tyr Escreveu:Os invólucros na cara, são coisas que raramente acontecem, mas eu já assisti (numa sessão de tiro em carreira de tiro) a um militar levar com um invólucro 7.62 na testa e ficar com um lenho redondo (lembro me de na altura pensar, mais abaixo e vasava lhe um olho), ou seja eu já vi o risco potencial dos invólucros (nunca usei brass catchers para fazer tiro) e compreendo que exista pessoal que opte por minimizar o risco maior (sobretudo quando tal pode acontecer em combate e nem toda a gente usa armas como a M16), pois cada opção que se toma vai melhorar uma coisa e piorar outra (cada escolha que se faz vai alterar paramentos a nível de: segurança quer individual quer da força, velocidade, protecção da força, poder de fogo, fiabilidade, ergonomia, aplicabilidade, capacidade de manobrar, etc...).
Uma coisa é dizer que o que se vê não se coaduna à doutrina que se aprendeu, é uma, mas dizer que certas coisas são erradas por serem diferentes da nossa doutrina é total e completamente idiota.
E eu meti 3 fotos, nenhuma de .50 e duas delas de espingardas.
E a questão é teres chamado todos os que usam de brass catcher de aselhas, pelos teus gurus não serem fãs delas, mas até os americas os usam.
So chamei os franceses de azelhas e com falta de treino com armas.
Entao vou-me corrigir, a doutrina de colocar um saco como aquele numa carabina é errada a partir do momento em que isso pode por em risco o soldado q o usa. O saco numa arma ligeira nao trás qualquer melhoria ou vantagens.
Quanto as fotos q colocou de carabinas com sacos, tal como o Sr disse nao são militares operacionais, são policias q nao sao propriamente o apogeu da operacionalidade e ainda têm mais burocratas a mandar neles do que os militares.
A 240 nao avaria com aquele saco e realmente o chão do chinook cheio de envolucros de uma MG a diparar constantemente e a ejeccao a bater na parede nao da jeito para aquele gente toda sair. Coisas bem distintas como já tinha referido antes. Mas nada tem a ver com motores ou rotores. Os chinook vertem muito óleo e isso junto com um chão cheio de palha pode dar raia.
Nao me interessa se são Amerianos, os Americanos também têm muita gente sem conhecimentos tal como em qualquer pais. Têm é gente que treina mais q os outros todos no mundo.
E essa história dos meus gurus: não tenho gurus. Aprendo com toda a gente e filtro aquilo que aprendo com a experiência própria.
Os pontos a reter aqui são:
Uma carabina com saco tem múltiplas avarias e interrupções de tiro
Os envolucros que são ejectados desta nao fazem qualquer mal ao heli pois são empurrados imediatamente para baixo e são leves demais para qualquer dano
A cadencia de fogo e continuidade de uma carabina nao enche uma cabine de envolucros
A posição de onde é disparada normalmente os envolucros nem caiem dentro do heli mas sim fora
Para quê usar aquilo se nao tem utilidade e so prejudica??
Que experiência de situações operacionais tem o senhor para conseguir filtrara, alguma coisa para alem daquilo que lhe é ensinado por alguns senhores (que eu chamo gurus)?
Pois a experiência, para se tirarem conclusões validas em seja o que for não é tirada em sessões de seja o que for inferiores a algumas semanas, e a nível militar, de coisas que sejam adaptáveis ao real (e não ao imaginário) ambiente operacional, com os recursos de equipamento, financeiros e pessoal reais, para não falar de condições climatéricas entre o Artico e o Desertico, passando pelo tropical.
Para um militar, que esteja a operar numa unidade (sobretudo se for de unidade secção ou superior), existem preocupações que regra superam a reparação imediata de uma arma (quer por essa avaria ser colmatada pelo poder de fogo do resto da unidade, quer por que a própria resolução dela ser idealmente feita fora da linha de tiro).
E você diz que as carabinas têm varias avarias (eu nunca usei brass catchers, por isso só posso especular), mas eu não vi nenhuma foto de carabinas com brass catchers, vi em vez disso fotos de espingardas G36 e variantes regra geral da G3 que provavelmente não terão os mesmos problemas que a M4.
você diz que os invólucros são empurrados para baixo o que é verdade quando quando em voo as armas são disparadas em ângulos ou posições em que a os invólucros seja ejectados para fora do helicóptero, já não é verdade quando ou esses ângulos de tiro não são viáveis para a missão, ou quando o próprio meio aéreo não permite que tal se faça.
diz que a cadencia não enche o interior de involucros, mas basta um involucro num dos roletes das paletes de carga para possivelmente comprometer uma missão (em que varias pessoas arriscaram as vidas) só para evitar uma falha de tiro numa espingarda.
diz que a posição de onde normalmente são disparados os invólucros caem fora do heli, quero ver isso a ser verdade quando tal é feito pela rampa do EH101, de um C130 ou de um C295.
Para que arriscarmos a falhar uma missão se temos a possibilidade de aumentar as probabilidades do mesmo (mesmo que dificulte a resolução de avaria numa espingarda, que de qualquer modo, numa janela de tempo para engajamento não teria tempo de ser utilizada após resolução, ou que se a missão o exigisse, poderia simplesmente deixar cair o brass catcher)?