Essa ideia de por F-16 a fazer a instrução de jactos acho errada, é giro um cadete habituado a voar num Chipmunk e Epsilon ir logo para os F-16, era um sonho tornado realidade para ele mas não será o mesmo que por um puto acabado de sair dos Karts a conduzir um Formula 1

A razão por que é errado utilizar F-16 em treino avançado não é essa, é mais fácil pilotar um F-16 que um Chipmunk e mesmo um Epsilon.
A razão é do foro económico, um F-16 é demasiado caro de operar e seria irracional gastar horas de célula e motor em treino avançado, quando isso pode ser feito por aviões mais baratos e económicos.
Se um é mais fácil do que outro não sei porque nunca pilotei nenhum, submeto-me aos conhecimentos de quem tenha essa experiencia, mas caso seja vedade fico supreendido, até porque os pilotos contratados não voam F16, mas apenas os pilotos efectivos, devido (pelo que sempre me disseram) ser necessário vários anos para se pilotar efecientemente.
Há que haver um periodo de instrução num modelo de jacto mais simples estilo o alpha jet na minha opinião.
O pior é que os AJ com os ses problemas de envelhecimento tb já não são muito económicos de operar.
Eu não disse que era mais económico apenas mais simples (mas talvez esteja errado e o Alpha Jet seja mais complicado do que o F16).
Mas mesmo que fosse 1,2 ou 3 esquadras de F16, a actual esquadra de manutenção podia aumentar um pouco o numero de militares mas nunca seria o efectivo necessário à existencia de 3 esquadras de manutenção em 3 bases diferentes
Não porquê? A Bélgica tem menos população que Portugal e opera 74 F-16, a única razão porque temos pessoal a menos tem a ver com a política de cortes do governo.
Repito, não temos pessoal para isso actuamente, mesmo que tivessemos os aviões, ou agora vamos falar em suposiões?
Bem se aumentarem os ordenados aí para o dobro talvez tenhamos o pessoal necessário.
É mais eficiente ter uma só esquadra de manutenção para as 2 ou mais esquadras de caças.
Mais eficiente não é, quando muito é mais económico!
Porque é que não é eficiente pode se justificar?
Essa ideia de caças espalhados acabou com o aparecimento dos aviões a jacto, penso que pelo menos desde os F86 Sabre que tem sido sempre todos juntos na mesma base, pelo menos a nivel de Portugal Continental.
Por razões económicas e por falta de uma verdadeira doutrina de utilização da arma aérea por parte dos nossos governantes, totalmente ignorantes nestes assuntos. Aliás temos o exemplo da Suissa e da Suecia que chegam a operar os seus aparelhos a partir de grutas e barracões utilizando estradas como pista. Aliás todos os caças suecos são desenhados com isto em conta.
A Suiça e a Suécia não pertencem à NATO por isso não tem alianças com ninguém para a sua defesa além de terem uma economia à qual nem fazemos sombra, lá ia o défice estilo foguetão se nos metessemos em tal aventura.
Quanto às ilhas só vai haver a presença permanente de caças quando existirem radares militares a cobrir essas àreas, ou tão a querer por uma parelha de F16 a voar 24h sobre 24h para esses lados???
Os radares serão instalados em 2008, já não falta assim tanto tempo. Tomara até lá a 2ª esquadra F-16 estar realmente operacional.
Está aí um comentário onde se afirma que cada radar demorará 5 anos a ser construido e ainda não começou nenhum. 2008 é daqui a 2 anos.
na melhor das hipoteses temos 13 da frota sempre parada, (na pior das hipoteses é metade ou mais da frota parada) isso actualmente dá em 19 F16 tão 6 parados e 13 prontos e num futuro de 40 caças 13 parados e 27 prontos, assim dois destacamentos de 10 já não parece um bom numero pois não.
A taxa de operacionalidade dos F-16, salvo situações anómalas de corte orçamental é superior a 75%.
então o normal na BA5 é situações anómalas, lol, pode acontecer em certas alturas ter mais aeronaves prontas do que as que eu disse mas seria durante um curto espaço de tempo e não numa média a longo prazo.
Seriam pois, 20 nas ilhas e 20 no continente.
Ou seja 15 operacionais e 5 em manutenção no continente; 7 operacionais e 3 em manutenção em cada arquipélago. .
Então afinal sempre vamos ter 3 esquadras, 1 esquadra de 20 na BA5, e duas esquadras de 10 em cada arquipelago, mais a manutenção de cada uma claro, os pilotos e mecanicos devem-se atrapalhar uns aos outros lá na BA5, como já disse não há pessoal para isso, além de terem que construir todas as infrastruturas que existem na BA5 nos Açores e na Madeira para a colocação de uma esquadra, sendo na Madeira o mais complicado porque enquanto que nos Açores existe a BA4, na Madeira teriam que construir uma Base Aérea de raiz porque não existe lá nenhuma, o destacamento da FAP em Porto Santo está situado no aeroporto.
Creio, no entanto, que bastaria estarem 4 operacionais pelo que teriamos antes 6 aparelhos em cada arquipélago, ficando então 28 no continente: 21 operacionais e 7 em manutenção.
Isto já me parece a minha média de 13 lol. Mas passando à frente este valor de 6 caças por destacamento já é mais realista e pode haver situações a que tal obrigue, estilo uma nova cimeira das Lages, acredito que sejam sim 3 em situações do dia-a-dia podendo ser reforçados (os 6 ditos parece-me um bom numero) em situações especificas e de curta duração.
A norma em destacamentos é de 3 caças
Não existe qualquer tipo de norma sobre isso, trata-se apenas do resultado de gerir meios escassos.
Tem razão não é uma norma oficial mas é o que acontece na realidade.
Tudo a mais que isso terá que ser apoio enviado de Monte Real.
Que infelizmente fica a hora e meia da Madeira.
Tendo em conta que o tempo médio de um ataque hi-lo-lo desde que as aeronaves atacantes surgem no radar até desaparecerem, é de escassos minutos os reforços chegariam demasiado tarde.
Um F16 demora hora e meia da BA5 até a Madeira?

Um avião comercial demora uma hora, mais ou menos.
... Mas como os pilotos tem que manter as suas qualificações tem que participar em exercicios com outros paises por isso lá vão uns 6 pelo menos para um lado qualquer como EUA, fica 13.
Enviando 3 ou 6 para uma missão de bombardeamento NATO estilo Kosovo ou proteger o Afeganistão ou outra coisa kk real, lá ficamos com 7 para apoio aos 6 de alerta na BA5, Açores e Madeira.
Nunca vão mais de 2 para fora.
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Essa dos 2 já foi respondido por outros comentários por isso acho que mais um não é necessário visto não ir dizer nada que já não foi dito.