A Brigada Mecanizada (-) (-) .

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LM

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Re: A Brigada Mecanizada (-) (-) .
« Responder #345 em: Abril 27, 2023, 11:26:36 am »
Eu não consigo visionar um Exército sem meios Pesados. Se houver vontade politica e militar para acabar com a Brigada Mecanizada, então salve-se o que é mais crucial da dita Brigada, ou seja, o GCC, o EsqRec e o BIMec a lagartas. Tudo isso podia continuara existir em Santa Margarida numa espécie de Regimento Pesado e inserido na "nova" Brigada Média.

No Exército Norueguês tens o Batalhão Telemark e a dita unidade é constituída por:

 :arrow: https://en.wikipedia.org/wiki/Telemark_Battalion

Não consigo aceitar que o nosso problema de não ter Exercito digno desse nome seja por mantermos material para GCC, o EsqRec e o BIMec a lagartas... mais grave é mantermos uma Grande Unidade, com todos os "lugares" que isso obriga.

Manter um núcleo "pesado" permite ter "escola" e, que diabo, não é um eucalipto que seca o resto - não há é água para nada e temos estruturas de regadio (hoje estou inclinado para metáforas agrícolas, está visto).

Que se extinga a GU BrigMec, que se assuma o objectivo de conseguir manter operacional e capaz de ser projectada uma força escalão companhia reforçada com CC + IFV (lag)... se podermos manter material extra "de reserva" (mesmo que não operacional de repente) melhor.

Quando se extingue uma capacidade é o diabo para a recuperar.       
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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Re: A Brigada Mecanizada (-) (-) .
« Responder #346 em: Abril 27, 2023, 11:34:44 am »
Há um RG que nem verba recebe para comprar telhas e tapar os buracos do telhado ou colocar portões.

Quanto mais misseis anti-navio...

Mas eu entendo-te.   :G-beer2:

Porque ?

Meus amigos, acabou a brincadeira!

Se se confirmar o que se anda a dizer, o artigo 5 da NATO, vai ser posto em funcionamento dentro de poucas horas.

Quero ver agora o que os nossos generais irão fazer.
 

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Lightning

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Re: A Brigada Mecanizada (-) (-) .
« Responder #347 em: Abril 27, 2023, 11:38:28 am »
Size: Approx. 2,200 Marines and Sailors

 :mrgreen: :-X

Eu sei que estou no mundo da fantasia, mas mesmo assim tentei ser realista e falei num Batalhão a 2 cat, BAAA, e companhia missil anti-navio (um bocado como as anti-carro, mas com missil especifico). Não referi uma força tão forte como o Regimento dos Marines, foi só para servir de orientação.  :mrgreen:

Claro que sei que não vai acontecer, a prioridade é as FND, depois as Brigadas, só depois os RG, então estes ficam sempre com os restos, dos restos. Além disso nem as nossas ilhas estão perto da Russia como os países nórdicos, nem estão perto da China como Taiwan, Filipinas, etc, onde os Marines acham que podem vir a actuar.
« Última modificação: Abril 27, 2023, 11:42:19 am por Lightning »
 
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Re: A Brigada Mecanizada (-) (-) .
« Responder #348 em: Abril 27, 2023, 11:55:51 am »
Citar
Diria até que mais valia acabar com os Leopard e M113 e aproveitar o dinheiro para manter outras capacidades, mas a verdade é que se esse dinheiro não seria novamente investido nas forças armadas. Por isso é melhor continuar a fazer de conta porque já sabemos que não vai haver dinheiro para mais Leopard ou substituir os M113. Já temos muita sorte em ter dinheiro para manutenção e combustível.

Acabar com as forças pesadas nas forças armadas, é sempre uma opção.

Devemos no entanto lembrar para que servem essas forças.
Os tanques em Portugal, não foram introduzidos por causa da NATO, foram introduzidos por causa da Espanha.

Os primeiros tanques (que realmente se poderiam chamar tanques) foram os Valentine, fornecidos pelos ingleses ainda durante a II guerra mundial. De seguida o Franco foi fazer queixinhas ao Hitler, a dizer que os portugueses tinham recebido tanques e que a Espanha tinha que ter qualquer coisa parecida (a Espanha estava limitada aos tanques T-26 russos capturados aos republicanos durante a guerra civil).

Depois da guerra, como já existia uma pequena força de carros de combate e a Espanha não fazia parte da NATO, aproveitou-se o balanço para criar mais, mas foi um fiasco, com parte do material que nos foi enviado, praticamente sem ter sido utilizado.

Há quem afirme que isso teve a ver com o fato de ser em grande medida material ultrapassado (excedentes de guerra) mas a verdade é que Portugal não tinha meios para possuir grandes meios mecanizados.
Não havia combustivel, nem sequer soldados com formação adequada ( por outras palavras, que não fossem analfabetos ) .

A arma blindada deveria servir para impedir um ataque espanhol através do flanco sul da chamada "Raia Seca" a parte da fronteira que não tem rios, e que não é excepcionalmente montanhosa.

A outra possibilidade seria a sua utilização em campo aberto a sul do Tejo, mas aí, a vantagem seria sempre dos numeros...
No entanto, com base nesta ideia, as unidades que tratariam de impedir avanços até Lisboa estavam colocadas onde eram necessárias ...
Elvas com infantaria, Estremoz com carros de combate e Vendas Novas com artilharia.
Esta simples disposição mostra que os militares consideravam que os carros de combate seriam secundários e serviriam para apoiar a infantaria, que seria sempre o pilar principal de qualquer defesa.


Depois veio a guerra, e depois acabou a guerra, e depois a Espanha entrou na NATO.
Em teoria isso será uma garantia, embora não haja garantias nanhuma, porque a NATO não toma decisões quando há um conflito entre estados membros, pelo que ficámos na mesma.

A questão que podemos colocar é...
Fará sentido manter forças militares pesadas, por causa de uma invasão espanhola ?

Porque para lá disso, os nossos tanques não servem para mais nada.

A sua utilização fora do território português depende da aquisição de um navio logístico com capacidade para projetar uma força blindada, e esse meio provavelmente será eternamente atrasado, provavelmente com todos os argumentos completamente desmontáveis que temos visto aqui, a explicar que não pode haver LPD ( ou o que seja ), porque não, e principalmente porque muitas capelinhas nas forças armadas podem ser postas em causa.

Desta forma, se não há espanhois para nos atacar, e se não temos capacidade para enviar os tanques para lugar nenhum, a sua utilidade é zero.

O que nos leva à compra dos Leopard-2A6.
A maior parte das pessoas nem sabe que os Leopard-2A6 foram os primeiros tanques comprados por Portugal.
A outra coisa que muita gente não sabe, é que nunca tivemos carros de combate tão tecnologicamente avançados

A outra coisa que pouca gente sabe, é que quando foram comprados, parte dos militares não tinha a mais pequena ideia de para que serviam os Leopard e quais eram as suas vantagens. Houve quem tivesse ficado à espera do resto...
Os politicos, menos entenderam ainda, e por isso, os Laeopard-2A6 nunca receberam algo cuja falta não se entende numa força blindada moderna, ou seja os veículos de combate de infantaria.

Sem veículos blindados de combate para a infantaria, que deveria proteger os tanques,  sem qualquer capacidade anti-aérea,  a única coisa que foi possível fazer foi fingir que os Leopard-2A6 existiam e que tinham qualquer função.
Em 2010, já era claro que os Leopard não tinham futuro, porque mesmo a manutenção da um número deles operacional, era demasiado cara.
A operacionalidade da frota, passou a ser medida pela capacidade do motor e pela transmissão.
Com a explicação do do peso, os tanques eram mostrados nas paradas militares em Lisboa em cima de semi-reboques.

Aparentemente, a acreditar no que vemos na comunicação social, a introdução dos Leopard2A6 permitiu reduzir o número de carros, mas do ponto de vista das capacidades, a força operou exactamente como se fosse equipada com os M60-A3.


Esta questão é mais uma daquelas que tem tudo para durar e durar e durar.
Vai haver sempre quem defenda a existencia de tanques, e quem ache que no nosso caso eles não servem para nada, ou servem para muito pouco.

Mas para os termos, então é necessário, como nos outros setores, bastante tinheiro.

- > A Electrónica e sistemas electro-ópticos  têm que ser modernizados
- > A proteção contra mísseis anti-carro com capacidade de ataque vertical tem que ser instalada
- > A blindagem lateral tem que ser reforçada
- > A cada pelotão de carros tem que corresponder um número de carros de combate de infantaria (muita gente não entende que um carro com uma peça de 30mm sirva para defender um tanque armado com uma peça d 120mm, mas é assim ....
- > tem que ser adquirida capacidade anti-aérea, ou  introduzindo sistema móveis com mais precisão e letalidade, ou então é necessário alterar a doutrina e entregar às forças, dezenas de mísseis anti-aéreos portáteis e ter em cada secção um homem com um míssil anti-aéreo.

Para manter uma força mínima de três esquadrões de carros de combate (normalmente dois operacionais e um de reserva ) e ao mesmo tempo ter viaturas disponíveis para repor em caso de avaria, será necessário adquirir mais Leopard.

Só o upgrade dos atuais, vai custar mais que o custo inicial doa Leopard-2A6 comprados em segunda mão. Entre três a quatro milhões para cada carro e isto, mesmo assim poupando...

O custo de um número equivalente de VCI's poderá custar mais ou menos o mesmo que o upgrade dos tanques.

Com toda a parafernália adicional, com o custo de salários que é necessário pagar, a força blindada portuguesa, de até quatro dezenas de tanques, quatro dezenas de VCI's uma a duas dezenas de viaturas adicionais desde anti-aéreas, lança pontes, viaturas de recuperação e por aí fora, deverá custar entre  300 e 400 milhões de Euros.

 Com menos que isto, estaremos a fingir que temos tanques ...

Excelente análise....
Solução ?
Forças médias/ligeiras, muito móveis, grande capacidade anti-carro, anti-aérea e de apoio de fogos indiretos.
Mesmo num cenário de invasão por este...Seria muito mais útil um eficaz sistema AA e anti-carro do que 37 CCs...
CPS
 
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Re: A Brigada Mecanizada (-) (-) .
« Responder #349 em: Abril 27, 2023, 12:25:08 pm »
https://www.defesanet.com.br/fb/noticia/38580/cio-centauro-ii-main-gun-system-2/

Soluções existem. Aqui por exemplo um de 30 toneladas, peça de 120mm e misseis

Tem de se saber o que se quer, o que se pode ter e, o que faz falta. Mesmo com algum sentimento de constrangimento

Nem as Forças Médias estão capazes, sem Porta Morteiros, artilharia AP de rodas, veículos blindados com sistemas AA e AC em estações RWS  e direções de tiro EO e radar, defesa aérea de médio alcance
Mais...

Ou seja, as figuras tristes ao ponto de apear homens para disparar stingers, numa força média e, depois ter uma força pesada que............possam existir dúvidas da sua viabilidade e uso.

Que numa força ligeira a solução AA fosse stinger de ombro, agora média é de um ridículo extraordinário
« Última modificação: Abril 27, 2023, 03:19:52 pm por Pescador »
 
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Re: A Brigada Mecanizada (-) (-) .
« Responder #350 em: Abril 27, 2023, 01:18:28 pm »
Há um RG que nem verba recebe para comprar telhas e tapar os buracos do telhado ou colocar portões.

Quanto mais misseis anti-navio...

Mas eu entendo-te.   :G-beer2:

Porque ?

Meus amigos, acabou a brincadeira!

Se se confirmar o que se anda a dizer, o artigo 5 da NATO, vai ser posto em funcionamento dentro de poucas horas.

Quero ver agora o que os nossos generais irão fazer.

Ontem à noite falava-se no envenenamento do presidente Turco, após reunião com dirigentes russos!
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: A Brigada Mecanizada (-) (-) .
« Responder #351 em: Abril 27, 2023, 02:38:24 pm »
Há um RG que nem verba recebe para comprar telhas e tapar os buracos do telhado ou colocar portões.

Quanto mais misseis anti-navio...

Mas eu entendo-te.   :G-beer2:

Mas têm paradas tão bonitas... :mrgreen:

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: A Brigada Mecanizada (-) (-) .
« Responder #352 em: Abril 27, 2023, 03:20:59 pm »
Há um RG que nem verba recebe para comprar telhas e tapar os buracos do telhado ou colocar portões.

Quanto mais misseis anti-navio...

Mas eu entendo-te.   :G-beer2:

Porque ?

Meus amigos, acabou a brincadeira!

Se se confirmar o que se anda a dizer, o artigo 5 da NATO, vai ser posto em funcionamento dentro de poucas horas.

Quero ver agora o que os nossos generais irão fazer.

Ontem à noite falava-se no envenenamento do presidente Turco, após reunião com dirigentes russos!

Acontece muito com os russos presentes. Devem comer coisas indigestas
 

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Re: A Brigada Mecanizada (-) (-) .
« Responder #353 em: Abril 27, 2023, 03:52:40 pm »
Como alguns têm ventilado poderá ser interessante uma situação de "meio-termo", assumir que a BrigMec será de futuro o que "já é", um mero Agrupamento Mecanizado. Claro que isso implica reforço de algum material e reestruturação dos quadros de pessoal.

Neste perspetiva a cedência onerosa/venda de alguns Leopard pode ajudar a financiar a modernização dos restantes e a compra de VCI e outros meios...se bem que temos bem presente a "novela da venda dos F16 à Roménia".
 
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Re: A Brigada Mecanizada (-) (-) .
« Responder #354 em: Abril 27, 2023, 04:37:10 pm »


Mas têm paradas tão bonitas... :mrgreen:


[/quote]
São os chamados soldados felizes  :mrgreen:
 

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Re: A Brigada Mecanizada (-) (-) .
« Responder #355 em: Abril 27, 2023, 05:42:36 pm »
https://electronics.leonardo.com/en/products/hitfact-mkii

Era mau isto, era

Agora mais um par de misseis AC num reparo compacto RWS era outra figura que faziam na Roménia.

Inferior aos CC, mas esses não parecem ir a algum lado.

Enfim... houvesse verba para duas dúzias destes e manter os CC actuais para não perder capacidade era pedir muito a esta gente apátrida e wokezinha.

Mas a verdade é que o estratégico kc não consegue transportar um único. Só o A400
« Última modificação: Abril 27, 2023, 05:50:50 pm por Pescador »
 
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dc

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Re: A Brigada Mecanizada (-) (-) .
« Responder #356 em: Abril 27, 2023, 06:57:30 pm »
Um dos problemas a qualquer uma destas reformas, será sempre o topo da cadeia alimentar dentro das FA. Para esses, tudo o que seja mudança que lhes possa diminuir o protagonismo/acabar com os seus postos, vai sempre receber um não como resposta. Por isso é que quando falam em SMO, aquilo que me ocorre é: "Para quê?"

A reintrodução de SMO, apenas serviria de pretexto para manter contentes as elites (cargos de topo), sem se tocar nos meios. E aqui pergunto: querem mesmo um EP que chegasse a 40 ou 50 mil efectivos (ou muitos mais, dependendo de como funcionaria o SMO), mas continuar tudo a andar em M-113? Francamente prefiro um Exército de 25 mil, bem equipado, do que com o dobro ou triplo do pessoal a operar relíquias.

Quanto à BrigMec, não é difícil vislumbrar que será impossível, sem um pesadíssimo investimento, torná-la uma Brigada a sério, com equipamento em quantidade e qualidade suficiente para ter capacidade de combater de forma independente. Dito isto, há que rever e transformar esta "Brigada" num "Regimento de Lagartas", inserido na tal Brigada Mista. Continuo a não entender, como é que se sabe que na guerra moderna, é obrigatório ter capacidade de operar armas combinadas, e por cá ainda sonhamos com a ideia de que cada brigada consegue trabalhar sozinha.

Portanto, reduzir os meios de lagartas a 30-50 CCs modernos (Leopard 2A7+), outros tantos IFVs modernos (tanto faz se são CV-90, Lynx, Bradley, Puma, etc) e os tão necessários veículos de desminagem, lança-pontes e de engenharia, num total que chegaria entre os 80 e os 130 veículos.
Tudo o resto sob rodas, desde a artilharia AP, SHORAD, Porta-Morteiros, etc. Em vez de se sonhar com 2 brigadas com 300 a 400 veículos cada uma, passa-se a uma, bem guarnecida e equipada, que não excederia os 500 (provavelmente nem os 400), mas onde se dava primazia à qualidade.

A BRR permanecia mais ou menos como está, apenas modernizando/edificando capacidades em falta, e aumentando o efectivo desta, e incluía-se os Fuzileiros como parte integrante ou como "participante", reduzindo o risco de duplicação, facilitando o acesso destes aos meios da BRR e para tentar uniformizar muitas das aquisições entre as tropas especiais. A última coisa que se quer, é que um dia venhamos a ter os Fuzos numa missão em que lhes desse jeito apoio dos L-119 ou qualquer outro meio da BRR, e dar-se mais uma novela de quintinhas a bloquear/dificultar o processo.

Os RG (das ZMA e ZMM), eu simplificava bem as coisas, tendo estas primariamente a função de aguentar a defesa dos arquipélagos até à chegada de reforços, para tal, o importante é ter capacidade de negação aérea e naval, capacidade logística para poderem movimentar-se entre as ilhas, e aí sim, alguma capacidade de combate no terreno. e de garantir a segurança de infraestruturas (portos e aeródromos/aeroportos).

Para isto, a defesa dos arquipélagos (em termos permanentes) terá que ser uma missão conjunta dos 3 ramos, e não apenas dos RGs.
-A FAP contribui com os meios aéreos permanentes, e eventualmente teria que contribuir com baterias AA de médio alcance (1 por arquipélago, Porto Santo e Lajes, podemos falar de NASAMS), e drones a sério (com capacidade de guiar mísseis anti-navio)
-A Marinha no mínimo teria que ter lá um patrulha em permanência, idealmente teríamos sim uma classe de Missile Boats (algo do tamanho dos Tejo, ou ligeiramente maior) para colocar 1 em cada arquipélago*, e um navio tipo LST ou semelhante, capaz de transportar veículos e outros recursos entre as ilhas. Criaria, como parte de um plano maior, uma sub-unidade de fuzileiros em cada arquipélago, sub-unidade verdadeiramente local, formada por pessoal local e com espacialização não tanto na guerra anfíbia típica, mas no combate entre ilhas. Mas isto são outros 500.
-O Exército contribuiria com uma força ligeira em terra com VAMTAC (ou mesmo recebendo os VBL da BRR), com capacidade logística, capacidade de apoio de fogo indirecto (morteiros), SHORAD (radar, MANPADS e idealmente sistemas montados em veículos), capacidade anti-carro suficiente, e baterias costeiras de mísseis anti-navio (NSM, Harpoon, o que fosse).

*um pode negar o outro. Tendo Missile Boats, não seria prioridade ter também bateria em terra ou vice-versa.
 

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PereiraMarques

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Re: A Brigada Mecanizada (-) (-) .
« Responder #357 em: Abril 28, 2023, 10:54:45 am »
A extinção de uma Brigada, na perspetiva de extinção de um posto de Oficial General, respetivo Estado Maior e Unidade de Apoio,  podia ser "facilmente resolvida" com a criação de um Comando de Apoio Geral e Apoio Militar de Emergências.

O QG da BrigInt, no centro do país, tem mesmo pinta para isso  :mrgreen: , ficava com o RAME e com o RI19 e RI1, os quais podiam ser o Destacamento Norte e Destacamento Sul do RAME ou, para manter os lugares de Coronel, o RAME2 e o RAME3  :mrgreen: , este Comando podia ficar ainda com os "restos" do "Apoio Geral" do CFT, tipo o RE3, o RL, o AgrSan, etc.
 
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Re: A Brigada Mecanizada (-) (-) .
« Responder #358 em: Maio 17, 2023, 05:27:05 pm »
Só deixo isto aqui...

Citar
Revista Ejércitos

El consorcio TESS, formado por @escribanoEMyE, @IndraCompany, @GDELS_Official y SAPA ha presentado el prototipo del futuro #VAC (Vehículo de Apoyo Cadenas) del @EjercitoTierra, en su versión portamortero, esto es, equipado con la torre Guardian GMOS de 120mm de @escribanoEMyE
















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« Responder #359 em: Junho 18, 2023, 03:33:47 pm »
https://www.defesaaereanaval.com.br/defesa/bae-systems-assina-contrato-para-a-producao-do-cv90-na-eslovaquia

Se calhar e se houvesse interesse politico, por cá também se faziam coisas