Talvez tenham chegado à conclusão que pelo mesmo preço conseguem um veículo mais robusto que o ST5? Talvez as condições de aquisição sejam mais vantajosas? Talvez a versatilidade do JLTV seja mais indicada para porta-morteiros, ambulância, porta-mísseis (ATGW e SAM)? Talvez por se esperar que venha a ser uma viatura mais comum nas FFAA aliadas, aumentado a interoperacionalidade quando as nossas forças estiverem destacadas? Talvez esta tenha sido a escolha original do Exército, mas devido às indecisões do costume e ao facto de o governo ter escolhido a NSPA para gerir a aquisição, os planos saíram-lhes furados?
Confesso que fiquei surpreendido e dividido. Se a opção inicial tivesse sido pelo JLTV em vez do ST5, esta aquisição faria todo o sentido, mas assim... De notar que vai ser uma aquisição directa via FMS -- desta vez a NSPA não vai servir de intermediária. E como o programa JLTV é uma iniciativa conjunta Army-Marines resta-nos a esperança que desta vez os Fuzos não fiquem de fora, mas como isto é Portugal, onde os Ramos têm mais independência que muitos estados, não há muitas razões para ser optimista.