Portugal estuda a compra de Fragatas Karel Doorman à Holanda

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Spectral

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« Responder #225 em: Novembro 16, 2006, 07:23:22 pm »
Acho que a minha posição neste debate já é conhecida de alguns :) Para mim, como o Sintra diz, mesmo deixando os sistemas de radares actuais intactos, o ESSM compensa sempre. Sem ele os nossos navios não terão capacidade de defesa aérea credível face a um adversário minimamente equipado.


Quanto a basear navios no Tejo para defender Lisboa de um ataque vindo de terra com aviões por uma questão de simples geometria o  angulo de visão do radar fica de tal maneira "cortado" ( tapado pelos prédios) que o alcance efectivo do sistema é tão baixo que tal esquema é completamente impraticável..
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

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luis filipe silva

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« Responder #226 em: Novembro 17, 2006, 02:41:02 am »
Spectral escreveu:
Citar
Quanto a basear navios no Tejo para defender Lisboa de um ataque vindo de terra com aviões por uma questão de simples geometria o angulo de visão do radar fica de tal maneira "cortado" ( tapado pelos prédios) que o alcance efectivo do sistema é tão baixo que tal esquema é completamente impraticável..


Sinceramente, vocês misturam tudo, ainda bem que não são os estrategas da nação.
A marinha de guera não foi criada para defender Lisboa dos aviões, isso é com o exército, e os sistemas que deveriam ter mas não têm.
Os navios servem para defender as nossas rotas maritimas, e o mais longe possivel, a nossa costa. Por favor, não confundam as missões de cada ramo!...
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Spectral

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« Responder #227 em: Novembro 17, 2006, 09:04:12 am »
Acho que essa mensagem devia ser endereçada aos que propõem a ideia e não a mim...

A ideia de uma maneira muito genérica ( usar navios para missões de defesa aérea de território) até não é muito descabida, por exemplo os EUA vão integrar navios AEGIS no sistema anti-mísseis balísticos.
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

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Pedro Monteiro

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« Responder #228 em: Novembro 17, 2006, 09:11:41 am »
Citação de: "luis filipe silva"
A marinha de guera não foi criada para defender Lisboa dos aviões, isso é com o exército, e os sistemas que deveriam ter mas não têm.


Eu já aqui referi o documento legal que, na década de 1990, atribuiu a defesa aérea à Força Aérea. Isto é, ao Exército apenas cabe a defesa aérea das suas unidades [cf. mensagem seguinte]. É este o contexto legal e doutrinário.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
« Última modificação: Novembro 18, 2006, 08:46:22 pm por Pedro Monteiro »
 

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luis filipe silva

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« Responder #229 em: Novembro 17, 2006, 10:33:28 am »
Pedro Monteiro escreveu:
Citar
Eu já aqui referi o documento legal que, na década de 1990, atribuiu a defesa aérea à Força Aérea. Isto é, ao Exército apenas cabe a defesa aérea das suas unidades. É este o contexto legal e doutrinário.

Então a operação das baterias A /A é destinada apenas a defender as unidades?
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Luis Filipe Silva
 

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« Responder #230 em: Novembro 18, 2006, 04:06:44 am »
Citação de: "luis filipe silva"
Então a operação das baterias A /A é destinada apenas a defender as unidades?


Unidades e meios.


Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #231 em: Novembro 18, 2006, 08:44:42 pm »
Portanto, de acordo com o Jornal do Exército de Outubro de 2002, a Directiva Operacional nº 5/96 de 1 de Agosto de 1996, promulgada pelo CEMGFA, atribuiu à FAP "a responsabilidade da protecção antiaérea dos pontos e zonas sensíveis do Território Nacional". Neste sentido, as missões do Exército no que concerne à defesa aérea circunscrevem-se, do ponto de vista legal e doutrinário, à protecção das suas unidades, instalações e meios orgânicos.

Aliás, completando o esclarecimento, nós temos essencialmente sistemas terrestres do tipo SHORAD (Short Range Air Defense), ou seja, sistemas de armas para defesa aérea a curta distância e baixa altitude.  A Força Aérea emprega peças bitubos de 20mm Rh202 (também operadas pelo Exército) e o Exército os mísseis Stinger e Chaparral.
Em termos de material de defesa antiaérea, o Exército está objectivamente mais bem equipado, ainda que com inúmeras e graves lacunas (e.g. defesa aérea de longo alcance).
De facto, durante a década de 1990, tentou-se a aquisição de mísseis Hawk como contrapartida pela utilização das Lajes pelas forças norte-americanas. Na altura, alguns sectores do Exército criticaram a possível aquisição visto tratar-se de um modelo, a seu ver, já obsoleto - os EUA pretendiam o fornecimento do MIM Hawk, Portugal preferia o IMPROVED Hawk. Contudo, os Hawk nunca vieram.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Spectral

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« Responder #232 em: Novembro 18, 2006, 09:05:33 pm »
Citar
Contudo, os Hawk nunca vieram.


Ao contrário de que diz certos boatos, populares há uns anos atrás  :wink:
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luis filipe silva

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« Responder #233 em: Novembro 18, 2006, 09:11:14 pm »
Obrigado pelo esclarecimento Pedro.
Julgava que o exercito tinha alguma capacidade para defender uma ou outra zona industrial mais sensivel, e os órgãos do poder.
Então na práctica temos um exército completamente inútil, que só garante a sua própria defesa, e mesmo assim parcialmente.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Miguel

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« Responder #234 em: Novembro 18, 2006, 09:14:14 pm »
Afinal as contrapartidas dos Yankees pela utilização dos Açores e do nosso espaço e paga como??

Sucatas,Sucatas....

Apesar de todas as criticas pelo menos a Europa forneceu fundos para modernizar Portugal.

A "American Dream" acabou.
 

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Lancero

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« Responder #235 em: Novembro 18, 2006, 09:16:00 pm »
Vão regressar as pinchagens : "Cámónes go home"  :lol:
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Lampuka

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« Responder #236 em: Novembro 18, 2006, 09:20:20 pm »
Citar
Afinal as contrapartidas dos Yankees pela utilização dos Açores e do nosso espaço e paga como??

Sucatas,Sucatas....

Apesar de todas as criticas pelo menos a Europa forneceu fundos para modernisar Portugal.

A "American Dream" acabou.


Nem mais... ainda gostava de perceber quais são as ditas contrapartidas.
João Pereira
 

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Luso

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« Responder #237 em: Novembro 18, 2006, 10:22:38 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
Então na práctica temos um exército completamente inútil, que só garante a sua própria defesa, e mesmo assim parcialmente.


Tirando uns "carolas", as forças armadas só existem para justificar cargos de chefia, mercados, jogadas, etc.

Isto não pode continuar assim: já é demasiado vergonhoso e já não engana ninguém.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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sturzas

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« Responder #238 em: Novembro 19, 2006, 01:40:13 am »
Nem sequer o mais distraído elemento do Fórum Defesa.... :lol:
NA PAZ E NA VIDA... QUE RESERVA TÃO CALMA E TRANQUILA... MAS SE OUVIRES O TROAR DA GUERRA... ENTÃO IMITA O TIGRE...
 

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psychocandy

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« Responder #239 em: Novembro 19, 2006, 04:42:22 am »
O sistema de radares que temos foi financiado por quem? ;p
Sim ja' sei, e quem eh que realmente da' dinheiro para o bolo da NATO?
As Lajes não são tudo.
"The nation which forgets its defenders will be itself forgotten."