Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama

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dc

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5850 em: Setembro 10, 2025, 11:15:33 pm »
Nada nos impede de ter uma classe de 5/6 navios, em duas configurações diferentes. Parte dos navios com maior ênfase AAW, e o resto primariamente ASW, não necessitando de radares tão poderosos e caros por exemplo.

Se a Marinha mantém o interesse em alguma capacidade BMD, então pelo menos parte dos navios tem que ter mais capacidade AAW.
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5851 em: Setembro 10, 2025, 11:16:51 pm »
Nada nos impede de ter uma classe de 5/6 navios, em duas configurações diferentes. Parte dos navios com maior ênfase AAW, e o resto primariamente ASW, não necessitando de radares tão poderosos e caros por exemplo.

Se a Marinha mantém o interesse em alguma capacidade BMD, então pelo menos parte dos navios tem que ter mais capacidade AAW.

A Marinha quer 2 navios com capacidade BMD, entre os 6 a adquirir.

Cps
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5852 em: Setembro 10, 2025, 11:22:25 pm »
Uma curiosidade: as "De Zeven Provinciën", quando os holandeses receberem as substitutas, ainda servem para alguma coisa (se tiverem um MLU)?
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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dc

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5853 em: Setembro 10, 2025, 11:46:21 pm »
Uma curiosidade: as "De Zeven Provinciën", quando os holandeses receberem as substitutas, ainda servem para alguma coisa (se tiverem um MLU)?

Para isso era preciso saber prazos precisos. Sabendo uma data, sabemos a idade que os navios teriam, e aí víamos se compensava ou não.

No caso das DZP, teria questões relativas aos radares e CMS, se têm os mesmos problemas que as Iver ou não. Se não tiverem, perfeito. Se tiverem, a questão é se serão resolvidos entretanto.

Depois disto, sim, os navios ainda terão um valor militar bastante interessante até 2045 (se navegarem até lá e estiverem em condições, com tudo a funcionar como deve ser).

O simples facto de terem os Mk-41 (ainda por cima Strike Length) faz uma grande diferença pois, ao contrário das BD e VdG, que estão limitadas pelos seus lançadores, podem lançar uma grande panóplia de mísseis do mais moderno que há hoje e para várias funções.

Na pior das hipóteses, limitam-se a funções de lançamento de mísseis, sejam Tomahawk, ou SM-6, algo que será sempre relevante.

O problema será sempre a vida útil do navio em si.

O outro problema é este:
Citar
Several systems of the De Zeven Provinciën-class frigates will also be reused for the new air defense frigates, including APAR Block 2-radars, 127mm naval guns, Naval Strike Missiles and Tomahawk missiles.

Basicamente os navios viriam capados de parte substancial dos seus equipamentos.

A Marinha quer 2 navios com capacidade BMD, entre os 6 a adquirir.
Cps

Resta saber qual o nível de capacidade BMD que se pretende. Se é algo mais a sério, ou se vai ser como os belgas, que supostamente pretendem desenrascar com as suas ASWF.  ::)
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5854 em: Setembro 11, 2025, 02:14:08 pm »
Fiquei atravessado com aquela proposta alemã aos dinamarqueses. Apar block 2 e NS200 é uma solução muito interessante e que fica mais em conta do que Apar block 2 e Seafire ( ver ASWF), ou tacticamente superior ao Seafire e NS59 (ver as AH140 polacas).

Versão ASW:

 Apar block 2 e NS200

Versão AAW:

 Apar block 2 e SMART-L MM

E depois cai da cama e tive que estar a ouvir os berros da minha mulher por eu ter estado a beber. :-[ :-X
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5855 em: Setembro 11, 2025, 08:55:36 pm »
"Portugal e Japão elevam relação bilateral a Parceria Estratégica
...
O Chefe do Governo destacou entre as áreas a desenvolver para o futuro no relacionamento bilateral a segurança e defesa, as novas tecnologias, a energia e a partilha do conhecimento científico entre instituições de ensino.
"Esta parceria estratégica ilustra uma vontade comum de trabalharmos conjuntamente, de convergirmos e de tratarmos com um propósito positivo e eficiente e consequente a nossa relação política, económica e cultural", acrescentou...
No plano económico, o Primeiro-Ministro sublinhou que há mais de mil empresas portuguesas ativas no mercado japonês, em áreas tão diversas como a agricultura, a indústria, os medicamentos ou a energia. Com a Parceria Estratégica, acrescentou, surgem novas áreas de cooperação, como a proteção civil e a segurança e defesa."
https://www.portugal.gov.pt/pt/gc25/comunicacao/noticia?i=portugal-e-japao-elevam-relacao-bilateral-a-parceria-estrategica

Umas Mogami nova geração? Algumas feitas cá num estaleiro preparado e organizado por Japoneses com tecnologia de produção do Japão... à velocidade a que eles as fazem lá...
Era bom.
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5856 em: Setembro 11, 2025, 11:05:35 pm »
É uma opção interessante. Até incluía aí o Kawasaki P-1, como alternativa ao P-8, envolvendo a nossa indústria. O míssil ASM-3 também seria interessante.

Mas vamos ver se, como de costume, não será uma mão cheia de nada.
 
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Duarte

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5857 em: Setembro 12, 2025, 03:51:44 am »
Se eles quiseram podem ajudar também o primeiro país europeu a chegar ao Japão...  :mrgreen:

Um empréstimo a juros baixinhos para amigos, por 40 anos, para financiar 6 Mogami  :G-beer2:

Japan to Provide Defense Equipment to 8 Countries Under OSA; Framework Helps Like-Minded Nations Enhance Security Capabilities

https://japannews.yomiuri.co.jp/politics/defense-security/20250621-265228
« Última modificação: Setembro 12, 2025, 03:52:15 am por Duarte »
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5858 em: Setembro 12, 2025, 10:12:39 am »
Las fragatas F-110 ponen rumbo al mercado internacional con Portugal como primera opción

Citar
La primera fragata F110 encargada por la Armada española, la F111 Bonifaz ya está en el agua, y con ello gana opciones las posibilidades de vender más unidades a otros países. De acuerdo con las explicaciones que el director de este programa en la empresa fabricante, Navantia, Rafael Seijo, ha dado a Infodefensa, el nuevo buque llega con vocación de dar el salto al mercado internacional. Y ese salto apunta inicialmente a un objetivo cercano, Portugal, interesada en adquirir seis unidades de un barco de guerra al que parece ajustarse el español.

En línea con el modelo precedente de la constructora naval pública, la F-100, que llegó a suministrarse también a Noruega y Australia, la Clase Bonifaz, como es conocida por el nombre de su primera unidad, “ofrecerá nuevas posibilidades de exportación”, afirma Seijo. De hecho, continúa, “debe mantener a Navantia en el liderazgo mundial de la construcción naval militar de buques tipo fragata y convertirse en el producto principal para exportación”.

La empresa apunta, de momento, al mercado del viejo continente. “Ahora mismo algunos países europeos están interesados en un producto de estas características”, explica el responsable del programa, sin revelar ninguno. Infodefensa ha confirmado este verano que uno de esos países en concreto, Portugal, ya ha iniciado conversaciones con Navantia sobre la posibilidad de acabar adquiriendo seis F110, en un programa de renovación de su flota en el que también tienen opciones la francesa Naval Group, las británicas Babcock y BAE Systems, la alemana TKMS, la turca STM Defence, la neerlandesa Damen y la italiana Fincantieri.

El objetivo luso es sustituir sus actuales cinco buques de las clases Vasco da Gama y Bartolomeu Dias, de unas 3.000 toneladas cada uno, por seis unidades de entre 4.000 y 6.000 toneladas. De esta forma, el interés de Portugal se acerca a lo que ofrecen las fragatas F-110, de unas 6.100 toneladas. De momento aún no se conoce el calendario que maneja Lisboa para elegir con qué opción se queda para reemplazar unas fragatas que ya superan en todos los casos los 30 años de vida.

Descartadas Noruega y Grecia

El futuro programa portugués es la gran esperanza europea para las F110, ya que otros proyectos en desarrollo en el continente están más avanzados y ya cuentan con modelos asignados. Es el caso de Noruega, donde las nuevas F110 ni tan siquiera se han contemplado en el concurso para sustituir precisamente su flota derivada de las F100 españolas, y acaba de conocerse que la Tipo 26 británica es la elegida. También está despejada, desde hace meses, la incógnita de Grecia, a la que Navantia ofreció sus F110, pero finalmente se llevó el contrato la francesa Naval Group, con sus FDI Belharra.

Para armadas como las de Países Bajos y Bélgica, comprometidas en un ambicioso proyecto conjunto, también está resuelta la identidad del constructor de sus futuras fragatas antisubmarinas. La neerlandesa Damen, con la participación de la francesa Thales, se encargarán de su construcción, que por cierto tendrá lugar en astilleros de Rumanía.

Más allá del continente, “tampoco descartamos otros países de fuera”, señala el director del programa en Navantia. Ahí habrá que esperar sobre todo a la apertura de nuevos concursos, después de que programas de tanto calado como los de los de los últimos años de Australia, Estados Unidos y Canadá, a los que también concurrió la empresa española, se hayan resuelto con opciones basadas en modelos de Reino Unido (Tipo 26 de BAE Systems) y Japón (clase Mogami de Mitshubishi Heavy Industries), en el caso australiano; de Italia (clase Fremm de Fincantieri), en el norteamericano y Reino Unido (también Tipo 26 de Reino Unido), en el último.

Adaptable a cada país

En todo caso, Navantia confía en un buen papel de su nueva fragata en los procesos internacionales a los que optarán con seguridad las F110 en los próximos años, dado que se trata de “una plataforma muy flexible y exportable”, como confirman desde la empresa para este reportaje. Ahí se contemplan nuevos programas en “países europeos, pero también de fuera de Europa”, insisten.

Seijo apunta, entre las bazas de las F110 para lograr un éxito comercial, el que, además de contar con “tecnologías innovadoras y sostenibles”, con los que “cumple con los estándares actuales”, “también se adelanta a las futuras demandas del mercado”. Además, asegura, “es una plataforma muy flexible para adaptarse a los requisitos específicos de cada país, lo que hace que sea un diseño muy exportable”.

Se da la circunstancia de que las F110 son uno de los pocos buques de guerra del mundo que incorporan el avanzado sistema de combate estadounidense Aegis, dotado del radar SPY-7, de Lockheed Martin. Únicamente Japón y Canadá, además de la propia Estados Unidos, van a dotarse de este avance que también puede resultar un atractivo a la hora de vender el diseño español
.

https://www.infodefensa.com/texto-diario/mostrar/5423837/fragatas-f-110-ponen-rumbo-mercado-internacional-portugal-como-primera-opcion
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5859 em: Setembro 12, 2025, 10:46:57 am »
Arranjem um radar europeu e falamos, vou já contar os tostões que tenho para aqui...
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5860 em: Setembro 12, 2025, 05:25:41 pm »
Arranjem um radar europeu e falamos, vou já contar os tostões que tenho para aqui...

referes-te a quais Cabeças??  :mrgreen: adoro o teu nickname  :mrgreen:
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5862 em: Setembro 12, 2025, 06:01:53 pm »
Arranjem um radar europeu e falamos, vou já contar os tostões que tenho para aqui...
Só porque é americano? Nem tanto ao mar, nem tanto à terra… uma coisa é o sistema completo (navio), outra é um subsistema (radar)… agora vamos recusar tudo o que é americano, at mísseis, por exemplo? É que estamos a falar do radar AEGIS AN/SPY-7 de última geração utilizado, nas suas diferentes versões, pela US Navy, Japão e Canadá nas novas River T26 além de, óbviamente, a Espanha. Provavelmente é tão bom ou melhor que qualquer das alternativas europeias. E além disso, Portugal ia ter que pagar a integração no sistema de combate SCOMBA das fragatas, incluindo testes de fogo.

Estamos a falar de adicionar 50 milhões, ou mais, ao preço de cada fragata para no final ficares com um produto que não é superior em qualidade e que te reduz a comonalidade com os teu aliados mais próximos, e com quem vais ter que trabalhar em conjunto em caso de guerra. É preciso não esquecer que, em caso de guerra, a luta ASW no Atlântico vai ser essencialmente efetuada pelos EUA, Canadá, Portugal, Espanha, Reino Unido (este mais no Atlântico Norte/Ártico) e França. Convém que as plataformas possam todas “falar” entre elas e atuar em conjunto. Comprem lá as fragatas (que eu acho absolutamente fantásticas) chave na mão e deixem-se de mariquices.
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5863 em: Setembro 12, 2025, 06:22:30 pm »
Las fragatas F-110 ponen rumbo al mercado internacional con Portugal como primera opción

€860M cada aproximadamente x 6 = €5,16MM

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5864 em: Setembro 12, 2025, 06:29:08 pm »
Las fragatas F-110 ponen rumbo al mercado internacional con Portugal como primera opción

€860M cada aproximadamente x 6 = €5,16MM
Presumivelmente, com os custos de desenvolvimento já amortizados nas primeiras cinco e a linha de fabrico plenamente operacional, é possível que se consigam ficar um pouco mais baratas que isso, mesmo dando o desconto para a inflação, especialmente, se os espanhóis confirmarem a intenção de construírem mais duas… um lote adicional de sete ou oito navios poderia trazer o preço bem para baixo, talvez uns 800 milhões por unidade. Eu preferia ter 5 fragatas Tier 1, tipo F-110, por 4 Bi que 6 Tier 2, tipo Meko A200, por 3.6 Bi. Mas aí já cada um poderá ter a sua preferência.
 
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