Irão

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Camuflage

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #390 em: Fevereiro 02, 2012, 08:14:05 pm »
lol e Israel quantas tem? Quando é que a AIEA vai lá fazer inspeções?  Apontam um dedo com 3 apontados para si, é tramado. :X
 

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nelson38899

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Re: Irão/EUA
« Responder #391 em: Fevereiro 05, 2012, 01:43:44 pm »
Citar
Autoridades iranianas afirmaram que houve uma forte explosão, ontem, em um depósito de armamentos em uma base militar da Guarda Revolucionária do país.

Equipes de resgate foram enviadas ao local, Bidganeh, próximo à cidade de Karaj e a 20 quilômetros de Teerã.

Ramazan Sharif, porta-voz da Guarda Revolucionária, disse em pronunciamento na televisão estatal que “pessoas foram martirizadas e tantas outras, feridas”. Ele afirmou, também, que especialistas estão investigando as causas do evento.

Ao menos 27 foram mortos, segundo informação oficial.

O jornal israelense “Haaretz” diz que, no local, está estacionada a 5ª Brigada Raad, capaz de lançar mísseis Shahab de número 3 e 4.

A explosão destruiu vidros de bairros próximos, segundo testemunhos, e foi ouvida mesmo no centro da capital.

A princípio, havia sido noticiado que o incidente havia ocorrido em uma estação de distribuição de combustível. A informação foi desmentida pelo Ministério do Petróleo.

Os arredores de Teerã concentram diversas bases militares. Há dois anos, uma explosão em outra base, no oeste do país, causou 20 mortes.

Na ocasião, especulou-se que Israel tivesse tido participação no ataque. O Irã afirma que foi um acidente.

Nesta semana, a Agência Internacional de Energia Atômica, vinculada à ONU, afirmou, em relatório, que o programa nuclear iraniano pode ter fins militares.

O Irã nega, mas a divulgação do relatório intensificou a pressão ao país para comprovar os fins pacíficos de seu programa nuclear, assim como suscitou rumores de um possível ataque militar israelense ou americano ao país.

Autoridades iranianas, incluindo o líder supremo, ameaçam com intensa retaliação. Nesta semana, o aitolá Ali Khamenei advertiu “os inimigos, sobretudo os Estados Unidos, seus vassalos e Israel” que seu país reagirá “com punho de ferro” a uma eventual agressão.

http://www.forte.jor.br/
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Irão/EUA
« Responder #392 em: Fevereiro 05, 2012, 08:06:17 pm »

Citar
New Iranian-made combat vehicles "Sheni-dar" (left) and "Sarir" (right)



https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Lusitano89

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #393 em: Fevereiro 09, 2012, 12:10:38 am »
Sanções contra o Irão ameaçam fluxo de alimentos para o país


Surgiram mais evidências esta quarta-feira sobre o impacto das novas sanções ao Irão, com os operadores internacionais a dizer que Teerão está a ter problemas na compra de arroz, óleo alimentar e outros produtos básicos para os seus 74 milhões de habitantes.

Novas sanções financeiras impostas pelos Estados Unidos desde o início deste ano, para punir Teerão pelo seu programa nuclear, estão a corroer a capacidade do Irão de importar produtos e receber o pagamento pelas suas exportações de petróleo, disseram os agentes internacionais.

O Irão nega que as sanções estejam a causar sérios danos à sua economia, mas nos últimos dias vários operadores mostraram sérias interrupções nas suas importações. Isso está a ter um impacto real nas ruas do país, onde os preços por alimentos básicos estão a subir.

O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, esteve na Arábia Saudita na terça-feira, sendo o mais recente líder de um grande país importador de petróleo da Ásia a visitar o Médio Oriente em busca de fontes alternativas de petróleo, uma vez que as sanções dificultam as importações iranianas.

Agentes na Ásia disseram que exportadores de óleo de palma da Malásia - fonte de metade do consumo iraniano de produtos alimentares usados para produzir margarina e doces - interromperam as vendas ao Irão, que não conseguiu pagar pelos produtos.

Isso ocorreu após as notícias de segunda-feira de que o Irão falhou em pagar pelo arroz importado da Índia, o seu maior fornecedor, e de que embarques de milho da Ucrânia foram reduzidos quase pela metade.

O arroz é um dos itens básicos da dieta iraniana. Com a queda da moeda local, o rial, os preços têm mais que dobrado para 5 dólares o quilo em lojas do Irão, contra 2 dólares no ano passado.

O milho é utilizado principalmente como ração animal, e o custo da carne quase triplicou para cerca de 30 dólares o quilo, além do orçamento de muitas famílias iranianas de classe média.

Lusa
 

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #394 em: Fevereiro 09, 2012, 12:03:07 pm »
UE quer que Índia convença Irão a desistir de atividade nuclear


A União Europeia pedirá ajuda à Índia para convencer o Irão a abandonar o respetivo programa nuclear e voltar à mesa de negociações, afirmou o presidente da UE, Herman Van Rompuy, em entrevista publicada hoje no jornal indiano The Times of India.«Eu planeio pedir a líderes indianos que apliquem a sua considerável influência e ajudem a convencer a liderança iraniana a desistir do seu delicado programa nuclear e regressar à mesa de negociações», disse Van Rompuy ao jornal.

Os Estados Unidos e a União Europeia aumentaram as sanções contra o Irão, esperando sufocar as suas receitas provenientes do petróleo e persuadi-lo a abandonar o que suspeitam ser um programa de armamento nuclear.

O governo iraniano afirma que o seu programa nuclear é para fins pacíficos.

A Índia importa 12% de todo o seu petróleo da Republica Islâmica e pode ser gravemente afetada pelas recentes sanções. Os EUA e os seus aliados na Europa estão a pressionar as autoridades indianas para procurarem fontes alternativas de petróleo.

O governo da Índia, até agora, tem desafiado a pressão crescente dos EUA e UE e está a procurar meios alternativos para pagar pelo óleo iraniano sem violar as sanções.

O país vai enviar este mês uma delegação a Teerão para efetuar em rúpias os pagamentos pela importação. O Irão terá aceite receber 45% da conta anual de 11 mil milhões de dólares da Índia em rúpias.

Lusa
 

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #395 em: Fevereiro 13, 2012, 11:48:01 pm »
Documento iraniano fala em ataque a Israel até 2014




O texto de um homem associado ao aiatola Ali Khamenei, que defende um ataque do Irão a Israel até 2014, foi publicado em várias páginas governamentais iranianas, na Internet.

O documento foi originalmente publicado no site Alef, e foi rapidamente replicado em sites governamentais iranianos, incluindo na agência noticiosa Fars.

O autor do texto, Alireza Forghani, defendeu no artigo, escrito em farsi, as razões pelas quais, «em nome de Alá, o Irão deve atacar Israel até 2014».

No texto, Forghani refere-se a Israel como «um tumor cancerígeno no Médio Oriente» e diz aos leitores que «todos os problemas» dos iranianos «são culpa de Israel».
«Se o mundo muçulmano não atacar Israel num futuro próximo, a oportunidade pode-se perder e talvez não seja possível pará-los», escreveu Forghani.

O iraniano justifica o ataque a Israel com a «ocupação das terras palestinas», e esclarece que usando mísseis de longo e médio alcance, o Irão podia destruir aquele país em «menos de nove minutos».

O autor do texto lembra que o texto representa a sua opinião pessoal e não a do governo iraniano, mas o facto de o Irão replicar a mensagem em páginas governamentais é motivo de preocupação para as hostes israelitas.

O portal brasileiro Terra citou um comentário de um representante israelita do Ministério de Assuntos Exteriores em Jerusalém sobre o tema: «É exatamente por isto que acreditamos que o Irão é uma ameaça e a sua política e programa nuclear devem ser bloqueados.»

O clima de tensão entre os dois países tem aumentado nas últimas semanas.

A Bola
 

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #396 em: Fevereiro 15, 2012, 02:13:04 pm »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #397 em: Fevereiro 18, 2012, 07:22:48 pm »
Comunidade internacional deve intensificar sanções, diz Ehud Barak


O ministro da Defesa israelita pediu hoje à comunidade internacional para intensificar as sanções contra o Irão antes que o país entre numa «zona de imunidade», tornando-o invulnerável a ataques ao programa nuclear.“Devemos acelerar o ritmo de imposição de sanções” contra Teerão, declarou Ehud Barak, ministro da Defesa de Israel durante uma conferência de imprensa em Tóquio.

“A comunidade internacional deve obrigar os iranianos a questionarem-se: Estamos prontos a pagar o preço do isolamento (…) ou devemos acabar com os nossos esforços nucleares”, disse, defendendo que “o mundo deve intensificar as sanções antes que os iranianos entrem nessa zona de imunidade”.

Barak, que é igualmente vice-primeiro-ministro, já tinha utilizado a expressão “zona de imunidade” para designar a altura em que o programa nuclear do Irão se tornará invulnerável a ataques.

O ministro israelita não comentou diretamente o artigo do jornal Washington Post segundo o qual o secretário da Defesa norte-americano, Leon Panetta, considerou haver uma “forte probabilidade” de Israel realizar na primavera um ataque militar contra instalações nucleares iranianas.

Questionado sobre o artigo, Barak disse apenas: "Estamos ainda ao nível das sanções e esperamos que elas se tornem mais severas".

Quanto a uma eventual opção militar, comentou: “Quando dizemos (Israel) que não excluímos qualquer opção, estamos a falar a sério”.

O Irão é alvo de uma série de sanções da ONU, dos Estados Unidos e da União Europeia para que renuncie ao enriquecimento de urânio e à tentativa de obter a arma nuclear.

As tensões entre Israel e o Irão agravaram-se esta semana após ataques com explosivos que visaram diplomatas israelitas em Nova Deli, Tbilissi e Banguecoque. Teerão desmentiu qualquer envolvimento nos ataques.

Lusa
 

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #398 em: Março 26, 2012, 02:15:17 pm »
Israel, em preparativos para uma guerra contra o Irão?
Alexandre Reis Rodrigues


Valerá a pena continuar a tentar negociar com o Irão quanto ao seu programa de enriquecimento de urânio? O primeiro-ministro israelita diz que se está a perder tempo porque não vai haver qualquer cedência. No entanto, não é esse o consenso entre os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, Alemanha e União Europeia, que retomarão negociações com Teerão a 13 de abril.
 
Onde, exatamente, deverá ser colocada a “linha vermelha” que Teerão não poderá passar é a questão de fundo que esta divergência consubstancia. Poderá ser aceite que conserve, sob estrita fiscalização, alguma capacidade de enriquecimento de urânio e, caso afirmativo, até que nível?
 
Netanyahu insiste em que não pode permitir que os israelitas vivam sob o risco de aniquilação e que é inadiável falar dos custos de não se “parar” Teerão. Aliás foi esse o âmbito da sua recente a deslocação a Washington, com o propósito de levar os EUA a reconhecer que Israel tem o direito de lançar uma operação militar se a sua segurança estiver ameaçada. Obama não pôs em causa essa prerrogativa mas não deixou de frisar que um ataque ao Irão neste momento não é aceitável, posição de imediato apoiada pelo primeiro-ministro britânico, mas que o Partido Republicano, como é habitual, contesta, em termos gerais, por falta de dureza.

É hoje claro que os EUA e Israel divergem totalmente quanto à justificação, aos riscos e à esperada eficácia de um ataque aéreo contra as instalações nucleares iranianas. Os EUA têm uma visão pessimista, aliás corroborada pela recente realização de um jogo de guerra destinado a avaliar as repercussões prováveis de um ataque israelita e que apontou para o risco de alargamento a um conflito regional. Washington, como aliás o Ocidente em geral, receia: insuficiente eficácia do ataque para desferir um revés grande no programa nuclear; risco de a oposição iraniana acabar por se unir à volta da atual liderança do regime, pondo de parte as atuais divisões profundas, perante a emergência nacional; possibilidade de Teerão retaliar indiscriminadamente contra todos os que lhes apareçam como cúmplices de Israel. Em qualquer caso, Washington nunca pôs de lado uma eventual intervenção militar; só que entende que isso será uma alternativa que pode ser adiada até ao último “minuto”, sob clara e definitiva evidência de que Teerão tomou a decisão final de possuir o seu próprio arsenal nuclear. Esse momento não foi atingido.

Israel tem uma visão otimista, diametralmente oposta à atrás referida em praticamente todos os aspetos. Telavive pensa que um ataque vai ajudar a oposição a demonstrar à população iraniana que o caminho adotado pelo regime só tem agravado a situação do país e que Teerão vai limitar a resposta ao lançamento de alguns mísseis contra Israel. Na perspetiva israelita, Teerão não vai arriscar dar aos EUA qualquer pretexto para utilizar todo o seu potencial militar; não irá, portanto, atacar diretamente interesses americanos, muito menos navios de guerra americanos no Golfo, como o jogo de guerra atrás referido pode ter admitido. A Teerão não restará senão desvalorizar o ataque sofrido e garantir que o programa nuclear não sofreu qualquer atraso. Dessa forma terá uma desculpa para não retaliar frontalmente, sem perder a face. Também ao contrário dos EUA, Telavive considera que quanto mais tarde intervir mais difícil se poderá tornar ter sucesso. É uma posição que se compreende à luz dos seus bem mais reduzidos recursos militares, mas que nenhuma avaliação da situação permite, de momento, justificar.

Segundo referia recentemente a revista The Economist, um alto quadro militar israelita teria admitido ter informado o Gabinete de Netanyahu de que as Forças Armadas não tinham hipótese de atingir as instalações nucleares iranianas «in a meaningful way», querendo isto dizer, de uma forma que atrasasse significativamente o programa nuclear. Fala-se, geralmente, em conseguir, quando muito, um retrocesso de um ou dois anos (cinco no máximo, se houvesse participação direta dos EUA). Israel tem uma excelente reputação militar, alicerçada em vários sucessos contra forças superiores, mas neste caso tem limitações materiais importantes que lhe restringem as hipóteses de sucesso. Por exemplo, no que respeita a meios de reabastecimento em voo da sua aviação de ataque a alvos a mais de 1000 quilómetros de distância e munições capazes de penetração profunda em instalações protegidas (enterradas em bunkers a mais de 80 metros de profundidade) e dispersas por todo o território.

Não obstante estas limitações, Netanyahu faz questão de lembrar que Israel, embora não sendo uma grande potência, nunca perdeu margem de manobra e iniciativa de ação e lembra três ocasiões em que decidiu autonomamente, senão contrariamente às recomendações dos EUA: em 1948, na declaração de independência que os EUA recomendavam aguardar; em 1967, quando o presidente Johnson recomendou contra o desencadear da “Guerra dos Seis dias” e, finalmente, em 1981, quando Israel decidiu atacar as instalações nucleares iraquianas em Osirak, o que levou o Presidente Reagan a comentar o inesperado da ação dizendo «boys will be always boys». Netanyahu, obviamente inseguro quanto ao apoio dos EUA, recorda o episódio da recusa destes em bombardearem Auschwitz, durante a II Grande Guerra, acrescentando: «never again the jewish people be powerless and suplicants for our fate and our very survival»

Poderão estas circunstâncias significar que se está na iminência de um ataque? Que há preparativos em curso e que o primeiro-ministro israelita parece estar a pretender preparar a opinião pública para essa eventualidade é hipótese difícil de recusar. No entanto, Netanyahu pode estar a “jogar” ao nível tático, sobretudo para criar um ambiente favorável a sanções mais pesadas; isto é, transmitindo a ideia de que se não acontecerem e não derem o resultado esperado, então, o mais provável é que Israel se decida por atuar independentemente, tenha ou não apoio internacional expresso.

Um Irão com armas nucleares ainda não é um desfecho inevitável e iminente. Mas para que nunca chegue a ser é preciso que haja progresso nas negociações previstas para 13 abril. Não é provável que a difícil situação por que o país está a passar seja suficiente, por si só, para flexibilizar e tornar transparente a postura iraniana, conforme exigem as regras da AIEA. Vai ser necessário pôr em cima da mesa algumas concessões e incentivos.

Jornal Defesa
 

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #399 em: Abril 07, 2012, 12:49:37 pm »






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Re: Irão/EUA
« Responder #400 em: Abril 09, 2012, 11:00:35 pm »
EUA enviou segundo porta-aviões para o Golfo Pérsico




A Marinha dos Estados Unidos disse, esta segunda-feira, que enviou um segundo porta-aviões para a região do Golfo Pérsico numa altura de crescente tensão com o Irão sobre o programa nuclear iraniano.

Com o destacamento do USS Enterprise, movido a energia nuclear, a par com o USS Abraham Lincoln esta é a quarta vez na última década que a Marinha norte-americana tem dois porta-aviões a operar na mesma altura no Golfo Pérsico e no Mar Arábico, disse a comandante Amy Derrick-Frost da 5.ª Esquadra, sediada no Bahrein.

Os dois navios apoiarão as operações militares norte-americanas no Afeganistão e os esforços anti-pirataria ao largo da costa da Somália e no Golfo de Aden, disse ainda.

Os navios de guerra também patrulharão a estratégica rota petrolífera do Golfo, no Estreito de Ormuz, que o Irão ameaçou fechar em retaliação pelas sanções económicas contra a República Islâmica devido ao seu programa nuclear, que o Ocidente suspeita visar a obtenção de armas atómicas.

O Irão nega tais alegações, insistindo que o seu programa tem apenas um objetivo civil.

JN
 

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #401 em: Abril 22, 2012, 06:35:52 pm »
Israel pronto a atacar a instalações nucleares iranianas se necessário


As Forças Armadas Israelitas estão a levar a cabo mais operações especiais fora de fronteiras e estarão prontos a atacar as instalações nucleares do Irão, caso assim seja ordenado.

Numa entrevista publicada este domingo no jornal diário Yediot Aharanot, o tenente-general Benny Gantz disse que 2012 será um ano crítico nos esforços para parar aquilo que Israel e grande parte da comunidade internacional consideram ser o programa nuclear iraniano.

"Pensamos que um Irão nuclear é algo muito mau, que o mundo precisa de parar e que Israel precisa de parar, e estamos a fazer o nosso planeamento em concordância. (...) Estamos preparados para agir", disse Benny Gantz.

"Isto não quer dizer que vou dar uma ordem ao Ido [Nehushtan, líder da força aérea] ", adiantou na entrevista que será publicada na totalidade na quarta-feira, na véspera do 64º aniversário do Estado de Israel.

Os Estados Unidos dizem não acreditar que o Irão tenha até ao momento tomado qualquer decisão para desenvolver uma arma nuclear, ou que a altura seja a certa para levar a cabo uma ação militar, preferindo dar tempo para que as sanções internacionais funcionem como planeado.

Mas Israel, que vê na capacidade nuclear do Irão uma ameaça à sua existência, afirma que Teerão pode estar prestes a chegar ao ponto do seu programa em que terá capacidade para construir uma arma nuclear e não exclui levar a cabo um ataque preventivo.

O tenente-general diz que têm aumentado o número de operações especiais noutros países, mas sem dar qualquer detalhe.

"O nível de ameaça é maior", garantiu.

JN
 

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #402 em: Abril 25, 2012, 03:50:52 pm »
Irão “ainda não decidiu” se quer fabricar armas nucleares


O principal chefe militar israelita não acredita que o Irão chegue a desenvolver armas nucleares. Em todo o caso, afirma, as autoridades iranianas ainda não tomaram essa decisão.

Teerão, diz o general Benny Gantz, chefe do estado-maior de Israel, numa entrevista ao diário Ha’aretz, “está a avançar passo a passo para o ponto em que terá as condições para decidir se vai construir uma bomba nuclear, [mas] ainda não decidiu se vai ou não chegar lá”.

Segundo Gantz, enquanto as instalações iranianas não forem à prova de bomba, “o programa é demasiado vulnerável, do ponto de vista iraniano”. E acrescenta: “Se o líder religioso supremo ayatollah Ali Khamenei quiser, vai avançar para adquirir uma bomba nuclear, mas a decisão ainda tem de ser tomada. Acontecerá se Khamenei pensar que é inatacável. Penso que a liderança iraniana é composta por pessoas muito racionais”.

“Se o Irão se tornar num poder nuclear isso terá dimensões negativas para o mundo, para a região, para a liberdade de acção do próprio país”, nota o general Gantz.

Tanto este ano como o próximo são tidos como críticos em relação ao desenvolvimento do programa nuclear iraniano – que Teerão diz ter apenas objectivos civis, mas que os Estados Unidos e os países da União Europeia consideram ser um caminho para obter a bomba atómica.

“Claramente, quanto mais os iranianos progridam, pior fica a situação. Este ano é crítico, mas não é necessariamente o ano do vai ou racha”, diz Gantz numa rara entrevista, em que, como escreve o Ha’aretz, usa “uma linguagem muito distante da retórica dramática do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu”.

Gantz acredita que a pressão internacional que tem sido imposta ao Irão, na forma de sanções económicas e diplomáticas, está a começar a dar frutos. “Claro que é normal que haja alguém a tratar de pôr de pé as ferramentas operacionais, caso seja necessário. A opção militar é a última em termos cronológicos, mas a primeira em termos de credibilidade. Esse é o meu trabalho, como militar.”

Público
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Irão/EUA
« Responder #403 em: Junho 01, 2012, 06:26:38 pm »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: Irão/EUA
« Responder #404 em: Junho 01, 2012, 10:23:14 pm »
Obama ordenou secretamente ciberataques contra o Irão


Barack Obama ordenou secretamente que se intensificassem os ataques informáticos contra as instalações nucleares iranianas, uma operação que já tinha sido iniciada pela Administração de George W. Bush e que teve como nome de código “Jogos Olímpicos”.

notícia foi divulgada nesta sexta-feira pelo New York Times, a partir de entrevistas efectuadas ao longo dos últimos 18 meses a pessoas próximas deste programa, incluindo responsáveis norte-americanos, europeus e israelitas. De acordo com o diário norte-americano, o programa avançou mesmo depois de, em 2010, ter sido acidentalmente lançado na Internet o vírus informático Stuxnet.

O Stuxnet terá sido desenvolvido pelos EUA e por Israel para avariar as centrifugadoras da central de Natanz, onde o Irão enriquece urânio, diz o jornalista David Sanger, que na próxima semana lançará o livro Confront and Conceal: Obama’s Secret Wars and Surprising Use of Americam Power. Mas um erro de programação fez com que se disseminasse acidentalmente pela Internet.

Apesar disso, Obama decidiu intensificar os ataques contra as instalações nucleares iranianas para travar a possibilidade de desenvolvimento de armas nucleares e também para conter os ímpetos de Israel para um ataque militar contra o Irão.

A decisão é descrita com pormenor por David Sanger no avanço de publicação do seu livro no New York Times. Após ter sido descoberto o ciberataque do Stuxnet, no Verão de 2010, Obama encontrou-se na Casa Branca com vários membros da sua Administração e conselheiros, incluindo o vice-presidente Joe Biden e o então chefe da CIA e actual secretário de Estado da Defesa Leon Panetta. Parecia comprometida a tentativa de travar o avanço do programa nuclear iraniano e o Presidente perguntou: “Devemos parar com isto?”.

Foi-lhe dito que não era claro até que ponto os iranianos saberiam qie era o Stuxnet que estava a provocar o caos em Natanz- Por isso, Obama decidiu continuar com os ciberataques e nas semanas seguintes as instalações nucleares de Natanz foram atingidas por uma nova versão do vírus, e depois outra. Estes ataques estragaram 1000 das 5000 centrifugadoras que naquele momento estavam a funcionar. Estes ataques terão causado atrasos no programa nuclear iraniano de 18 meses a dois anos.

Esta revelação surge na mesma semana em que a empresa russa de antivírus e segurança informática Kasperksy anunciou ter identificado um novo vírus com uma capacidade inigualável de causar danos e capturar dados de sistemas informáticos.

O Flame, como foi chamado, desencadeou um complexo ciberataque concentrado na zona do Médio Oriente, e recolheu dados privados numa série de países, incluindo Israel e Irão. As capacidades deste vírus incluem a monitorização do tráfego, a recolha de capturas de ecrã, a gravação de conversas áudio, o registo do que é escrito com o teclado e outras acções. Mais de 600 alvos específicos foram atingidos, desde indivíduos e empresas até governos e instituições académicas.

As revelações sobre a actuação da Administração de Obama no que se refere aos ciberataques surgem também quando faltam cinco meses para as presidenciais norte-americanas, e numa altura em que Obama tem sido acusado pela oposição do Partido Republicano de não assumir uma posição firme em relação ao programa nuclear do Irão.

Público