A dúvida é válida, e ninguém sabe realmente a resposta.
Agora, se a Europa entrasse em guerra com a Rússia, e os EUA não viessem socorrer os europeus, o que ganhavam em não permitir a utilização de material americano nesse conflito?
Eu não sei o que ganhavam, mas posso enumerar o que perdiam: muito dinheiro.
A resposta é limpida como a água ...
Tudo depende do que os russos dessem aos americanos
É extraordinariamente perigoso continuar a analisar o que acontece agora, quando entramos no segundo quartel do século XXI, partindo de principios e premissas que ainda vêm do século XX.
Precisamos entender que vivemos no mundo da pós-verdade, em que populações inteiras podem ser levadas a acreditar em teorias da conspiração, nas quais acreditam de forma religiosa.
Olhar para a América do futuro, sem considerar que o vice-presidente dos Estados Unidos nutre um ódio visceral pela Europa, e que é subsidiado por um nazi chamado Peter Thiel, que nutre uma admiração sem limites pelas ditaduras, é meter a cabeça no saco ...
Sobre o F-35...
Entretanto, a questão aqui por nós discutida da possibilidade de os americanos pura e simplesmente poderem impedir os F-35 de descolar, estão a tornar-se comuns e há referências a essa possibilidade por todo o lado.
A opção que parece ser a preferida para evitar o problema, é a criação de um consórcio europeu, destinado a substituir ou europeizar os F-35 no sentido de garantir que a maior parte dos sistemas da aeronave serão independentes de intervenção externa.
A Europa tem capacidade para o fazer, da mesma forma que em grande medida Israel também o fez.
Esta poderá ser uma das vias para ultrapassar os receios generalizados, ainda que torne o avião ainda mais caro.
Isto poderá ter pernas para andar se os alemães exigirem este tipo de alterações por parte da Lockeed Martin.
Os israelitas são auto suficientes na manutenção dos seus F-35. E sim seria possivel a europa fazer o mesmo. Teriamos é que fazer pressão e haver varios paises a rejeitar o avião nos seus concursos ou mesmo cancelar para a lockheed perceber que não terá outra opção que não conceder, isso se querem continuar a vender (especialmente à luz da perda do contrato para a marinha do caça de 6ª geração).
Por outro lado sendo F-35 ou F-16 t~em ambos kills switches, Há uns anos atrás houve uma controversia com os turcos precisamente por causa disso nos seus F-16's.
Não sei se queria mesmo dizer o que disse.
Israel seria autosuficiente em manutenção se produzisse cada peça e cada módulo que compõe um F-35.
Até á ultima porca e o ultimo parafuso e rebite.
Não ponho as mãos no fogo... mas afirmo qua a FAP adquire muitas peças para o F-16 á Partyard (portuguesa) ou outras empresas como ela. Mesmo assim, portugal deve ter uma autorização da USA para comprar ---- e estas empresas deverão ter uma autorização da USA para vender.
Vai dar ao mesmo que o que se passa com o F-35, só que desta forma a FAP compra peças mais baratas.
Com o F-35, a LM controla a quase totalidade do fornecimento de peças - e cobra o que quer até que os clientes (diga-se US Air Force, Navy e Marines, Congress) digam que já estão a mamar demais.
Outros clientes têm um peso muito relativo neste esquema.