Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real

  • 1344 Respostas
  • 343724 Visualizações
*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 8072
  • Recebeu: 1383 vez(es)
  • Enviou: 361 vez(es)
  • +5289/-243
(sem assunto)
« Responder #525 em: Julho 04, 2007, 02:11:43 pm »
Ora foi precisamente essa "auto-proclamação" de Rei de Espanha, com a consequente União de Armas fomentada pelo Conde-duque de Olivares etnica e culturalmente centrada em Castela-Madrid, que contribui para as sublevações na Catalunha, Andaluzia e Portugal, resultando na restauração da independência deste último.

Ou seja,
Citar
El ataque contra los catalanes, en el que intervino el propio Felipe IV, fue detenida en Lérida. El Rey, a su regreso a Madrid ordenó, el 23 de enero de 1643, el destierro del conde-duque de Olivares. Sus propósitos de unión no funcionaron e incluso estuvo a punto de conseguir la ruptura de la Monarquía hispánica, que continuó como una confederación de reinos. Sin embargo, Felipe IV decidió conservar su título de "Rey de todas las Españas", aunque en este tiempo esta expresión incluía a Portugal. De esta forma quedó fijada la denominación y los límites geográficos de la actual España.

La autonomía de cada territorio se reafirmó, dentro del llamado neoforalismo y desde el respeto exquisito a los fueros.

Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/Felipe_IV_ ... 1a#_note-0
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 8072
  • Recebeu: 1383 vez(es)
  • Enviou: 361 vez(es)
  • +5289/-243
(sem assunto)
« Responder #526 em: Julho 04, 2007, 02:22:52 pm »
Citação de: "comanche"
Eu sei quem foi o primeiro rei de Portugal, e tu sabes me dizer quem foi o primeiro rei de Espanha?

Precisamente,
Citar
Debido a que no hay una fecha de "fundación" de España, existen diferencias en cuándo considerar dicho momento. Hay quién considera que es con los visigodos, otros con la unión de Coronas a partir de los Reyes Católicos, o el primer monarca común Carlos I. Otros consideran dicho momento a partir de un cambio organizativo o político como el centralismo impuesto por Felipe V o la constitución de Cádiz. Y otros piensan que no se puede poner tal fecha, sino que España es fruto de un proceso e historia común. La concepción de España en ocasiones varía según el lugar o el contexto histórico y recientemente se trata de un tema controvertido con implicaciones políticas, por eso también se trata la génesis de la actual España.

Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/De_Hispani ... pa.C3.B1ol
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #527 em: Julho 04, 2007, 02:24:43 pm »
Citar
A Península Ibérica ó final poder ter non 2 senón unha soa nación, filla de Roma, na que un nobre portugués non quixo pagar impostos á outra e díxose Rei e que por azares da Historia chegou a ser unha nación na que por medo se prohíbe falar da súa disolución.


Existem galegos castelhanizados (até á medula), autenticos lacaios de castela :wink:
Portugal mesmo antes da sua formação já existia um sentido forte autonomista e independentista para se separar do reino da Galiza e de Leão, estou a falar de Portucale Condado Portucalense, portanto muito antes do Conde D. Henrique.
Portugal existe, sorte para nós, azar para alguns castelhanos e castelhanizados.
Ao contrário de Espanha, que é um país plurinacional, isso sim é um país que surgiu por azar de muitos que a habitam, e que desejam ser independentes de tal país.
Um país que surgiu da união de Reinos independentes a castela através de casamentos de Reis, sem que o povo desses reinos desejasse a união a castela, comprando sempre uma parte influente da nobreza desses reinos e manipulando-a, tentaram fazer o mesmo com a nobreza portuguesa, mas felizmente não tiveram sucesso.




Citar
Tampouco nós temos nada en contra dos "portugas", na medida en que son habitantes da Península Ibérica, e de feito estamos abertos sempre a novas incorporacións de outras nacións á nosa. De feito, xa hai 100.000 portugueses traballando en España e ó 30% da poboación non lle importaría integrarse en España... incluídos algúns foristas...

Dos cerca de 28% que disseram que queriam ser espanhóis na sondagem o fizeram para insultar os políticos portugueses, com a intenção melhorarem a situação económica do país, o mesmo diriam se fosse para serem franceses, noruegueses, etc. e não foi por gostarem de Espanha.
Portugal tem muitos imigrantes a trabalhar noutros países do mundo, o mesmo acontece com Espanha, mas se te agrada tanto a imigração actual de 5 milhões de estrangeiros em Espanha, problema teu, por mim até podes incorporar milhões de muçulmanos, brevemente eles serão já a maioria em Ceuta e melilha (para já são só 40% da população).




 
Citar
malo é que como en todo, houbo excepcións. E non foron poucos os portugueses que querían permanecer dentro do Imperio, nobres, campesiños e clases medias de artesáns ou comerciantes que loitaron contra outros portugueses que seguían a idea da separación.

Os portugueses que apoiaram o rei não português foram alguns nobres que achavam que ele tinha mais direito ao trono que o Rei de Portugal, tendo lhe sido prometido pelo Rei estrangeiro muito dinheiro e títulos, ou seja estavam comprados, a grande maioria da nobreza, e a totalidade da burguesia e do povo estava por Portugal, conforme foi demosntrado no campo de batalha.


Citar
Vai ver que se vostede entende algo tan simple como que Portugal non é un monolito que segue a súa idea, a realidade lle será máis sinxela de entender sen terxiversar...as razóns da independencia da actual Portugal se deben máis a situacións históricas e alianzas seculares cos poderosos da época que por razóns de vontade propia.


O povo português sempre desejou ser livre e independente no passado, é assim hoje e será no futuro.
Portugal teve alianças no passado para lutar contra alianças de Espanha com outros países, normalmente França.
Mas na maior parte das vezes ao longo da nossa história Portugal sozinho chegou para impor pesadas derrotas a Espanha.




Citar
Pero eso, vostede, xa o sabe...


Essas vitórias do povo português são uma parte bastante gratificante da nossa história, isso não é novidade para ninguém:wink:


Portugal não tem de justificar a sua existência, já que é um dos países mais antigos do mundo, e os portugueses são dos povos mais nacionalistas da europa conforme já vários estudos o afirmaram.

Ao contrario Espanha tem de lutar dia a dia para manter a sua coesão, é um estado plurinacional, será muito mais lógico debater a dissolução de Espanha que a de Portugal.
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4217
  • Recebeu: 88 vez(es)
  • +74/-6
(sem assunto)
« Responder #528 em: Julho 04, 2007, 05:51:15 pm »
Citar
AJUDE A PARAR UM ESCÂNDALO!
 
Este Edifício Histórico está localizado no centro da cidade de Sevilha, ao lado do Hotel Alfonso XIII, um dos melhores de Espanha e é cobiçado por grandes interesses espanhóis e internacionais. Nós que o temos na mão, por direito, decidimos abandoná-lo.


Será que, decididamente, preferimos acabar com todos os símbolos nacionais? Como este que a Espanha nos cedeu gratuitamente há quase um século, no centro de uma das suas mais importantes e bonitas cidades?

Um Consulado não se mede só pelos serviços que presta. Conta por ser uma presença de um País numa cidade amiga. Uma cidade onde trabalham Portugueses, onde estudam Portugueses, onde se ensina o Português a centenas de estudantes espanhóis. Uma cidade Amiga. Por isso e por estar num Edifício Histórico Português, pode ser também uma Referência da Cultura Portuguesa, a melhor Marca de Portugal. Em Espanha.

Todo o Português que vai a Sevilha se orgulha de ver o seu País, a sua Imagem, o seu Símbolo no centro da Cidade-Monumento.

Provavelmente veremos em breve no seu interior uma delegação do "Gungenheim" ou do "Rainha Sofia". É que os Espanhóis tratam bem o que têm.

Denuncie esta situação aos seus amigos. E se conhecer o Presidente da República, ou o Primeiro-Ministro envie-lhes também. Para que não digam que o Povo não os avisou. Não envie é para Amigos Espanhóis. Por vergonha.

Grupo Promotor do
Círculo de Portugal em Sevilha  




Fonte
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

tentador

  • Membro
  • *
  • 58
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #529 em: Julho 04, 2007, 11:23:30 pm »
Citar
Ao contrário de Espanha, que é um país plurinacional
Artículo 2
"(...) indisoluble unidad de la Nación española, patria común e indivisible de todos los españoles(...)"

En España hay una única nación.

Citar
autenticos lacaios de castela

¿Son autenticos lacaios da comunidade de Castilla y Leon o de Castilla La Mancha?    :)
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #530 em: Julho 04, 2007, 11:48:51 pm »
Citação de: "tentador"
¿Son autenticos lacaios da comunidade de Castilla y Leon o de Castilla La Mancha?    :)


De todas as regiões históricas castelhanas, castela e Leão, castela-a-mancha, a Rioja, Cantabria, e claro o centro de castela, Madrid.

Mais claro que isto não se pode ser.....
 

*

tentador

  • Membro
  • *
  • 58
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #531 em: Julho 04, 2007, 11:56:14 pm »
Era unha hironía comanche  :roll:
Por certo ¿Que é para ti un galego castelhanizados¿
 

*

Aponez

  • Membro
  • *
  • 289
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #532 em: Julho 05, 2007, 12:24:48 am »
Citação de: "tentador"
Era unha hironía comanche  :roll:
Por certo ¿Que é para ti un galego castelhanizados¿


Para ele é galego castelhanizado qualquer galego que non pense que o melhor para Galicia sería a anexión a Portugal ou como mal menor a independecia de España
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #533 em: Julho 05, 2007, 12:40:40 am »
Citação de: "tentador"
Era unha hironía comanche  :roll:
Por certo ¿Que é para ti un galego castelhanizados¿




É um habitante natural da Galiza que em vez de defender a cultura original dos seus antepassado galegos, usos e costumes do seu povo, tem o complexo em relação aos seus antepassados, por achar que a sua cultura galega é inferior á cultura castelhana, relega-a para segundo plano, falando por exemplo em galego só no seio familiar, achando que para falar em publico o castelhano é uma língua mais culta (mostrando aí um complexo com a sua cultura).
Também um galego castelhanizado defende primeiro as regiões históricas de castela, que a sua própria região e o seu proprio povo da sua comunidade histórica, falo do passado e da actualidade.
Não considero um galego castelhanizado aquele que sabe falar correctamente o castelhano, mas que tem orgulho e sabe falar correctamente o galego (galego não adulterado com castelhanismos), não sentindo qualquer complexo em falar galego dentro da Galiza, que dentro de ela deve ser a língua preferencial, claro quando sai fora da Galiza, nas outras regiões espanholas aí o castelhano será a língua preferente sempre que a sua não for conhecida pelos outros intervenientes.
Se emigrar para outra região histórica de Espanha, Catalunha ou Pais Basco, Asturias, ai deve aprender essas línguas, se for em visita, não sendo conhecido o galego nessas região, aí deve falar castelhano para poder comunicar.


Penso que é mais ou menos isto ,

Orgulho sem complexos de inferioridade da cultura original dos seus antepassados em relação ao castelhano ou a outra qualquer.
 

*

kenwood

  • 4
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #534 em: Julho 05, 2007, 09:03:02 am »
Un caso evidente de "iberismo" sería o da FAI (federación anarquista iberica).Aínda que neste caso, ao desaparecer o estado"agresór"(Castela/España)e ser substituído por unha unión de pobos sen Deus,estado nin patrón...deixa a cousa un tanto ambigua...non? :roll:
Vulnerant omnes,ultima necat.
 

*

SSK

  • Investigador
  • *****
  • 1519
  • Recebeu: 15 vez(es)
  • +19/-0
(sem assunto)
« Responder #535 em: Julho 11, 2007, 11:17:29 pm »
Citar
Embora com menos qualidade de vida, presidente do Governo refere
Madeira «podia viver independente»
 
O chefe do Executivo madeirense discordou da crítica feita pelo líder da bancada do CDS/PP de que o PSD «governou 30 anos e não tornou a Região sem autonomia financeira».
«Não diga que a Região não é auto-suficiente», refutou, explicando que se a Madeira tivesse menos 15% no seu orçamento, resultante das transferências do Estado, no âmbito da nova Lei de Finanças Regionais, «podia viver sem esta o contributo do Estado português ».
No entanto, Alberto João Jardim reconheceu que, assim sendo, a Região «teria menos qualidade de vida». Mas, acrescentou, «não sejamos dramáticos. Sei que hoje a Região podia viver independente».
A este respeito, defendeu que «a estratégia de desenvolvimento da Madeira tem que ser agora voltada para o exterior».
Sobre a questão das taxas aeroportuárias, tão sucessivamente levantadas pelo “popular” José Manuel Rodrigues, o governante aproveitou a deixa para tecer duras críticas à TAP devido aos altos preços praticados por esta companhia aérea, que prejudicam os madeirenses, quando, por outro lado, existem outras companhias concorrentes que praticam preços mais baixos.
«Há bagagens que se pergem, tapetes que não funcionam. Tudo isto é um escândalo», entende relativamente ao serviço prestado pela TAP.
Todavia, revelou que «neste momento o governo está em negociações com as companhias», a fim de serem conseguidos preços adequados para os madeirenses.
As taxas portuárias também não foram esquecidas. Jardim referiu que estas «já tiveram uma redução e que a tendência é para continuar». Redução esta que, no entanto, não se reflecte no preço dos produtos.

Governante explica a Edgar como «saldar a dívida social»
Quanto questionado por Edgar Silva sobre a existência de 23% referente a exclusão social (probreza e desigualdade de rendimentos), Alberto João Jardim respondeu dizendo que o dado focado pelo comunista «deve ser mais um estudo».
Apontando ao facto do governante omitir no seu programa de Governo a situação da «dívida social», o líder do Executivo madeirense achou «interessante o conceito dívida social», considerando esta uma «autêntica demagogia para caçar votos». «Saldar a dívida social é criar emprego, dar sustentabilidade social e infra-estruturas de desenvolvimento», respondeu.
O deputado questionou sobre a «dívida da Região que agora ultrapassa os dois mil milhões de euros», mas Jardim repondeu que a dívida pública «é mais que coberta pelo património da Região», apesar da «despesa corrente ser inferior à das receitas».

Projecto do novo hospital «já foi adjudicado»
Também do Grupo Parlamentar do PCP, Leonel Nunes questionou o presidente do Governo se as parcerias público/privadas também irão estender-se ao novo hospital. Jardim esclareceu o parlamentar que «o projecto já foi adjudicado» e que, no que diz respeito a parcerias para a gestão desta unidade de saúde, o Executivo irá estudar o caso e que tal situação «é possível», até porque, destacou, «já há propostas». No entanto, sublinhou que, sobre esta matéria, «não há ainda nenhuma decisão tomada».

Combater a exclusão mas com noção que não há milagres
O deputado único do MPT questionou Alberto João Jardim se o Programa é para cumprir, considerando que aquando da aprovação do anterior, em 2004, havia garantido que esse seria um mandato social. «Hoje, 2007, como será», quis saber.
«É nossa intenção cumprir as intenções», respondeu o governante, admitindo que em 2004 entendia que seria possível erradicar a exclusão social, reconhece que «hoje isso não é possível». «Há que combater a exclusão mas com a noção de que não há milagres», fez notar, acrescentando que o Executivo não tem «insensibilidade social ao ponto de valorizar o equilíbrio orçamental».  
 
 
Cristina Sousa
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 8072
  • Recebeu: 1383 vez(es)
  • Enviou: 361 vez(es)
  • +5289/-243
(sem assunto)
« Responder #536 em: Julho 11, 2007, 11:55:52 pm »
Oi que medo! :mrgreen:  :rir:
 

*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 5376
  • Recebeu: 547 vez(es)
  • Enviou: 110 vez(es)
  • +626/-9708
(sem assunto)
« Responder #537 em: Julho 12, 2007, 12:02:44 am »
Senhor SSK, um reparo, espero que não leve a mal :wink:
Falta a indicação da fonte, ou link da noticia.
Potius mori quam foedari
 

*

SSK

  • Investigador
  • *****
  • 1519
  • Recebeu: 15 vez(es)
  • +19/-0
(sem assunto)
« Responder #538 em: Julho 12, 2007, 12:43:41 am »
Ora aqui vai a fonte.http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=17&id=71891&sdata=2007-07-11

Este senhor Alberto...

Citar
Oi que medo!  Já ai vai aparecer meia-dúzia de espanhoís a dizer que isto é a "prova provada" de que há independentismo na Madeira  

Foi mesmo por isso que a coloquei, para mostrar que notícias que uma pessoa normal acha palha lo3x4
Grandes  brincalhões :toto:
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

*

Upham

  • Perito
  • **
  • 503
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #539 em: Julho 12, 2007, 10:51:21 am »
Bom Dia! :)

Possivelmente, nem o Alberto João Jardim acredita sériamente numa hipotese dessas. (mas como em política se podem dizer quase todos os disparates)..............

Cumprimentos!
"Nos confins da Ibéria, vive um povo que não se governa, nem se deixa governar."

Frase atribuida a Caio Julio César.