Pandur II

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RABN

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Re: Pandur II
« Responder #2265 em: Novembro 08, 2020, 10:53:07 pm »
Para que fique claro, quando sugeri o M40A1 como posto de tiro de missil ACar LAHAT nos Pandur... penso que alguns foristas se esqueceram o LAHAT ... e só percepcionaram  que eu estava a sugerir algo MADMAX do isto:

(Humvee c/w cannibalized Panhard AML-90 turret)
Consigo ... fazer compromisso, esquecemos os M40A1 e o missil LAHAT, fica o EP com o que tem !! ... e disparam o Carl Gustaf desembarcando do Pandur II e a pé  ....ahhh... mas isso é o que vai acontecer infelizmente... às vezes parece que neste forum "nacional" eu é que sou o "maluco" mas vou lá fora procurar referências ... e ai "não me sinto maluco" outra vez... deixo apenas um estudo é longo tem 100p sobre uma temática de defesa (deve ser só para especialistas talvez?!) é de 2020/07 (é fresquinho):
Vehicle Integration between
Carl-Gustaf M4 and Trackfire
RWS
A concept study on mechanical solutions

"
Com base em requisitos da SAAB , sim da SAAB DO CARL GUSTAF ....
Deixo o ABSTRACT:
"
Saab Dynamics is a division of Swedish company Saab AB, offering solutions, products, and
services for military defence. Included in the Saab Dynamics portfolio is the Carl-Gustaf
recoilless rifle; a man-portable, reusable, anti-tank weapon system. Another Saab produced
system is the Trackfire Remote Weapon Station; a remotely operated weapon and sensor
system, purposed for use on all types of military platforms. Armoured vehicles used by the
Swedish Armed Forces are sometimes equipped with remote weapon stations that aim to
provide the vehicle crew with protection, by allowing them to operate the weapons from inside
the vehicle. These weapon stations can integrate a selection of different weapons, but there are
currently no systems in operation that allow integration of the Carl-Gustaf system.
This project was initiated based on a request from the Life Guards, for an integrating system
between the Carl-Gustaf M4 and a remote weapon station
. The project was conducted at Saab
Dynamics, Karlskoga, in cooperation with Karlstad University, and aimed to generate
suggestions of vehicle integration between the Carl-Gustaf M4 and a remote weapon station
. The
project was performed as a product development process, using a systematic method for
construction and design to develop concept solutions of an integrating system between CarlGustaf M4 barrels, and the Trackfire RWS.

"
https://www.diva-portal.org/smash/get/diva2:1452083/FULLTEXT01.pdf
E o MALUCO SOU EU!!! ... :bang: :bang: (por partilhar neste forum uma boa referência dum processo de desenvolvimento de uma peça de equipamento de defesa... e isso não é para aqui óbviamente ... desculpem-me a frustração). :bang: :bang:

É um sistema quadruplo ... para os mais inteligentes ... já atingiram (isso é uma visão para o futuro) ... vão levar munições
RCL de 84mm ... sim !!! Mas também provávelmente a Guided Munition do  Carl Gustaf <2000m... numa RWS



E esperem lá ... onde já ouviram algo semelhante?!.... "mas com com mais poder de fogo e alcance" que permita:
- RCL: 105mm > 84 mm (700 > 400 mm RHA e ammo velocity 500 > 255 m/s e 3-7.7 > 3 KM alcance max );
- Guided: LAHAT > Carl Gustaf Guided Munition (Laser Guided ambos, (800 > não anunciado mm RHA e ammo velocity 300 > não anunciado m/s e  8 > 2 KM alcance max )

... é uma pergunta retórica... basta ir á página anterior ao post que coloquei ... aka a "maluceira" do M40A1 como firing post of LAHAT e  o seu "modo RCL"...
FCosta, entenda uma coisa: não há nada para inventar nem você vai agora descobrir a América. É olhar para os nossos aliados e copiar. Seguir a doutrina NATO e ter equipamentos com capacidades iguais aos aliados, que somos a obrigados a manter, de forma a não cair na insignificância.
Ao nivel do exercito, onde as plataformas são por norma baratas e o que representa investimento é a quantidade, isso é ainda mais facil. Nós nºao temos muita quandidade, temos de ter o maximo de qualidade. simples.
 
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Re: Pandur II
« Responder #2266 em: Novembro 08, 2020, 10:59:00 pm »
Para que fique claro, quando sugeri o M40A1 como posto de tiro de missil ACar LAHAT nos Pandur... penso que alguns foristas se esqueceram o LAHAT ... e só percepcionaram  que eu estava a sugerir algo MADMAX do isto:

(Humvee c/w cannibalized Panhard AML-90 turret)
Consigo ... fazer compromisso, esquecemos os M40A1 e o missil LAHAT, fica o EP com o que tem !! ... e disparam o Carl Gustaf desembarcando do Pandur II e a pé  ....ahhh... mas isso é o que vai acontecer infelizmente... às vezes parece que neste forum "nacional" eu é que sou o "maluco" mas vou lá fora procurar referências ... e ai "não me sinto maluco" outra vez... deixo apenas um estudo é longo tem 100p sobre uma temática de defesa (deve ser só para especialistas talvez?!) é de 2020/07 (é fresquinho):
Vehicle Integration between
Carl-Gustaf M4 and Trackfire
RWS
A concept study on mechanical solutions

"
Com base em requisitos da SAAB , sim da SAAB DO CARL GUSTAF ....
Deixo o ABSTRACT:
"
Saab Dynamics is a division of Swedish company Saab AB, offering solutions, products, and
services for military defence. Included in the Saab Dynamics portfolio is the Carl-Gustaf
recoilless rifle; a man-portable, reusable, anti-tank weapon system. Another Saab produced
system is the Trackfire Remote Weapon Station; a remotely operated weapon and sensor
system, purposed for use on all types of military platforms. Armoured vehicles used by the
Swedish Armed Forces are sometimes equipped with remote weapon stations that aim to
provide the vehicle crew with protection, by allowing them to operate the weapons from inside
the vehicle. These weapon stations can integrate a selection of different weapons, but there are
currently no systems in operation that allow integration of the Carl-Gustaf system.
This project was initiated based on a request from the Life Guards, for an integrating system
between the Carl-Gustaf M4 and a remote weapon station
. The project was conducted at Saab
Dynamics, Karlskoga, in cooperation with Karlstad University, and aimed to generate
suggestions of vehicle integration between the Carl-Gustaf M4 and a remote weapon station
. The
project was performed as a product development process, using a systematic method for
construction and design to develop concept solutions of an integrating system between CarlGustaf M4 barrels, and the Trackfire RWS.

"
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E o MALUCO SOU EU!!! ... :bang: :bang: (por partilhar neste forum uma boa referência dum processo de desenvolvimento de uma peça de equipamento de defesa... e isso não é para aqui óbviamente ... desculpem-me a frustração). :bang: :bang:

É um sistema quadruplo ... para os mais inteligentes ... já atingiram (isso é uma visão para o futuro) ... vão levar munições
RCL de 84mm ... sim !!! Mas também provávelmente a Guided Munition do  Carl Gustaf <2000m... numa RWS



E esperem lá ... onde já ouviram algo semelhante?!.... "mas com com mais poder de fogo e alcance" que permita:
- RCL: 105mm > 84 mm (700 > 400 mm RHA e ammo velocity 500 > 255 m/s e 3-7.7 > 3 KM alcance max );
- Guided: LAHAT > Carl Gustaf Guided Munition (Laser Guided ambos, (800 > não anunciado mm RHA e ammo velocity 300 > não anunciado m/s e  8 > 2 KM alcance max )

... é uma pergunta retórica... basta ir á página anterior ao post que coloquei ... aka a "maluceira" do M40A1 como firing post of LAHAT e  o seu "modo RCL"...
FCosta, entenda uma coisa: não há nada para inventar nem você vai agora descobrir a América. É olhar para os nossos aliados e copiar. Seguir a doutrina NATO e ter equipamentos com capacidades iguais aos aliados, que somos a obrigados a manter, de forma a não cair na insignificância.
Ao nivel do exercito, onde as plataformas são por norma baratas e o que representa investimento é a quantidade, isso é ainda mais facil. Nós nºao temos muita quandidade, temos de ter o maximo de qualidade. simples.


Concordo consigo RABN, no entanto, falta material de qualidade e moderno ao nosso Exército, substituto do M-113, novo míssil ATGM, artilharia 155 mm, HIMARS ?, artilharia M-109 155 modernizada, sistemas SAM médio alcance, sistemas EW, e mesmo helis, sem bem que o UALE morreu e está enterrado.

Cumprimentos,
 

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dc

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Re: Pandur II
« Responder #2267 em: Novembro 08, 2020, 11:05:02 pm »
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Consigo ... fazer compromisso, esquecemos os M40A1 e o missil LAHAT, fica o EP com o que tem !! ... e disparam o Carl Gustaf desembarcando do Pandur II e a pé  ....ahhh... mas isso é o que vai acontecer infelizmente... às vezes parece que neste forum "nacional" eu é que sou o "maluco" mas vou lá fora procurar referências

Os Pandur têm escotilhas, logo o processo é o mesmo que usar o M40, em ambos os casos o operador está exposto, com a grande diferença do Carl Gustaf poder ser disparado para qualquer direcção da viatura com relativa facilidade, já o M40 é enorme e pouco prático. Mas ambos os casos sofrem de graves limitações, por exemplo a exposição do atirador/operador, algo resolvido com as RWS (no caso das que podem suportar mísseis AT) e com torres completas blindadas. Para não falar que é completamente diferente ter um Pandur com um M40 improvisado vs um Pandur com uma torre de 105mm, estabilizada, com sensores E/O, protecção NBQ, etc.

Infelizmente, não me parece haver planos, pelo menos para já, para um Pandur 105mm. Se houver planos, não serão certamente modificados veículos já em serviço, mas sim comprados novos, o que é "caro". E para a função, sempre se pode olhar para os Centauro italianos, se houver disponíveis em segunda-mão.
 

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dc

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Re: Pandur II
« Responder #2268 em: Novembro 09, 2020, 01:44:53 pm »
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a FFAA Portuguesas não sabem "copiar" ... porque ... vivem numa mentalidade de novo "rico" que querem "copiar" a "vida de rico" do vizinho do lado que tem o "ferrari" mas não "têm o livro de cheques" para acompanhar .... mas andam a "pé", vão comprando o "merchandazing da ferrari que de nada serve" dizendo a todos que  vão também buscar o "ferrari" ao stand, na próxima semana, e na semana seguinte que é  para a outra... mas continuam a andar a "pé" ....

Há analogias que não se entendem. O que é que é o Ferrari na analogia? Ter Pandur com Spike? Ou será que numa comparação realista e justa, por exemplo com o vizinho do lado, Espanha, o "Ferrari" é ter quase 300 CCs (nós com 37), mais de 250 IFV Pizarro (nós 0 equivalentes), 80+ Centauros (nós 0 equivalentes), e por aí em diante, 20 Tiger (nós 0 hélis de ataque), e isto aplica-se em todas as vertentes dos 3 ramos quando comparamos um país com o outro.

Quão difícil é perceber que aqui não se pede uma cópia a papel químico das FAs espanholas ou franceses ou italianas, nomeadamente em número de meios, mas sim que acompanhemos tecnologicamente os nossos aliados? É que existe uma grande diferença entre "qualidade em quantidades adequadas à nossa realidade", e "quantidade e qualidade como os aliados", isto sim seria ter o Ferrari. No nosso caso nem uma coisa nem outra, pouco quantidade e pouca qualidade, tirando algumas excepções.
 

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Re: Pandur II
« Responder #2269 em: Novembro 09, 2020, 07:14:27 pm »
É verdade, assim de forma rápida é o que faz mais falta, admitindo que a LPM é cumprida integralmente e que essas lacunas são resolvidas. Quanto aos helicópteros, podem ficar na FAP que não me choca, desde que sejam adquiridos...
« Última modificação: Novembro 09, 2020, 07:46:16 pm por HSMW »
 

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Re: Pandur II
« Responder #2270 em: Novembro 09, 2020, 08:11:35 pm »
É verdade, assim de forma rápida é o que faz mais falta, admitindo que a LPM é cumprida integralmente e que essas lacunas são resolvidas. Quanto aos helicópteros, podem ficar na FAP que não me choca, desde que sejam adquiridos...


Sim, de preferência os BlackHawk.

A longo prazo, na sua opinião quais deveriam ser os "target" para aquisição de material para o EP ?

Abc,
 

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Re: Pandur II
« Responder #2271 em: Novembro 09, 2020, 08:20:23 pm »

FCosta, entenda uma coisa: não há nada para inventar nem você vai agora descobrir a América. É olhar para os nossos aliados e copiar. Seguir a doutrina NATO e ter equipamentos com capacidades iguais aos aliados, que somos a obrigados a manter, de forma a não cair na insignificância.
Ao nivel do exercito, onde as plataformas são por norma baratas e o que representa investimento é a quantidade, isso é ainda mais facil. Nós nºao temos muita quandidade, temos de ter o maximo de qualidade. simples.


RABN, uma resposta simples e curta.

1) "nem você vai agora descobrir a América" pelo contrário foi a América é que me descobriu a mim:
- Esta proposta pela industria, foi apresentada para o mercado LATAM em:
"The Laser Homing Anti-Tank (LAHAT) missile seen in LAAD, Brazil. (2014 ?!) This semi-active laser homing guidance missile was developed by the Israeli industry with the idea to use the 105mm tube as a launching platform. Its hi-tech system is used to upgrade the M40A1. Israel has also developed the RAVEN- (RArefaction waVE guN), and improved friction- and spring-based recoil reduction/negation technologies, with the development of the High Impact Weapons System that can be used in the M40A2 when mounted on a turret. (J. Montes)"
http://www.sadefensejournal.com/wp/infantry-support-and-anti-tank-weapons-in-latin-america-90mm-and-105mm-recoilless-rifles/

Para perceber a utilização tática ao estilo RCA..
"
Although the RBY-Mk1 are being remodeled as AAA vehicles, with the TCM-20 Mk.5 (a match also realized with the Tiuna), the vehicle is also able to carry the M40 RCL.


Peruvian Army M1165 – an ideal platform to accommodate a modernized M40A1 RCL. As with the M1152, GM indicates that the M1165 provides superior protection for crew, weapons components, and ammunition. The armor is available in two kits: The “A” kit, which can be factory installed, and optional “B” kit, which when combined, provide gapless mine and ballistic protection. (J. Montes)
Effectively, Israel supplied 8 RBY-Mk1 AT to Honduras. The version applied all the above mentioned principles, encasing a 106mm recoilless gun on an open topped turret with a 360 degree traverse. The gunner and loader seat together, safely within the compact turret, and there are up to 16 rounds of ammunition ready for use in a compact, agile, highly maneuverable, and protected base. The platform was a mine resistant vehicle, with its wheels and axles placed as far forward and backward as possible, and the thickest, 10mm, steel armor was incorporated into the floor while 8mm steel armor protected the rest of the vehicle. The floor itself was V shaped. The vehicle weighted 3,600 kg, and remained open-topped, allowing for all sorts of weapons to be placed immediately behind the driver. These vehicles saw combat in early 1980s.

In February 1983, the Honduran Army had moved the 2nd Recce Squadron, 1st Cavalry Regiment, comprising two RBY ATs, three RBY scout vehicles, and three M-38C gunjeeps (eight vehicles), to San Lorenzo. On 29 April 1983, FMLN guerrillas wiped out defenses on the Salvadorian side of the Amatillo Bridge that separates Honduras and El Salvador. When the call for reinforcements came, the Honduran Army dispatched two platoons from A Company, 11th Infantry Battalion, along with the 2nd Recce Squadron to the bridge. These units occupied positions about 1 km away at Nancito Hill, with the 1st recce platoon taking the right (north) zone and the 2nd the left (south) zone. Once the counter-attack was ordered, they used their 106-mm rounds to destroy positions at 800 meters. The Hondurans also received a battery of three SOLTAM 160mm mortars, which continued to suppress the guerrillas. After the confrontation, an Armored Detachment (platoon)/Tank Squadron moved to Salamer valley near the 11th Infantry Battalion.
"

Para perceber tinha de perceber como pode entregar poder de fogo de 105 mm para apoio à infantaria, sem o custo e a complexidade e a cadeia logistica que que um tanque ou um IFV com tank gun de 105 mm implicam ... se calhar não quer perceber os porque de ainda ainda persistem os RCL gun .... aos 84 mm (Carl Gustaf) já la chegou, mas aos 105 mm ainda não, mas é simples.

E entender os paradigma de modernização do RCL gun também:
"
These examples proved that the idea to encase the M40A1 under protection persists. The Jordanian KADDB has probably produced the best solution, by accommodating the 106mm recoilless gun inside a compact turret mounted on top of an Al Jawad Vehicle. The RCL is aimed using a camera sight slaved to the gun and controlled from inside the protection of the armored turret; the image is displayed on an 10-inch screen to the gunner and a switch is used to fire the gun from inside. Presumably, the M1167 gunner protection kit (GPK) turret can be modified in similar manner. The ring mounted GPK provides a 360 degree arc of fire, and has been modified to dissipate the back-blast from a TOW missile. The GPK could function in the same manner of the KADDB-turret, or in a simplified manner with hi-tech sights.

In the 1980s, Bofors developed a modernization package that did away with the spotting rifle, and provided for first shot and first hit at maximum range (some 2,000 meters) capabilities. The package matched the Simrad LP101 laser sight and a KN250 light intensifier. The LP101 could be replaced for a modern Simrad LP10TL target locator, which according to the manufacturer is a fully integrated fire control solution. The lightweight KN250 is part of the Simrad KN200 intensifier series and night vision binoculars KDN250. These are; “clip-on units providing a night time capability to optical day sights. The night vision image is viewed through the eyepiece of the day sight. This allows the user to retain the same eye position, aiming reticule and magnification for both day and night use.”
"

RABN, "entenda uma coisa" : a FFAA Portuguesas não sabem "copiar" ... porque ... vivem numa mentalidade de novo "rico" que querem "copiar" a "vida de rico" do vizinho do lado que tem o "ferrari" mas não "têm o livro de cheques" para acompanhar .... mas andam a "pé", vão comprando o "merchandazing da ferrari que de nada serve" dizendo a todos que  vão também buscar o "ferrari" ao stand, na próxima semana, e na semana seguinte que é  para a outra... mas continuam a andar a "pé" .... perdeu-se o sentido de pragmatismo nas FFAA. é simples, desculpe-me a analogia... não é o "máximo de qualidade para o pouca quantidade", past that, é um "mínimo de qualidade nem que seja para pouca quantidade"... por isso é que os Pandur II APC ainda têm o atirador sem protecção !!! Nas FFAA Portuguesas acho que muitas vezes confundem "simplicidade" com "desprestígio" ... mas não tem de ser assim ....  podem ter-se uma combinação ambas, "soluções" "simples" mas também "avançadas" ...até podem vir as soluções "simples" primeiro e as "avançadas" depois ou vice versa....  mas "solução" nenhuma ad aeternum isso é que não pode continuar.
Mas qual copiar “vida de rico” FCosta? Se um país membro da União Europeia que é só uma das maiores potências económicas do mundo, e um país fundador da maior e mais poderosa aliança militar do mundo não pode ter o máximo de qualidade para a pouca quantidade que lhe é sempre inerente, então quem pode ter?
Mas as suas soluções “simples” você não entende que somos parte da NATO e da UE? Que temos exigências e padrões mínimos a cumprir? E que se esses padrões não sofremos sanções?
A atual Lei de Programação militar tem um valor de quase 5 mil milhões para 10 anos, o que dá quase 500M€ por ano para investimentos em material. Não fossem as últimas duas LPM em que quase nada foi cumprido, e atualmente este valor chegava e sobrava para ter a máxima qualidade e em quantidade suficiente, e estaríamos atualmente a discutir as novas fragatas e os F-35 entre outras capacidades que essas sim são de países ricos. Além disso, o senhor deve saber que atualmente gastamos cerca de 1,5% do PIB em defesa, mas que temos o compromisso de nos próximos anos subir esse valor para 2% com uma grande fatia desse valor para investimento em material (somos obrigados a isso), e que esse valor irá obrigar as LPMs a subir o investimento. Portanto tenha noção deste panorama em que Portugal está inserido, das nossas obrigações e compromissos, e deixe se de disparates que é o que tem vindo para aqui colocar, ao falar de material que já nem funciona, e de supostos stocks  de munições que já há muito que não existem.
 
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Re: Pandur II
« Responder #2272 em: Novembro 09, 2020, 11:41:00 pm »
É verdade, assim de forma rápida é o que faz mais falta, admitindo que a LPM é cumprida integralmente e que essas lacunas são resolvidas. Quanto aos helicópteros, podem ficar na FAP que não me choca, desde que sejam adquiridos...


Sim, de preferência os BlackHawk.

A longo prazo, na sua opinião quais deveriam ser os "target" para aquisição de material para o EP ?

Abc,

Boa questão. Em primeiro lugar, é necessário que o que está previsto para a atual LPM seja cumprido de forma integral, assim como outros ajustes programados (como completar a frota dos Leo, por exemplo) pois tudo isso são enormes lacunas atuais. Depois, acho que o objetivo deveria ser:
-SAM medio alcance (NASAMS preferencialmente, para utilizarmos os mesmos modelos de misseis)
-Himars, pois possui uma capacidade de apoio de fogo e de dissuasão que é difícil igualar.
-IFV mecanizado, com o Lynx/ASCOD/CV90 com lançador spike integrado. 60 unidades já era bom, para o BIMec e o Erec da BrigMec, sendo que o ideal eram cerca de 100/120 para voltar a levantar o segundo Bimec.
-Equipar a BrigInt com uma viatura de apoio de fogo como o Centauro, preferencialmente o Centauro II que tem canhão de 120mm.
(volto a lembrar que isto é após cumprir integralmente a LPM, onde há coisas fundamentais como o L-ATV, o sistema shorad, a conversão dos pandur e a substituição do m114.)
 
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Re: Pandur II
« Responder #2273 em: Novembro 10, 2020, 12:20:23 am »
É verdade, assim de forma rápida é o que faz mais falta, admitindo que a LPM é cumprida integralmente e que essas lacunas são resolvidas. Quanto aos helicópteros, podem ficar na FAP que não me choca, desde que sejam adquiridos...


Sim, de preferência os BlackHawk.

A longo prazo, na sua opinião quais deveriam ser os "target" para aquisição de material para o EP ?

Abc,

Boa questão. Em primeiro lugar, é necessário que o que está previsto para a atual LPM seja cumprido de forma integral, assim como outros ajustes programados (como completar a frota dos Leo, por exemplo) pois tudo isso são enormes lacunas atuais. Depois, acho que o objetivo deveria ser:
-SAM medio alcance (NASAMS preferencialmente, para utilizarmos os mesmos modelos de misseis)
-Himars, pois possui uma capacidade de apoio de fogo e de dissuasão que é difícil igualar.
-IFV mecanizado, com o Lynx/ASCOD/CV90 com lançador spike integrado. 60 unidades já era bom, para o BIMec e o Erec da BrigMec, sendo que o ideal eram cerca de 100/120 para voltar a levantar o segundo Bimec.
-Equipar a BrigInt com uma viatura de apoio de fogo como o Centauro, preferencialmente o Centauro II que tem canhão de 120mm.
(volto a lembrar que isto é após cumprir integralmente a LPM, onde há coisas fundamentais como o L-ATV, o sistema shorad, a conversão dos pandur e a substituição do m114.)


Concordo com as opções a 200 %, para já vir o LATV, o SHORAD ( CAMM-ER ?), conversão dos PANDUR ( 30 mm + SPIKE) e a minha aposta seria o M-777, mas se o Exército quiser CAESAR, não me oponho.

A meu ver, seria interessante também aero-mecanizar a BRR, com sistemas tipo Weasel/M-113, LATV, M-119 etc.

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Re: Pandur II
« Responder #2274 em: Novembro 10, 2020, 12:30:14 am »
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Re: Pandur II
« Responder #2275 em: Novembro 10, 2020, 01:29:37 am »
Mas que modernização?!?!
Essas armas estão no fim sua vida útil e do limite estrutural do cano!!!
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Re: Pandur II
« Responder #2276 em: Novembro 10, 2020, 11:00:04 am »
Discordo das opções a 200% ...
- O LATV é um erro de casting ... para esse tipo de missão há mais barato e tão ou mais eficaz ... se queremos melhor é mais ST5;

Neste momento nem sequer está na mesa a aquisição de mais ST5. A não ser que saibam algo que eu não sei. O LATV foi algo que se falou, mas que desde aí nunca mais apareceu qualquer referência. Muito sinceramente presumo que vá parar às mil e uma aquisições que nunca foram feitas.

Citar
- Qual ... conversão dos PANDUR ( 30 mm + SPIKE)  ... primeiro têm de vir mais PANDUR APC para completar as unidades ... 

Está a referir-se como VBTP? Para quê? Os BIMec a Rodas só têm 2 Companhias de Atiradores, o que temos deve chegar e sobrar. O que faltam são as versões que ficaram em falta.

Citação de: Operacional
O 2ºBI está assim hoje organizado em Comando e Estado-maior, Companhia de Comando e Serviços, 2 Companhias de Atiradores e Companhia de Apoio de Combate. As Companhias de Atiradores estão com composição igual, ou seja, comando e apenas 2 Pelotões de Atiradores. A CAC dispõe de comando, Pelotão de Reconhecimento, Pelotão de Morteiros Pesados e Pelotão Anti-Carro.
Os Pelotões de Atiradores dispõem – de facto – de 4 VBR 8X8 TP Pandur II 12,7mm cada um. O batalhão neste momento apenas tem esta versão da Pandur, distribuídas também pela Companhia de Apoio de Combate. Deverá receber: 2 posto de comando, 3 ambulância, 8 canhão 30mm, 4 míssil anti-carro (TOW, que substituirá os Milan existentes), 8 porta-morteiros 120mm (que substituirá os actuais 120mm rebocados) e 2 de recuperação.

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- Os M-777, e os  CAESAR, são ambos caros para capacidade de artilharia que entregam ... modernizem-se é os M109 e os  M114 em K55A1 e em FH179 na Hyndai Wia com o mesmo cano 155 L39  e a mesma digitalização ... sim a Coreia tem uma "frota" artilharia do mesmo tipo que Portugal ... só que aos milhares e não as dezenas de M109 e M114 e já tem a soluções não há que inventar;

Inventar é o que está a fazer. Tanto os M-109 como os L118 Light Gun têm que se modernizados, mas quando fala dos M114...é um absurdo.

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- aero-mecanizar a BRR? ... nahhh ... que deixemos morrer o M113  e os veiculos blindados Standard para todos são ou Pandur APC ou ST5 APC:

A única "mecanização" que vamos ver na BrigRR é aquela que já está lá implantada, ou seja os Vamtac ST5 e mais nada.

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Pandur II
« Responder #2277 em: Novembro 10, 2020, 11:01:58 am »
Concordo com as opções a 200 %, para já vir o LATV, o SHORAD ( CAMM-ER ?), conversão dos PANDUR ( 30 mm + SPIKE) e a minha aposta seria o M-777, mas se o Exército quiser CAESAR, não me oponho.

A meu ver, seria interessante também aero-mecanizar a BRR, com sistemas tipo Weasel/M-113, LATV, M-119 etc.

Cumprimentos,

CAMM-ER como SHORAD?  :mrgreen: Se vier algo na linha do MPCV (ou algo ainda menos complexo) já andam aí a cantar que é um enorme passo para a modernização da capacidade AA portuguesa, tal não fossem, meios equipados com Stinger ou Mistral, o equivalente a um S-400.  ::)

Com esta conversa dos M40, que acham de ir buscar uma M1 Garand e umas Thompson, e modernizar com umas miras novas? Assim ficamos com umas Forças de Museu Portuguesas completas, só relíquias!
 
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Re: Pandur II
« Responder #2278 em: Novembro 10, 2020, 12:24:43 pm »
É verdade, assim de forma rápida é o que faz mais falta, admitindo que a LPM é cumprida integralmente e que essas lacunas são resolvidas. Quanto aos helicópteros, podem ficar na FAP que não me choca, desde que sejam adquiridos...


Sim, de preferência os BlackHawk.

A longo prazo, na sua opinião quais deveriam ser os "target" para aquisição de material para o EP ?

Abc,

Boa questão. Em primeiro lugar, é necessário que o que está previsto para a atual LPM seja cumprido de forma integral, assim como outros ajustes programados (como completar a frota dos Leo, por exemplo) pois tudo isso são enormes lacunas atuais. Depois, acho que o objetivo deveria ser:
-SAM medio alcance (NASAMS preferencialmente, para utilizarmos os mesmos modelos de misseis)
-Himars, pois possui uma capacidade de apoio de fogo e de dissuasão que é difícil igualar.
-IFV mecanizado, com o Lynx/ASCOD/CV90 com lançador spike integrado. 60 unidades já era bom, para o BIMec e o Erec da BrigMec, sendo que o ideal eram cerca de 100/120 para voltar a levantar o segundo Bimec.
-Equipar a BrigInt com uma viatura de apoio de fogo como o Centauro, preferencialmente o Centauro II que tem canhão de 120mm.
(volto a lembrar que isto é após cumprir integralmente a LPM, onde há coisas fundamentais como o L-ATV, o sistema shorad, a conversão dos pandur e a substituição do m114.)


Concordo com as opções a 200 %, para já vir o LATV, o SHORAD ( CAMM-ER ?), conversão dos PANDUR ( 30 mm + SPIKE) e a minha aposta seria o M-777, mas se o Exército quiser CAESAR, não me oponho.

A meu ver, seria interessante também aero-mecanizar a BRR, com sistemas tipo Weasel/M-113, LATV, M-119 etc.

Cumprimentos,   
CAMM-ER infelizmente não será possível com o orçamento atual... talvez o Avenger ou o novo sistema da Boeing para o L-ATV ou então o MPCV nos ST5, na pior das hipóteses.
Quanto a mecanizar a BRR, não acho que deva passar por Weasel ou M113. É importante  que os L-ATV venham nas várias versões que faltam neste momento, como PM, ACar (há uma versão bastante interessante com RCWS 30mm que integra spike ou javelin) entre outras.  Para o ERec, há  uma versão anfíbia do ST5  para reconhecimento,  talvez fosse o melhor e permitia arrumar os Panhard... Isso, e instalar RWS nos ST5.
 

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Re: Pandur II
« Responder #2279 em: Novembro 10, 2020, 12:28:36 pm »


Claro que isto são suposições para um cenário hipotético em as atuais limitações não existissem. Se o que está na LPM para o exército ja estivesse tudo cumprido atualmente, deveriam ser estas as possíveis compras do exército.