Portugal estuda a compra de Fragatas Karel Doorman à Holanda

  • 413 Respostas
  • 144490 Visualizações
*

Johnnie

  • Analista
  • ***
  • 726
  • Recebeu: 96 vez(es)
  • Enviou: 36 vez(es)
  • +102/-90
(sem assunto)
« Responder #240 em: Novembro 19, 2006, 02:25:15 pm »
Alguem sabe se as KD vão ser pintadas de verde-vomito ou virão assim neste adoravel cinza???

Acho que já que estamos em tempo de contenção seria uma boa oportunidade para poupar uns cobres e ficariam mesmo assim em cinza... :twisted:
«When everything is coming your way... You are in the wrong lane!!!!"
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 20948
  • Recebeu: 7075 vez(es)
  • Enviou: 8089 vez(es)
  • +8129/-13100
(sem assunto)
« Responder #241 em: Novembro 20, 2006, 02:00:56 pm »
uma antevisão... :wink:



o numeral é especulativo.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8085
  • Recebeu: 1327 vez(es)
  • +6543/-1406
(sem assunto)
« Responder #242 em: Novembro 20, 2006, 04:00:44 pm »
Um pequeno aparte relativamente a radares.

Quanto à sua utilização em áreas costeiras o que eu disse foi:
Citação de: "papatango"
Os radares mais modernos estão a ser optimizados para a utilização em áreas terrestres.

Exemplo: Um navio de defesa aérea moderno, poderá ter capacidade para se responsabilizar pela defesa aérea de Lisboa, se estiver fundeado no Tejo, porque os radares são muito mais sofisticados e conseguem identificar mesmo mísseis razantes voando a baixa altitude sobre terra.


Não está em causa quem é em Portugal o responsável ou não pela defesa aérea. Quem quer que seja, pelo menos por enquanto não tem meios para o fazer de forma eficaz.

A realidade é a que é.

Os navios mais modernos e os radares mais recentes têm de facto esta valência de aumentar a sua capacidade de acção sobre áreas em terra.
Isto tem a ver com a natureza expedicionária que os exércitos estão a tomar e a necessidade de os prover com uma defesa aérea eficaz.

Os radares têm assim maior capacidade para identificar alvos quando eles voam perto da costa, para evitar o tipo de acção levada a cabo contra a corveta de Israel HANIT, neste Verão, ou outras acções.

O caso do Tejo, é aliás um bom exemplo. Uma fragata colocada no "Mar da Palha" em algum canal navegável, terá capacidade para identificar alvos aéreos (aviões) e cobrir uma área muito grande, independentemente dos edificios, porque uma aeronave não voa exactamente colada ao chão.

Esta característica é a mais importante no radar SMART-S Mk-II, que é a evolução seguinte do SMART-S instalado na classe Karel Doorman.

Eu não defendo que devamos comprar navios para proceder à defesa aérea de Lisboa, estou apenas a afirmar que as forças expedicionárias vão contar no futuro com radares com essa capacidade, porque esse é um dos quesitos pedidos pelos estrategas militares.

E quem tiver um navio desse tipo, pode de facto utiliza-lo para a defesa aérea contra aeronaves.

Não confundir isto com a defesa aérea contra mísseis, razantes.
Neste caso, um míssil poderá ser "distraído" num ambiente como o do estuário do Tejo.
Mas claro, este é um caso muito específico, porque nem em todos os lados há estuários como o Tejo.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

*

luis filipe silva

  • Investigador
  • *****
  • 2049
  • Recebeu: 6 vez(es)
  • +1/-1
(sem assunto)
« Responder #243 em: Novembro 21, 2006, 12:42:16 am »
Papatango escreveu:
Citar
Não está em causa quem é em Portugal o responsável ou não pela defesa aérea. Quem quer que seja, pelo menos por enquanto não tem meios para o fazer de forma eficaz.

A realidade é a que é.


Eu seu que o seu intuito não era esse, e que apenas se referia às capacidades dos radares. Só que me apeteceu deitar um pouco de gasolina na fogueira.
 :twisted:  :evil:
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

*

Leonidas

  • Analista
  • ***
  • 618
  • Recebeu: 3 vez(es)
  • +1/-3
(sem assunto)
« Responder #244 em: Novembro 21, 2006, 01:08:55 am »
Saudações guerreiras

Citação de: "Johnnie"
Alguem sabe se as KD vão ser pintadas de verde-vomito ou virão assim neste adoravel cinza???

Acho que já que estamos em tempo de contenção seria uma boa oportunidade para poupar uns cobres e ficariam mesmo assim em cinza...
:twisted:


Aproveitando a deixa do Johnnie, fará sentido a adopção de uma conjugação de cores para produzir um camuflado tipo 1ª guerra mundial?

Cumprimentos
 

*

pn84

  • Membro
  • *
  • 122
  • Recebeu: 5 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #245 em: Novembro 21, 2006, 08:45:59 am »
Bom dia camaradas, aqui vai uma foto de um exercício da NATO, onde se pode observar a NRP ALVARES CABRAL conjuntamente com uma fragata da classe Karel Doorman.

 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 20948
  • Recebeu: 7075 vez(es)
  • Enviou: 8089 vez(es)
  • +8129/-13100
(sem assunto)
« Responder #246 em: Novembro 21, 2006, 01:04:04 pm »
Citação de: "pn84"
Bom dia camaradas, aqui vai uma foto de um exercício da NATO, onde se pode observar a NRP ALVARES CABRAL conjuntamente com uma fragata da classe Karel Doorman.



 :P

ah, já agora, não é a Alvares Cabral, mas sim a NRP CORTE REAL (F332)
 :wink:

Cumprimentos.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

pn84

  • Membro
  • *
  • 122
  • Recebeu: 5 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #247 em: Novembro 21, 2006, 01:34:54 pm »
Citar
ah, já agora, não é a Alvares Cabral, mas sim a NRP CORTE REAL (F332)


É isso, obrigado pela correcção :G-Ok:
 

*

Yosy

  • Especialista
  • ****
  • 1079
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #248 em: Novembro 21, 2006, 08:37:23 pm »
Citação de: "papatango"

O caso do Tejo, é aliás um bom exemplo. Uma fragata colocada no "Mar da Palha" em algum canal navegável, terá capacidade para identificar alvos aéreos (aviões) e cobrir uma área muito grande, independentemente dos edificios, porque uma aeronave não voa exactamente colada ao chão.

Esta característica é a mais importante no radar SMART-S Mk-II, que é a evolução seguinte do SMART-S instalado na classe Karel Doorman.

Eu não defendo que devamos comprar navios para proceder à defesa aérea de Lisboa, estou apenas a afirmar que as forças expedicionárias vão contar no futuro com radares com essa capacidade, porque esse é um dos quesitos pedidos pelos estrategas militares.

E quem tiver um navio desse tipo, pode de facto utiliza-lo para a defesa aérea contra aeronaves.

Não confundir isto com a defesa aérea contra mísseis, razantes.
Neste caso, um míssil poderá ser "distraído" num ambiente como o do estuário do Tejo.
Mas claro, este é um caso muito específico, porque nem em todos os lados há estuários como o Tejo.

Cumprimentos


O local ideal para defesa aérea de Lisboa por parte de uma fragata seria se ela estivesse fundeada à entrada do porto, na zona entre-torres (Forte d São Julião-Bugio).
 

*

Spectral

  • Investigador
  • *****
  • 1437
  • +4/-1
(sem assunto)
« Responder #249 em: Novembro 21, 2006, 10:46:30 pm »
Citar
O caso do Tejo, é aliás um bom exemplo. Uma fragata colocada no "Mar da Palha" em algum canal navegável, terá capacidade para identificar alvos aéreos (aviões) e cobrir uma área muito grande, independentemente dos edificios, porque uma aeronave não voa exactamente colada ao chão.



Por acaso essa até é a táctica clássica de ataque face a um alvo defendido por um sistema de defesa aérea com radares e mísseis de médio alcance  :roll:
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8085
  • Recebeu: 1327 vez(es)
  • +6543/-1406
(sem assunto)
« Responder #250 em: Novembro 23, 2006, 06:07:52 pm »
A táctica clássica depende dos meios anti-aéreos capazes de abater aviões a baixa altitude.

Voar a baixa altitude, pode funcionar por exemplo sobre o mar, mas é perigoso em terra, além de que, no mar não existe a possibilidade de haver sistemas anti-aéreos escondidos em edificios.

A questão da colocação de uma fragata no Tejo é apenas académica, porque evidentemente ficaria mais barato comprar um radar e substituir o Cristo-Rei pelo radar.

É claro que no entanto uma fragata tem a vantagem de poder mudar de lugar. A sua utilização, é sempre um recurso táctico de segunda linha, que no entanto se pode utilizar se existir e se for necessário.

O Mar da Palha, é muito grande, e se olharmos de lá, para Lisboa, o que vemos são umas colinas. Não estamos a falar de Cacilhas ou da Trafaria.
A cinco quilometros de distância, o angulo que as colinas de Lisboa tapam, não é assim tão grande, e naturalmente, quanto mais afastada a fragata estivesse, menos significativa será a altura dos prédios, que de qualquer forma são pequenos, pois Lisboa não tem arranha-céus.

Mas evidentemente isto só poderia ser verificado com um radar em funcionamento. E colocar um desses radares a funcionar próximo a uma cidade cheia de tralhas electricas, isso sim seria um problema :mrgreen:

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

*

Spectral

  • Investigador
  • *****
  • 1437
  • +4/-1
(sem assunto)
« Responder #251 em: Novembro 23, 2006, 06:40:36 pm »
Sim, acho que a questão está já demasiado no campo académico e hipotético...

Mas face a esta frase

Citar
Mas evidentemente isto só poderia ser verificado com um radar em funcionamento. E colocar um desses radares a funcionar próximo a uma cidade cheia de tralhas electricas, isso sim seria um problema


Seria um problema para o radar ou para as "tralhas eléctricas" ? No 1º caso nunca não faz sentido nenhum, no segundo apenas talvez em algumas aplicações muito específicas (principalmente as que usam o espectro EM mais perto das frequências do radar, talvez wireless's e telemóveis) e caso o radar fosse muito potente e os "alvos" estivessem muito perto... Mas neste caso seria mais perigoso para os seres vivos, afinal existem os boatos que o radar do MiG-31 matava coelhos na Sibéria quando apontado ao solo...
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

*

JQT

  • Membro
  • *
  • 265
  • Recebeu: 13 vez(es)
  • +1/-0
Radar Cristo Rei Mk1
« Responder #252 em: Novembro 23, 2006, 06:41:47 pm »
Papatango escreveu:
Citar
A questão da colocação de uma fragata no Tejo é apenas académica, porque evidentemente ficaria mais barato comprar um radar e substituir o Cristo-Rei pelo radar.


Excelente ideia! Mas seria preferível conciliar as duas coisas: ter uma antena giratória com a forma do Cristo Rei colocada no mesmo pedestal (que assim velaria por nós em 360º).

 :rir:

JQT
 

*

Sintra

  • Perito
  • **
  • 554
  • Recebeu: 146 vez(es)
  • Enviou: 108 vez(es)
  • +36/-3
Re: Radar Cristo Rei Mk1
« Responder #253 em: Novembro 23, 2006, 10:32:37 pm »
Citação de: "JQT"
Papatango escreveu:
Citar
A questão da colocação de uma fragata no Tejo é apenas académica, porque evidentemente ficaria mais barato comprar um radar e substituir o Cristo-Rei pelo radar.

Excelente ideia! Mas seria preferível conciliar as duas coisas: ter uma antena giratória com a forma do Cristo Rei colocada no mesmo pedestal (que assim velaria por nós em 360º).

 :roll:  :lol:
 

*

Nuno

  • Membro
  • *
  • 127
  • Recebeu: 4 vez(es)
  • Enviou: 2 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #254 em: Novembro 24, 2006, 07:04:22 pm »
Em caso de um hipotetico ataque a Lisboa ,isto não serviria para nada?

http://www.emfa.pt/www/unidades/unidade ... &key=11134