U209PN

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migbar2

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(sem assunto)
« Responder #1020 em: Junho 20, 2009, 11:12:20 pm »
Citação de: "old"
Citação de: "cromwell"
Citação de: "old"
Citação de: "cromwell"

Sorte a vossa. :(

Suerte? jeje La Armada Espanhola tambien tiene muchas carencias y falta de cosas. Se podria hacer una buena lista. Por si le sirve de consuelo.


Enhorabuena por los nuevos Submarinos, se ven bonitos en las fotos. Una excelente (y carisima €) compra






...pois é, se a vós vos falta muita coisa, então e nós que nem draga minas temos??? Só temos meios de detecção de minas e depois para as desactivar só com mergulhadores  :? !!!!
 

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2dmaio

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« Responder #1021 em: Junho 21, 2009, 12:21:46 am »
Coloco aqui uma parte relativa ao U-214 publicada tempos atrás em um artigo sobre submarinos alemães, para quem se interesse pelo asunto. Espero que gostem dos detalhes.

Tipo 214

É o submarino oceânico irmão do U212A, dotado do mesmo sistema AIP de células de combustível e de desenho modular, concebido para atender aos requisitos das mais diferentes marinhas.
Na década de 90, estimativas davam conta de que nas primeiras décadas do século XXI, mais de 20 países iriam adquirir de 50 a 60 submarinos, sendo que a metade deles iria para países do Pacífico asiático e os demais para a Europa, Oriente Médio e América Latina.
Cientes de tal potencial mercadológico e entendendo que o Tipo 212 se mostraria caro demais para ser competitivo no mercado internacional fora da OTAN, os estaleiros alemães decidiram investir no desenvolvimento de uma nova classe de submarinos, a partir da experiência acumulada com a família 209.
À primeira vista, o U214 se parece com o U212, mas num exame mais detalhado pode-se notar as semelhanças com o casco do famoso Tipo 209, incluindo o leme em cruz (mais simples que o leme em “X” do U212) e o diâmetro de 6,30m. Os hidroplanos dianteiros que eram retráteis no 209, foram deslocados para cima. A “vela” também foi redesenhada, apresentando um formato semelhante ao da classe “Dolphin” construída para a Marinha de Israel e revestida com material radar-absorvente.
O casco do U214, de 64m de comprimento, é construído em aço de alta resistência HY100, permitindo ao submarino mergulhar a profundidades superiores a 400m. A aplicação no casco de material especial que absorve a energia de sonares (revestimento anecóico) é opcional.
Especial atenção foi dada ao controle das assinaturas acústica, magnética, radar e infravermelha do submarino. A maquinaria foi montada em suportes elásticos com isolamento acústico e praticamente todas as aberturas do casco foram eliminadas, para reduzir ao máximo o ruído do fluxo do mar.
Todas essas medidas foram feitas com o objetivo de reduzir significativamente o ruído irradiado, diminuindo o risco de detecção e aumentando o alcance de detecção do sonar do próprio submarino.

Virtualmente indetectável

O perfil de missão do U214 é de 50 dias seguidos, com uma tripulação de cerca de 30 homens. O submarino é capaz de atingir altas velocidades de 16 a 20 nós por horas seguidas, várias vezes durante o curso da missão.
Em operações de patrulha e interceptação a velocidades de 2 a 6 nós, o submarino faz uso do sistema AIP fuel cell. Dependendo das reservas de reagentes a bordo,
o sistema AIP permite ao U214 operar por períodos de até três semanas, constantemente operando mergulhado, sem a necessidade de usar o snorkel.
Operando totalmente oculto e com um nível baixíssimo de ruído próprio, o submarino pode fazer uso de todo o potencial de seus próprios sensores, com um risco mínimo de detecção pelo inimigo.
Ao mesmo tempo, com as baterias totalmente carregadas, o U214 é capaz de navegar à velocidade máxima por várias horas, para deixar uma área rapidamente em caso de fuga ou mover-se para outra área de operações e imediatamente reiniciar o padrão de busca ultra-silencioso usando o sistema AIP, sem a necessidade de recarregar as baterias imediatamente.
A velocidades de 6 nós, as reservas de diesel a bordo vão permitir um alcance de missão da ordem de 12.000 milhas ou aproximadamente 12 semanas de duração de missão.

Comando e Controle no estado-da-arte

A superioridade tática proporcionada pelo sistema de propulsão híbrida
independente da atmosfera, é ainda mais ampliada com uma completa suíte de sensores acústicos, que podem atingir alcances muito maiores que os empregados nos submarinos anteriores. A classificação de alvos e a geração de dados do alvo para emprego de armas e controle é entregue ao CWCS (Command and Weapon Control System), que é o núcleo do sistema maior ISUS 90, da STN ATLAS Elektronik.
O CWCS controla um sistema completo de sonares, que consistem nos seguintes componentes:
-  sonar ativo para determinação de alcance e marcação de alvos
-  sonar cilíndrico (cylindrical array) de média freqüência para detecção passiva
-  sonar de flanco (flank array) para cobrir a transição de freqüências médias para baixas
- sonar rebocado (towed array) para baixas freqüências em ambientes com médio nível de ruído
-  sonar passivo para cálculo dos dados do alvo (curso e distância)
-  sonar de interceptação para registrar emissões de sonar adversário

O CWCS também recebe dados do sistema de periscópio, composto de:
-  um mastro optrônico com telêmetro laser, um sensor de imagens termais e um sistema combinado de ESM/GPS
-  um periscópio de ataque com sensor ótico de medição de distância
Um sistema sonar de detecção de minas opcional também provê dados de navegação adicionais ao submarino.

O sistema ISUS 90 é um componente integral do U214, com arquitetura aberta para possibilitar atualizações no futuro. Ele combina todos os sensores do submarino (sonares, periscópio de ataque, mastro optrônico) o sistema de armas (torpedos) e o sistema de navegação, através de um databus de alta performance, disponibilizando todas as informações coletadas ao comandante (dados de entrada, avaliação das ameaças) e automaticamente realizando as seqüências de engajamento. O 214 é equipado com um sistema de navegação e de comunicações de alto padrão, superior em muitos aspectos aos sistemas usados em navios de superfície, para que o submarino possa fazer uso total das vantagens do sistema AIP.

O sistema de armas

- O U214 leva oito tubos lança-torpedos de 533mm, para um total de 16 torpedos e/ou mísseis. Quatro tubos são equipados com o WES (Weapon Expulsion System) para lançamento de mísseis anti-navio do tipo Sub-Harpoon ou Sub-Exocet SM-39.
- Além do sistema ofensivo, o U214 também conta com um sistema anti-torpedo para autodefesa, denominado CIRCE.
- Em desenvolvimento conjunto pela STN ATLAS Elektronik e a Allied Signal ELAC, o sistema consiste em uma unidade de comando e controle e quatro conjuntos lançadores com até dez tubos de descarga para os dispositivos despistadores denominados “effectors”. Os “effectors” são pequenos veículos submarinos de 120cm de comprimento e 12,7cm
de diâmetro, semelhantes a mini-torpedos. Estes veículos agem como “jammers” e “decoys” (bloqueadores e despistadores) e são dotados de hidrofones e emissores acústicos próprios.
No modo “jamming” o veículo gera um sinal acústico maior que o do submarino, para cegar o sonar do torpedo inimigo. No modo “decoy”, o veículo gera sinais para simular os ecos do sonar, dando uma posição falsa do submarino ao sonar do torpedo inimigo.
Um sofisticado “software” de simulação de alvos foi usado para conter a ameaça de torpedos inteligentes. Os algoritmos empregados pelos “effectors” fornecem combinação dinâmica para ângulos de aspecto e distâncias falsas do alvo para o torpedo. Múltiplos veículos podem ser lançados ao mesmo tempo para enganar torpedos no modo de reataque.

Forte concorrência

O Tipo 214 materializa o sonho de todas marinhas menos capazes: o submarino não-nuclear independente da atmosfera. Ele pode cumprir uma vasta gama de missões, incluindo operações em “águas marrons” (mares litorâneos) e em “águas azuis” (alto-mar), sem degradação de desempenho, devido às suas características “stealth”, inerentes ao sistema AIP. O U214 é um submarino ideal para operações do tipo:
-  anti-submarino e anti-navio, com o emprego torpedos e mísseis
-  vigilância, observação e reconhecimento
-  lançamento de minas e inteligência
-  treinamento e operações em conjunto com forças de superfície
Em que pesem suas qualidades e inovações, o U214, ele tem que enfrentar proporcionalmente uma concorrência muito maior do que o seu irmão mais velho U209 teve em sua época.
Os estaleiros russos e franceses também estão disponibilizando submarinos convencionais de projeto moderno, dotados de sistemas AIP às marinhas interessadas em renovar sua frota submarina. Além disso, muitas soluções AIP podem ser implementadas em unidades operacionais ou em construção, através da inclusão de uma seção adicional no submarino, como feito para a marinha de Singapura.
Por outro lado, o custo das células de combustível também ainda é relativamente alto, mas deverá cair à medida que mais e mais submarinos com esse tipo de propulsão forem ao mar.
Na Coréia do Sul, duas unidades já estão em serviço e uma delas já bateu o recorde mundial de autonomia submersa por submarinos convencionais.
Portugal encomendou dois submarinos U214, que foram redesignados como U209PN. O primeiro, Tridente, deve entrar em serviço no final de 2009.
No total, já são 18 submarinos Type 214 contratados por diversos paises.

Saudações
 

(sem assunto)
« Responder #1022 em: Junho 21, 2009, 08:40:52 am »
Engraçado, pensava que eram 6 tubos para 12 torpedos... Excelente artigo, muito interessante
Cumprimentos
 

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Instrutor

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(sem assunto)
« Responder #1023 em: Junho 21, 2009, 02:58:18 pm »
Citação de: "2dmaio"
Coloco aqui uma parte relativa ao U-214 publicada tempos atrás em um artigo sobre submarinos alemães, para quem se interesse pelo asunto. Espero que gostem dos detalhes.

Tipo 214

É o submarino oceânico irmão do U212A, dotado do mesmo sistema AIP de células de combustível e de desenho modular, concebido para atender aos requisitos das mais diferentes marinhas.
Na década de 90, estimativas davam conta de que nas primeiras décadas do século XXI, mais de 20 países iriam adquirir de 50 a 60 submarinos, sendo que a metade deles iria para países do Pacífico asiático e os demais para a Europa, Oriente Médio e América Latina.
Cientes de tal potencial mercadológico e entendendo que o Tipo 212 se mostraria caro demais para ser competitivo no mercado internacional fora da OTAN, os estaleiros alemães decidiram investir no desenvolvimento de uma nova classe de submarinos, a partir da experiência acumulada com a família 209.
À primeira vista, o U214 se parece com o U212, mas num exame mais detalhado pode-se notar as semelhanças com o casco do famoso Tipo 209, incluindo o leme em cruz (mais simples que o leme em “X” do U212) e o diâmetro de 6,30m. Os hidroplanos dianteiros que eram retráteis no 209, foram deslocados para cima. A “vela” também foi redesenhada, apresentando um formato semelhante ao da classe “Dolphin” construída para a Marinha de Israel e revestida com material radar-absorvente.
O casco do U214, de 64m de comprimento, é construído em aço de alta resistência HY100, permitindo ao submarino mergulhar a profundidades superiores a 400m. A aplicação no casco de material especial que absorve a energia de sonares (revestimento anecóico) é opcional.
Especial atenção foi dada ao controle das assinaturas acústica, magnética, radar e infravermelha do submarino. A maquinaria foi montada em suportes elásticos com isolamento acústico e praticamente todas as aberturas do casco foram eliminadas, para reduzir ao máximo o ruído do fluxo do mar.
Todas essas medidas foram feitas com o objetivo de reduzir significativamente o ruído irradiado, diminuindo o risco de detecção e aumentando o alcance de detecção do sonar do próprio submarino.

Virtualmente indetectável

O perfil de missão do U214 é de 50 dias seguidos, com uma tripulação de cerca de 30 homens. O submarino é capaz de atingir altas velocidades de 16 a 20 nós por horas seguidas, várias vezes durante o curso da missão.
Em operações de patrulha e interceptação a velocidades de 2 a 6 nós, o submarino faz uso do sistema AIP fuel cell. Dependendo das reservas de reagentes a bordo,
o sistema AIP permite ao U214 operar por períodos de até três semanas, constantemente operando mergulhado, sem a necessidade de usar o snorkel.
Operando totalmente oculto e com um nível baixíssimo de ruído próprio, o submarino pode fazer uso de todo o potencial de seus próprios sensores, com um risco mínimo de detecção pelo inimigo.
Ao mesmo tempo, com as baterias totalmente carregadas, o U214 é capaz de navegar à velocidade máxima por várias horas, para deixar uma área rapidamente em caso de fuga ou mover-se para outra área de operações e imediatamente reiniciar o padrão de busca ultra-silencioso usando o sistema AIP, sem a necessidade de recarregar as baterias imediatamente.
A velocidades de 6 nós, as reservas de diesel a bordo vão permitir um alcance de missão da ordem de 12.000 milhas ou aproximadamente 12 semanas de duração de missão.

Comando e Controle no estado-da-arte

A superioridade tática proporcionada pelo sistema de propulsão híbrida
independente da atmosfera, é ainda mais ampliada com uma completa suíte de sensores acústicos, que podem atingir alcances muito maiores que os empregados nos submarinos anteriores. A classificação de alvos e a geração de dados do alvo para emprego de armas e controle é entregue ao CWCS (Command and Weapon Control System), que é o núcleo do sistema maior ISUS 90, da STN ATLAS Elektronik.
O CWCS controla um sistema completo de sonares, que consistem nos seguintes componentes:
-  sonar ativo para determinação de alcance e marcação de alvos
-  sonar cilíndrico (cylindrical array) de média freqüência para detecção passiva
-  sonar de flanco (flank array) para cobrir a transição de freqüências médias para baixas
- sonar rebocado (towed array) para baixas freqüências em ambientes com médio nível de ruído
-  sonar passivo para cálculo dos dados do alvo (curso e distância)
-  sonar de interceptação para registrar emissões de sonar adversário

O CWCS também recebe dados do sistema de periscópio, composto de:
-  um mastro optrônico com telêmetro laser, um sensor de imagens termais e um sistema combinado de ESM/GPS
-  um periscópio de ataque com sensor ótico de medição de distância
Um sistema sonar de detecção de minas opcional também provê dados de navegação adicionais ao submarino.

O sistema ISUS 90 é um componente integral do U214, com arquitetura aberta para possibilitar atualizações no futuro. Ele combina todos os sensores do submarino (sonares, periscópio de ataque, mastro optrônico) o sistema de armas (torpedos) e o sistema de navegação, através de um databus de alta performance, disponibilizando todas as informações coletadas ao comandante (dados de entrada, avaliação das ameaças) e automaticamente realizando as seqüências de engajamento. O 214 é equipado com um sistema de navegação e de comunicações de alto padrão, superior em muitos aspectos aos sistemas usados em navios de superfície, para que o submarino possa fazer uso total das vantagens do sistema AIP.

O sistema de armas

- O U214 leva oito tubos lança-torpedos de 533mm, para um total de 16 torpedos e/ou mísseis. Quatro tubos são equipados com o WES (Weapon Expulsion System) para lançamento de mísseis anti-navio do tipo Sub-Harpoon ou Sub-Exocet SM-39.
- Além do sistema ofensivo, o U214 também conta com um sistema anti-torpedo para autodefesa, denominado CIRCE.
- Em desenvolvimento conjunto pela STN ATLAS Elektronik e a Allied Signal ELAC, o sistema consiste em uma unidade de comando e controle e quatro conjuntos lançadores com até dez tubos de descarga para os dispositivos despistadores denominados “effectors”. Os “effectors” são pequenos veículos submarinos de 120cm de comprimento e 12,7cm
de diâmetro, semelhantes a mini-torpedos. Estes veículos agem como “jammers” e “decoys” (bloqueadores e despistadores) e são dotados de hidrofones e emissores acústicos próprios.
No modo “jamming” o veículo gera um sinal acústico maior que o do submarino, para cegar o sonar do torpedo inimigo. No modo “decoy”, o veículo gera sinais para simular os ecos do sonar, dando uma posição falsa do submarino ao sonar do torpedo inimigo.
Um sofisticado “software” de simulação de alvos foi usado para conter a ameaça de torpedos inteligentes. Os algoritmos empregados pelos “effectors” fornecem combinação dinâmica para ângulos de aspecto e distâncias falsas do alvo para o torpedo. Múltiplos veículos podem ser lançados ao mesmo tempo para enganar torpedos no modo de reataque.

Forte concorrência

O Tipo 214 materializa o sonho de todas marinhas menos capazes: o submarino não-nuclear independente da atmosfera. Ele pode cumprir uma vasta gama de missões, incluindo operações em “águas marrons” (mares litorâneos) e em “águas azuis” (alto-mar), sem degradação de desempenho, devido às suas características “stealth”, inerentes ao sistema AIP. O U214 é um submarino ideal para operações do tipo:
-  anti-submarino e anti-navio, com o emprego torpedos e mísseis
-  vigilância, observação e reconhecimento
-  lançamento de minas e inteligência
-  treinamento e operações em conjunto com forças de superfície
Em que pesem suas qualidades e inovações, o U214, ele tem que enfrentar proporcionalmente uma concorrência muito maior do que o seu irmão mais velho U209 teve em sua época.
Os estaleiros russos e franceses também estão disponibilizando submarinos convencionais de projeto moderno, dotados de sistemas AIP às marinhas interessadas em renovar sua frota submarina. Além disso, muitas soluções AIP podem ser implementadas em unidades operacionais ou em construção, através da inclusão de uma seção adicional no submarino, como feito para a marinha de Singapura.
Por outro lado, o custo das células de combustível também ainda é relativamente alto, mas deverá cair à medida que mais e mais submarinos com esse tipo de propulsão forem ao mar.
Na Coréia do Sul, duas unidades já estão em serviço e uma delas já bateu o recorde mundial de autonomia submersa por submarinos convencionais.
Portugal encomendou dois submarinos U214, que foram redesignados como U209PN. O primeiro, Tridente, deve entrar em serviço no final de 2009.
No total, já são 18 submarinos Type 214 contratados por diversos paises.

Saudações



 :Palmas:
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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Daniel

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« Responder #1024 em: Junho 21, 2009, 03:42:34 pm »
Li no site Poder Naval o seguinte.

Citar
U-209PN terão capacidade de defesa anti-aérea.


Isso é verdade :?:

http://www.naval.com.br/blog/?p=12321&cpage=1
 

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tsahal

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U209.
« Responder #1025 em: Junho 21, 2009, 05:15:16 pm »
Os tubos estão preparados para o lançamento dos torpedos e das minas ja encomendados e de misseis. Se vieram a adquirir misseis, vejo apenas duas opções o SubHarpoon e o IDAS (pq n o Exocet) e nenhum deles é anti-aéreo e que eu saiba n existem submarinos com capacidade anti-aérea, talvez em 2100 quem sabe! Daniel faça perguntas com sentido e n aberações. O jornalista que escreveu devia querer dizer anti-superficie e por lapso saiu anti-aéreo, erros acontecem, vc deveria ter percebido isso logo.
 

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JLRC

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Re: U209.
« Responder #1026 em: Junho 21, 2009, 05:25:24 pm »
Citação de: "tsahal"
Os tubos estão preparados para o lançamento dos torpedos e das minas ja encomendados e de misseis. Se vieram a adquirir misseis, vejo apenas duas opções o SubHarpoon e o IDAS (pq n o Exocet) e nenhum deles é anti-aéreo e que eu saiba n existem submarinos com capacidade anti-aérea, talvez em 2100 quem sabe! Daniel faça perguntas com sentido e n aberações. O jornalista que escreveu devia querer dizer anti-superficie e por lapso saiu anti-aéreo, erros acontecem, vc deveria ter percebido isso logo.

Caro tsahal

A sua agressiva, despropositada e ignorante resposta ao Daniel obriga-me a responder-lhe da mesma maneira. Na realidade a pergunta do Daniel é muito pertinente e o ignorante é você que deu uma resposta sem sentido e aberrante. Se tivesse-se dado ao trabalho de fazer uma pequena investigação logo teria constatado que o míssil IDAS que você menciona é na realidade um míssil anti-aéreo baseado no IRIS-T.

Citar
IDAS (Interactive Defence and Attack System for Submarines) is a short-range missile currently being developed for the new Type 212 submarine class of the German Navy.

IDAS (based on the IRIS-T air-to-air missile) is primarily targeted against air threats, such as ASW helicopters, but also against small or medium-sized surface vessels or coastal land targets. It is currently being developed by Diehl BGT Defence and HDW, which is a part of Thyssen-Krupp Marine Systems (TKMS), to be fired from Type 212's torpedo tubes. IDAS will be fibre-optic[citation needed] guided and officially has a range of approx. 20 km. Four missiles will fit in one torpedo tube, stored in a magazine. First deliveries of IDAS for the German Navy are scheduled from 2009 on and operational service is planned from 2014 on.[1]

The IDAS system is also the world's first[citation needed] missile which gives submarines the capability to engage air threats, and the first tube-launched missile that does not emerge in a capsule, but is fired directly from the torpedo tubes.


 

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Chicken_Bone

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« Responder #1027 em: Junho 21, 2009, 05:33:50 pm »
Ó tsahal, o Daniel perguntou e não afirmou. Ainda para mais leu-o num "site" que parece ser dedicado a assuntos navais.
No entanto, ninguém aqui tem obrigação de saber sobre o assunto. Por isso, não vale a pena teres a cabeça metida num sítio escuro, que tresanda e é húmido.

Já que pareces saber muito do assunto e o pessoal está interessado (como eu) em saber mais, por favor avança e elucida-nos.
"Ask DNA"
 

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tsahal

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IDAS.
« Responder #1028 em: Junho 21, 2009, 05:44:34 pm »
Então vc é outro ignorante como ele pq se pensar um pouco verá que para o IDAS ser Anti-Aéreo teria que ter capacidade de atingir aeronaves de asa fixa.  Pode atingir helicópteros quando eles estão a sobrevoar a baixa altitude para efectuar uma operação ASW e pq o missil ao emergir para atingir um navio ou um alvo terrestre precisa de atingir uma determinada altura e se essa altura corresponder ao local o está o tal helicóptero pode sim atingir caso esteja uns metros mais acima, nem heli nem avião. Por isso dizer que o IDAS é um missil anti-aéreo n faz sentido.

Membro que o IDAS é um sistema defensivo e não ofensivo.

O facto de um missil ser baseado noutro n significa que tenha o mesmo fim e capacidades.
 

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cromwell

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Re: IDAS.
« Responder #1029 em: Junho 21, 2009, 05:49:34 pm »
Citação de: "tsahal"
Então vc é outro ignorante como ele pq se pensar um pouco verá que para o IDAS ser Anti-Aéreo teria que ter capacidade de atingir aeronaves de asa fixa.  Pode atingir helicópteros quando eles estão a sobrevoar a baixa altitude para efectuar uma operação ASW e pq o missil ao emergir para atingir um navio ou um alvo terrestre precisa de atingir uma determinada altura e se essa altura corresponder ao local o está o tal helicóptero pode sim atingir caso esteja uns metros mais acima, nem heli nem avião. Por isso dizer que o IDAS é um missil anti-aéreo n faz sentido.

Membro que o IDAS é um sistema defensivo e não ofensivo.

O facto de um missil ser baseado noutro n significa que tenha o mesmo fim e capacidades.


O míssil IDAS é um míssil anti-funções, porque pode ser usado contra helicopteros com aramamento anti-submarino, contra pequenos navios e alvos em terra.
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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Edu

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« Responder #1030 em: Junho 21, 2009, 05:54:52 pm »
Eu tenho a impressão que um helicoptero é um meio aéreo, logo um missil que sirva para destruir helicopteros pode-se considerar um missil anti-aéreo...
Para mim e para qualquer pessoa que pense minimamente no assunto, deverá considerar o IDAS nesse sentido um meio anti-aéreo. Agora pode de facto ser um meio de curtissimo alcance e que não tenha capacidade de abater meios aéreos mais capazes, mas não deixa por isso de ser um missil anti-aéreo.

Cumprimentos  :wink:
 

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tsahal

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U209PN.
« Responder #1031 em: Junho 21, 2009, 05:58:01 pm »
Ó Senhor Chicken_Bone, eu por acaso disse que o Daniel afirmou alguma coisa? Que eu saiba eu respondi à pergunta dele ou seja dei uma resposta e pedi para deixar de fazer perguntas sem sentido que nada enriquecem o forum como vc deve saber.

Se vc n entende Português, ainda vai a tempo de aprender, penso eu de q! E seja bem educado visto que ninguem falou consigo, se quer meter o nariz nas conversas faça isso com educação se a tem claro e tente trazer alguma coisa que enriqueça o fundamento do forum e não outras coisas.
 

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JLRC

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Re: IDAS.
« Responder #1032 em: Junho 21, 2009, 05:58:58 pm »
Citação de: "tsahal"
Então vc é outro ignorante como ele pq se pensar um pouco verá que para o IDAS ser Anti-Aéreo teria que ter capacidade de atingir aeronaves de asa fixa.  Pode atingir helicópteros quando eles estão a sobrevoar a baixa altitude para efectuar uma operação ASW e pq o missil ao emergir para atingir um navio ou um alvo terrestre precisa de atingir uma determinada altura e se essa altura corresponder ao local o está o tal helicóptero pode sim atingir caso esteja uns metros mais acima, nem heli nem avião. Por isso dizer que o IDAS é um missil anti-aéreo n faz sentido.

Membro que o IDAS é um sistema defensivo e não ofensivo.

O facto de um missil ser baseado noutro n significa que tenha o mesmo fim e capacidades.


Já vi que você é um daqueles cabeçudos que quer ter sempre razão portanto vou passar a ignorá-lo. Lá diz o ditado, não há maior cego que aquele que não quer ver.
Daniel, sugiro que vá ao Google e escreva "IDAS missile" e depois leia as respostas e não ligue ao rabugento :wink:
 

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tsahal

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« Responder #1033 em: Junho 21, 2009, 06:19:10 pm »
Sinceramente eu não considero isso um sistema anti-aéreo como referiu o artigo e perguntado pelo Daniel. No catalogo do ARGE IDAS, nem referem o IDAS como um sistema Anti-Aéreo. O documento diz ainda que caso o heli esteja numa area onde o mesmo com torpedos seja considerado uma ameaça mt alta para o submarino, ai sim será efectuado um intento para o atingir. Isso demonstra que para um submarino detectar um heli ASubW, esse meio tem que voar a mt baixa altitude visto que um sub n deve ter um radar de detecção aérea, penso eu de q. Como eu ja afirmei, ao lançar o IDAS, ele eleva-se para atingir um navio ou um alvo terrestre e se essa elevação corresponder à localização do heli, adeus heli, caso esteja mais uns metros acima, o heli fica a ver o missil passar. Repare que um heli ASW ou ASubW dispoem hoje em dia de meios RWR, ou seja quando der conta que ja foi apanhado por um sub, o heli baza o coloca-se a uma altitude de segurança. O IDAS é essencialmente um meio defensivo como ja foi dito.

Mais um ponto, do IRIS-T (da 5 geração), missil ar-ar de baixa altitude , o IDAS conserva apenas a secção de guiamento e mais nada.
 

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Chicken_Bone

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« Responder #1034 em: Junho 21, 2009, 06:19:48 pm »
Tsahal: se percebesses melhor a língua, compreenderias o que estava implícito no que eu disse.
Se ele perguntou era porque não sabia e queria saber. Quanto a ti, não me parece que tenhas nascido ensinado, ou nasceste?

Se me perguntasses algo sobre uma área da qual tenho conhecimento e tu não, não te iria chamar ignorante por quereres aprender mais.

Citar
E seja bem educado visto que ninguem falou consigo, se quer meter o nariz nas conversas faça isso com educação se a tem claro e tente trazer alguma coisa que enriqueça o fundamento do forum e não outras coisas.

Deverias ter pensado exactamente nisso quando respondeste ao "post" do Daniel. As regras não se aplicam só a terceiros.

Barbosa:
Mais algumas coisas sobre o Astute e Stealth em subs:
http://blogs.windriver.com/parkinson/20 ... marin.html
http://www.baesystems.com/ProductsServi ... g_man.html
"Ask DNA"