Acho que o que o Lampuka está a perguntar é que te “chegues à frente” e digas qual preferes, dadas as condicionantes acima.
Há dias... mas ele não se descose. 🤣🤣🤣
Então mas eu tenho que ter um navio específico em mente, porquê? Para mim tanto faz o modelo do navio, interessa-me que tenha capacidade AAW coincidente com o "price tag" que vamos pagar por cada um.
Pagar 1000M por cada fragata, com apenas 16 VLS que ainda por cima não podem ter mísseis quad-packed, é absurdo.
Ainda por cima fazemos parte do consórcio dos ESSM Block II. Vamos abandonar por completo esta tipologia de míssil?
Em troca, assinamos uma intenção de compra para 3 ou 4 PPA's EVO AAW com 64 VLS's.
Ou de uma futura FREMM EVO AAW.
A mim cheira-me que para teres 6 fragatas, teriam que ser num misto hi-low.
Mas vamos supor que sim, terias sempre 6.
Obviamente 3 PPA EVO + 3 FREMM EVO seria muito mais interessante. Mas isso é navegar na maionese, porque o mais provável era comprarem mais 3 FREMM EVO.
E 6 FREMM EVO com 32 VLS ainda vá. Mas o mais provável era serem todas com 16, sabendo o que a casa gasta.
Outra pergunta muito relevante é qual o objetivo da Marinha?
Ter 6 fragatas da mesma classe?
3-4 ASW e 2-3 AAW?
6 GP (ASW com alguma capacidade AAW)
ou:
Compra agora uma classe de 3 ASW/GP apenas e outra classe de 3 (AAW) na próxima LPM?
Poderá ser o objetivo comprar agora as fragatas que obedecem aos requisitos da Marinha (e temos que reconhecer: da NATO!) com fundos SAFE (3 ), e outras mais tarde da mesma classe, nem que algumas possam ser usadas, numa compra de ocasião fora do SAFE.
Ou haverá outro cenário que não considerei?
O objectivo da Marinha ninguém sabe. Sabemos que quer 5-6 fragatas.
Sabemos também que em princípio, mantém-se o interesse no NAVPOL. O NAVPOL obriga a maior capacidade AAW das suas escoltas, portanto os navios não podem ser vistos apenas como "fragatas defensivas".
Com os candidatos até agora apresentados, todos eles com custos unitários a rondar os 1000M/navio, poderão já não estar em cima da mesa 6 navios, mas apenas 5.
Os requisitos da Marinha poderão ser irrelevantes, caso seja feita uma compra "off the shelf", sem qualquer modificação/adaptação ao modelo base.
Entretanto, ao optarmos por um modelo com VLS Sylver, e quisermos que fragatas adicionais não sejam um pesadelo logístico no que respeita aos VLS e mísseis, isto vai limitar e muito as opções futuras.
Também, tendo em conta as limitações em AAW dos modelos franceses e italianos alegadamente propostos, torna-se difícil uma solução hi-low que contemplasse umas EPC Full, que não teriam capacidade AAW suficiente.
O risco neste momento, é que no futuro fiquemos com 5 FREMM EVO ou 5 FDI com apenas 16 VLS, e isto eu preferia evitar.
o MDN não vai trocar contrapartidas, Alfeite e custo porque "queremos mais VLS".
Isso é um erro. Portugal enquanto cliente, pode e deve exigir um produto que corresponda às necessidades, e não ter medo de pedir, por exemplo, que as propostas tenham 32 VLS, e que pelo menos metade deles possam ser quad-packed (este ponto obrigaria os italianos e franceses a se desenrascarem).
Se vais com medo de perder contrapartidas, estás lixado porque vais enfiar a carapuça com um produto caro, que pode não corresponder ao que a MGP pretende.
Depois temos a variável que a fragata tenha boas capacidades ASW - o que é compreensível.
Praticamente todas teriam, logo era uma não-questão.
mas as outras duas permitem Aster 30 (B1NT), que tem capacidades que o ESSM Bk2 não tem; sendo que o Aster 15 também não é mau, é pouco "numeroso", apenas.
Por isso é que ninguém está a comparar o ESSM Block II com o Aster 30. As F110, desde que tenham o VLS strike length, poderão lançar SM-6, SM-3 e em teoria PAC-3 Ze Aster 30.
Os Aster 15 são do mesmo segmento dos ESSM Block II e CAMM-ER, e ao contrário destes 2, não podem ser quad-packed. A questão do número é extremamente pertinente, pois existe uma grande diferença entre uma fragata de 16 VLS com 32 ESSM e 8 mísseis com capacidade BMD, e uma fragata com o mesmo número de VLS, mas com apenas 8 Aster 15 e 8 Aster 30.
Precisarias de 32 VLS Sylver, e ainda um lançador RAM para colmatar esta lacuna.
Eu acho que ele já respondeu. Para o DC era comprar fragatas coreanas ou japonesas fora do SAFE, e adquirir os sistemas e armamento que queiramos dentro do SAFE. DE maneira a personalizar uma fragata á nossa medida.
É isso DC?
Se o SAFE pudesse abranger a parte do equipamento e munições de fabrico europeu a instalar, sim.
O preço de construção dos navios seria muito mais simpático (e os prazos também), sobrando mais dinheiro para gastar no equipamento e munições.