Irão

  • 755 Respostas
  • 245823 Visualizações
*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 26516
  • Recebeu: 3567 vez(es)
  • Enviou: 270 vez(es)
  • +1860/-1760
Re: Ocidente vs Irão
« Responder #405 em: Julho 03, 2012, 07:05:13 pm »
Irão testa mísseis com potencial para atingir Israel


O Irão realizou entre segunda-feira e hoje testes com mísseis de longo alcance, com potencial para atingir Israel e bases militares norte-americanas no Médio Oriente.
 
O Corpo de Guardas da Revolução do Irão comunicou hoje que foram destruídas sete simulacros de bases estrangeiras em manobras áreas e com mísseis de alcance máximo de 1.300 km. De acordo com a agência oficial, o exercício militar foi realizado no deserto de Lut, na província de Semnan (região central do país).
 
As autoridades do Irão já salientaram que os seus mísseis têm alcance suficiente para atingir Israel bem como as bases dos EUA no Médio Oriente, além do Golfo Pérsico e Ásia Central.
 
Em entrevista à TV estatal, um responsável militar do Irão declarou que o exercício militar foi uma resposta à recusa de Israel e dos EUA em excluir a hipótese de ataques militares para conter o programa nuclear iraniano.
 
O ocidente teme que o programa nuclear daquele país esconda uma tentativa do Irão de construir uma bomba atómica. Teerão, no entanto, tem reiterado que apenas usa a energia nuclear para fins pacíficos.
 
«Isto é uma resposta à grosseria política daqueles que dizem que todas as opções estão na mesa (quando se trata de conter o programa nuclear)», disse o general Hossein Salami.
 
Desde domingo começou a vigorar o embargo da União Europeia ao petróleo iraniano, as sanções mais duras em três décadas, com o objetivo declarado de obrigar Teerão a suspender o programa nuclear do país.
 
As potências ocidentais ameaçam aumentar ainda mais as punições caso o governo iraniano não ceda à pressão internacional na ronda de conversações nucleares em curso.
 
As potências ocidentais ameaçam aumentar ainda mais as punições caso o governo iraniano não ceda à pressão internacional na rodada de conversas nucleares em curso.

Lusa
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 26516
  • Recebeu: 3567 vez(es)
  • Enviou: 270 vez(es)
  • +1860/-1760
Re: Irão/EUA
« Responder #406 em: Julho 13, 2012, 12:07:42 pm »
Ex-espião da CIA defende derrube do governo do Irão




Reza Kahlili trabalhou nos anos 80 e 90 como espião da CIA no Irão. Agora, vive escondido, com medo de ser assassinado, mas a sua voz tornou-se cada vez mais influente: Kahlili defende que os EUA e os outros países ocidentais devem agir contra o governo iraniano. Antes que se seja tarde demais.

Como qualquer espião, Reza Kahlili usa um disfarce: uma máscara azul de cirurgião, óculos escuros, um boné de baseball com a inscrição: "Free Iran". O nome com que se apresenta é um pseudónimo. Um pequeno aparelho distorce a sua voz. Como qualquer bom espião, Reza Kahlili não quer ser reconhecido.

Nascido em Teerão, emigrou com a família e regressou ao seu país para defender a revolução de 1979 e entrou para o exército durante a guerra contra o Iraque (1980-88). Mas a violência do regime, que torturou e matou muitos dos seus amigos, levou-o a passar para o outro lado. Tornou-se um agente infiltrado da CIA. Nome de código: Wally. Até meados dos anos 90, Kahlili teve uma vida dupla.

Hoje em dia, com 50 e poucos anos, explica que vive com medo: trabalhou durante anos como espião da CIA no Irão e agora é diz que o governo iraniano o considera um alvo a abater. Preocupa-se com a mulher e os filhos, com quem vive na Califórnia. Raramente sai de casa - o seu "bunker", como lhe chama. "Às vezes acho que vou enlouquecer."

Kahlili tornou-se conhecido, há dois anos, quando publicou um livro de memórias, "A Time to Betray", divulgou as suas opiniões num blogue, começou a ser convidado para discursar em alguns eventos. Com o seu disfarce, começou a aparecer na Fox News e depois também na CNN.

Ao mesmo tempo, é consultor do Pentágono e a sua voz é das mais influentes. Entre os responsáveis pela segurança interna e pela política externa, Kalili é considerado um dos maiores especialistas em assuntos relacionados com o Irão, precisamente porque conhece por dentro o funcionamento do governo e as suas motivações ideológicas. Conhece bem o programa nuclear iraniano e os serviços secretos do país.

A posição de Kahlili é radical: defende que os Estados Unidos devem deixar de negociar e ajudar a derrubar o governo iraniano.

"Ficariam chocado se soubessem a facilidade com que os elementos da Guarda Revolucionária entram e saem dos Estados Unidos todos os dias", afirmou Kahlil. "Se me encontram, matam-me."

No início do mês, a Variety divulgou que William Baldwin (irmão de Alec Baldwin) comprou os direitos do livro de Kahlili e espera contar a sua história numa minissérie televisiva.

DN
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 26516
  • Recebeu: 3567 vez(es)
  • Enviou: 270 vez(es)
  • +1860/-1760
Re: Irão/EUA
« Responder #407 em: Agosto 01, 2012, 03:47:30 pm »
Chefe do Pentágono exclui opção militar imediata contra o Irão


O secretário da Defesa norte-americano, Leon Panetta, excluiu hoje o uso imediato da opção militar contra as instalações nucleares iranianas, durante uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo israelita, Ehud Barak. «Devemos esgotar todos os esforços antes de apelar para a opção militar», declarou Panetta em Ashkelon, sul de Israel, por ocasião de uma visita a uma instalação do sistema antimísseis Domo de Ferro, financiado parcialmente pelos Estados Unidos.

Panetta referiu-se às sanções económicas e pressões exercidas por diversos países para que o Irão abandone o respectivo programa nuclear.

De acordo com Panetta, o presidente Barak Obama deixou claro que impedir o Irão de dotar-se de armas nucleares é uma prioridade para a segurança nacional dos Estados Unidos e que, por isso, todas as opções estão sobre a mesa.

Por seu turno, Barak afirmou que a possibilidade do Irão renunciar ao respectivo programa nuclear é extremamente pequena e reafirmou que a «última decisão» sobre um eventual ataque israelita contra o Irão será responsabilidade unicamente do governo israelita.

Na véspera, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse não ter tomado a decisão de um eventual ataque contra o Irão e reafirmou «o direito de Israel a defender-se».

«Não tomei uma decisão» sobre um eventual ataque contra as instalações nucleares iranianas, afirmou Netanyahu em resposta a uma pergunta numa entrevista a um canal de televisão.

Reafirmou, no entanto, «o direito de Israel de se defender de qualquer ameaça que pese sobre a sua segurança e a sua existência». «O destino de Israel depende unicamente de nós e de nenhum outro país sem importar quão amigável seja», afirmou, em alusão aos Estados Unidos.

Questionado sobre informações veiculadas na imprensa segundo as quais o Estado-maior do exército, os dirigentes da Mossad (os serviços secretos), e os do Shin Beth (os serviços de segurança interna) se opõem a um ataque que Israel possa lançar sem o aval dos Estados Unidos, Netanyahu respondeu que «em qualquer democracia, só os dirigentes políticos decidem. Os militares executam».

Lusa
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 26516
  • Recebeu: 3567 vez(es)
  • Enviou: 270 vez(es)
  • +1860/-1760
Re: Ocidente vs Irão
« Responder #408 em: Agosto 03, 2012, 01:30:45 pm »
«Se eu fosse iraniano teria muito medo nas próximas 12 semanas» diz ex-chefe Mossad


Efraim Halevy, ex-chefe da Mossad, os serviços secretos israelitas, disse em entrevista ao jornal norte-americano New York Times que as autoridades do Irão deveriam temer um ataque israelita às respectivas instalações nucleares. «Se eu fosse iraniano, teria muito medo durante as 12 próximas semanas», declarou Halevy, considerando a elevada probabilidade do uso da força.

Antes, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que que ainda não decidiu se deve ou não usar a força para resolver o problema.

No entanto, o jornal israelita Haaretz cita as opiniões prevalecentes de especialistas afirmando que um ataque contra as instalações nucleares iranianas iria atrasar apenas em dois anos o fabrico de armas nucleares no Irão.

O presidente norte-americano, Barack Obama, tem-se mostrado veementemente contra um ataque de Israel às instalações nucleares iranianas – embora admitindo que todas as opções estão em cima da mesa – e tem insistido na resolução do problema através da diplomacia e das sanções. O Congresso dos Estados Unidos aprovou quarta-feira novas sanções financeiras contra Teerão para que desista do programa nuclear.

O novo pacote de sanções foi aprovado pela Câmara de Representantes com 421 votos a favor e apenas seis contra e pouco depois o Senado norte-americano optou por uma votação verbal rápida para acelerar a sua entrada em vigor.

 As sanções visam as empresas e indivíduos que ajudem o Irão a procurar urânio, a companhia estatal de transporte marítimo iraniana National Iranian Tanker e todos os que estão ligados à indústria petrolífera, petroquímica e de gás natural iraniano.

As novas sanções procuram ainda fechar as vias que o Irão tem para repatriar as receitas das vendas de petróleo no exterior.

O Irão garante que o respectivo programa nuclear tem fins pacíficos, mas Israel pressionou os Estados Unidos para não permitirem que Teerão alcance um nível de desenvolvimento atómico que depois seja difícil de deter.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou quarta-feira que «nem as sanções nem a diplomacia tiveram qualquer impacto sobre o programa nuclear iraniano».

Lusa
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23701
  • Recebeu: 4412 vez(es)
  • Enviou: 3130 vez(es)
  • +3539/-4636
Re: Ocidente vs Irão
« Responder #409 em: Agosto 03, 2012, 05:52:07 pm »
Nestas questões uma pessoa tem que pensar nas próximas 3 jogadas e não só na peça que vem a seguir. Pode ser guerra psicológica, pode ser uma forma de levar o Irão a cometer alguma loucura ou pode ser mesmo verdade e vem para aí uma campanha aérea de bombardeamento ao Irão.

Seja como for, invasão terrestre só se forem os norte-americanos auxiliados pelos britânicos. As IDF não têm capacidade para tanto.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 26516
  • Recebeu: 3567 vez(es)
  • Enviou: 270 vez(es)
  • +1860/-1760
Re: Ocidente vs Irão
« Responder #410 em: Agosto 13, 2012, 12:24:36 am »
Outra estratégia para conter o Irão ?
Alexandre Reis Rodrigues


Reacendeu-se a polémica sobre o tipo de estratégia mais adequada para levar Teerão a abandonar o programa de enriquecimento de urânio, aliás, conforme exigem várias Resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O tema tem estado, mais ou menos sempre, em cima da mesa mas foi objeto de uma iniciativa recente de Kenneth Waltz, na revista "Foreign Affairs” ("Why Iran should get the bomb”, FA, Jul/Aug 2012), defendendo ser preferível deixar Teerão prosseguir com o seu programa nuclear.

Waltz refere-se à teoria, que desenvolve há vários anos, sobre o papel que as armas nucleares têm desempenhado para ajudar a manter a estabilidade no mundo, considerando que, ao contrário da corrente de opinião prevalecente, um Irão nuclear trará para o Médio Oriente mais estabilidade do que a que existe presentemente. Waltz não acredita que o atual programa de sanções, em que, no essencial, assenta a estratégia dos EUA e da União Europeia, venha a produzir qualquer resultado útil e avalia os riscos de uma eventual intervenção potencialmente muito mais desastrosos do que permitir a Teerão o estatuto de potência nuclear.

Não é provável, no entanto, que os EUA alterem a política adotada. As razões não são apenas as circunstanciais que decorrem do calendário eleitoral nos EUA. Têm a ver também com a falta de alternativas porque, de facto, uma intervenção militar é uma hipótese que apenas Israel se mostra disposto a encarar. Nestas circunstâncias, o consenso vai para a continuação das negociações mesmo com reduzidas, ou até sem, perspetivas de progresso. Seria perigoso não as fazer, cortando o diálogo que apesar de tudo tem sido mantido.
 
Na sequência de uma recente visita a Israel, o secretário da Defesa americano, Leon Panetta, diz que Israel não tomou qualquer decisão em relação Irão mas o ministro da Defesa de Israel diz que é tempo de as potências ocidentais se decidirem a atuar («There is still no decision; we understand the gravity of the situation; we understand that we do not have all the time in the world to decide …) Para Telavive, Teerão, continuando a enriquecer urânio a 20%, em breve terá material suficiente para ser rapidamente enriquecido até ao nível necessário para ter uma bomba. Esta será a linha vermelha que Israel não deixará atingir, porque, a partir daí, o Irão ficaria numa espécie de "imunidade” (mesmo sendo atacado ficará com urânio suficiente para construir a bomba).

A menos que Israel tome a iniciativa de intervir, nos termos atrás indicados, com ou sem a concordância de Washington, não é provável que o Ocidente se decida por esse caminho - Teerão sabe-o bem - mas também não é de esperar que o consenso evolua no sentido preconizado por Waltz. Isto é, vamos continuar numa espécie de impasse que, a prazo, acaba por servir os interesses estratégicos do Irão, porque este não vai ceder enquanto o Ocidente se limitar a sanções e diplomacia.
 
Não é obviamente apenas o programa nuclear iraniano que está em causa; é o que lhe está subjacente, isto é, as aspirações de hegemonia regional, o desejo de Teerão em ver os EUA afastados do Médio Oriente e a perceção de incompatibilidade entre o atual regime iraniano e o dos seus vizinhos, permanentes e temporários (em especial, os EUA). É neste contexto que importa, em qualquer caso, ponderar os argumentos de Waltz e os de Collin H. Khal (anterior "assistant secretary of Defense for the Middle East”) que veio tentar rebater a tese do primeiro. É o que procuraremos ver seguidamente, de forma breve.
 
Existem duas divergências principais: uma sobre o papel que as armas nucleares desempenharam no passado na manutenção da estabilidade mundial e a outra sobre a impunidade e liberdade de ação que a sua posse gera para o prosseguimento das agendas próprias das potências nucleares.

Durante a Guerra Fria, os arsenais nucleares evitaram uma confrontação entre as duas superpotências mas não impediram vários conflitos em todo o mundo (Coreia, Vietname, Afeganistão, Guatemala, El Salvador, Angola, etc.), argumenta Collin Khal. Waltz concorda mas chama a atenção para a menor importância desses conflitos quando comparada com o facto de apesar de tudo terem-se evitado confrontos entre as grandes potências, que, a terem acontecido, teriam tido proporções dificilmente imagináveis.

No caso concreto do Paquistão, que Collin evoca como exemplo de um país que incrementou o nível de conflitualidade com a Índia, a partir do momento em que se tornou potência nuclear, Waltz concorda que essa circunstância pode ter encorajado a lançar-se na chamada "Kargil War”, mas lembra que esse confronto foi o último de uma série de quatro, sendo que os anteriores, quando o Paquistão ainda não era potência nuclear, foram bastante mais violentos. Aliás, acrescenta, a "Kargil War” é dificilmente classificável como guerra (não teve mais de 1000 baixas). Por outras palavras, a posse de armas nucleares moderou a postura das partes.
 
Waltz também contesta o exemplo da guerra da Coreia, que Collin usa como comprovativo de que afinal a posse de armas nucleares pelos EUA e URSS não impediu o Kremlin de dar luz verde à invasão. Waltz faz uma leitura diferente da situação então existente, considerando que a base em que Moscovo formulou a sua decisão assentou no facto de os EUA, na divulgação da sua estratégia para a região, tornada pública pouco antes, não terem identificado qualquer compromisso com a segurança da Coreia. A URSS concluiu, na falta de uma referência explícita na estratégia americana, que os EUA não interviriam em apoio da Coreia.

Collin adianta que nada nos diz que uma potência nuclear se tornará um ator internacional mais responsável; pelo contrário, sentindo-se protegido pela posse de um arsenal nuclear, pode tornar-se-á mais agressivo a níveis mais baixos de conflito. Pode, mais facilmente, passar a usar os seus "proxis” para impor uma agenda agressiva, promover a sua ideologia e aspirações de liderança. Waltz não concorda; argumenta com o caso do Paquistão/Índia, lembrando como a posse de armas nucleares acabou por impor limites nas opções de retaliação da Índia, não permitindo o agravamento do conflito.
 
Um jornal iraniano lançou, recentemente, a ideia de que os EUA teriam sugerido uma linha vermelha para gerir situações difíceis no estreito de Ormuz. É um expediente que foi usado durante a Guerra Fria, entre os EUA e a URSS, quando os seus arsenais nucleares atingiram uma posição de paridade e se receava que um erro de interpretação de uma das partes pudesse lançar o mundo numa catástrofe. No atual contexto, poderia ajudar a gerir o risco de eventuais precipitações, porque, de facto, perante a iminência de uma ação militar nenhum dos lados se pode dar ao luxo de esperar, arriscando ficar com mãos atadas.

No entanto, o mais provável é que essa notícia não seja mais do que uma manobra iraniana de guerra psicológica, que Israel, aliás, tem também usado frequentemente para passar a ideia de que está pronto a intervir. Combinando referências que têm vindo a público sobre os preparativos de uma operação ("Operation Cascade”), dizia, há dias, Ephraim Halevy, chefe da Mossad israelita: «If he were Iranian he would be very fearful of the next 12 weeks». No entanto, regra geral, neste tipo de situações, quanto maiores forem os rumores menores serão as probabilidades de se vir a verificar um ataque. Qualquer que seja o lado que tome a iniciativa, procurará sempre obter a surpresa total.

Jornal Defesa
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 26516
  • Recebeu: 3567 vez(es)
  • Enviou: 270 vez(es)
  • +1860/-1760
Re: Ocidente vs Irão
« Responder #411 em: Agosto 15, 2012, 05:17:16 pm »
Alemanha prende quatro homens por violar embargo nuclear com o Irão


Quatro homens foram presos na Alemanha esta quarta-feira, sob suspeita de fornecerem ilegalmente ao Irão peças para a construção de um reactor nuclear. Os suspeitos foram detidos pela polícia, nas suas casas e empresas em Hamburgo, Oldenburg e Weimar. Promotores disseram que cerca de 90 agentes estavam envolvidos na operação.

São três iranianos-alemães e um alemão, que teriam vendido válvulas para serem usadas em reactores de água pesada. Segundo a Justiça alemã, os homens conhecidos pelos nomes Rudolf M, Kianzad Ka, Gholamali Ka e Hamid Kh sabiam para que as partes seriam usadas.

Leis de privacidade alemãs impedem que os seus nomes completos sejam divulgados. E um quinto suspeito não foi nomeado.

Eles são acusados de usar companhias de fachada na Turquia e no Azerbaijão para fornecer peças em negócios de milhões de euros.

Negócios ligados ao sector nuclear são proibidos pela Alemanha, por causa das sanções que a União Europeia mantém ao país persa.

Junto com os Estados Unidos, a Europa está à frente da pressão internacional contra o programa nuclear iraniano. Teerão, porém, alega que quer enriquecer urânio para fins pacíficos.

Lusa
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23701
  • Recebeu: 4412 vez(es)
  • Enviou: 3130 vez(es)
  • +3539/-4636
Re: Irão/EUA
« Responder #412 em: Agosto 25, 2012, 03:07:15 pm »
The Decider

Opponents of an Israeli strike on Iran have focused their ire on Prime Minister Benjamin Netanyahu. But it's his hawkish defense minister, Ehud Barak, who is really driving the talk of war.

 :arrow: http://www.foreignpolicy.com/articles/2 ... ?page=full
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

*

HSMW

  • Moderador Global
  • *****
  • 12994
  • Recebeu: 3361 vez(es)
  • Enviou: 7966 vez(es)
  • +1262/-2124
    • http://youtube.com/HSMW
Re: Irão/EUA
« Responder #413 em: Agosto 25, 2012, 04:01:45 pm »
Veremos o que acontece depois das eleições Norte Americanas em Novembro.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 26516
  • Recebeu: 3567 vez(es)
  • Enviou: 270 vez(es)
  • +1860/-1760
Re: Ocidente vs Irão
« Responder #414 em: Setembro 22, 2012, 06:03:58 pm »
Guerra com Israel "acabará por acontecer" diz General Iraniano


A guerra de Israel contra o Irão "acabará por acontecer", afirmou hoje o general Mohammad Ali Jafari, comandante dos Guardas da Revolução do Irão, acrescentando que o seu país está preparado e destruirá o Estado judaico.

"A guerra acabará por acontecer, mas não está claro quando e onde terá lugar", disse o chefe do corpo de elite do regime islâmico, citado pelas agências Isna e Fars.

"Este tumor canceroso que é Israel pretende lançar uma guerra contra nós, mas não sabemos quando isso irá acontecer. Eles [os israelitas] acreditam que a guerra é a única maneira de nos confrontar, mas eles são tão estúpidos que os seus mestres [os Estados Unidos] devem detê-los ", disse o general Jafari.

"Se eles começarem (a agressão), isto levará à sua destruição", alertou.

Israel tem ameaçado repetidamente atacar as instalações nucleares iranianas se as sanções e os esforços diplomáticos não conseguirem convencer Teerão a suspender suas atividades nucleares.

Na sexta-feira, o Irão advertiu o Estado judaico e o seu aliado norte-americano contra qualquer ataque, garantindo que sua resposta será "imediata".

Lusa
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 26516
  • Recebeu: 3567 vez(es)
  • Enviou: 270 vez(es)
  • +1860/-1760
Re: Ocidente vs Irão
« Responder #415 em: Setembro 25, 2012, 04:18:25 pm »
Irão vê ataques informáticos uma ameaça pior do que guerra física


O Irão está preparado para defender-se no caso de uma «guerra cibernética» que poderia causar mais danos do que um confronto físico, disse um comandante da Guarda Revolucionária do país esta terça-feira.

A República Islâmica reforçou a segurança cibernética desde que as suas centrais de enriquecimento de urânio foram atingidas em 2010 pelo vírus de computador Stuxnet, que se acredita ter vindo de Israel ou dos Estados Unidos.
 
«Munimo-nos com novas ferramentas, porque uma guerra cibernética é mais perigosa que uma guerra física», afirmou Abdollah Araqi, vice-comandante das forças terrestres na Guarda Revolucionária Islâmica, de acordo com a Agência de Notícias dos Estudantes Iranianos (Isna).
 
Israel ameaçou bombardear instalações nucleares iranianas se os esforços diplomáticos não pararem o trabalho nuclear que acredita ter como objectivo a obtenção da capacidade de fabricar armas, uma acusação que Teerão nega.
 
Muitos analistas estão cépticos de que ataques aéreos poderiam destruir completamente os projectos nucleares do Irão e que os ataques cibernéticos como o Stuxnet podem ser mais eficazes.

Lusa
 

*

routechecker

  • Membro
  • *
  • 93
  • +0/-0
Re: Ocidente vs Irão
« Responder #416 em: Setembro 28, 2012, 07:09:53 am »
The Complete Idiot’s Guide To Iran And The Bomb, Or: How I Learned To Stop Worrying And Love The Facts
by Christian Stork, September 28, 2012


As our Nobel laureate President ascended to the podium on September 25 at the United Nations for his last international speech before the election, we again were the recipients of fine oratory and rhetorical flourish about America’s problems in the world. Focusing on the Middle East, Central Asia, and North Africa—what’s often misleadingly termed, “the Muslim world”—Obama singled out Iran’s treaty-entitled uranium enrichment activities, saying “make no mistake: a nuclear-armed Iran is not a challenge that can be contained.”

Obama’s remarks were dutifully transcribed by our stenographer class, as can be expected, despite intelligence-community conclusions to the contrary and the historical precedent of containment as Cold War policy. This follows the latest media scare concerning Iran’s nuclear capabilities, and the recent tiff between the U.S. and Israel over it. Like Obama’s speech (and because of similarly unchallenged statements by politicians), many media reports are awash in misleading narratives, incomplete histories, and outright fiction about Iran and its nuclear program.

Given how easily the American public and media were manipulated into believing that Saddam Hussein had weapons of mass destruction, this moment should give us some pause. The disastrous effects of that $3 Trillion Dollar War are still being felt across the world. For those not interested in seeing a much-bloodier, costlier sequel, I offer this introductory course in intellectual self-defense. The only way to rebuff and dismantle propaganda is to be aware of the truth on which it claims to comment.

Lesson #1: Iran is not building nuclear weapons

National Intelligence Estimate: “We judge with high confidence that in fall 2003, Tehran halted its nuclear weapons program.” (2007 National Intelligence Estimate Iran: Nuclear Intentions and Capabilities; November 2007)

“Several senior Israeli officials who spoke in recent days to The Associated Press said Israel has come around to the U.S. view that no final decision to build a bomb has been made by Iran.” (Associated Press, “Israel shifts views on Iran”; March 18, 2012)

The 2011 National Intelligence Estimate (NIE), a synthesized compilation of data evaluated by America’s 17 intelligence agencies, declared that there were no serious revisions to the controversial (for war hawks) 2007 NIE—which stated Iran stopped its nuclear weapons program in 2003. While the 2011 estimate did include updated progress on Iran’s civilian nuclear program, such as an increased number of operative centrifuges, it still could not muster any evidence to indicate the program was being weaponized.

These findings echo reports from the International Atomic Energy Agency (IAEA), which has also concluded that Iran is not building nuclear weapons. The IAEA accounts are typically pored over for the slightest hint of ambiguity or malevolence, which are then promulgated as the most important takeaways in Western news summaries.

A recent example of such deliberate obfuscation was the IAEA report on Iran from August 30, 2012. Typical American media accounts highlighted the increase in Iran’s nuclear infrastructure (underground centrifuge production, etc.), while failing to mention that their stockpile of 20%-enriched uranium—the only material capable of being enriched further to 85% or weapons grade—had actually diminished as a result of conversion to fuel plates for use in the Tehran Research Reactor, which produces medical isotopes. Thus nuclear development is highlighted, under the false premise that that equals progress toward a weapon, while exculpatory evidence is discarded: a case study in how news and propaganda function.

A civilian nuclear program is not easily converted into a weapons program. Before a country can begin the latter, it must break the IAEA monitoring seals on its uranium stockpile, which is also under constant camera detection. It must also kick out international inspectors, who currently have unfettered access to all of Iran’s nuclear sites. Completing those very public steps would be the first true warning indicators that Iran was building nuclear weapons.

As a signatory to the Nuclear Non-proliferation Treaty (NPT), Iran is entitled to enrich uranium to low levels for domestic power consumption and medical treatment, such as radiation therapy for cancer patients.

Lesson #2: Iran is not a threat to the US

The United States military is the largest, most sophisticated machine of force and violence the world has ever seen. After factoring in foreign military aid and nuclear weapons maintenance, the U.S. spends over an estimated $1 trillion (that’s >$1,000 billion) on defense annually.

By contrast, Iran spends somewhere between $10-12 billion on defense annually, after factoring in foreign and domestic paramilitary units such as the Revolutionary Guards and Basij—Iran’s domestic volunteer militia. This is “less than the United Arab Emirates, and only between 25% to 33% of Saudi defense spending,” notes Anthony Cordesman of the Center for Strategic and International Studies. It spends approximately 1/5 of the amount allocated by the six sheikdoms of the Gulf Cooperation Council—America’s staunchest regional allies (save for Israel) and the guardians of Western access to crude.

Lesson #3: Iran is not an existential threat to Israel

Ehud Barak, Israeli Defense Minister: “Iran does not constitute an existential threat against Israel.” (Reuters, Report: Barak says Iran is not existential threat to Israel; September 17, 2009)

Dan Halutz, former Chief of Staff of the Israel Defense Forces and Commander of the Israeli Air Force: “Iran poses a serious threat, but not an existential one. The use of this terminology is misleading. If it is intended to encourage a strike on Iran, it’s a mistake. Force should be exerted only as a last resort.” (YNet, Former IDF Chief: Iran doesn’t pose an existential threat; February 2, 2012)

Tamir Pardo, Director of the Mossad: “Does Iran pose a threat to Israel? Absolutely. But if one said a nuclear bomb in Iranian hands was an existential threat, that would mean that we would have to close up shop and go home. That’s not the situation. The term existential threat is used too freely.” (Haaretz, Mossad Chief: Nuclear Iran not necessarily existential threat to Israel; December 29, 2011)

Israel maintains a competitive advantage in total amount spent on munitions and assets, as well as a massive edge in terms of technological sophistication. Israel spends almost twice as much as Iran on defense appropriations and is able to buy the world’s most advanced weaponry from the United States (mostly with U.S. taxpayer money, laundered through foreign aid). Iran, by contrast, is heavily dependent on the dated munitions it received under the Shah and acquires rudimentary missile technology from China and North Korea with its own money.

Even if Iran were pursuing nuclear weapons, Israel’s own stockpile—estimated at a several hundred high-yield warheads—ensures that Tehran would not engage in a first-strike. Those familiar with the Cold War doctrine of Mutually Assured Destruction (MAD) know that when confronted with the possibility of your own annihilation, so the theory goes, you’re incentivized to refrain from launching a first strike. Israel’s stationing of nukes on German-made Dolphin class submarines in the Mediterranean assures that even if a first strike were to be carried out on the Jewish state, the perpetrator would still be subject to a retaliatory strike.

However, much as America acts as Israel’s patron, so too Iran spends a good deal arming and supporting proxy armies in southern Lebanon and the Gaza Strip—Hezbollah and Hamas, respectively. While these forces present a serious challenge to Israeli military incursions into said areas, their ability to project force within Israel’s borders is limited to indiscriminate rocket fire. While dangerous and psychologically terrifying for civilians, such tactics cannot be considered more than a nuisance when comparing capacities for state violence.

Israel is not a signatory to the NPT and repeatedly refuses propositions for a Middle East Nuclear Weapons-Free Zone (MENWFZ) to be established as a means of ending the stand-off with Tehran, despite majority support from the Israeli public.

Lesson #4: Iran’s leadership is not fanatical or suicidal


General Martin Dempsey, Chairman of the Joint Chiefs of Staff: “We are of the opinion that the Iranian regime is a rational actor.” (Global Public Square, Martin Dempsey on Syria, Iran and China; February 17, 2012)

Israel Defense Forces Chief of General Staff, Maj. Gen. Benny Gantz: “I think the Iranian leadership is composed of very rational people.” (CS Monitor, Israeli Army Chief says he doubts Iran will build a nuclear weapon; April 25, 2012)

Intellectual orthodoxy holds that even the most tepid criticism of Israeli and American policy vis-à-vis Iran requires a disclaimer by all “serious people” that Iran is a vicious theocratic regime which oppresses its own people. While Iran’s governmental structure is religiously based and peaceful protests have been met with repression, such traits are hardly unique. Saudi Arabia, America’s most solid regional ally, enforces religious doctrine as viciously if not more so than Iran does (such as executing many for practicing freedom of speech and religion as “witches” or “blasphemers”). And, of course, violent government responses to non-violent demonstrations aimed at political change are hardly unknown in free societies (see: Occupy Wall Street).

Moreover, there’s little correlation between the internal repression of a society and its external behavior. The United States, one of the freer societies on the planet, routinely engages in aggression and the use of brute force to accomplish geopolitical objectives. Conversely, Iran pummels domestic dissent while historically limiting its military involvement outside its borders. The only record of Iranian aggression since the 18th century was when the U.S.-backed Shah invaded and conquered a series of Arab islands in the early 1970’s.

Despite contentions from the likes of Benjamin Netanyahu that Iran’s leadership is capable of pulling the temple down on their heads in a show of Samsonian martyrdom, Tehran’s track record and statements indicate otherwise. The more judicious pundits at least acknowledge as much.

Lesson #5: Politicians and media stenographers have been claiming Iran is on the verge of developing nuclear weapons since the mid-1980’s

House Republican Research Committee in 1992: “98 percent certainty that Iran already had all (or virtually all) of the components required for two or three operational nuclear weapons.” (Christian Science Monitor, Imminent Iran nuclear threat? A timeline of warnings since 1979; November 8, 2011)

Iran began its nuclear program with help from the United States during the 1950’s when it was run by Washington’s puppet-dictator Shah Reza Pahlavi, who was installed after the U.S. overthrew the democratically elected government in a 1953 CIA coup known as Operation Ajax. Following the 1979 Islamic revolution, Ayatollah Khomeini condemned all nuclear and chemical weapons as “un-Islamic,” stopping the nascent nuclear program in its tracks. Supreme Leader Ali Khamanei reiterated his predecessor’s religious edict some 20 years later.

The 1980’s saw complex American-Iranian and Israeli-Iranian relations, whereby discreet deals were made among the antagonistic powers in an effort to accomplish other foreign policy goals. Yet by the early 1990’s Iran’s growing military prowess and the near-destruction of the major Arab military presence to Israel’s east (Iraq) put Iran back on Tel Aviv’s agenda as a strategic competitor. In 1992, then-member of parliament Benjamin Netanyahu told the Knesset that Iran was 3 to 5 years from having a nuclear weapon—and that the threat had to be “uprooted by an international front headed by the U.S.” Sound familiar?

American policymakers began to echo Israeli claims during the 1990’s, largely in public and without evidence to back them up. These assertions continued in a steady drumbeat of increasingly hostile rhetoric (“The Axis of Evil”) all the way until 2007, when a declassified NIE was released disputing the fact that Iran continued its weapons program in any way beyond 2003. Despite the conclusions, as mentioned in lesson #1, hawks on the left and right continue to peddle demonstrably false claims to this very day.

Lesson #6: The American and Israeli security establishments are against it

U.S. Secretary of State Hillary Clinton: “We’re watching very carefully about what [Iran] do[es], because it’s always been more about their actions than their words…We’re not setting red lines.” (Haaretz, Clinton rejects Netanyahu’s call for ‘red lines’ over Iran nuclear program; September 10, 2012)

Former Internal Security Chief Yuval Diskin: “…attacking Iran will encourage them to develop a bomb all the faster.” (Think Progress, Diskin says he has ‘no faith’ in current leadership, April 27, 2012)

Former Mossad Chief Meir Dagan: a future Israeli Air Force strike on Iranian nuclear facilities is “the stupidest thing I have ever heard.” (Haaretz, Former Mossad chief: Israel air strike on Iran ‘stupidest thing I have ever heard’, May 7, 2011)

Although the idea of nuclear weapons in the hands of an avowedly hostile regime is as upsetting to Washington as it is to Tel Aviv, the Pentagon brass is opposed to an attack, not because they suddenly favor the regime in Tehran, but because their own strike simulations predict a great deal of injurious blowback in exchange for, at most, a brief setback in Iran’s nuclear capability.

And despite war hysteria in Israel, fanned by political rhetoric, and legitimate conventional security concerns for the Jewish state, Israeli security and military officials recognize that they don’t have anywhere near the overwhelming force required to take care of the problem. The only way to ensure that Iran doesn’t develop a nuclear weapons capability would be to install a friendly puppet regime in Tehran, a task far beyond the capability of the Israel Defense Forces (IDF) or the U.S. military at this point.

In lieu of direct military conflict, the U.S. and Israel have adopted a harsh policy of economic sanctions, cyberwarfare, and covert operations—declarations of war, by American standards—in an effort to delay Iran’s nuclear progress. But the consensus among knowledgeable players is that any resort to force will have far worse repercussions than benefits.

Lesson #7: The American and Israeli people are against it


Poll: 7 out of 10 Americans choose diplomacy over military force to end Iran’s nuclear ambitions (Christian Science Monitor, To strike Iran’s nuclear facilities or not to strike? Why polls differ; March 14, 2012)

Poll: 58% of Israelis oppose a unilateral strike on Iran (Haaretz, Haaretz poll: Most of the public opposes an Israeli strike on Iran; March 8, 2012)

Poll: Only 27% of Jewish Israelis in favor of a unilateral strike on Iran (Haaretz, Poll: Most Israelis oppose attack on Iran nuclear facilities; August 16, 2012)

While public opinion is as malleable as Play-Doh, surveys show that the American and Israeli citizenries are very skeptical about war with Iran. The former, still reeling from the unpleasant effects of two costly occupations (one ongoing), are overwhelmingly opposed to another war in the Middle East. Likewise, although a majority of Israelis view Iran’s nuclear program as more immediately dangerous than their American counterparts do, polling indicates they are opposed to a unilateral strike initiated without American support. This makes sense, given the IDF’s military inadequacy for the task at hand, and Israel’s proximity to retaliatory proxy forces in southern Lebanon and Gaza.

It is true that survey responses vary depending on how the question is asked. When confronted with the baseless assertion that Iran is building nuclear weapons, many respondents aver that military action is worth it. But when given the correct facts, both populations conclude that the downsides of military force aren’t worth the payoff. This aligns with the thoughts of most policymakers within the establishment.

Lesson #8: An Iranian nuclear weapon will be all-but-assured if the U.S. or Israel attack


Former CIA Director Michael Hayden on war deliberations within the Bush administration: “the consensus was that [a brief bombing campaign] would guarantee that which we are trying to prevent: an Iran that will spare nothing to build a nuclear weapon and that would build it in secret.” (The Hill, Don’t let Iran be a second Iraq; February 27, 2012)

With so much evidence solidly against their position, U.S. and Israeli hawks have become increasingly strident in their appeal to violence as a means of ending the Iranian “nuclear threat.”  Many proponents of a strike have cited the Israeli Air Force raid on Iraq’s Osirak reactor in 1981 as a precedent that could be emulated. While comparisons between the two situations are tenuous at best, what’s of higher import is the fact that U.S. intelligence concluded that the 1981 attack didn’t stop Saddam’s nuclear weapons program—it accelerated it.  (It was actually the consequences of Saddam’s 1991 invasion of Kuwait that brought Iraq’s bomb program to a halt.)
When people speak to you about a preventive war, you tell them to go and fight it. After my experience, I have come to hate war. War settles nothing: Dwight David Eisenhower : 34th president of the United States, 1890-1969
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 26516
  • Recebeu: 3567 vez(es)
  • Enviou: 270 vez(es)
  • +1860/-1760
Re: Ocidente vs Irão
« Responder #417 em: Outubro 09, 2012, 05:53:38 pm »
Irão poderá ter a bomba nuclear dentro de 14 meses


O Irão pode produzir urânio suficiente para uma bomba atómica dentro de dois a quatro meses, após o que precisa de mais oito a dez meses para fabricar a arma em questão, diz um relatório americano, hoje citado pela AFP.

Os autores de um novo relatório sobre o programa nuclear iraniano asseguram que os dirigentes de Teerão fizeram progressos no seu esforço de enriquecimento de urânio, mas que os Estados Unidos e os inspetores da Organização das Nações Unidas seriam capazes de detetar qualquer tentativa de superar o patamar crítico, pelo menos no momento atual.

O documento, do Instituto para a Ciência e Segurança Internacional, disponibiliza estimativas de "stocks" de urânio e taxas de enriquecimento baseadas em informação das inspeções do programa iraniano feitas pela Agência Internacional da Energia Atómica da ONU.

Para ter os 25 quilos de urânio altamente enriquecido necessários para uma arma nuclear, o Irão "precisa pelos menos de dois a quatro meses", adianta-se no relatório.

O relatório corrobora a perspetiva do governo dos EUA, segundo a qual assim que o Irão tome a decisão de construir a bomba fica a meses de gerar quantidade suficiente de material para uma bomba e outros meses adicionais para construir a aparelho.

As conclusões confirmam os comentários feitos à agência noticiosa por um dos autores do relatório, David Albright, um dos principais peritos sobre o projeto nuclear iraniano.

Quando o Irão tiver suficiente urânio enriquecido, pode precisar de oito a dez meses para construir uma arma nuclear, afirmou Albright à AFP na segunda-feira.

O secretário da Defesa norte-americano, Leon Panetta, afirmou em setembro último que os EUA teriam cerca de um ano para agir, se o Irão decidisse construir uma arma nuclear.

Lusa
 

*

Snowmeow

  • 200
  • +0/-0
Re: Ocidente vs Irão
« Responder #418 em: Outubro 10, 2012, 02:24:26 am »
Engraçado, a AIEA disse que o Irã não tem planos para uma bomba, pois pulverizou um terço de seu urânio, e a Inteligência (Seja lá de que país foi) disse o mesmo, que o Irã não planeja uma bomba. Agora tão dizendo que, em 14 meses, o Irã terá a bomba, o que o Ahmadinejad tá cansado de negar.
Vai ficar nesse disse-que-disse até quando? Até dispararem o primeiro Scud em Israel e acusarem o Irã, para servir de desculpa pra invasão? :evil:
"Não corte uma árvore no Inverno; pois sentirás falta dela no Verão." Jairo Navarro Dias
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 26516
  • Recebeu: 3567 vez(es)
  • Enviou: 270 vez(es)
  • +1860/-1760
Re: Ocidente vs Irão
« Responder #419 em: Outubro 14, 2012, 03:07:50 pm »
Irão «tem plano secreto» para provocar derrame de petróleo no Golfo


O corpo de elite iraniano da Guarda Revolucionária elaborou planos para afundar um petroleiro no Golfo e criar assim uma catástrofe ecológica, afirma a revista alemã Spiegel.

A revista, que cita fontes dos serviços secretos ocidentais, destaca que o plano ultra-secreto, cujo nome de código é «Água Suja», pretende impedir a passagem de navios pelo Golfo, rico em combustíveis, e obrigar os países ocidentais a iniciar uma gigantesca operação de limpeza.
 
A Spiegel afirma que a Guarda Revolucionária está convencida de que isto levaria os países ocidentais a suspender as sanções impostas ao Irão pelo controverso programa nuclear, que este ano começaram a provocar um forte impacto na economia iraniana.
 
O plano, elaborado pelo comandante da Guarda, o general Mohamad Ali Jafari, e pelo almirante Ali Fadavi, chefe da força marítima da organização, também pretende «punir» os Estados árabes do Golfo pelo apoio ao Ocidente e a Israel, segundo a revista.
 
Uma operação de limpeza só poderia acontecer com a ajuda técnica do Irão, o que exigiria a suspensão temporária das sanções, de acordo com a publicação.
 
Jafari e Fadavi entregaram o plano ao líder supremo do Irão, o ayatola Ali Khamenei, que terá a palavra final sobre a aplicação ou não do mesmo, destacou a revista.

Lusa