know that they died because of Hizballah."

The colonel, 42, a steely aviator in a flight suit, says he doesn't prevent his men from watching the scenes of destruction wrought by Israeli warplanes in Lebanon, even for the sake of morale. "I can't order them `Don't watch TV.' But my men know they're doing the right thing.' He says that from the first day his airmen enter flight training school, they're taught that "they have massive destructive power in their hands." He adds, "They're very conscious of this."

He says that in every mission, a pilot tries to check and double-check that a target is free of civilians before he presses the trigger on his weapons. Before firing, the pilot must first get clearance from a superior officer tapped into intelligence data and in radio contact with ground troops. Still, the decision to fire ultimately rests with the fighter pilot. "We've had many cases of canceling missions, returning with our bombs, because at the last minute the pilot saw people who weren't Hizballah," says Col. A, who points out that in the dozens of daily sorties made by his pilots, they nearly always hit their targets without killing innocent Lebanese civilians.

"We're very cautious — for moral reasons and because we know the strategic consequences," he says referring to the tragedy in Qana, which raised an international outcry against the Israelis. He recounted one incident in which a fighter jet hit a rocket launcher once, but the pilot wasn't sure that the launcher was destroyed. When he put his jet into a dive for a second attack, he pulled out at the last second when he saw that many civilians had come running to the target after his first attack. The strike was called off.

Col. A spent a year training with U.S. airmen in Alabama, and all shared their experiences — and frustrations — over 21st-century warfare in which air power is no longer facing conventional, easily identifiable armies but stealthy terrorists who use civilian populations as both shields and targets. He says, "We're fighting the same battle as the U.S. is with al-Qaeda." Hizballah, he says, are hard to spot among Lebanese civilians because they don't wear uniforms and they ride around on motorcycles and in pick-up trucks. Hizballah also hides its rocket launchers in houses, garages and in teeming neighborhoods, he alleges.

By the 20th day of the air campaign, the Israeli air force had finished the relatively easy part of the job, blasting away most of Hizballah's larger long-range missiles. Many of them, Col. A. says, were kept in Hizballah arsenals in Beirut. "We have fewer big targets left," he says, adding that Israeli warplanes were able to take out a long-range missile launcher just three minutes after one of its rockets hit south of the Haifa seaport.

That initial level of success means that the current task is becoming more difficult. Now, the Israelis are hunting for rocket launchers small enough to fit in the back of a pickup truck or that can be fired from an apartment balcony. "It's like a match. They can only use their rockets once before we strike them," the colonel says.

Col. A claims that the Israelis are probably the most cautious airpower in history. But he knows that there is no latitude for error. "In the morning I look in the mirror and I ask myself: "Am I happy with what I'm doing? There's no absolute truth, no absolute morality. I'll do everything I can to prevent killing innocent people. But if I see that Hizballah is firing rockets from Lebanese houses, and it's going to put my soldiers, my civilians in Haifa or wherever, in danger, then I'll put my own people first. I have to." Still, in the heat of battle, that clarity doesn't make a pilot's split-second, wrenching decisions all that much easier to make.


de:
http://www.time.com/time/world/article/ ... 54,00.html
 

*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 5426
  • Recebeu: 575 vez(es)
  • Enviou: 113 vez(es)
  • +660/-10165
(sem assunto)
« Responder #387 em: Agosto 03, 2006, 12:29:34 pm »
Fatal Strikes
Israel’s Indiscriminate Attacks Against Civilians in Lebanon

http://hrw.org/reports/2006/lebanon0806 ... wcover.pdf
Potius mori quam foedari
 

*

Yosy

  • Especialista
  • ****
  • 1079
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #388 em: Agosto 03, 2006, 12:56:28 pm »
Bons artigos. Continuem a posta-los  :G-Ok:
 

*

Lampuka

  • Investigador
  • *****
  • 1234
  • Recebeu: 437 vez(es)
  • Enviou: 551 vez(es)
  • +330/-1911
(sem assunto)
« Responder #389 em: Agosto 03, 2006, 01:07:45 pm »
Citação de: "migbar2"
Basta haver uma crisesita internacional que já ninguem se entende...cada um puxa para o seu lado  :roll: .

Aí, infelizmente,  tem toda a razão. Mas repare que mesmo nestes casos há sempre ingerências de "alguém" de fora que tem muito interesse nestes desentendimentos. A porta de entrada tem sido um tal de "Boby" Blair, que se preocupa mais em acertar posições com o parceiro transatlântico do que com aqueles que deveria e que são seus parceiros na UE.
João Pereira