Não creio nesta teoria de atritos entre os dois países, quando muito poderá haver uma comparação de quem tem as pilas maiores, entre alguns representantes dos quadros militares. A nível politico e social não se verifica isso, pelo contrário vemos Espanha sempre como uma nação a seguir de exemplo e não como inimigo.
Acredito no entanto que possam haver falhas de comunicação entre as fileiras militares e que por vezes o espaço aéreo, marítimo ou mesmo territorial não sejam respeitados, muito pelo facto de pertencermos à UE e existir uma ausência de barreiras.
Poderia ainda ver-se todo isto como uma operação propositada para promover o deslocamento de tropas e aumento do investimento na defesa, uma pequena habilidade de alguns oficias de alta patente que quiseram receber alguma atenção extra do poder politico.
Finalmente, é muito difícil captar atenção dos jovens para a área militar cujo o futuro que reserva é incerto, especialmente a quem quer começar debaixo e entra por regime de contrato/voluntariado. Cá fora mesmo com desemprego acaba por ser mais fácil singrar na vida, com algum conforto. Mas por mais que se sobrestime as forças armadas espanholas, serão sempre mais fortes do que nós, pois podem até nem ter o numero ideal de homens, mas há sempre reservistas prontos a serem chamados.