Tudo bem,
Papatango.Desde já lhe agradeço a disponibilidade em que teve em me explicar as minhas dúvidas,muito obrigado.
Pela primeira vez neste saite,fiquei algo perplexo com o que li,de certo em tom hiperbólico,contudo onde existe fumo tem fogo.
Mas olhem meu ponto de vista,num contexto deste género não podemos nem menosprezar nem sobrevalorizar o pretenso "inimigo",até porque e no momento não vislumbro tal ameaça.Embora a gente saiba,desde criança que do outro lado da fronteira eles lidam mal com nossa independência,mas problema deles.Assim sendo,penso estarmos a sobrevalorizar um país,que é certo que está crescendo mas se reparar tem um modelo de desenvolvimento assente no betão,no turismo,na banca e serviços,ou seja no consumismo e um conceito pouco consistente e que acompanha modismos, e claro que como são 45 milhões,essa estratégia funciona,por haver mercado,coisa que Portugal não,e tem de criar outra forma de desenvolvimento,me parece em curso,mas não se faz de um dia para o outro.Mas temos um vizinho com telhados de vidro(cheio de incoerências),várias nações,várias culturas e várias línguas,neste contexto para a Espanha (iberistas) não é interessante que Portugal não seja independente,seria uma ambiguidade,face a seus movimentos autonomos.
Tem aí um espanhol (Aponez)que afirmou que os portugueses vão para Espanha ganhar menos que os espanhóis,infelizmente é verdade,mas também acontece isso com eles em relação à Irlanda.O salário minimo na Espanha é de 560 euros,não é nada demais em termos europeus o PIB per capita na ordem dos 20.500 euros,nós temos 400,00 e 18.500 euros respectivamente,não estamos tão longe.
Devemos estar alerta,mas não podemos nem devemos entrar em pânico, isso não tem qualquer sentido em nenhum contexto.
O que devemos e podemos fazer,termos um sistema de defesa(completamente distinto de Espanha),evitar ao máximo inter-câmbios nesta questão,reforçarmos nossas áreas de defesa e penso que isto está a suceder mesmo que imperceptívelmente(veja-se os submarinos).
Na área comercial reforçarmos nossa presença em Espanha.Evitarmos parcerias comerciais com a Espanha em países lusófonos.Reforçarmos o ensino de história a nível do ensino secundário.Procurarmos mercados alternativos aos produtos espanhóis,aliás a grande invasão comercial que vejo em Portugal,não é da Espanha é da China,que são muitos mais eficazes e globais.
Colocarei aqui alguns videos:
Iberismohttp://www.youtube.com/watch?v=Q2EnYnWRMHIManipulação dos midias de Espanhahttp://www.youtube.com/watch?v=Q2EnYnWRMHIO que não pode acontecer ao português,como acontece com o galegohttp://www.youtube.com/watch?v=Q2EnYnWRMHIJamais seremos ibéricos.
Abraços,