Quanto a "chamar a milicia" para defender Portugal... E polemizando mesmo, isso é ridículo...
Estou mesmo a ver o Capitão Alatriste e Inigo Balboa a marcharem sobre Lisboa... Pelo menos no tempo (literário) "deles" a milicia teria sentido.
Bom, o sentido do ridículo depende bastante da percepção do mundo que cada um tem.
Pessoalmente, ridícula é a capacidade das nossas forças armadas. Presentemente julgo mesmo que é mesmo um exercício inútil "discutir" essas mesmas capacidades de um serviço que existe para si próprio ou para benefício do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que por sua vez vale o que valerá.
Quanto à milícia, será um recurso de defesa nacional, com as suas vantagens e desvantagens que pode e deve ser utilizado por quem as souber utilizar. Negar ou menosprezar esse recurso/potencialidade é estar a fazer o jogo do inimigo, certamente interno e internacionalista.
Depois há a questão de princípio: cada português (que se assuma como tal) capaz de pegar numa arma, montar uma armadilha, abrigar e alimentar os elementos armados, etc, deve integrar a milicia para defesa nacional.
"Rangers" que dariam formação em todo o território nacional?
Com que capacidade de deslocação, abastecimento, logística, equipamentos?
Quem leva isto a sério?
Também seria interessante saber quanto tempo iriam demorar os "profissionais" a desmobilizar após a sua inevitavel derrota e a integrar as fileiras do inimigo. Em comparação com a milícia.
Não é à toa que se quer caminhar para a ilegalização total do uso e porte de armas. Julgo mesmo que isso será inevitável. Defender isso é fazer o jogo do inimigo, mais uma vez.
E isso não é uma mera opinião: é um facto.
Cada um escolha o seu campo.
Os meninos que acabaram com o SMO terão muito porque que responder.