Imaginem 2+3 (Hi + Low); imaginem como possíveis Hi a lista colocada pelo JohnM e, se tivermos sorte, as Meko A200 como low (ou as Sigma 12516)...
E não fiquem esperançados pelo repetir do boato iniciado pelo 360Defence.
Que vai anuncio de fragatas novas...? acredito - até pelas declarações na RTP do presidente da IdD. Quando? Antes (como proposta para) da revisão da LPM ou só durante a revisão.
Uma solução High-Low:
Damen - ASWF / Sigma ou Crossover
Thyssenkrupp - Meko A300 / Meko A200 ou A210
Fincantieri - FREMM Evo / PPA Full ou Evo
Navantia - F110 / Alpha 4000/5000
Prognósticos só no fim do jogo, ou seja, sei que nada sei, apenas especulo.
Numa conjugação de 2 classes hi-low, existem ainda mais opções do que numa proposta de 1 só classe. As combinações de 1 só estaleiro são muitas, e as possíveis combinações para navios de estaleiros diferentes são ainda maiores.
Apesar de, claro, ser mais prático as 2 classes virem do mesmo estaleiro/país.
Neste momento, mais importante do que os modelos, vai ser preciso definir a quantidade, o orçamento (especificado se é com ou sem munições), e se é suposto construir a totalidade, parte ou nenhum dos navios em Portugal.
O próprio deslocamento, tenho quase a certeza que, perante a proposta certa, a MGP aceitaria navios maiores.
Imagina a BAE propor as T26 por um preço parecido ao das ASWF, e a Marinha recusar a proposta porque "têm mais de 6000t".

A serem de construção nacional, não deve haver impedimento na origem dos navios, portanto deverão surgir propostas americanas, sul coreanas e japonesas.
Creio que a exequibilidade das T26 vai depender se vencem o programa norueguês. Se vencerem, cria-se uma economia de escala que poderá colocar o seu preço mais próximo das F110/ASWF.
Também podia surgir uma proposta Hi-Low com T26 + AH140.
Eu tenho dificuldade em considerar as ASWF, FDI e F110 fragatas "high".
Na doutrina dos países de origem fazem sentido, porque vão operar sempre com cobertura anti-aérea dos navios AAW que possuem. No caso português, não haveria esse luxo, se estas fosse o "high" da equação.
A não ser que arranjem maneira de ter 32 VLS em cada fragata.
É nisto que as A300 ganham terreno. Em capacidades bélicas são claramente superiores.
Na MGP, faz muito mais sentido um mix hi-low de 2+4 fragatas, em que as 2 hi tenham como funções principais AAW/BMD e Land Attack, e as 4 low ASW, do que ter 2 fragatas ASW caras (hi) + 4 fragatas low que seriam inerentemente ASW ou GP.
Existe ainda outra alternativa, que é teoricamente mais barata e rápida, mas que não teria o mesmo grau de participação nacional.
Falo de manter o objectivo de 6 fragatas, adquirindo e modernizando as 4 Nansen, e encomendando 2 F110 AAW (inspiradas nas F100). Desta feita as modernização das Nansen seria feita a pensar na compatibilidade com as F110 AAW.
Dependendo do planeamento, esta opção teria a vantagem ou desvantagem de ser necessário substituir as Nansen na década de 40.
Neste momento, mantenho a minha preferência nas 2 A300 + 4 A200/A210. 3 + 3 seria melhor ainda.
A não ser que surja uma proposta maluca, de 3 Type 26 + 2 Sejong the Great.
