Uma questão: o sistema "Land RapidFire" da Thales é uma tentativa de ter algo no "segmento" - muito necessário, note-se - de defesa aérea "não misseis", concorrente do Skyranger 35 / 30...? O que acham, em especial para países que tenham um sistema VSHORAD desse fabricante? 
Até agora só vi essa variante montada em camiões. Para ser um concorrente dos Skyranger e outros sistemas semelhantes, precisa de ser "instalável" em viaturas tipo Pandur e ASCOD.
Tendo entrado para o ESSI, onde o Skyranger 30 é um dos seus elementos, acaba por não fazer sentido divergir deste para outro sistema. O que podíamos/devíamos pedir, era a inclusão dos LMM e/ou Starstreak no próprio Skyranger 30, para evitar mais um modelo de míssil ligeiro.
Parece-me coerente ficarmos com RapidRanger na BRR e Fuzos, e Skyranger 30 nas restantes brigadas.
A nível de VSHORAD...
Na BRR, parece-me necessário ter pelo menos 2 baterias VSHORAD/C-UAS.
Aqui os números serão sempre motivo de debate, mas uma ideia era algo assim, para cada bateria:
-1x GM200 (vigilância espaço aéreo);
-3x radares ligeiros de aviso local (RPS-42/Giraffe 1X por exemplo), em ST5;
-8x RapidRanger (2 deles alocados à protecção do GM200), em ST5;
-6x Kongsberg RS6 30mm (C-UAS), também em ST5.
Cada bateria teria 3 "secções", compostas por 1 radar ligeiro, 2 RapidRanger e 2 RS6.
*Podia ser argumentado que cada secção podia abdicar de uma das RS6, e no seu lugar ter um C-UAS jammer e/ou arma de energia dirigida. Ou simplesmente adicionar a cada secção uma viatura extra para esse fim.*Seria perfeitamente racional propor que cada bateria recebesse uma 4ª secção. Considerei apenas os mínimos.Total BRR: 2 GM200 + 6 radares ligeiros + 16 RapidRanger + 12 RS6 30mm.
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Os Fuzileiros teriam 1 bateria VSHORAD/C-UAS. Bateria igual às da BRR, mas fruto da sua ligeireza/falta de meios para desembarcar grandes viaturas, abdicava do GM200 (e consequentemente dos 2 RapidRanger de protecção).
Total Fuzos: 3 radares ligeiros + 6 RapidRanger + 6 RS6.
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Na FAP, é um pouco mais complexo. Talvez sistemas de jamming sejam mais eficientes contra drones em todas as Bases Aéreas, em vez de comprar vários RapidRanger, poupando-se dinheiro para adquirir baterias de médio ou longo alcance.
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ZMA e ZMM: sendo unidades ligeiras de "segunda-linha" de defesa territorial, já seria uma sorte terem 2 ou 3 radares ligeiros, e alguns MANPADS.
Idealmente, na ZMM teriam 2 radares ligeiros, 2 RapidRanger e 2 RS6. Na ZMA, 3 radares, 3 RapidRanger e 3 RS6.
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Na BrigInt, provavelmente seriam necessários uns 16 Skyranger 30, na BrigMec outros tantos. A vantagem é que o Skyranger 30 coloca num só veículo, o canhão, os mísseis e o radar ligeiro, ao contrário das soluções anteriores.
Nestas brigadas, o radar de vigilância aérea, seria o radar usado pelas baterias de médio alcance (IRIS-T SLM), ou GM200 (em operações de armas combinadas) onde a ameaça não justifique baterias de médio alcance.