Irão

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Lightning

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #435 em: Janeiro 03, 2013, 07:59:15 pm »
Citação de: "Snowmeow"
os EUA não demonstram vontade de invadir

O presidente já não se chama Bush :mrgreen: .

Citar
A única forma de vencer o Irã rapidamente seria em um ataque Nuclear, e isso poria o MUNDO inteiro contra os EUA (E Israel por tabela, que provocou a coisa toda)

Grande parte do mundo também esteve contra os EUA na invasão ao Iraque e... não fez grande diferença.
 

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FoxTroop

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #436 em: Janeiro 03, 2013, 10:08:11 pm »
Estão a treinar desembarques porque são o equivalente ao nosso Corpo de Fuzileiros. Geralmente é o que forças de assalto anfibio treinam. Desembarques.... Eu treinei centenas, junto com os meus camaradas, tanto em exercicios nacionais como multinacionais. Iria invadir quem? As Berlengas?...  :?

Quanto ao ataque americano, é independente de quem estja no poleiro lá na Casa Branca. O ultimo ferrolho a impedir o mesmo chama-se Síria e não deve durar muito mais. A quantidade de azeris, líbios, tchetchenos, afegãos, sauditas e outros que tais chamados de "sírios livres" não para de aumentar e russos, iranianos e iraquianos estão de mãos atadas não podendo esclar o seu apoio a Assad para o claramente aberto. Tempo, apenas uma questão de tempo.

Quanto a armas atómicas, só um completo louco se iria atrever a lançar as mesmas junto à fronteira russa e sobre um fornecedor-chave para indianos e chineses. Nem o mais alucinado neocon se atrevia a tanto (espero eu)  :?
 

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Lightning

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #437 em: Janeiro 05, 2013, 12:27:51 pm »
Citação de: "FoxTroop"
Outra adenda, eles não usam a AK-47 mas sim a "nossa" não menos vetusta e venerável HK G-3. Se seguir o link para as fotos verá o resto delas onde o resto da força aparece de G-3.

É verdade, erro meu, é que ainda acho estranho haver um pais no médio-oriente carregado de equipamento Americano (e de outros paises ocidentais, como nesse caso, uma espingarda automática alemã) e seja o maior inimigo dos EUA (ou no top 5 :mrgreen: ).
 

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HSMW

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #438 em: Janeiro 05, 2013, 04:48:33 pm »
Iran Spy Network 30,000 Strong

   
Citar
Iran’s intelligence service includes 30,000 people who are engaged in covert and clandestine activities that range from spying to stealing technology to terrorist bombings and assassination, according to a Pentagon report.

    The report concluded that Iran’s Ministry of Intelligence and Security, known as MOIS, is “one of the largest and most dynamic intelligence agencies in the Middle East.”
Some notable quotes:

   
Citar
The spy service operates in all areas where Iran has interests, including Afghanistan, Iraq, Kuwait, Lebanon, Central Asia, Africa, Austria, Azerbaijan, Croatia, France, Georgia, Germany, Turkey, Britain, and the Americas, including the United States.

   
Citar
Iranian activities in Argentina, Bolivia, Brazil, Ecuador, and Venezuela have raised alarm among U.S. government officials.
    To advance its goals, MOIS recruits individuals regardless of their beliefs, including Arabs or Jews to spy in Israel,” the report said. One MOIS deputy minister, Saeed Emami, was appointed to a key post despite being Jewish by birth.
 
Citar
According to the report, Iranian intelligence is expanding operations in the Middle East and Mediterranean by setting up electronic eavesdropping stations. “Two Iranian-Syrian [signals intelligence] stations funded by the IRGC reportedly have been active since 2006, one in the al-Jazirah region in northern Syria and the other on the Golan Heights,” the report said, noting that additional stations were planned for northern Syria.''
Citar
  According to the report, Russia was active in training Iranian intelligence operations beginning in the 1990s. The Russian SVR spy service, the successor to the Soviet KGB, trained hundreds of MOIS operatives despite the two agencies’ different doctrines. The cooperation was based on both nations’ goal of limiting U.S. political influence in Central Asia and efforts to stifle ethnic unrest. “The SVR trained not only hundreds of Iranian agents but also numerous Russian agents inside Iran to equip Iranian intelligence with signals equipment in their headquarters compound,” the report said. Iran’s intelligence is also cooperating with al Qaeda despite the Sunni-Shiite differences in religious ideology.

   
Citar
Iranians engage in two types of terrorist attacks,” the report said. “One type includes sabotage, espionage, and bombing of target locations, while the other involves the assassination of dissidents of the Islamic Republic of Iran. Both are perpetrated inside and outside of Iran.
 
Citar
For human spying, the Iranians are “extremely active,” the report said, noting a highly organized and focused program against nearby states. The Iranians have also deployed many agents to influence the government in Baghdad. Other Iranian intelligence networks have been discovered in Kuwait, Bahrain, and Turkey.''
   
Citar
Iran created a special counterintelligence unit in response called Oghab 2, or Eagle 2, devoted to protecting the nuclear program from attack and sabotage.
 
Citar
According to Iran’s constitution, all organizations must share information with the MinistrAccording to Iran’s constitution, all organizations must share information with the Ministry of Intelligence and Security. The ministry oversees all covert operations. It usually executes internal operations itself, but the Quds Force of the Islamic Revolutionary Guards Corps for the most part handles extraterritorial operations such as sabotage, assassinations, and espionage. Although the Quds Force operates independently, it shares the information it collects with MOIS.y of Intelligence and Security. The ministry oversees all covert operations. It usually executes internal operations itself, but the Quds Force of the Islamic Revolutionary Guards Corps for the most part handles extraterritorial operations such as sabotage, assassinations, and espionage. Although the Quds Force operates independently, it shares the information it collects with MOIS.

   
Citar
The Iranian government considers Mojahedin-e-Khalq to be the organization that most threatens the Islamic Republic of Iran. One of the main responsibilities of the Ministry of Intelligence and Security is to conduct covert operations against Mojahedin-e-Khalq and to identify and eliminate its members. Other Iranian dissidents also fall under the ministry’s jurisdiction.
 
Citar
 Even though Iran has created a well-equipped counterintelligence system to protect its nuclear program, it appears that other countries’ operatives still succeed in infiltrating the system, as well as some other parts of Iran’s intelligence apparatus.
Artigo completo:
http://freebeacon.com/iran-spy-network-30000-strong/
Relatório do Pentágono:
http://freebeacon.com/wp-content/upload ... C-MOIS.pdf

Fonte:
http://www.militaryphotos.net/forums/sh ... 000-Strong
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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FoxTroop

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #439 em: Janeiro 05, 2013, 09:22:45 pm »
Citação de: "Lightning"
É verdade, erro meu, é que ainda acho estranho haver um pais no médio-oriente carregado de equipamento Americano (e de outros paises ocidentais, como nesse caso, uma espingarda automática alemã) e seja o maior inimigo dos EUA (ou no top 5  ).

Coisas do tempo em que o regime iraniano era tão submisso aos USA que o Xá quase que sodomizada o Tio Sam com o nariz. Eram e são (junto com os azéris) a peça-chave para a politica americana para a Ásia Central e estou mais que convencido que é no eixo Síria - Irão que pode detonar o conflito mundial. A estrada para Teerão passa por Damasco, é assim desde Xenofonte, passando por Alexandre até aos dias de hoje.
 

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Snowmeow

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #440 em: Janeiro 06, 2013, 12:26:27 am »
Citação de: "HSMW"
Iran Spy Network 30,000 Strong

   
Citar
Iran’s intelligence service includes 30,000 people who are engaged in covert and clandestine activities that range from spying to stealing technology to terrorist bombings and assassination, according to a Pentagon report.


Propaganda pra incitar temor e conseguir apoio moral para uma invasão ao Irã e sua consequente guerra. Depois das "armas de destruição em massa" de Saddam que NUNCA foram encontradas (Até porque não existiam), não confio mais em relatórios pentagonais.
Tão vendo que a desculpa da "ameaça nuclear" não tá mais colando, arranjaram um meio de manter o fogo aceso.
"Não corte uma árvore no Inverno; pois sentirás falta dela no Verão." Jairo Navarro Dias
 

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HSMW

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #441 em: Janeiro 06, 2013, 01:42:28 am »
Gostava que durante uma semana o Brasil fosse governado por um regime muçulmano...
Para verem bem aquilo que estão a defender.
Volto a dizer...
Acham que o Ayatola gosta di gatxinha sambando pélada?!

Quando o regime iraniano tiver armas nucleares o sambódromo será dos primeiros locais a atacar...  :mrgreen:
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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #442 em: Janeiro 06, 2013, 04:10:00 am »
Citação de: "HSMW"
Gostava que durante uma semana o Brasil fosse governado por um regime muçulmano...
Para verem bem aquilo que estão a defender.
Volto a dizer...
Acham que o Ayatola gosta di gatxinha sambando pélada?!

Quando o regime iraniano tiver armas nucleares o sambódromo será dos primeiros locais a atacar...  c34x
Se o Macedo, o Malafaia ou um de seus comandados for eleito presidente, teremos 208 semanas de "Irã", não se preocupe. (Deus nos livre disso! xD)

O que as pessoas precisam saber é que maniqueísmo é um conceito ultrapassado: Não existem "mocinhos" ou "bandidos" na política internacional. os aliados de hoje são os inimigos de amanhã, e vice-versa. Saddam era chegado do Reagan, inclusive. Tudo gira em torno de interesses, e o Irã está defendendo os seus: Independência do petróleo através do uso pacífico da energia nuclear, e integridade territorial.

O Irã sabe muito bem o que Israel e os EUA são capazes de fazer. Então, como um gato assustado frente a um cão, ele se arqueia (para parecer maior), mostra seus dentes e rosna. Sabe que vai perder se o cachorro atacar, mas mesmo assim poderá, ainda, fazer um belo dum estrago. Estrago, esse, que os EUA não desejam, não depois de suas experiências nada louváveis no Iraque e no Afeganistão.
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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #443 em: Janeiro 21, 2013, 01:38:15 pm »
Irão exporta munições para conflitos em África e no Médio Oriente


Os primeiros indícios apareceram no Quénia, no Uganda e no actual Sudão do Sul. Um pesquisador britânico que pesquisava munições usadas por forças governamentais e milícias civis em 2006 encontrou cartuchos de uma Kalashnikov que nunca havia visto. As munições não tinham código de fábrica, num sinal de que o produtor queria evitar ser identificado. Mais tarde descobriu-se que era o Irão.
 
Num extenso artigo no New York Times, C. J. Chivers conta que nos dois anos seguintes outros pesquisadores passaram a encontrar cartuchos idênticos no conflito étnico do Darfur. Uma munição semelhante então apareceu em 2009 num estádio da Guiné-Conacri, onde soldados alvejaram manifestantes anti-governo, matando mais de 150.
 
Durante seis anos, um grupo de investigadores independentes que estudava o tráfico de armas empenhou-se em localizar a fonte dos cartuchos misteriosos. Trocando informações de quatro continentes, concluíram que alguém vinha discretamente a canalizar munições de espingardas e metralhadoras para regiões de conflitos prolongados. A conclusão da investigação trouxe uma surpresa. O fabricante era o Irão.
 
O Irão tem uma indústria bélica militar muito desenvolvida, mas não exporta as suas armas em quantidades que rivalizem com pesos pesados como os EUA, a Rússia, a China e vários países europeus.
 
Neste caso, porém, o destino escolhido para as exportações era significativo. Embora as munições para armas pequenas desperte menos atenção do que as armas estratégicas ou armas que motivam condenação internacional, como minas terrestres e bombas de fragmentação, ela é um ingrediente básico para a violência organizada e está envolvida em incontáveis mortes todos os anos e em todas as  guerras.
 
Nos últimos anos, embora o Irão tenha enfrentado o escrutínio internacional devido ao seu programa nuclear e por patrocinar protestos em todo o Médio Oriente, a respectiva produção estatal de munições foi distribuída por redes secretas para uma longa lista de combatentes, incluindo regiões sob embargo armamentista da ONU.
 
A pista de indícios descoberta durante as investigações incluía cartuchos iranianos em posse de rebeldes na Costa do Marfim, de tropas federais na República Democrática do Congo, dos talibãs no Afeganistão e de grupos no Níger afiliados à Al Qaeda no Magreb Islâmico. As munições estiveram vinculada a exemplos espectaculares de violência patrocinada pelo Estado, e a grupos armados ligados ao terrorismo, tudo isto sem chamar muita atenção nem levar à identificação do fabricante.
 
A munição, compatível com as mais abundantes armas de fogo do planeta, foi documentada sobretudo em África, onde os investigadores concluíram que quantidades incalculáveis tenham sido fornecidas aos governos da Guiné, do Quénia, da Costa do Marfim e, sugerem os indícios, do Sudão.
 
De lá, viajava para muitos dos lugares mais voláteis do continente, tornando-se um instrumento de violência em algumas das guerras mais terríveis e dos regimes mais brutais de África.
 
Embora a ampla redistribuição dentro de África possa ser obra de governos africanos, a mesma munição foi encontrada noutros lugares, inclusivamente num arsenal de insurerctos no Iraque e num navio interceptado na direção da Faixa de Gaza.
 
O papel do Irão em fornecer armas a aliados e a quem combate os seus inimigos já foi compreendido em termos amplos há muito tempo. Algumas dessas práticas foram relatadas recentemente na transferência de mísseis Fajr 5 para Gaza, mas o crescente rasto de exportações de munições para armas pequenas levantou dúvidas sobre o papel do Irão no obscuro comércio de munições.
 
«Se você me perguntasse há não muito tempo qual era o papel do Irão no tráfico de munições para armas pequenas rumo à África, eu teria dito que "não muito"», afirmou James Bevan, ex-investigador da ONU que desde 2011 dirige a Conflict Armament Research, empresa privada com sede no Reino Unido que identifica e monitoriza armas convencionais. «Isso está a mudar», acrescentou.
 
A investigação também demonstrou a relativa facilidade com que armas e munições transitam pelo mundo, uma característica do comércio bélico que pode explicar em parte como o Irão burlou o escrutínio dos governos e organizações internacionais que tentam restringir as suas vendas armamentistas.
 
A razão por que o Irão entrou nesse mercado não está clara, mas mesmo sem isso haveria munições disponíveis. Bevan disse que a busca de lucros e um esforço do Irão para angariar influência em África podem explicar as exportações.

Lusa
 

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Camuflage

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #444 em: Janeiro 21, 2013, 06:58:59 pm »
Será o único a fazê-lo? Creio que antes do Irão já certas potencias o faziam e ainda hoje continuam a dominar a venda de armas nessas zonas do globo.
 

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Snowmeow

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #445 em: Janeiro 22, 2013, 04:29:24 pm »
Nem mesmo o Brasil está livre dessa, tendo chegado a ser vergonhosamente o maior exportador de minas terrestres do mundo. Eu acho que o problema é de quem compra e para que compra as armas. Quem vende só está fazendo a sua parte. O problema está na demanda, não na oferta.
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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #446 em: Janeiro 22, 2013, 05:21:48 pm »
Citação de: "Snowmeow"
Eu acho que o problema é de quem compra e para que compra as armas. Quem vende só está fazendo a sua parte. O problema está na demanda, não na oferta.
Ah! Então pronto... está bem...  :roll:
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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #447 em: Janeiro 27, 2013, 09:15:04 pm »
Irão proíbe venda de petróleo para os países da UE


O Irão proibiu a venda e a exportação de qualquer tipo de crude, gás líquido e condensado para os 27 países da União Europeia (UE), anunciou hoje o porta-voz do ministério do Petróleo iraniano, Alireza Nikzad Rahbar. Em declarações difundidas pela agência iraniana Mehr, Nikzad informou que a dita exportação "será proibida aos países europeus que tomaram decisões hostis contra o Irão".

O porta-voz explicou que, "apesar da petição de alguns países europeus para comprar petróleo e gás condensado, tal não será vendido a esses países" e assegurou que actualmente a exportação e produção de crude iraniano está numa situação favorável.

Nikzad disse que esta proibição continuará até que os países europeus e ocidentais "deixem as suas políticas hostis contra o Irão".

O responsável adiantou que nos novos contratos feitos com diferentes países do mundo, Teerão pergunta qual é o destino, onde se consome e para onde é transferido e pede-lhes para que não enviem para os países europeus.

"Esperamos que todos os compradores estrangeiros de petróleo cumpram os compromissos assumidos com o ministério do Petróleo iraniano e que não vendam a países europeus", adiantou.

O Irão está submetido a sanções da ONU por causa do seu programa nuclear, que alguns países, entre os quais os Estados Unidos, crêem que pode o armamento como fim, apesar de Teerão negar e afirmar que é exclusivamente para uso civil e pacífico.

Lusa
 

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Re: Irão/EUA
« Responder #448 em: Fevereiro 04, 2013, 04:57:16 pm »
Citar
Iranian home-made Zulfiqar (Zolfaqar) tanks optimized by Iranian Army experts were unveiled
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Ocidente vs Irão
« Responder #449 em: Fevereiro 11, 2013, 09:11:47 pm »
Irão está «mais perto» de produzir a bomba atómica





O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse, esta segunda-feira, que o Irão está mais próximo de atravessar a «linha vermelha» que lhe permitirá construir a arma nuclear, mas ainda não a atingiu.

«Os iranianos estão a aproximar-se da linha vermelha», disse Netanyahu a líderes judeus dos EUA que o visitaram, a quem acrescentou: «Ainda não a atravessaram, mas estão a reduzir o tempo que precisam para o fazer», afirmou em declarações divulgadas pelo seu gabinete.
 
«Isto tem de ser parado», disse, considerando: «Temos de aplicar uma forte pressão e sanções pesadas».
 
Durante um discurso na Assembleia geral da Organização das Nações Unidas, em setembro, Netanyahu identificou uma «linha vermelha clara» para impedir o Irão de se dotar de uma bomba nuclear.
 
Na ocasião, usou uma caneta vermelha para fazer um risco numa folha de papel, onde estava um desenho de uma bomba, para ilustrar o que entende ser o limite que a comunidade internacional deve estabelecer ao programa nuclear iraniano.
 
Disse que o Irão já tinha 70% do urânio necessário para produzir uma bomba e alertou que, ao ritmo atual de enriquecimento, a República Islâmica poderia ter o material necessário à produção de uma bomba no verão.
 
O Governo iraniano argumenta que está a enriquecer urânio para fins de investigação médica, enquanto o Ocidente e Israel acreditam que o esforço esconde fins militares, designadamente a produção da arma nuclear.
 
Israel entende que o Irão deve ser impedido a qualquer custo de ter a bomba atómica e recusa excluir a opção militar para o conseguir.

Lusa