Não estou a perceber tanta polémica. Não tenjo dúvida de que a Saab está a tentar vender o seu menino usando para isso a influência da Embraer nos corredores do poder em Portugal.
A questão é se o Gripen E é a melhor opção para a FAP e que projecto isso nos colocaria no futuro.
Para mim e já cá disse aqui várias vezes, a opção mais racional passaria pela aquisição do Rafale F3 em segunda mão e moderniza-lo como tem sido a realidade do F16 AM/BM. Para posteriormente entrar no FCAS.
A polémica, é que o negócio dos Gripen não faria qualquer sentido. Fabricar em Portugal um avião que não tem clientes suficientes, não faz sentido nenhum. O mercado do Gripen já era curto, e agora vai reduzir ainda mais com o surgimento do Kaan e KF-21, que roubaram o papel das "opções low cost".
O que iria acontecer, era o fabrico do avião, e depois lidar com uma onda de despedimentos por falta de encomendas.
Comprar Gripen E novos não nos colocaria em projecto nenhum, até porque não ias comprar um caça novo durante os próximos 40 anos, depois de teres torrado 5000M num 4.5G novo.
Quanto aos Rafale... e os custos dessa brincadeira? 24 ou mais Rafale em segunda-mão não ficariam nada baratos, depois ainda queres espetar em cima um upgrade? Quase duplicando o valor gasto na aquisição? Quando desses conta, tinhas gasto o equivalente a 2/3 do valor que gastarias em aviões novos, como solução "stop-gap". Depois desta despesa, toca a gastar uns 6000-7000M no FCAS. E com tanto dinheiro gasto, nem munições compravas em quantidade suficiente.